30.3.21

+Filmes e Séries

Séries

Beartown - Minissérie norueguesa de 5 episódios na Netflix sobre uma familia de um ex-jogador de hóquei que volta para a cidade pequena na Noruega. Ele vai ser técnico do time local que tem um garoto que é a estrela. A filha do técnico fica amiga do garoto estrela mas durante uma festa ele a estupra. E aí é o que aconteceu com a Chanel Miller só que num micro ambiente de uma cidade que tem menos gente do que no meu quarteirão. É boa, mas é lenta.

Love Alarm - Série teen coreana que na verdade é uma novela coreana dividida em duas temporadas. No mundo da "série" existe uma app chamada Love Alarm que determina se no raio de 10m tem alguém que gosta de você, no sentido romântico é claro. Aí temos a Jojo que é um Cinderela (orfã que trabalha para tia e prima para sobreviver) que fica entre 2 garotos, o Sun Oh e o Hee Young. A parte da app é interessante porque as pessoas ficam dependentes e no futuro é a app que vai confirmar os sentimentos. A primeira temporada é ok, mas a segunda forçou a amizade e poderia ser mais curta. Netflix.

Beforeigners - Série norueguesa da HBO que tem uma premissa interessante. Na baía de Oslo começa aparecer uns clarões e logo depois pessoas aparecem na água. São pessoas que vem do passado, especialmente de 3 épocas: pré-história, vikings e século 19. Depois de uns 10 anos (e cada vez chegando mais) a sociedade de Oslo mudou e tem várias dessas pessoas integradas e outras nem tanto. A série foca no policial Lars e sua parceira Alfhidr (viking) enquanto investigam um crime. Se tiver segunda temporada, verei.

Alice in Borderland - Série japonesa sobre 3 jovens que se veem numa Tóquio abandonada e eles tem que participar de jogos para sobreviver. É uma mistura de Jogos Vorazes com Escape Room. Os jogos são baseados nas cartas do baralho: paus (jogos em grupo), ouro (jogos de inteligencia), espadas (jogos que exigem físico - corrida, pular) e copas (jogos de traição). Até o episódio 4 eu estava passada, depois muda um pouco a dinâmica da série mas continua boa. E sim, tem referências de Alice no País da Maravilhas. Aguardo a segunda temporada. Netflix.


Filmes

Coming 2 America - 30 anos depois Príncipe Akeem vira Rei mas ele só tem filhas e precisa de um herdeiro. Antes de morrer seu pai diz que ele tem um filho bastardo de quando ele foi para NYC no primeiro filme. Então Akeem volta para NYC atrás do rapaz para treiná-lo para ser o herdeiro do trono. O início do filme é pura nostalgia e dei risadas, depois fica mais ou menos mas ainda assim é divertido. O Wesley Snipes está ótimo, melhor que o Eddie Murphy. Na Amazon Prime.

Raya and the Last Dragon - Animação da Disney+ sobre um país que tinha dragões mas um dia uma força do mal apareceu e para livrar os humanos do mal os dragões sumiram e só um restou. Quando o mal retorna, por uma briga entre os reinos que formam o país, e transforma as pessoas em pedra a Raya vai que ir atrás do útimo dragão. Adorei esse desenho. Girl power total. É sobre confiança (e desconfiança), trabalhar em grupo e que nas diferenças somos todos iguais. E o visual é lindo!

The Mauritanian - Filme baseado numa história real de Mohamedou Ould Slahi um homem que foi pego para um interrogatório e passou 7 anos preso até a advogada Nancy Hollander pegar seu caso. Ele era suspeito de ser um dos responsáveis pelos ataques do 11 de setembro mas nunca foi acusado nem julgado. E foi torturado. O filme é bom, mas aviso que tem cenas de tortura.

Space Sweepers - Filme de coreanos no espaço. Num futuro a terra esgotou seus recursos naturais, o clima foi destruído e um homem rico criou uma estação espacial onde pessoas escolhidas vão viver e depois vão habitar Marte. Acontece que o ser humano é imundo e também suja o espaço, então existe um grupo de pessoas que são os faxineiros do espaço e recolhem os dejetos que estão flutuando por aí. A equipe coreana resgata uma nave que dentro tem uma garotinha. Na tv dizem que essa garotinha é uma bomba nuclear mas não é bem assim. Achei bem feito e divertido. Netflix.

Judas and The Black Messiah - filme indicado ao Oscar 2021 para melhor filme, fotografia, música, roteiro original e atores coadjuvantes. É a história do Bill O'Neal, um ladrão de carros que o FBI pegou e o fez ser um espião infiltrado nos Panteras Negras de Chicago. O lider dos Panteras Negras era o jovem Fred Hampton que organizava vários eventos de ajuda a comunidade negra da cidade, mas o FBI queria vender a idéia de que a instituição era terrorista. É um filme bom, é básico, e o Daniel Kaluuya impressiona como Fred Hampton.

