Ontem eu estava na van indo para Ipanema, motorista parou num ponto para pegar um passageiro e...
Motorista: Olha ali! É o Austrain! hahahahaha!
Cobrador: Quem??
Motorista: O Austrain!
Cobrador: Quem é esse??
Motorista: É aquele cientista maluco.
Eu olhei pela janela e era um vovôzinho muito parecido com o EINSTEIN.
Diversão garantida.
25.8.10
22.8.10
Meia maratona do Rio
Chegou o grande dia e fui cheia de vontade para correr essa meia maratona. Foram 19 mil corredores esse ano, é muita gente. A largada foi ótima, teve um momento que o DJ colocou uma música deprimente do James Blunt (WTF?) mas alguém deve ter dado um tapa nele já que logo entrou "I've gotta a feeling, u-huu...". Nós (eu, Nick e Henrique) só passamos pela largada de fato 18 minutos depois, de tanta gente que tinha.
O dia estava bonito e a temperatura perfeita, 22ºC. A Niemeyer, única subida, foi tranquila. Leblon, Ipanema (onde a Beth nos deu tchauzinho) e Copacabana idem. Meu pai estava no km 11 esperando com água (mas tinha água em todo percurso, muito bem organizado). Em Botafogo o cansaço bate um pouco e no aterro do Flamengo dá um certo desespero vendo as pessoas na pista oposta já chegando. Na virada para a pista oposta, no km 18,5, eu andei. Mas foi só até o km 20 e corri até o fim. Tudo isso em 2 horas e 35 minutos. Yeah!
Chega de blá, blá, blá. Vamos as imagens.
20.8.10
Preparação
A meia maratona é no domingo, e já estou quase pronta. Não treinei muito nas últims duas semanas (frio né?), mas corri entre 8 e 10km seis vezes nesse tempo. Acho que estou, pelo menos, psicológicamente preparada.
A camisa é essa aí da foto e o número de peito é personalizado com nome e tudo. Provavelmente num futuro próximo o número de peito já deve vir na camisa.
(momento mulherzinha: eu me sinto um pó compacto da shiseido com essa camisa.)
O percurso é esse e a largada é as 9:00.
O gel e as jujubas energizantes já estão compradas e o iPod carregado. Só falta correr.
Domingo, dependendo do estado pós-corrida, eu conto como foi.
15.8.10
Domingo de frio em Copacabana
Hoje eu ia sair para correr e treinar para a meia maratona, que já é na semana que vem, mas estava muito frio, bateu a preguiça, e resolvi ver o que acontecia em Copacabana num domingo com frio.
Vamos lá.
Vamos lá.
14.8.10
Momento transporte público: metrô carioca
Em 30 anos, o metrô do Rio ainda só tem 2 linhas retas e fica cada vez um pouco mais confuso. E são só DUAS linhas.
Antes, a troca de linhas era feita em uma só estação, e agora pode ser feita de Botafogo até a Central. Eu que, geralmente, vou de Copacabana a Tijuca (para casa da Luizinha) não tenho que me preocupar, mas se eu resolver pegar o metrô no centro para voltar a Copacabana tenho que prestar atenção em qual trem estou entrando, ou então vou parar em Botafogo e tenho que trocar outra vez. A intenção era desafogar a única estação de troca, funcionou mais ou menos.
Até aí adapta-se. Em outos metrôs do mundo linhas diferentes passam no mesmo lugar.
Dessa vez a confusão está nos bilhetes. Tem o bilhete único, que custa R$2,80, e tem o para o metrô+metrô de superfície (também conhecido como: ônibus) que custa o mesmo preço, mas é um cartão diferente. Tem o metrô + ônibus expresso (que não é do metrô), que custa R$3,70. Tem ainda o Barra Expresso que custa R$3,80 e o Supervia (metrô + trem) por R$4,80. Todos esse bilhetes só valem por duas horas.
Ou seja, você tem que saber exatamente para onde e como vai para pedir o cartão certo. Turista tem que se virar.
