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20.8.22

Patins

Quando tinha uns 8 anos não tirava os patins dos pés, na hora de sair de casa era o que eu calçava. Patinei muito até uns 13 anos. No início dos anos 1980 era uma febre, tinha matinê de patinação no Canecão (que era uma casa de shows, mas uma vez por semana era dos patins). Eu sabia fazer várias manobras e piruetas. 

Não lembro quando parei da patinar de rodas (no gelo ainda patinei em algumas viagens), mas faz muito tempo. Sempre patinei com o que, agora, chamam de quad - o patins com 2 rodas na frente e 2 atrás. Tentei o in line (com as rodas em fileira) mas não curti.

Esse ano estava andando na Beira Mar e vi uma patinadora, com um quad, na quadra aqui perto de casa. Fui conversar e ela me disse que tinha um outro par de patins, no meu número, e que se eu quisesse experimentar ela me emprestava.

No primeiro dia já consegui deslizar tranquilamente na quadra. Felizmente o corpo lembra. Não conseguia fazer manobras, ainda teria que me acostumar, mas fui bem e nem caí.

Comecei a ver videos no youtube com dicas de como patinar e como fazer algumas manobras. Não tinha idéia que durante a pandemia a febre da patinação tinha voltado. Aqui em Fortaleza agora tem grupos de pessoas que patinam juntas.

Na segunda vez, com mais segurança, consegui cruzar as pernas e até andar de costas. Aí fui melhorando (as vezes caindo) e agora me aventuro em vários lugares da cidade.

Além da quadra da Beira Mar, fui na nova feirinha, no novo skate park, e na praça da Estação de Trem no centro. 

No skate park foi desafio descer as rampas (consegui nas menores) e tentar não me estabacar no mini bowl. 

E é um ótimo exercício, é divertido e melhora o equilíbrio.


UPDATE: Em outubro comprei um par de patins para chamar de meu. Gostei do conceito da Slades, que é uma marca francesa, onde os patins também são tênis. Ou seja, é um tênis com encaixes para a base com as rodas. 

É mais prático mas também é mais difícil manter o equilíbrio porque o salto da bota ajuda muito. Tem que fazer uma nova adaptação para patinar.

Depois de alguns meses de uso posso dizer que a parte da base com as rodas é excelente. Inclusive as rodas que vieram nele são boas para patinar na ciclovia. A mecânica para tirar e colocar é simples e eficiente. A parte tênis achei ok. O tênis com as rodas como patins é bom, tem até um apoio bom para o tornozelo, mas para andar não achei tão confortável (para o meu pé), então acabo não usando tanto a opção de colocar e tirar a base.


a chave para tirar e colocar a base










11.6.17

Domingo Corrido

Nos últimos três anos corri poucas provas, ano passado só corri a de revezamento. Não parei de treinar mas não passo de 8km nos treinos.

Estava treinando bem e ia até me inscrever para correr 10km, mas resolvi por 5km porque queria ir e voltar da prova de bicicleta e poderia ficar muito cansada se corresse 10km. Decisão acertada!

Primeiro apareceu uma lesão na panturrilha (que melhorou a tempo da corrida) que para 5km deu para correr tranquilo, mas 10km não teria conseguido.

Depois, quando acordei hoje estava chovendo muito e fiquei esperando a chuva passar para poder ir de bicicleta. A chuva passou mas foi bem em cima do horário e tive que pedalar tour de france style para chegar a tempo. Cheguei já cansada claro, e ainda bem que foram só 5km.

A corrida da Unifor é ótima, o percurso é quase todo na sombra, a parte dentro da universidade é muito arborizada e tem a pista de atletismo que é uma delícia para correr.

Fiz um tempo bom e vou ver se me inscrevo em outras provas, quem sabe de 10km.



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10.7.16

Domingo Corrido (8)

Há quase dois anos eu não fazia uma prova de corrida (a última foi em agosto 2014) e nada melhor do que voltar numa das mais animadas: a maratona de revezamento.

A última vez que reunimos a equipe para correr essa prova foi em 2013.

E a primeira vez que essa prova apareceu aqui no blog foi há 10 anos.


Esse ano foi quase em cima da hora mas conseguimos. Seis pessoas estavam garantidas e aí foi uma busca por mais duas para completar o octeto. Acontece que esse ano a equipe tinha 2 maratonistas e 2 treinando para meia maratona que estavam dispostos a correr duas vezes se precisasse.

Eu voltei a correr no início desse ano e nos treino fico nas distâncias entre 6km e 8km, então 5km para mim estava bom demais.

