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24.7.13

Tia Helo na JMJ

A Tia Helo era super-hiper-mega-über católica, uma church lady de respeito, além de suas peculiaridades que foram a fonte de inspiração do blog.

Claro que com a visita do Papa Francisco ao Rio essa semana eu não poderia deixar de lembrar da Tia Helo. Da última vez que um Papa esteve no Rio, o JP II, ela obrigou sua sobrinha Sue a acompanhá-la a uma missa no Aterro do Flamengo. A Sue disse que nunca pensou que tiazinhas beatas fossem tão hard core quanto metaleiros e quase foi pisoteada tentando chegar perto do palco.

Quando comecei esse blog com as amigas Malu e Sue (que são as sobrinhas de fato da Tia Helo) a Tia Helo ainda era viva e sempre tinha alguma história que rendia um post curioso.

Malu, conhecida como Luizinha pela Tia Helo, e Sue escreveram alguns posts aqui, mas me empolguei mais que as duas e acabei dominando o espaço. A Tia Helo nos deixou em 2006 mas continua inspirando algumas sessões do blog como suas cotações para os filmes, outras tias, o analisando a música e os momentos TOC.

Hoje o Papa Francisco foi passear justamente na Tijuca, bairro da Tia Helo e de suas sobrinhas. E, para ficar mais emocionante, ele passou pela igreja que fica ao lado da casa das sobrinhas que a Tia Helo sempre visitava (especialmente as sextas para comer sua pizza). Luizinha e Sue foram lá, no frio e na chuva, dar tchauzinho para o Papa Francisco e tenho certeza que a Tia Helo está mais do que orgulhosa dessas duas a representando.

"Ai, Jesus!" ao infinito para Luizinha e Sue!

4.2.09

Depois do Elton John

Photobucket



Fomos ao show, as três sobrinhas da Tia Helô - bom, na verdade da Tia Elô, porque o nome dela era Eloysa, escrito assim mesmo, sem agá e com ipisilone; mas deixa para lá que só a novela do nome já dava uns cinco posts e rendeu centenas de milhares de "Ais Jesuses" ao longo da vida dela.

Chegamos cedo, ainda preocupadas com a possibilidade de chuva. Bobagem. Reginaldo tem mais mojo (mesmo!!) e melhores contatos celestes que a Madonna - inclusive o poderoso lobby da própria Tia Elô - portanto só choveu uma garoinha de nada, lá no meio do show, mais parecia um vaporizador destes de boate, contratado especialmente para refrescar a platéia. Durou meia música e foi embora. Se você está aí se perguntando quem é este Reginaldo, é o próprio: Reginald Kenneth Dwight, também conhecido como Sir Elton John.

Chegamos e ficamos bem impressionadas com a organização e a quase ausência do sentimento de vaca-a-caminho-do-abate que eu sempre tenho com aquelas baiazinhas que organizam a passagem pelo guichê. Não teve empurra-empurra na entrada, nenhunzinho. Na saída teve um cem metros com barreiras por conta dos camelôs com isopores de cerveja e das barraquinhas de pipoca. Tirando isso, que não há organização que dê jeito (não no Rio de Janeiro), estava tudo perfeito.

Platéia eclética, estava espantada com a quantidade de gente mais nova. Como imaginei, a galerinha teen só sabia do Rei Leão para cá e uma ou duas das mais emblemáticas dos anos 70. O que eu não imaginava era o furor, uterino mesmo, que algumas meninas tinham pelo James Blunt. Kaká falou disto anteriormente.

Surpreendente que um rapazinho com cara de aluno de colégio interno desperte tais paixões. Eu fiquei analisando o jeitinho dele, quase um coroinha rosado. Tia Elô ia A-DO-RAR, chamá-lo de pintinho, como ela chamava seus alunos, suspirar uns 200 Ais Jesuses pela carinha de Jovem Bob Dylan sem drogas e de barba feita do Blunt. Ela não ia gostar muito da hora em que ele subiu no piano, mas no total acho que ela ia considerá-lo um jovem adorável e bem-comportado.

