31.7.23

+Filmes e Séries (e novelas coreanas)

Filmes

Fiz posts de Missão Impossível 7, Barbie e Oppenheimer. Aqui estão os outros filmes que vi esse mês.

Wham! - Documentário sobre a banda (duo) do qual George Michael fez parte antes de partir para carreira solo. A Wham! fez muito sucesso em um curto espaço de tempo. A banda veio com músicas bem pop no meio do pós-punk e pré-new wave. A história de George Michael e Andrew é bonita, amigos desde sempre. O documentário é feito de um jeito que parece que o Andrew está conversando com o George Michael. Para ver e passar a semana escutando Wham!. NETFLIX

Dream - filme coreano que conta a história de um jogador de futebol (Park Seo Joon -crush!) que se mete em uma polêmica que o deixa suspenso de jogar e, para melhorar sua imagem, aceita ser técnico de um time inusitado. São homens que estão em situação de rua e cada um tem uma história. Eu diria que é o Jamaica Abaixo de Zero da Coréia do Sul. Esse time vai representar o país numa copa do mundo de futebol dos homeless. Para dar visibilidade a causa (e ao jogador) tem uma equipe fazendo um documentário. Esse filme tem a melhor cena de alguém dando um cotoco (mostrar o dedo do meio em cearês) do ano. NETFLIX


Nimona - uma animação ótima sobre uma sociedade que vive numa cidade protegida de uns monstros e tem uns cavaleiros designados para essa proteção. Acontece que o lider do exercito geralmente é um descendente da primeira general que lutou contra os monstros mas agora vão promover um rapaz que veio de uma família comum. Mas acontece uma tragédia, o rapaz é incriminado e só tem uma criatura que muda de forma que o ajuda. NETFLIX

The Covenant - Jake Gyllenhaal faz um sargento na guerra do afeganistão que tem um tradutor que o ajuda nas missões e o salva quando o carrega por dias no meio da zona de guerra. Depois o sargento volta para tentar tirar o tradutor e sua família que estão sendo perseguidos. É ok. PRIME VIDEO


Séries

The Bear - vi a primeira temporada e a segunda sai no fim de agosto. Tinha visto um episódio e deixei, mas voltei e vi toda a temporada e é muito boa. Não gosto de nada que mostra o ritmo frenético de cozinhas, as pessoas estão sempre nervosas, as vezes prefiro não saber como a comida é feita. É sobre o Carmie que é um chef de cozinha premiado que herda a lanchonete de sanduíche do irmão que se matou. Ele tenta implementar a filosofia e ordem de uma cozinha de estrela michelan em uma biroska num bairro nada amigável de Chicago. Ajuda que os episódios são curtos. STAR+

A Superfantástica História do Balão - série documentário de 3 episódios sobre o Balão Mágico, a banda de crianças que foi um fenômeno de sucesso no início dos anos 1980. Tem os quatro integrantes reunidos hoje falando do passado e alguns outros depoimentos dos adultos que administravam a banda e que faziam os programas de TV. Essas crianças cresceram para serem adultos cheios de problemas (menos o Jairzinho) e meio que analisam os acontecimentos. STAR+


Novelas Coreanas

Celebrity - fiquei na dúvida se colocava em série ou novela coreana. É curta (12 episódios) mas tem os clichês de novela. É sobre uma garota que vira influencer e cai em desgraça. A novela começa com a moça fazendo um livestream contando sua história e mostra os flashbacks. Acontece que todos achavam que ela estava morta. Ela era uma moça de familia rica que caiu em desgraça e ela teve que abandonar a faculdade para poder trabalhar e sustentar a família. Uma amiga da escola (quando ela ainda era rica), que é influencer, a vê e decide lançá-la online achando que ela ainda tem dinheiro. O rapaz da novela é tão rico, mas tão rico, que tem uma funcionária para tirar os sapatos dos pés dele sem que ele tenha que parar de andar. O tema é bom, é atual mas não explora a fundo. O casal tem zero química. NETFLIX