Não curti muito o percurso cheio de pegadinhas (um desvio surpresa no meio de uma reta) e muito de ver o pessoal voltando quando você está indo. 

Corri confortável, mas não foi o meu melhor. Estava calor (se bem que calor está sempre) e confesso que andei um pouco num ponto de água para refrescar. Não foi meu melhor tempo, inclusive foi até um tempo alto para o que eu vinha treinando, mas para voltar as provas foi bom.

No fim foi tudo bem, todos completaram os 5km, teve uma das corredoras que teve que dar 2 voltas e correu 10km (num tempo ótimo!).


Esse ano nossa equipe tinha 5 mulheres e 2 homens, e duas mulheres fizeram os melhores tempos. 
Girl Power. 




Outros domingos corridos na maratona de revezamento: (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7).

10.12.15

Crossfit

Gosto de fazer exercícios e praticar esportes, mas detesto musculação. Piora ainda mais quando a maioria das academias perto de casa tem ar condicionado, e malhar no ar condicionado para mim é péssimo.

Desde que fiz um mês de musculação em 2014 não fiz mais exercícios de força (ou com carga), só estava correndo, pedalando e um pilates ocasional. O fato é que preciso fazer exercícios de força até para melhorar o desempenho na corrida, e depois de uma certa idade é bom fortalecer os músculos.

Então, não aguentava mais musculação e fui ver qual era a do Crossfit. Já fiz funcional, mas queria uma coisa diferente.

A única coisa que eu sabia do Crossfit é que seus praticantes são uns fanáticos que ficam postando fotos no instagram com frases motivacionais. Depois de uma rápida pesquisa descobri que era uma sequencia de exercícios com base no treino do levantamento de peso - aquele olímpico. Fui ver qual era.

O lugar é um galpão bem arejado, zero ar condicionado, ótimo. A sequencia dos exercícios é a mesma para todos, mas cada um faz na sua capacidade. Inclusive substituem algum exercício que não possa fazer (eu não faço avanços). O segredo é exatamente esse: saber qual o seu limite e não cair na ladainha de "superar os limites". Óbvio que você vai melhorando a resistência e força ao longo do tempo mas tem o momento certo de aumentar a carga ou as repetições.

Tem os que encaram o Crossfit como competição? Sim. Existe competição oficial (meio sem graça de assistir, na minha opinião), mas estou falando daqueles que querem ser os bam bam bans da academia. Tem quem fica postando fotos no Instagram? Sim. Tem os caras que tiram a camisa? Sim (mas poucos shirtless dignos até agora). Tem mulher que levanta peso mais do que os homens? Sim! (girl power)

Achei uma forma divertida de fazer os exercícios de força, em uma hora consigo fazer mais do que se estivesse na musculação. Mas vou contar para vocês que nunca fiz tantos agachamentos na vida.

3.9.15

Vôlei de Praia - evento teste da Olimpiada

Depois do Triathlon teve o evento teste do Remo, da Maratona Aquática, da Vela e agora do Vôlei de Praia.


Se tem um esporte que eu conheço bem é o Vôlei de Praia, tanto do jogo como os atletas. Por um bom tempo acompanhei o circuito mundial e o nacional. Nos últimos anos não acompanhei tão de perto mas as coisas não mudaram tanto assim.

Nesse fim de semana acontece o evento teste para Olimpíada, e etapa do campeonato mundial, aqui na praia de Copacabana e hoje fui ver alguns jogos.

Sei que para Olimpíada a arena é diferente porque todos os jogos são na mesma quadra enquanto que nesse campeonato existem 4 quadras fora a principal. É assim porque as etapas do mundial acontecem em 4 dias e na Olimpíada é no decorrer dos 15 dias de evento.



Outra diferença é que na Olimpíada todos os lugares de espectadores são pagos, o preço varia de acordo com a proximidade da quadra, então ou estão todos cobertos ou no sol (espero que tenha cobertura). E com ingresso pago tem que ter banheiro e lugar para comprar comida.

Na etapa do mundial só a área dos VIPs tem cobertura, o resto do público, que entra de graça, fica torrando no sol (ou se molhando na chuva).

Uma coisa boa é que tanto esse evento teste quanto a Olimpiada terão jogos noturnos, é muito mais agradável.

Preciso reclamar do que a organização do evento acha que é entreter o público. Há uns 5 ou 6 anos decidiram que seria uma boa idéia colocar um DJ tocando música durante o jogo. Não é. Se tocasse música durante o time out, ou entre sets, tudo bem. Acontece que toca música toda vez que a bola cai no chão, ou seja, você escuta fragmentos de músicas. Tira atenção do jogo. É. Chato. Demais.