Para cada um desses é um cartão diferente com procedimento diferente. O bilhete único tem que enfiar o cartão na máquina e ele não é devolvido. Os outros tem que enconstar o cartão na máquina e depois entregar o mesmo no ônibus/"metrô de superfície". O Supervia é um bilhete único mais um outro cartão para passar no trem. (Explicam tudo no site, mas, na hora, quem não está acostumado erra.)
Quando você pega o ônibus expresso para o metrô te dão um cartãozinho de papel das antigas que tem que colocar na máquina.
E não existe passe do dia, nem da semana, nem de comprar 10 passagens e ser mais barato (há 15 anos tinha essa opção). Fica a dica.
A novidade para mim foi o tal cartão pré-pago. O primeiro custa R$10 e a recarga mínima é de R$5. Aí você passa o cartão na máquina e vai descontando as passagens. Então, se a passagem é R$2,80, os R$10 iniciais só valem 3,5 passagens e a recarga mínima não vale nem 2 passagens. Oi? Como assim?
E ainda existe o Bilhete Único que vale para metrô, ônibus (qualquer um), barca e trem. Você coloca crédito e vai descontando. Acontece que esse cartão desconta R$4,40 para cada duas horas e meia de uso do transporte. Para quem só usa o metrô não vale a pena.
Confesso que achei mais fácil desvendar o metrô de Berlim, em alemão.
O Rio é cidade sede para vários eventos nos próximos 6 anos: Olimpíadas Militares, Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc. Vão todas funcionar, mas acho que as soluções não serão de longo prazo, nem eficientes para cidade.
Antes, a troca de linhas era feita em uma só estação, e agora pode ser feita de Botafogo até a Central. Eu que, geralmente, vou de Copacabana a Tijuca (para casa da Luizinha) não tenho que me preocupar, mas se eu resolver pegar o metrô no centro para voltar a Copacabana tenho que prestar atenção em qual trem estou entrando, ou então vou parar em Botafogo e tenho que trocar outra vez. A intenção era desafogar a única estação de troca, funcionou mais ou menos.
Até aí adapta-se. Em outos metrôs do mundo linhas diferentes passam no mesmo lugar.
Dessa vez a confusão está nos bilhetes. Tem o bilhete único, que custa R$2,80, e tem o para o metrô+metrô de superfície (também conhecido como: ônibus) que custa o mesmo preço, mas é um cartão diferente. Tem o metrô + ônibus expresso (que não é do metrô), que custa R$3,70. Tem ainda o Barra Expresso que custa R$3,80 e o Supervia (metrô + trem) por R$4,80. Todos esse bilhetes só valem por duas horas.
Ou seja, você tem que saber exatamente para onde e como vai para pedir o cartão certo. Turista tem que se virar.
Para cada um desses é um cartão diferente com procedimento diferente. O bilhete único tem que enfiar o cartão na máquina e ele não é devolvido. Os outros tem que enconstar o cartão na máquina e depois entregar o mesmo no ônibus/"metrô de superfície". O Supervia é um bilhete único mais um outro cartão para passar no trem. (Explicam tudo no site, mas, na hora, quem não está acostumado erra.)
Quando você pega o ônibus expresso para o metrô te dão um cartãozinho de papel das antigas que tem que colocar na máquina.
E não existe passe do dia, nem da semana, nem de comprar 10 passagens e ser mais barato (há 15 anos tinha essa opção). Fica a dica.
A novidade para mim foi o tal cartão pré-pago. O primeiro custa R$10 e a recarga mínima é de R$5. Aí você passa o cartão na máquina e vai descontando as passagens. Então, se a passagem é R$2,80, os R$10 iniciais só valem 3,5 passagens e a recarga mínima não vale nem 2 passagens. Oi? Como assim?
E ainda existe o Bilhete Único que vale para metrô, ônibus (qualquer um), barca e trem. Você coloca crédito e vai descontando. Acontece que esse cartão desconta R$4,40 para cada duas horas e meia de uso do transporte. Para quem só usa o metrô não vale a pena.
Confesso que achei mais fácil desvendar o metrô de Berlim, em alemão.
O Rio é cidade sede para vários eventos nos próximos 6 anos: Olimpíadas Militares, Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc. Vão todas funcionar, mas acho que as soluções não serão de longo prazo, nem eficientes para cidade.