Cherry - filme dos irmãos Russo (de vários filmes da marvel) com o Spiderteen (Tom Holland). Cherry é um rapaz que já experimenta com algumas drogas na faculdade quando ele conhece sua namorada Emily. Os dois se apaixonam mas se sepraram. Ele vai para guerra, volta com estresse pós-traumático e o médio dá uns remedinhos que o levam a drogas mais pesadas. Para viver a vida de junkie ele precisa de dinheiro e aí começa roubar bancos (educamente). O filme é ok, assistível, a parte da guerra é a melhor, Spiderteeen está muito bem, mas tem outros filmes sobre o mesmo assunto bem melhores. Na Apple Tv+

The Assistant - um filme que mostra o dia no escritório de uma assistente de um produtor de filmes. É daquelas filmes que não acontece nada mas acontece muita coisa. E é sobre assédio no trabalho, principalmente o psicológico. Amazon Prime Video.

Cabras da Peste - uma comédia nacional divertida sobre um policial de uma cidade pequena do interior do Ceará que vai até SP atrás da cabra da cidade que ficou presa dentro de um caminhão de rapadura. Tem algumas piadas duvidosas, mas as cenas de ação são engraçadas, a motorista do uber é ótima e só a versão forró de The Heat Is On, Calor do Cão,  já vale o play. Netflix.

The Legend of the Stardust Brothers - um filme musical japonês de 1985. É surreal, engraçado e muitas cenas que fariam influencers do instagram morrer de inveja. Conta a ascensão e queda do duo Stardust Brothers. Tem um David Bowie e um Julio Iglesias japoneses. As músicas são ótimas. No MUBI.

Moxie - filme teen feminista dirigido pela Amy Pohler. Vivian vê que muitas coisas que acontecem na sua escola são machistas e começa escrever um zine anonimamente. O zine faz sucesso entre as meninas e elas se juntam contra o patriarcado no high school. É divertido, é girl power. Na Netflix.

Happy Old Year - filme tailandês sobre a Jean, uma moça que passou três anos na Suécia e na volta a Tailandia ela quer viver uma vida minimalista. Acontece que a casa da Jean, que ela mora com o irmão e a mãe é um cenário de acumuladores. Jean vai jogando tudo fora mas ela aprende que alguns objetos tem passado e ela precisa devolver alguns e enfrentar alguns sentimentos esquecidos. Na Netflix.

The Father - filme indicado ao Oscar 2021 de melhor filme, ator, atriz coadjuvante, roteiro adaptado, design de produção e edição. Anthony Hopkins está maravilhoso fazendo um senhor idoso que tem demência. A história é a filha do Anthony querendo arranjar alguém para cuidar dele e ele recusando, mas o ponto de vista é do Anthony, então ficamos tão confusos quanto ele. É bem teatral nos diálogos mas a edição é fantástica.

Tina - documentário da HBO sobre a vida da Tina Turner, com depoimentos recentes dela. Tina sofreu um bocado quando era casada e fazia parceria musical com Ike Turner mas deu a volta por cima e aos 45 anos recomeçou e foi um sucesso atrás do outro. Ela tem uma energia incrível.

1.3.21

Momento TOC livros 15 (parte 1)

Até 2020 eu lia uma média de 20 livros por ano mas aí veio a pandemia, adquiri um hábito de leitura mais regular em casa, e acabei lendo 63 livros. Um recorde.

Como li muito ano passado coloquei a meta desse ano nos 30 livros porque nunca se sabe, poderia ler menos ou mais, mas não achava que ia passar dos 63.

Estamos no início de março e já vou fazer a lista dos primeiros 20 livros que li em 2021. Sim, já foram 20 livros.

Passo dos 63 ou não? Façam suas apostas. Vou comprar outro caderninho para anotar os livros porque o atual passou da metade.


E vamos ao que já li esse ano.


- Earthlings - Sayaka Murata - Ano passado li Querida Konbini da mesma autora, gostei muito e decidi ler esse mais recente. Uma frase que resume bem esse livro é "It's really hard to put into words things that are just a little bit not okay.". É sobre a Natsuki que aos 11 anos encontrava o primo Yuu na casa da avó e eles se adoravam, brincavam juntos o tempo todo. Natsuki tinha um bichinho de pelúcia que ela acreditava ser um ET que lhe dizia o que fazer. Primo Yuu acredita ser um alien porque sua mãe disse que seu pai veio num disco voador. Natsuki vive para esses encontros anuais com o primo. No ano seguinte acontece uma coisa entre eles que faz com a família os separe e eles só vão se reencontrar 20 anos depois. Nesses 20 anos acontece um bocado de coisa com a Natsuki e depois....o livro fica bizarro. Até agora não sei direito o que achar do fim.

- As Sobras de Ontem - Marcelo Vicintin - Um resumo da elite decadente. O herdeiro de uma empresa de navegação está cumprindo prisão domiciliar e decide organizar um jantar para os amigos. Acontece que ele nem pode receber gente em casa e nem sair de casa, mas é rico e dinheiro dá jeito em tudo. Ele é apaixonado por matemática e é um fofoqueiro. O livro também é sobre a Marilu, uma garota bonita que usa isso para sua vantagem. Ela é interesseira, ladra e mentirosa. A história dos dois cruza em algum ponto. Gostei desse livro.