Já frequentei muito esses torneios, de ficar o dia inteiro vendo jogo, mas hoje só consigo ficar nas quadras de fora (não tem música) e no máximo um jogo (se for muito bom) na quadra principal. Espero que nas Olimpíadas desistam dessa confusão musical, ninguém merece.

Larissa/Talita e Allison/Bruno Schmidt já estão classificados para os Jogos Olímpicos do Rio. As outras duas vagas (uma feminina e uma masculina) fica a critério da CBV que pode escolher qualquer dupla com pontos suficientes no ranking da FIVB, mas acredito (e acho mais justo) que vão indicar as duplas com maior número de pontos.


2.8.15

Triathlon - evento teste da olimpíada

A Olimpíada é daqui um ano então os eventos teste já começaram. Nesse fim de semana Copacabana praticamente fechou (especialmente a Av. Atlantica) para as provas do triathlon.

Em geral achei tudo muito organizado, fecharam ruas, colocaram grades de proteção, organizaram os pontos de travessia de pedestres e correu tudo bem.

O evento tinha dois narradores: um australiano e um brasileiro. O australiano era ótimo, explicava muito bem as provas, conhecia os atletas (inclusive os paratletas) e você se sentia por dentro de tudo. Já o narrador brasileiro era simpático mas se limitava a traduzir o que o australiano falava com algumas (muitas) palavras a menos. Depois descobri que o narrador australiano era o Greg Welch, nada mais, nada menos, do que um dos melhores triatletas de todos os tempos.



No sábado foi a vez dos paratletas que fizeram bonito na orla e tiveram muito apoio das pessoas que estavam assistindo. A prova do paratriathlon é demorada, são muitas categorias, basta dizer que passei por lá as 9 da manhã e vi a largada de uma das categorias na natação e quando passei outra vez as 3 da tarde outra categoria estava fazendo a corrida.



No domingo foi a vez da elite do esporte. As mulheres largaram a natação as 9 da manhã e terminou com a vitória da americana Gwen Jorgensen 1 hora e 58 minutos depois. Ela e a britânica estavam disputando lado a lado na corrida. A Pamela Oliveira do Brasil chegou em 15º.



Os homens largaram as 12:30, sorte deles que o inverno carioca está ameno e estava fresquinho. O espanhol Javier Gomez só não saiu em primeiro da água, mas no cilcismo ele se manteve no pelotão da frente e na corria deixou todo mundo para trás. Terminou com 1 hora e 48 minutos. O brasileiro mais bem colocado, Danilo Pimentel, chegou em 32º.



Acho que como torcida temos que melhorar. A maioria era educada, aplaudia e incentivava os atletas, mas ainda tem uma minoria mal educada que incomoda bastante.

18.7.15

Enquanto isso em Toronto...

O Pan Americano começou semana passada em Toronto. É uma competição que faz um aquecimento para as olimpíadas, pelo menos para o pessoal aqui das Américas.

A abertura foi boa, nada de especial, como não sou fã do Cirque du Soleil só curti mesmo a parte do nativo canadense dançando. Então vamos ao que aconteceu nessa primeira semana.

Começou com os saltos ornamentais que é sempre bonito, até quando erram. As brasileiras ganharam uma medalha de prata no salto sincronizado.

Depois foi a ginástica artística. O Brasil veio com o time A, inclusive com o Artur Zanetti e a eterna Daniele Hypolito, mas quem fez sucesso mesmo foi a Flávia que levou medalha de bronze no individual geral e com o grupo. Gostei de ver que o time masculino que era quase inexistente há alguns anos melhorou muito. Claro que o Zanetti ficou com o ouro das argolas, ele lacra esse aparelho.



O Judô como sempre distribui medalhas. A canoagem fez a parte dela e também teve um bocado de medalhas.

A tv não mostrou o Marcel Sturmer ganhando a medalha de ouro na patinação artística, mas eu gostaria de ter visto.

O time importado de polo aquático ficou com o bronze.

Meu amigo Julio Almeida ganhou ouro no tiro. Well done!

A natação foi uma festa de medalhas e gostei muito de ver que tem uma nova geração vindo aí, inclusive com mais mulheres e com chances reais nas Olimpíadas. Finalmente.

etiene medeiros

(um parenteses para os árbitros da natação: que confusão.)

O Pan Americano não é um termômetro para a Olimpíada já que os times e competidores mais fortes geralmente não participam porque os mundiais que valem vaga no Rio 2016 estão todos acontecendo simultaneamente (os EUA mandam para Toronto a equipe C da natação e da ginástica, o Brasil mandou do time B do vôlei de quadra, e no vôlei de praia não foi a dupla mais forte, etc), mas vale a pena acompanhar.