7.8.10
A Origem
Se eu fosse produtora de Hollywood, toda vez que o Christopher Nolan tivesse um projeto eu dava um cheque em branco. Até agora não vi um filme dele que não tenha gostado (Amnésia, Batman Begins, The Dark Knight, The Prestige e Insomnia) e A Origem não foi diferente.
Eu sonho muito, muito mesmo. E lembro de quase todos. Meu sonhos variam do normal, ao romântico, o bizarro até a aventura James Bond style. E muitas vezes o mundo dos sonhos é muito mais interessante. Por isso, uma identificação com esse filme.
O Leonardo DiCaprio é Dom Cobb, um especialista em espionagem corporativa. Ele rouba segredos do subconsciente dos rivais. (Nessa realidade, pelo que entendi, roubar segredos direto da mente é prática comum, tanto que existem técnicas de defesa)
O japonês Saito (Ken Watanabe, adoro) contrata o Leo para uma prática incomum, quase impossível, que é inserir uma idéia na mente de alguém, fazer uma inception, do título original. No caso, é o herdeiro (Cillian Murphy) de um concorrente, Saito quer que ele se desfaça do grupo. Não é uma tarefa fácil, porque o herdeiro tem que achar que a idéia é dele, ou seja, não é só chegar lá no sonho e dizer "olha, meu amigo, quando você acordar, vai querer se desfazer da empresa". E o herdeiro pode ter sido preparado para se defenfer de tal invasão.
Leo aceita o trabalho em troca de conseguir voltar aos EUA para ver os filhos (ele é condenado a prisão por lá). Sua equipe, de várias especialidades, da psicologia a arquitetura, começa a trabalhar numa tática que consiste em entrar no sonho do sonho do sonho. E eles entram todos juntos no mesmo sonho. Confuso? Pois é, mas faz sentido. E o mundo dos sonhos tem umas sacadas geniais, só vendo para entender.
Acontece que o Leo teve um probleminha com a esposa (Marion Cotillard) e ela sempre aparece no meio do trabalho dele para melar o negócio.
Na equipe do Leo tem a Ellen Page (Juno) o Joseph Gordon-Lewitt (love him) e o Tom Hardy (que já foi Heathcliff). O Joseph Gordon-Lewitt tem uma das melhores cenas do filme, e que num cinema IMAX deve ser espetacular.
A Tia Helô ia logo dizer que era tudo armação "deles", que "eles" invadem a nossa cabeça. As projeções do subconsciente dela diriam 347 "Ai, Jesus!" para A Origem, mas acho que ela ia gostar do Leo DiCaprio.
"O sonhador não é superior ao homem activo porque o sonho seja superior à realidade. A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de acção. Em melhores e muito mais directas palavras, o sonhador é que é o homem de acção.
Sendo a vida essencialmente um estado mental, e tudo, quanto fazemos ou pensamos, válido para nós na proporção em que o pensamos válido, depende de nós a valorização. O sonhador é um emissor de notas, e as notas que emite correm na cidade do seu espírito do mesmo modo que as da realidade. "
Eu sonho muito, muito mesmo. E lembro de quase todos. Meu sonhos variam do normal, ao romântico, o bizarro até a aventura James Bond style. E muitas vezes o mundo dos sonhos é muito mais interessante. Por isso, uma identificação com esse filme.
O Leonardo DiCaprio é Dom Cobb, um especialista em espionagem corporativa. Ele rouba segredos do subconsciente dos rivais. (Nessa realidade, pelo que entendi, roubar segredos direto da mente é prática comum, tanto que existem técnicas de defesa)
O japonês Saito (Ken Watanabe, adoro) contrata o Leo para uma prática incomum, quase impossível, que é inserir uma idéia na mente de alguém, fazer uma inception, do título original. No caso, é o herdeiro (Cillian Murphy) de um concorrente, Saito quer que ele se desfaça do grupo. Não é uma tarefa fácil, porque o herdeiro tem que achar que a idéia é dele, ou seja, não é só chegar lá no sonho e dizer "olha, meu amigo, quando você acordar, vai querer se desfazer da empresa". E o herdeiro pode ter sido preparado para se defenfer de tal invasão.