Mas não era como eu imaginava. Eu sempre imaginei um show de abertura do Elton com alguma mulherona abusada como a Amy Winehouse, com vestido curto e voz poderosa. O Blunt fez o que pôde, e é bom músico, com boa banda, mas eu sou da época em que o cara do show principal aparecia vestido de estátua da liberdade, de botas plataforma altíssimas, óculos de plumas e paetês. James Blunt simplesmente não tem atitute para abrir um show daqueles.

Mas também não foi um show DAQUELES da década de 70, ou mesmo do início da década de oitenta, quando ele cantou Your Song no Central Park para meio milhão de pessoas, vestido de Pato Donald. Reginaldo está mais fashion, mais contido nas atitudes, acho que o Grau de Cavaleiro subiu à cabeça e ele está tentando ficar mais David Niven (AGORA ninguém com menos de quarenta vai saber do que estou falando - procurem na Wikipedia). Entre as músicas, uma atitude meio de político em campanha, dedinho apontado para a pista VIP e um Thank You moldado nos lábios. Ficamos o tempo todo imaginando para quem ele apontava tanto o dedo, será que eram os garotos que ele estava selecionando para a festinha de depois do show no camarim? Vai saber...

Não era mais o dionisíaco e aloprado Elton da juventude. Não mesmo. Só que Reginaldo ainda é Reginaldo, apesar de coroa, casado e cavaleiro da rainha. A casaca tinha um foguetinho vermelho nas costas (com ele em cima, claro) e era toda rebordada de letras vermelhas (vide foto). Aliás, como ele conseguiu ficar o show inteiro com aquela casaca me espanta até agora. O crucifixo no pescoço devia pesar uma tonelada.

Pouco importa. Não estamos mais mesmo na década de 70. Show comprido, animado, ele mandando ver no piano, igualzinho antigamente. Igualzinho antigamente, lá estavam o Davey Johnstone na guitarra e o Nigel Olsson na bateria. O baixista Dee Murray não estava lá, nem o maravilhoso carequinha Ray Cooper, FANTÁSTICO percussionista, mas a banda estava afiada e alegre. Show perfeito, para garotada pular, para todo mundo cantar e para músico assistir de boca aberta. Eu cheguei em casa rouca e com as pernas doendo, e pedindo à Tia Elô que não permita que ele leve mais 14 anos para voltar por aqui!

Ai, Jesus!

20.1.09

Antes do Elton John

A Tia Helo era super fã do Elton John e , em sua homenagem e porque gostamos, eu, Sue e Luizinha fomos ao show dele aqui no Rio. Mas quem ficou responsável em fazer um post sobre o show foi a Sue. Aguardem.

Eu vou falar do show antes do EJ. Quando soube que era o James Blunt que ia abrir para o EJ fiquei desanimada, eu só conhecia aquelas músicas deprimentes que tocam nas novelas. Fiquei tranquila que a produção proíbe objetos cortantes e armas de fogo, senão o suícidio coletivo ia ser grande. Para passar por essa experiência eu bebi algumas cervejas e aqui estão 5 observações sobre o show do James Blunt.

1.Ele tem músicas alegres, e com uma batida pop boa. Confesso que até gostei da última que ele tocou (não vou lembrar o nome).
2.Ele é bom de palco, simpático, empolgado, e, acreditem, alegre.
3.Ele não consegue dar aqueles agudos ao vivo, então as músicas ficam um pouco menos irritantes.
4.Ele ganha pontos por honestidade, toda vez que ele ia cantar uma das músicas-para-cortar-os-pulsos ele avisava "here's another miserable song".
5.Eu não sabia que ele tinha tantos fãs. Do nosso lado tinha uma garota que assim que ele entrou no palco ela começou a chorar, aos prantos, e só parou na última música. Aliás, perto da gente várias pessoas sabiam cantar músicas além das de novela. Essas pessoas sumiram depois que o show dele acabou.