Are You Human - Uma novela coreana com inteligência artificial. Uma mãe cientista tem seu filho sequestrado pelo sogro über rico, foge da Coréia do Sul, e decide construir um robô que é igual ao filho. Ela até constrói robôs que acompanham o crescimento do filho. Um dia o filho real vai até a República Tcheca atrás da mãe mas sofre um acidente e fica em coma. A mãe e o secretário do filho real decidem colocar o robô no lugar do real até esse acordar do coma. Só que o filho robô é muito mais legal e inteligente do que o filho real (que é um escroto). No meio disso tem uma moça que era segurança do filho real e acaba sendo segurança do robô. Essa novela tem uma boa discussão sobre inteligência artificial e do que ela é capaz e sobre essa substituição do real pelo robô. Claro que tem os exageros de novela coreana mas achei válida. O ator que faz o filho robô e o filho real é ótimo. NETFLIX

Crazy Love - Sobre um professor de matemática que é uma estrela (na Coréia do sul tem isso) e sua secretária. Ele é péssimo com a secretária, e ela que um dia quer ser professora na escola e aguenta as frescuras dele. Mas ela recebe um diagnóstico de doença terminal e decide pedir demissão dando um susto nele. Só que ela não é a única que quer vê-lo morto e ele é atropelado na frente dela. No hospital, ele acorda com amnésia, ela diz que é a noiva dele e começa uma mini vingança. É boba mas achei divertida apesar do professor ser muito red flag. STAR+

King The Land - Uma novela na linha de Pretendente Surpresa e Secretária Kim. Não chega a ser boa como a primeira mas não tem os absurdos da segunda (também não tem o Park Seo Joon). A história é sobre um rapaz ricaço (ele é tão rico que ele tem uma estate house na Inglaterra, tipo a Downton Abbey) que volta para a Coréia do Sul para administrar a parte VIP do hotel 5 estrelas da família. A moça trabalha na recepção do hotel e é a melhor funcionária. No início eles batem de frente mas logo ficam interessados um no outro, o casal é fofo. Gosto que a moça é quem ensina as coisas para ele e não deixa a peteca cair. Ele tem uma irmã mais velha que é malvada e fica tentando colocar ele para fora da empresa. A moça tem duas amigas ótimas que trabalham nas outras empresas do conglomerado da familia do rapaz e ele tem um secretário que é um trapalhão (saudades Secretário Cha de Pretendente Surpresa). NETFLIX

See You in My 19th Life - Essa novela começou bem, é sobre uma moça que consegue lembrar de suas vidas passadas. Na vida anterior a atual ela estava com um amigo querido quando morreu criança num acidente de carro. Ela logo nasce outra vez e na vida atual ela vai atrás do rapaz (que na outra vida era mais novo e nessa é mais velho do que ela). Ela nasce numa familia péssima e pobre e usa seus conhecimentos e habilidades de outras vidas para ganhar dinheiro e poder encontrar o rapaz. Ela cresce e trabalha numa das empresas da família dele até eles se encontrarem (ele foi morar fora). Tem uns plot twists bons, as vezes ela é meio creepy quando está abordando o rapaz, mas vai bem até o episódio final que foi totalmente sem sentido. NETFLIX


28.7.23

Analisando a música: Be Sweet (Japanese Breakfast)

Semana passada terminei de ler Crying in H Mart (em portugês saiu como: Aos Prantos No Mercado) da Michelle Zauner. Esse livro estava na minha lista fazia tempo mas foi só quando escutei uma entrevista da Michelle Zauner em um podcast que fiquei mais interessada. A Michelle Zauner é vocalista e guitarrista da banda indie pop americana Japanese Breakfast que conheci pelo terceiro disco, Jubilee, lançado em 2021 com a música analisada da vez Be Sweet.

A Michelle Zauner é filha de mãe coreana e pai americano e nasceu em Seoul. No livro ela conta boa parte da sua vida, como ela se sentia deslocada na escola nos EUA, como ela foi morar na Filadélfia e formou a primeira banda depois da faculdade e como ela conheceu o namorado (depois marido) Peter. Mas o livro é mesmo sobre a relação da Michelle com sua mãe e principalmente com comida. Os coreanos falam a linguagem do amor através da comida, cada ocasião tem um prato especial e a primeira coisa que um amigo coreano vai te perguntar é se você já comeu. Tem muita descrição das comidas coreanas nesse livro, me deu até fome. Quando a Michelle Zauner tinha 25 anos sua mãe ficou doente e depois faleceu. 