Leo aceita o trabalho em troca de conseguir voltar aos EUA para ver os filhos (ele é condenado a prisão por lá). Sua equipe, de várias especialidades, da psicologia a arquitetura, começa a trabalhar numa tática que consiste em entrar no sonho do sonho do sonho. E eles entram todos juntos no mesmo sonho. Confuso? Pois é, mas faz sentido. E o mundo dos sonhos tem umas sacadas geniais, só vendo para entender.
Acontece que o Leo teve um probleminha com a esposa (Marion Cotillard) e ela sempre aparece no meio do trabalho dele para melar o negócio.
Na equipe do Leo tem a Ellen Page (Juno) o Joseph Gordon-Lewitt (love him) e o Tom Hardy (que já foi Heathcliff). O Joseph Gordon-Lewitt tem uma das melhores cenas do filme, e que num cinema IMAX deve ser espetacular.
A Tia Helô ia logo dizer que era tudo armação "deles", que "eles" invadem a nossa cabeça. As projeções do subconsciente dela diriam 347 "Ai, Jesus!" para A Origem, mas acho que ela ia gostar do Leo DiCaprio.
"O sonhador não é superior ao homem activo porque o sonho seja superior à realidade. A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de acção. Em melhores e muito mais directas palavras, o sonhador é que é o homem de acção.
Sendo a vida essencialmente um estado mental, e tudo, quanto fazemos ou pensamos, válido para nós na proporção em que o pensamos válido, depende de nós a valorização. O sonhador é um emissor de notas, e as notas que emite correm na cidade do seu espírito do mesmo modo que as da realidade. "
Bernardo Soares, a.k.a. Fernando Pessoa
6.8.10
Sem noção
As vezes acho que pessoas sem noção tem noção sim, só que a cara de pau é maior.
No vôo dessa manhã, a primeira hora e meia foi ótima, quase todo mundo dormindo e muita tranquilidade no avião. Logo depois que serviram o lanchinho a tortura começou. As duas crianças que estavam no vôo resolveram chorar muito ao mesmo tempo. O cara que estava na minha frente tinha algum problema de flatulência que estava difícil aguentar, ele poderia ter ido ao banheiro e ficado lá, ele poderia ter pedido para sair, ele poderia ter ficado no aeroporto, mas tudo bem, acontece.
A gota d'água foi um homem que abriu seu dvd portátil e decidiu que todo mundo no avião iria escutar a música que ele queria. Apertou o play e dispensou os fones de ouvido. Foi preciso o comissário pedir 3 vezes para ele desligar, ou colocar os fones. Ele ainda virou para o amigo do lado e disse "Se fosse música clássica ninguém teria reclamado". Argh.
Senhor do dvd portátil, duas coisas: 1) garanto que a maioria das pessoas do avião até gostava da sua música, mas não justifica. E 2) difcilmente uma pessoa que escuta música clássica colocaria para os outros escutarem num avião, ela usaria os fones de ouvido.
No vôo dessa manhã, a primeira hora e meia foi ótima, quase todo mundo dormindo e muita tranquilidade no avião. Logo depois que serviram o lanchinho a tortura começou. As duas crianças que estavam no vôo resolveram chorar muito ao mesmo tempo. O cara que estava na minha frente tinha algum problema de flatulência que estava difícil aguentar, ele poderia ter ido ao banheiro e ficado lá, ele poderia ter pedido para sair, ele poderia ter ficado no aeroporto, mas tudo bem, acontece.
A gota d'água foi um homem que abriu seu dvd portátil e decidiu que todo mundo no avião iria escutar a música que ele queria. Apertou o play e dispensou os fones de ouvido. Foi preciso o comissário pedir 3 vezes para ele desligar, ou colocar os fones. Ele ainda virou para o amigo do lado e disse "Se fosse música clássica ninguém teria reclamado". Argh.
Senhor do dvd portátil, duas coisas: 1) garanto que a maioria das pessoas do avião até gostava da sua música, mas não justifica. E 2) difcilmente uma pessoa que escuta música clássica colocaria para os outros escutarem num avião, ela usaria os fones de ouvido.
5.8.10
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