13.12.07

The Police by Sue

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Nem dá para explicar... tente imaginar a alegria da Tia Elô na Missa Campal do Papa no Aterro do Flamengo, subtraia as beatas acotovelando você, acrescente um equipamento de som MUITO melhor, mantenha o coro de anjos que eu tenho certeza que a tia estava escutando em vez do Papa, e voilá! Basta colocar três loiros PODEROSOS no palco (com licença, Santidade!) e você tem o show do Police. Infelizmente não foi no Aterro do Flamengo, o que tiraria alguns traumas meus a respeito do local, mas o Maracanâ estava tão bonito que não tem importância, eu pago a analista mesmo.

Bonito? Imagine que você está no gramado do Maracanã (já dá um frio na barriga só de pensar), de repente cisma de olhar para trás e vê uma massa de gente toda colorida de uma suave luz lilás, mexendo ao som e "Wrapped Around Your Finger"... 500 Ai Jesus só para este momento!

Quando ELES apareceram na canção do Sting, mais 400 Ai Jesus só pela alegria da Tia Elô. Ela deve ter se sentido vingada, lá do Paraíso, deve ter falado: "Tá vendo? Não sou só eu que escuto não! Aquele menino loirinho também... Pena que não é o Elton John!"

Enfim, todos os momentos tiveram seu toque de Ai Jesus!, mas quando o Sting começou com "Every Breath You Take" e a galera toda foi junto, aí foram uns 1000 Ai Jesus! Quase tirei a Kaká para dançar, mas ela já estava dançando lá em cima com o Globocóptero...

Quem foi sabe exatamente do que eu estou falando; quem não foi, só lamento; quem foi aos DOIS shows... ai que inveja! (apesar de que já me disseram que fomos ao melhor disparado).

Aí, depois de subir às estrelas, é descer e tomar um analgésico para aguentar os protestos do corpo... essa idade do condor!

15.11.07

Apóstrofo?

Apóstrofo?

Recebi essa por e-mail:


A Tia Helo, como professora de português e católica, ia dizer mais de mil "Ai, Jesus!" para a criança/adolescente que escreveu isso.

A interrogação vermelha ia ser pouco para ela.

Será que o Michelangelo usou todos os megapixels da sua digital para registrar a "jantinha"? Leonardo daVinci vai morrer de inveja.

30.9.07

Esportes, tv e uma homenagem

Esportes, tv e uma homenagem

O fim de semana foi isso: muita tv e esportes. As vezes a tv foi no computador, mas vale.

Quinta e sexta eu fui ver o mundial de volei de praia ali na Praia de Iracema. Quem me conhece sabe que eu sei quase tudo desse esporte, acompanho ha muitos anos e já fui mais assídua nos campeonatos, mas ha 3 anos eu não ia a um pessoalmente. Fui na esperança de ver novos jogadores, me disseram que os holandeses eram bons, e os russos (esses não vieram), mas cheguei lá para ver os de sempre e o vento estragou os jogos. (Aliás eu não entendo porque fazer o campeonato justo quando venta mais.) No fim, Juliana e Larissa ficaram em segundo aqui mas com o título mundial do ano (tricampeonato) e Ricardo e Emanuel confirmaram o favoritismo.

Sexta foi o fim da novela. Vi muito pouco dessa, mas adorava aquela abertura mostrando Copacabana. E que finalzinho sem graça. Só valeu pelo Olavo, ele era o melhor da novela.

Não consegui ficar acordada para ver a corrida. Droga. Perdi a chance de comemorar a vitória do Lewis Hamilton e rir muito do cabeção do Alonso rodando na pista, bem feito.

Em compensação, ou não, eu vi a final da copa do mundo de futebol feminino. Marta teve seu momento Zico ao perder um penalti e as alemãs mostraram que são boas de defesa, e de gol já que fizeram dois.