Foi depois da morte da mãe que Michelle Zauner juntou uns amigos e resolveu gravar umas músicas. Daí saiu o primeiro disco da Japanese Breakfast: Psychopomp (de 2016). A capa desse disco é uma foto da mãe dela e em uma das músicas tem uma introdução que é a voz da mãe dela falando uma mensagem meio em coreano meio em inglês. Foi uma boa estréia que a levou a fazer shows pelos USA, Europa e Asia. O livro termina com ela fazendo um show em Seoul.

Só fui escutar esse primeiro disco depois que li o livro e dá para sentir o peso do luto apesar das músicas terem uma vibe pop. O segundo disco, Soft Sounds From Another Planet (2018), tem um som mais experimental. Mas eu gosto mesmo é do Jubilee, é um disco mais leve, e por isso escolhi analisar o que acho que é o maior hit da banda até agora.

A banda usa muitos elementos que poderiam estar em músicas dos anos 1980 e acho que por isso Be Sweet me pareceu uma música conhecida. A Michelle Zauner disse que já tinha trabalhado o seu luto com os discos anteriores e estava pronta para celebrar apenas sentir. Ela disse que mirou em Kate Bush e Björk para fazer um disco "Teatral, ambicioso, musical e surreal". Michelle Zauner diz que tenta se manter "extremely weird" (extremamente esquisita? excentrica?) conciliando com sua persona pop star.


Mas vamos saber o que diz Be Sweet com sua batida pop e refrão que gruda na cabeça.

Essa é uma música que a Michelle Zauner compôs em conjunto com Jack Tatum da banda Wild Nothing. Os dois decidiram compor uma música pop sem ter ninguém em mente e não era para nenhum dos dois. Mas Michelle Zauner disse que assim que a música tomou forma ela amou e decidiu gravar. Segundo ela: "Acho que a distância de compor para 'outra pessoa' me permitiu essa persona de uma mulher  da noite irreverente dos anos 1980, parece um pouco Madonna.". Então aqui temos uma música com uma batida pop interessante que remete aos anos 1980 mas ao mesmo tempo é contemporânea. 

Tell the men I'm coming
Tell them to count the days
I can feel the night passing by
Like a mistake waiting for me
Caught up in my feelings, overthink the truth
Fantasize you've left me behind
And I'm turned back running to you

Com essa persona da mulher da noite irreverente em mente, ela começa dizendo que "Avisa aos homens que estou chegando." Eles podem começar a fazer a contagem regressiva. (aqui ja imaginei a Madonna no video de Material Girl que ela imita a Marylin Monroe).
Mas ela diz que sente que a noite está passando por ela como um erro que a está esperando.
Talvez ela tenha brigado/terminado com o namorado e decidiu sair na noite mas se arrependeu.
Aí ela diz que está apegada a seus sentimentos e está pensando demais na verdade.
E fantasia que ele a deixou para trás e que ela voltou correndo para ele.

Make it up to me, you know it's better
Make it up to me, you know it's better

Não sei o que ele fez mas ela não está correndo de volta a toa, ela diz que "é melhor você fazer as pazes comigo". Acertar as contas.

Be sweet to me baby
I wanna believe in you, I wanna believe (be sweet)
Be sweet to me baby
I wanna believe in you, I wanna believe in something

O refrão que gruda na sua cabeça. 
Não só fazer as pazes mas também ser doce, ser um cara legal. Ela quer acreditar nele, ela quer acreditar em alguma coisa.

So come and get you woman
Pacify her rage
Take the time to undo your lies
Make it up once more with feeling
Recognize your mistakes and I'll let you back in
Realize not too late, love you always

"Então venha e pegue sua mulher", pelo jeito ela relevou o que ele tenha feito. Só que ele vai ter que acalmar a raiva dela. Eita. Mas ela diz que ele pode ter calma para desfazer as mentiras e acertar as contas mais uma vez, com sentimento (acho que aqui tem um duplo sentido hein?).
"Reconheça seus erros e te recebo de volta. Mas não demore para perceber que te amo sempre". 