Ainda tem uma semana: tem atletismo e a vela deve trazer um bocado de medalhas.

10.8.14

Corrida de domingo

Depois da última corrida, que foi num sábado a noite em maio, eu parei de treinar por 2 meses e só voltei semana passada. Uma amiga estava organizando uma corrida para a construtora que ela trabalha e me inscreveu.

Bem, 5km sempre dá para correr. Treinei 3 dias para essa corrida e claro que depois de 2 meses parada fiz um tempo mais alto que o normal.

A corrida foi muito bem organizada, o percurso com subidas e descidas (e uma subida arrasadora nos últimos 200m), estava quente, afinal estamos no Ceará e o calor é forte as 7 da manhã, mas tinha bastante água.

A corrida tinha 3 distâncias: 2.5km para iniciantes, 5km e 8km. Como era dia dos pais tinha muitas crianças e adolescentes acompanhando os pais corredores.

Cada vez o número de corredores na cidade aumenta e consequentemente tem mais eventos. Acho ótimo!



teve até quem levou o melhor amigo

31.7.14

Surf in Rio

Já disse várias vezes aqui no blog que surf é um dos meus esportes favoritos e posso passar horas vendo os surfistas nas ondas. (Também gosto de surfar mas parei e isso é outra história)

O inverno carioca é época de muitas ondas e os surfistas estão sempre a postos. Essa semana estava na praia vendo o pessoal dropar as ondas e tirando algumas fotos quando um deles pegou uma onda ótima, não era grande mas era longa, e comemorou. Ele saiu da água e falou: "Você viu?!?". Vi, e até acho que tirei um foto de um pedaço da onda. A felicidade de um surfista depois de pegar uma onda boa é contagiante.

O surf é sempre um tema recorrente nas minhas fotos. Infelizmente não trouxe nem minha camera com um zoom melhor nem a aquática, então essas fotos são todas do celular mesmo.



10.5.14

Sábado corrido

A minha primeira corrida do ano foi só agora em maio e foi noturna. Correr a noite é ótimo porque não é tão quente. Dessa vez o percurso era em volta do Centro de Eventos e estava tudo muito bem organizado.

Uns 20 minutos antes da largada começou a chover. Garanto que todo mundo achou que a chuva ia passar logo, mas, ledo engano, choveu bastante, e forte. Deixou todo mundo molhado e os tênis encharcados antes mesmo de pisar em poças que eram verdadeiras lagoas.

Mesmo com o perigo das poças e do escuro (afinal, os buracos das ruas ficam escondidos), foi uma boa corrida: teve subidas e descidas, passamos pelos tuneis (foi animado), e claro que durante não caiu um pingo de chuva.

Achei que tinha feito um tempo mais alto para os 5km e quando cheguei em casa e coloquei o percurso no google maps vi que tinham sido 5,3km. Valeu a medalha do astronauta. :)



9.4.14

Malhação

Os leitores do blog sabem que adoro uma atividade física e pratico vários esportes, quase todos ao ar livre. Um dos que mais gosto é a corrida de rua, e para melhorar o tempo e desempenho nas provas é necessário fazer musculação para fortalecer as pernas e costas. Acontece que detesto fazer musculação, acho chato e mais do mesmo.

A última vez que frequentei a musculação foi em 2012. Fui na academia que, teoricamente, era para ter um professor para cada 4 alunos, mas no fim era o de sempre: o instrutor faz a ficha (sem criatividade), dá uma olhadinha e vai fofocar com azamigues. Fiz três meses (ia to-do dia para fazer valer o din din) e parei.

Essa semana decidi que ia voltar a musculação para ver se o desempenho na corrida vai melhorar mesmo e fui atrás de uma academia perto de casa. O que eu não sabia era como o preço tinha aumentado! Acabei escolhendo uma que já frequentei, sem ar condicionado (fujo do ar condicionado), e que era a menos cara: 260 dilmas no horário executivo (mais em conta). Sem contar que se eu quiser fazer spinning tenho que pagar mais.

Já fiz treino funcional, gosto mais do que musculação, mas o melhor lugar para essa modalidade que tem mais perto de casa cobra esse mesmo preço por duas vezes por semana na aula coletiva. Oi?

Bem, paguei (relutante) e comecei a musculação. Um mês sei que faço, já o segundo....