Cansei de esperar pelos canais pagos estrearem as séries novas e apelei para o computador. Heroes votou com força, o japa ainda é chato mas o Petrelli misterioso compensou. A volta de Grey's Anatomy foi fraca, mas o McSteamy teve a melhor cena. Californication é muito boa, o ex-agente Mulder está impagável como escritor com bloqueio e um grande apetite sexual. Vi uma chamada Reaper, que eu nem sei se vai passar aqui, nonsense total mas eu gostei e vou ver o segundo episódio.

Na tv eu acompanhei Friday Night Lights (o meu lado teen) e a minha preferida no momento: Studio 60 on the Sunset Strip que a Warner, sem avisar, resolveu passar episodios inéditos as quartas e aos domingos. Então já já eu vou sair aqui do computador para ver Matt e Danny tentanto colocar um programa no ar.

E foi vendo Studio 60 que eu lembrei da Tia Helo. No fim do primeiro episódio toca Under Pressure do Queen, e a Tia Helo adorava o Freddy Mercury. Eu fui no youtube e achei essa performance em Wembley no longínquo ano de 1986. Clica no play aí e vê um showman capaz de colocar 60 mil pessoas para cantar. E dizem que ele era tímido. Então comemorando o aniversário do blog e para a Tia Helo eu dedico esse vídeo.

19.9.07

Possuídos

Possuídos

Já faz algum tempo que eu fui ver esse filme, mas só agora eu vim aqui contar. Possuídos, péssimo título nacional para Bug, é um filme de terror sem fantasmas, é sobre a mente humana, melhor, sobre os defeitos dela, e nada mais aterrorizante do que perder a sanidade mental.

Agnes (Ashley Judd, muito bem) é uma mulher que vive num motel xexelento na beira da estrada em algum lugar no meio dos EUA. Ela perdeu o filho (no sentido de perder mesmo, o menino sumiu num supermercado) há dez anos e seu ex-marido está preso. Ela é garçonete no bar local de lésbicas. Uma noite, depois de receber algumas ligações sem que ninguém falasse nada do outro lado (ela acha que é o ex-marido saindo da cadeia), ela vai trabalhar e sua colega de trabalho chama um cara para uma festinha a três no motel.

Depois de beber, fumar, cheirar e papear, a colega vai embora e Agnes fica só com o estranho Peter(Michael Shannon). Acontece que Peter tem cara de bom moço e diz que não quer dormir com ela (ele não se interessa mais por mulheres, nem sexo). Ele não tem onde ir e ela oferece para ele dormir no sofá.

No dia seguinte Agnes acorda com o ex-marido raivoso achando que ainda é dono do pedaço. Depois de uma discussão e alguns socos Peter aparece e o ex vai embora prometendo voltar. Agnes conta sua triste história para Peter e ele diz que ela seria a única mulher pela qual ele teria interese. Eles transam.

A partir daí é que começa a loucura. Peter, que é um veterano de guerra, acha que foi picado por um inseto e aos poucos convence Agnes que o inseto está na cama. Depois ela acredita que os insetos estão no quarto inteiro. Alguns dias depois a colega do bar aparece lá e diz que não tem insetos coisa nenhuma, que levou Agnes no médico e ele disse que as marcas no corpo dela eram só pequenas irritações. Peter fica com raiva e Agnes acaba colocando a amiga para fora.

Ladeira a baixo desse ponto. O quarto passa a ser inseto-proof cheio de papel alumínio nas paredes e aquelas luzes espanta-mosca. O ex-marido leva um doutor que estava procurando o Peter. O doutor consegue entrar no quarto e explica para Agnes que Peter é paranóico (isso a gente já sabe porque Peter arranca um dente achando que os ovos dos insetos estavam lá - pior cena ever!). Peter mata o doutor e faz com que Agnes chegue a uma conclusão impressionante (melhor momento de Ashely Judd na vida) sobre a origem dos insetos.