Make it up to me, you know it's better
Make it up to me, you know it's better

Be sweet to me baby
I wanna believe in you, I wanna believe (be sweet)
Be sweet to me baby
I wanna believe in you, I wanna believe in something

Ou seja, brigaram, acabaram, não sei o que ele fez, ela o quer de volta mas ele vai ter que reconhecer seus erros. Acho justo. Seja doce.

O video é divertido, parece um CSI meio anos 1980.



E claro que a banda gravou a versão em coreano dessa música com a So!YoOn!. É ótima.



26.7.23

Barbenheimer



O evento cinematográfico do meio do ano. Marcaram para estreiar no mesmo dia o filme da Barbie e o filme do Oppenheimer. Aí o marketing criou essa "disputa" e todo mundo entrou na onda. Mas a estrela mesmo é a Barbie e essa "disputa" na verdade favoreceu o filme do Christopher Nolan porque duvido que uma boa parte das pessoas que estava se vestindo de rosa boneca soubesse quem foi o físico americano.

Primeiro vi Oppenheimer. Fui na estréia e o shopping estava apenas lotado de pessoas usando cor de rosa. Começa que o filme da Barbie tinha três vezes mais sessões do que o filme do Oppenheimer. Até porque o Christopher Nolan fez seu filme para a tela do IMAX e na cidade só tem uma sala com essa tecnologia. Mas além das pessoas, o comércio também aderiu ao cor de rosa a maioria das vitrines estavam em rosa.

Nos filmes da Marvel, DC, Star Wars e Harry Potter é comum ver o pessoal fantasiado na estréia mas não é uma maioria. No caso da Barbie acho que em todas as sessões por um bom tempo vai ter gente indo de rosa. É um fenômeno.

Mas vamos aos filmes.

Oppenheimer conta a história do físico americano responsável pelo Projeto Manhattan que foi a criação das bombas atômicas que foram jogadas no Japão para acabar com a segunda guerra. O filme fica num vai e vem no tempo entre uma comissão que investiga o Oppenheimer pós-guerra, uma audiência de um senador que colocou o físico numa situação a ser investigado e como o Oppenheimer chegou no projeto e a criação da bomba.

Os efeitos sonoros e visuais de filme são incríveis. A cena do teste da bomba é sensacional, vale o ingresso do IMAX. A trilha sonora do Ludwig Göransson é maravilhosa, dessa vez ele deixou os tambores de lado e focou nos instrumentos de corda que deixa as cenas tensas mais tensas ainda.

O Cillian Murphy tem sua cara na tela em 80% do filme e ele é excelente. A voz dele é de um tom grave que chega a ser calmante no som do IMAX ficou maravilhosa. O Matt Damon é o coronel responsável por fiscalizar a obra do Oppenheimer e ele faz muito bem o americano cheio de confiança (e desconfiança). Tem muito ator bom fazendo ponta nesse filme. 

A Emily Blunt faz a esposa do Oppenheimer e não achei a personagem dela bem desenvolvida, ficou meio jogada no filme e ela é importante, a Florence Pugh faz a amante que teve um pouco mais de desenvolvimento.

O filme mostra como Oppenheimer foi da teoria a prática e as dúvidas, dilemas morais e explicações sobre a criação de uma arma com um poder de destruição inestimável numa época de guerra onde os USA estava numa corrida contra, inicialmente, os alemães e depois os russos. 

É um filme muito bom, bem feito, mas são três horas de filme e achei cansativo em algumas partes. 


O filme da Barbie fui ver na semana seguinte a estréia e ainda tinha muita gente de rosa no cinema. Barbie foi dirigido pela Greta Gerwig, que é boa diretora mas a acho superestimada. Ladybird é chatérrimo, reviro os olhos para a Frances Ha, mas gostei muito de Adoráveis Mulheres e dei crédito para ela.