Aí, hoje estava papeando no skype com uma amiga que mora na Alemanha e ela me contou da academia que ela também começou a frequentar faz pouco tempo. A academia fica a um quarteirão da casa dela, com equipamento moderno (made in Germany), app para instruções de como usar as máquinas, salas com aula de spinning e outros treinos, tem um tal de cybertrainning, e funciona 24 horas. Tudo isso pela bagatela de 20 euros mensais. VINTE EUROS! A app faz até aquela ficha básica para você. E, para completar, ela ainda disse: "e tem cada homem bonito malhando lá...".

Inveja define.

Desse jeito eu ia muito mais feliz para a musculação.


12.12.13

Corrida de Luzes

Esse ano fiz poucas corridas, a maioria de 5km e algumas de 10km. Chegou a época do ano que os atletas se confraternizam correndo (óbvio) para ver as luzes de natal da cidade. Foi ontem a noite e é uma festa.

muita gente
claro que o papai noel corredor
foi 

Como é uma corrida que não precisa fazer inscrição, é só aparecer e correr, esse ano foi muita gente. Acho que mais do que no ano passado. Também não é uma corrida forte, tem algumas paradas e até caminhadas, afinal estamos lá para ver as decorações. A bandinha estava lá, e teve até novidade no percurso.

correndo com amigos
a bandinha
a árvore da praça portugal
por dentro da árvore
parque das crianças super iluminado
praça do ferreira
catedral vermelha (muda de cor, mas acho que
vermelho faz mais efeito)
papai noel e suas renas na beira mar

Não completei os 12km da corrida desse ano porque no meio do caminho (e perto de casa) tem um bar, como sempre. Fiz 9,5km e parei para a cervejinha tradicional no fim dessa corrida.

cervejinha merecida

Essa não foi a última corrida do ano, domingo faço outra de 5km.

2.10.13

Boston (5) Red Sox

Adoro esportes. FATO. E gosto de baseball, não acompanho o campeonato americano mas entendo as regras do jogo e conheço alguns times.

O Red Sox é um dos times mais famosos de baseball dos EUA e sua casa, o Fenway Park, de 1912, é o estádio mais antigo da liga principal. Um clássico do esporte.



Comprei o ingresso pela internet no site do Red Sox e no dia que fui tinha uma espécie de promoção: se você tivesse uma barba (de verdade ou falsa) poderia comprar um dos ingressos que sobraram por um dolar. No início não estava entendendo nada, via um bocado de gente com barabas falsas, mas meus amigos de arquibancada me explicaram que o lance da barba era uma espécie de superstição e que a maioria dos jogadores estavam barbados.


até as estátuas tinham barbas

Cheguei bem antes e a area em volta do estádio era uma festa só. Todos os bares lotados.

fim de tarde com lua cheia do
alto da arquibancada


O jogo era Boston Red Sox x Baltimore Orioles. Os amigos me explicaram que esse jogo era mais para cumprir tabela já que o Red Sox estava praticamente classificado, mas que quanto mais pontos fizessem melhor.



Claro que comprei uma camisa para não ficar por fora.



A entrada no estádio é tranquila e dentro tem toda uma estrutura de junk food e cerveja.

Antes do jogo tem um bocado de homenagens e tocam uma trilha sonora boa (de Florence and The Machine a Bob Marley). No dia um coral cantou o hino nacional e um garotinho gritou "play ball!".


Durante o jogo rola um roteiro de coisas a fazer: no 5º inning (um inning é quando um time rebate e outro arremessa e depois trocam) todo mundo tinha dar um high five no vizinho; no 7º inning era o momento do alongamento e no 8º inning cantam Sweet Caroline.



Teve homerun (quando a bola é rebatida e não tem volta aí o jogador dá uma volta completa no diamante) e teve pedido de casamento. O telão sempre mostrava quem estava arremessando e quem ia rebater. Para cada jogador do Red Sox que ia rebater tinha uma música.



Eu adorei. Meus amigos de arquibancada eram muito simpáticos, tomamos cerveja e comemos amendoim. O jogo foi muito bom, o Red Sox começou ganhando e no meio o Orioles empatou. O jogo geralmente tem 9 innings, mas se está empatado continua até alguém ganhar. Fiquei no estádio até o início do 10º inning, mas fui embora na possibilidade de ficar ali a noite inteira se ficasse até o fim do jogo. (terminou com a vitória dos Orioles no 12º inning)



Para chegar no Fenway Park é só pegar a linha verde (B,C ou D) para Kenmore e andar 200 metros. Para voltar depois do jogo achei que o metrô iria estar muito cheio (as estações são pequenas), a noite estava agradável e resolvi andar (3km para o hostel), mas na porta do estádio tinha vários ciclo-riquixás, ou bike taxi para os íntimos.