Observação técnica: esse filme tem a melhor edição de som que eu já vi, ou ouvi. E foi dirigido por William Friedkin, aquele que nos deu o ótimo Operação França e O Exorcista (de terror ele entende).

Mais do que qualquer outro, esse filme me lembrou muito a Tia Helo. Ela sabia tudo sobre "eles", suas intenções, seus métodos. E "eles" estão muito presentes nesse filme, como insetos e como o governo americano e suas conspirações. Ela diria pelo menos 415 "Ai, Jesus!", pelas cenas violentas e porque ela poderia achar justificativa que "eles" realmente existem.

8.6.07

Reza forte

Reza forte

Em homenagem a Tia Helo que, segundo a sua sobrinha querida Sue, era atendida em todas as rezas.

9.5.07

Tia Helo e o Papa

Tia Helo e o Papa

Essa visita do Papa Ratzi ao Brasil só me faz lembrar da Tia Helo. Primeiro ela ia convecer suas sobrinhas que ela precisava se juntar as outras beatas groupies e vê-lo em Sampa. Depois ela ia ficar com inveja da Ilze Cachecol Scamparini por ter voado no mesmo avião. E não ia se aguentar em ver Bento XVI falando bom português. Para ele, ela diria mais de mil "Ai, Jesus!" de felicidade.

31.5.06


Falecimento!

É com grande tristeza que eu participo aos nosssos seis ou oito leitores que a nossa heroína, musa do caderninho não está mais entre nós.

Após lutar como uma verdadeira guerreira, nossa tia Helo nos deixou no dia 22 de maio de 2006. Infelizmente ela não teve sorte...foi fazer uma operação de rotina para uma pessoa de idade (prótese de cabeça de fêmur) e por ter tido um mau atendimento e descuido da equipe de enfermagem, ela teve complicações seríssimas e não resistiu.

Em homenagem a esta nobre guerreira eu e a Kaká vamos continuar relatando as histórias aqui no Blog.

Um beijão a todos!

3.5.06

Boca fechada

Boca Fechada

Já que a Luizinha não aparece aqui para contar as novidades, conto eu.

O Garotinho me lembrou da mais nova mania da Tia Helo.

A Tia Helo resolveu que não quer mais comer, e assim ela fecha a boca para qualquer tentativa de enfiar uma comidinha goela a baixo. Nem com as sobrinhas queridas por lá. Só no soro.

Aí eu pergunto: se a Tia Helo não apareceu na capa da Veja, não roubou dinheiro e, definitivamente, não precisa emagrecer, então porque que ela está fazendo greve de fome?

A Tia Helo eu sei que é persistente, e o Garotinho? A Tia Helo eu espero que acabe com essa palhaçada logo e deixe suas sobrinhas mais calmas, agora, o Garotinho pode ir até o fim.

30.3.06

Manias

Manias

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

Como a Tia Helo é a campeã das manias aqui vão as top 6 dela.

1- Lavar as mãos cada vez que pega em algum objeto (jornal,bolsa e etc).
2- Conferir minunciosamente a bolsa váarias vezes antes de sair.
3- Conferir váarias vezes se a porta está devidamente trancada ao sair.
4- Documentos que ela considera importantes e já não tem mais valor: rasga em tamanhos minúsculos e joga na privada.
5- Mantem as janelas fechadas e as luzes apagadas para "eles" não reclamarem.
6- Após usar o telefone ,tirá-lo da tomada. Quando ela era mais jovem, bastava um travesseiro em cimado aparelho e a porta do quarto fechada.

As minhas são mais simples (ou pelo menos eu acho que são)

1- Ler revistas e jornais da última página para a primeira.
2- Bater a escova de dentes 3 vezes na pia depois de escovar os dentes.
3- De ler com a tv ligada.
4- De ver 3 programas na tv ao mesmo tempo (se o controle remoto quebra ou acaba a pilha é o fim)
5- Manter os relógios pelo menos 10 minutos adiantados.