Barbie é divertido. A Greta Grewig conseguiu criar uma história boa para uma personagem que é uma boneca. Margot Robbie é perfeita como a Barbie Estereótipo e ela está feliz na Barbieland com suas amigas Barbies e amigos Ken. Até o dia que ela pensa na morte e seus pés ficam chatos. Mas por que a Barbie pensa na morte? Porque quem está brincando com ela no mundo real tem esses pensamentos e a Barbie precisa ir até lá para saber o que está acontecendo e recuperar sua vida feliz em Barbieland.

Ryan Gosling está muito engraçado como o Ken e faz uma dupla rivalizando com o Ken do Simu Liu que é bem divertida. O Michael Cera, que estava meio sumido, faz o Allan que é o boneco amigo do Ken e ele é o melhor boneco da Barbieland.

Gostei muito da direção de arte da Barbieland, os figurinos, e tudo que acontece por lá. É colorido e é lúdico. 

O dilema existencial da Barbie (e do Ken) é bem colocado e é um filme girl power.

Só não gostei muito da trilha sonora, esperava mais, mas a música do Ken é genial (e o número musical idem).

Valeu o ingresso do cinema e o justifica o fenômeno.


Acho que a Tia Helô não teria "Ai, Jesus!" suficientes para o Oppenheimer e a atrocidade que foi a bomba atômica. Já para a Barbie acho que ela diria 16 "Ai, Jesus!" no tour da Barbie pelo Mundo Real.

10.7.23

Missão Impossível: Acerto de contas (parte 1)

Tom Cruise voltou ao papel de Ethan Hunt para esse sétimo filme do Missão Impossível. Sétimo filme parte 1 porque vai ter uma segunda parte (e é necessária) mas ainda não sabemos quando.

Esse filme teve um marketing bom, até divulgaram o making of da cena do Tom Cruise pulando de moto no penhasco no cinema, então a curiosidade para ver o que Tom Cruise iria aprontar dessa vez era tão grande que fui com os amigos na pré-pré-estréia do filme.

O que faz os filmes da série Missão Impossível serem tão bons é que para cada cena que normalmente alguém diria "Ah isso é a maior mentira" ou "só pode ser tela verde e CGI" a gente sabe que é o Tom Cruise lá, de verdade, pilotando helicópteros, se pendurando do avião, escalando prédio em Dubai, correndo no meio de uma vila chinesa, prendendo a respiração por eternos minutos, falando francês e italiano e se jogando de moto no penhasco.

Nesse filme somos apresentados a uma inteligência artificial que foi criada para fazer um submarino russo invisível mas a IA cria uma consciência e mostra o que pode fazer. Claro que todo mundo quer colocar as mãos nessa IA e controlar seus poderes mas para isso precisam de uma chave composta de duas partes. Uma parte está com a Ilsa (a agente do Mi6 amiga do Ethan) e o governo americano o manda lá para pegar.

Como essa chave é disputada, o Ethan Hunt cruza com a Grace (a ótima Haley Atwell) que foi contratada para pegar a chave. Daí pra frente temos muita ação em Roma, Veneza e nos alpes austríacos (que na verdade é a Noruega).

Gostei desse filme, especialmente os últimos 40 minutos. A cena da moto é incrível, mesmo tendo visto o making of e sabendo que existia.

Uma das corridas desse filme é a mais bonita da série Missão Impossível (não é a melhor, essa ainda é do filme 3).

Porém, como disse antes, precisa da segunda parte. Tem algumas coisas do passado do Ethan Hunt que foram jogadas nesse filme que até fiquei na dúvida se teriam acontecido no primeiro filme e eu tinha esquecido, mas não. O vilão do filme, em teoria (porque tem sempre os humanos), é a IA consciente mas acho que faltou algo para a gente realmente sentir o perigo que é. O James Cameron poderia ter liberado o nome Skynet porque assim já saberiamos porque ter medo mas ficam chamando a IA de Entidade e achei meio cafona.


Tom Cruise, acelera aí essa parte dois!

O Missão Impossível Fallout, o sexto filme, é o meu favorito. (seguido de MI: Ghost Protocol, o filme 4)

A Tia Helô diria 513 "Ai, Jesus!" para o Ethan e Grace nas escadarias da Praça de Espanha em Roma.