Eu vou convocar a Luizinha e a Sue para colocar 5 de suas manias aqui. E quem quiser participar pode confessar aí nos comentários.

15.3.06

Tia Helo reloaded

Tia Helo reloaded

Luizinha está desnorteada. Já não sabe mais quando chega 2 da tarde, seu alarme diário e infalível não pode telefonar, pelo menos por alguns dias. Eu explico.

A Tia Helo não ascende a luz. Tia Helo não abre as janelas. Tia Helo não tomou o remedinho. Tia Helo ficou tonta. Tia Helo caiu. Puf! Não só caiu, mas, como toda tiazinha na idade dela depois de uma queda, quebrou a cabeça do fêmur. É, amigos admiradores da Tia Helo, ela teve que fazer uma cirurgia. Foi tudo bem, ela agora está cimentada e parafusada. Reloaded e pronta para mais aventuras.

Respira fundo Luizinha que já, já esse telefone toca, pontualmente, às 2 da tarde.

19.2.06

Os Doze Trabalhos da Tia Helô - 1

Quem acha que Hércules é o máximo porque executou 12 trabalhos, não sabe de nada... e não conhece a Tia Helô. Vamos ver os trabalhos de Hércules... e os trabalhos da Tia Helô. Quem é mais poderoso?

Trabalho um - combate contra o leão de Neméia

Hércules tentou de tudo, todo tipo de arma, e nada do leão sequer mancar. Uma bela hora, o herói encheu o saco e atacou o leão na unha e resolveu o assunto. Depois tirou a pele do bicho com a mão e usou de vestimenta e no seu escudo. Queria só ver se ele conseguia fazer a Tia Helô entregar a bolsa dela para ele! O leão ia parecer um gatinho recém-nascido!

Trabalho Dois - combate contra a hidra de Lerna

Essa hidra dizem uns, tinha sete cabeças; outros dizem nove; outros ainda dizem cinquenta. Cabeçuda, a bicha. O pior é que não adiantava cortar uma das cabeças, ela crescia de novo na mesma hora. Bem, Hércules cortou todas de uma vez só e encerrou o assunto. Queria ver ele cortar todas as manias da Tia Helô de uma vez só. Acontece que Hércules não é bobo, e sai de fininho toda vez que falam na Tia Helô.

Trabalho Três - matar o javali de Erimanto

Erimanto é uma montanha onde morava um javali "sinistro", que destruía tudo. Pois Hércules nem matou o bichinho: pegou ele com as mãos e colocou vivo no pescoço, feito um boá. Causou sensação na época, esta coisa de usar javalí nos ombros. Pois eu queria ver se ele conseguia mexer em um único santinho da Tia Helô...

Trabalho Quatro - vitória sobre a corça dos pés de bronze

A gazela tinha pés de bronze e chifres de ouro... e era tão veloz, mas tão rápida que ninguém conseguia alcançá-la. Hércules não queria flechar a bichinha, que além de lindona (meio perua) era consagrada à Deusa Diana. então ele correu pela Grécia inteira atrás da bicha, até alcançar. Alcançar a corça dos pés de bronze é mole. Difícil foi acompanhar a Tia Helô na Missa Campal que o Papa João Paulo II celebrou no Aterro do Flamengo!

Trabalho Cinco - exterminação dos pássaros no Lago Estínfalo

Calma, povo do Greenpeace. Segura os "Ai, Jesus", Tia Helô! Não são passarinhos bonitinhos cantarolando na beira do lago. Eram monstros com asas, cabeça e bico de ferro, que lançavam dardos de ferro contra as pessoas. tinham sido criados pelo Deus da guerra, Marte. Ninguém dava contra deles, mas Hércules os exterminou a golpes de flecha. Queria ver Hércules exterminar "Eles", para Tia Helô poder abrir as janelas sem que "Eles" gritem.

Trabalho Seis - domar o touro de Creta.

Este trabalho teve retrabalho, ou seja, o pobre Hércules teve de domar o touro duas vezes, porque ele pegou o bicho e deu de presente a Euristeu, mas o cara deixou o bicho escapar, e ele estava fazendo um estago na planícia de Maratona. Lá foi Hércules DE NOVO catar o bicho. É mais ou menos como manter o ventilador da Tia Helô ligado: você liga, vira as costas e ela desliga. Queria ver ele conseguir fazer ela DEIXAR o ventilador ligado!

Deixo vocês meditando sobre os primeiros seis trabalhos. No próximo post, vou escrever mais sobre cada trabalho da Tia Helô, e num próximo termino os trabalhos de Hércules. Tem muito assunto!

13.1.06

Tia Helo mofou

Tia Helo mofou

Mofo. Argh! Acontece em todo canto. Geralmente é porque as coisas ficam esquecidas no fundo do armário, por muito tempo, no escuro e úmido. No caso da Tia Helo, que não está no fundo do armário (ainda), é uma questão de ambiente, ou ecossistema.

Como ela não deixa ninguém abrir a janela, porque “eles” não podem entrar. Não ascende a luz porque “eles” podem ver o que ela está fazendo. Não liga o ventilador porque “eles” vão chamar a polícia por causa do barulho. E, para completar, ela lava as mãos 250 vezes por dia. Então vamos à matemática:

Luz (zero) + ar fresco (zero) + ventilação (zero) + calor carioca + água (muita) = mofo (muito)

Como a Tia Helo é professora de português acho que ela não entende equações ‘complicadas’ como essa.

Tia Helo para o sol, já!

4.12.05

Contrabando 2

Como vocês sabem, a Tia Helo sempre gostou de fazer compras.
Na época em que ela trabalhava, adorava gastar din din com badulaques e bugingangas que não teriam a menor utilidade para ela. Sempre teve adoração por sapatos e pela Rua da Alfândega no centro da cidade, conhecida carinhosamente como Saara.

Não é só a Rua da Alfândega que faz parte desse paraíso popular do consumo.Existem ruas ao redor que fazem parte da Disney consumista.Encontra-se de tudo lá , desde caneta bic até peça para carro. Existe estação de rádio própria e as lojas são digamos originais...carioca que é carioca tem que ir pelo menos de vez em quando no Saara fazer uma reciclagem.

Como sobrinha, também amo gastar dinheiro e comprar aquelas futilidades que no fundo, você sabe que não precisa ,mas compra pelo simples prazer de gastar...existe coisa melhor do que um sapatinho novo quando baixa a depressão? Existe endorfina melhor do que gastar dinheiro? Eu não conheço.

Pois bem, esta semana em homengem a tia Helo e a nossa genética gastona, tive no Saara.Realmente aquilo lá é uma loucura, o próprio mercado persa.
Milhares de pessoas indo e vindo e óbvio todas esbarrando em você. Só para lembrar a r.da alfandega é no centro do Rio, aonde nesta época do ano faz um calor infernal. E esta semana o calor aqui estava de matar.

É impressionante a fúria consumista que bate em você num lugar desses.Eu por exemplo não tenho nenhuma habilidade para trabalhos artesanais, tipo bijús , bordados e afins. Nesta minha última visita ao Saara saí com um monte de canutilhos, miçanças e paetês.
Não seria melhor, nós mulheres consumistas ficarmos na segurança de um shopping center?

30.11.05

Contrabando

Contrabando

A Tia Helo ligou pontualmente as 14:00 para Luizinha e disfarçou a voz para que "eles" não entendessem o seu pedido...

Luizinha: Oi Tia Helo...

Tia Helo: Luiiiiziiinha, eu quero Dalva.

Luizinha: Dalva??? Que Dalva??Ah! Valda...pastilha valda..

Tia Helo: Não, Dalva! (sussurrando)

Luizinha: Valda, porra Tia Helo!

Tia Helo: não Luiiizinha, Dalva! (ainda sussurrando)

Luizinha: a Dalva não existe mais...vai ser a VALDA! Tchau Tia Helo!

E assim o lixo escondido da Tia Helo vai ter mais algumas embalagens verdinhas junto com as black and white do hipoglós.....

22.11.05

Novidades no spa

Novidades no spa

Eu voltei ao Rio e já soube das novas, hum, como dizer.....manias da Tia Helo. E já que a Luizinha não aparece, conto eu.

Sua sobrinha favorita me contou que ela agora não joga o lixo fora. Guarda tudo num saco no armário até uma das sobrinhas irem lá. É que ela teme que “eles” vão descobrir tudo da sua vida olhando no lixo (repleto de embalagens vazias de hipoglós). Imagina se a Tia Helo conhecesse o orkut? Ela ia ver que o lixo diz muito pouco.

Aí fez aquele calorão semana passada. Verão entrando de sola. A Tia Helo vive num quarto arejado, com uma janela grande, vista para o pátio do spa da terceira idade, com árvores, pássaros, etc. Só que ela deixa tudo fechado, afinal “eles” podem entrar. Acontece que ela tem um ventilador, mas ela não liga....faz muito barulho e “eles” podem chamar a polícia.

O que será que a Tia Helo andou fazendo para ter medo da polícia e de revirarem o lixo dela?

Freud? Jung? Santo Agostinho? Papa? Sherlock Holmes? Alguém sabe? "Eles" com certeza devem saber.

16.11.05

Tia Helo e Schopenhauer

Tia Helo e Schopenhauer

Eu acabei de ler um livro chamado A Cura de Schopenhauer. O tal filósofo alemão (aliás, acho os filósofos mais conhecidos são alemães, deve ser o leite lá que os faz pensarem demais na vida), tido como um pessimista. Ele não acreditava na relação com outras pessoas (a quem ele chamava de bípedes) e pelo jeito era muito chato com quem ele tinha que se relacionar. Ele vivia da herança deixada pelo pai (que se matou) e não queria que mais nada atrapalhasse o seu trabalho de pensar na vida e fazer o que todos os filósofos fazem: escrever coisas que todos sabemos, mas não percebemos. O livro não é lá essas coisas, mas eu não sabia nada do Schopenhauer e foi uma boa introdução.
O que será que a Tia Helo ia achar dele? De cara posso dizer que, como todo filósofo, ele era ateu e isso a Tia Helo não perdoa.
Ele não se relacionava emocionalmente com ninguém, e, pensando bem, nem a Tia Helo.....só se for com “eles”.
O Schopenhauer não deixava de fazer sexo, aliás o autor deu a entender que ele até fazia muito.Tia Helo não assimila bem os desejos da carne e é apegada ao seu hímen.
Ele dizia que se perguntasse a qualquer homem no fim da vida se ele queria viver tudo outra vez ou a tranqüilidade da morte, que todos iam preferir morrer. Só se for ele, porque a Tia Helo é apegada demais as sobrinhas, a “eles” e até aos bichinhos do seu ecossistema, e ela ia querer fazer tudo outra vez.
Para ele o ser humano vive numa roda de vontade, saciar a vontade, e tédio. Quando o homem não sacia a vontade ele sofre. Então para ele a vida oscila entre a dor e o tédio. Ou seja, deixar de sofrer é renunciar as vontades. Difícil, hein? Mas a Tia Helo, nunca fica entediada, além de muitas vontades ela tem "eles" que a mantém distraída. Esse negócio de ir de encontro ao nada não é com ela.
E por fim, ele dizia que a gentileza amolece os homens assim como o fogo derrete a cera (ou algo parecido). A Tia Helo faltou essa aula.

Acho que a Tia Helo ia preferir um blind date com o Nietzsche.