- Heart Bones - Colleen Hoover - Nunca tinha lido nada da CH e achei esse livro bom para passar o tempo. A história não é tão leve quanto eu esperava mas é boa. Beyah é uma garota de 19 anos que morava com a mãe viciada num trailer. Quando a mãe morre Beyah vai morar com o pai (sem contar para ele que a mãe morreu), a madrasta e a filha dela numa casa rica numa ilha no Texas. Lá Beyah conhece Samson e rola um romance entre eles. Acontece que Samson tem seus segredos.

- Primeiro Eu Tive Que Morrer - Lorena Portela - Uma publicitária está com esgotamento mental e físico e decide passar uma temporada em Jericoacoara para relaxar. Lá ela reflete sobre sua vida, o universo e tudo mais enquanto ajuda as amigas na pousada.

- O Avesso Da Pele - Jefferson Tenório - Esse livro é excelente. A narração é o filho contando para o pai que acabou de falecer a sua própria história. É sobre abandono, separações, procura de identidade, relações raciais, racismo, conflitos familiares e violência policial. Tudo isso em 200 páginas. Adoro autores que conseguem dizer muito em poucas palavras.

- My Policeman - Bethan Roberts - A história de Tom, Marion e Patrick. Quando começa o livro Marion e Tom estão casados, ambos com 60 e poucos anos, e ela esta cuidando de Patrick que teve dois derrames. A primeira parte do livro é ela escrevendo uma carta para o Patrick contando sua história com o Tom nos anos 1950 quando eles eram jovens. Depois tem o diario do Patrick da época (essa parte é muito boa, Patrick é um fofo) contando como ele conheceu o Tom e como se tornaram amantes. Tem todo um babado no passado que fez com que essas pessoas vivessem uma vida infeliz por 40 anos. Trágico, mas bom.

- The Kiss Quotient - Helen Hoang - (em Português: Os Números do Amor) Depois de ler tanta tragédia quis ler um romance bobinho e peguei esse. Só não esperava que tivesse tanto sexo. Steamy. É sobre Stella, uma jovem economista que trabalha fazendo algoritmos e é muito boa no que faz. Acontece que Stella tem Aspergers e é socialmente desajeitada. Ela teve encontros, teve relações sexuais, mas para para ela é tudo estranho. Um colega do trabalho sugere que ela deveria praticar (sexo) para gostar mais e ela decide contratar um garoto de programa para ensiná-la. Acho justo. O Michael é lindão e usa suas habilidades físicas porque precisa pagar as contas do hospital da mãe. Aí gente, pega o leque porque como a Stella precisa que Michael faça tudo len-ta-men-te e dizendo o que vai fazer o negócio esquenta. Mas tem toda uma trama sobre o Michael e sua família vietnamita que é boa. 

- The Song of Achilles - Madeline Miller - (em Português: A Canção de Aquiles) Aqui comecei um mini vórtex de mitologia grega. Esse livro é uma versão romantizada da história do Aquiles contada pelo ponto de vista do Patroclus que era seu melhor amigo e amante. Acho que a intenção da autora era fazer as histórias da Iliada mais acessíveis e ela acertou em cheio. Mesmo para quem não sabe nada de mitologia grega vale a pena porque ela vai explicando os personagens de forma simples que você entende quem é quem na fila da ambrosia.

Kim Jiyoung Born 1982 - Cho Nam-Joo - É uma pena que esse livro não tem em português porque é muito bom.  É sobre uma mulher de 33 anos que começou incorporar mulheres que ela conhece (sua mãe, sua filha, uma amiga) e seu marido fica preocupado porque ela não lembra de fazer isso. Jiyoung é uma publicitária que parou de trabalhar para poder cuidar da filha e ficamos sabendo de toda sua história, de sua mãe e irmã. A Coréia do Sul tem uma sociedade patriarcal e machista, que aos poucos está mudando e nesse livro mostra a história das mulheres coreanas nos últimos 40 anos. O fim desse livro é incrível e mostra porque os passos da mudança são lentos.

- The Bride Test - Helen Hoang - Achei o outro livro tão divertido que decidi ler esse que é o segundo de uma trilogia. O terceiro sai esse ano. Esse segundo é um spin-off do The Kiss Quotient porque o personagem principal é o primo do Michael, o Khai que é autista mas é contador dono de uma empresa. Khai não entende emoções e gosta de uma rotina. E é lindão, claro. Mãe de Khai quer que ele case e vai até o Vietnã procurar uma noiva para ele. Lá ela conhece a Esme, que trabalha de faxineira e é mãe solteira. Esme aceita deixar a filha e passar 3 meses nos EUA para conhecer o Khai e ver se vai dar certo, ela quer melhorar de vida. O interessante desse livro é a história da Esme. (espero que o terceiro livro seja sobre o outro primo, o Quan, que é ótimo nos 2 livros)

- Anxious People - Fredrik Backman - O título desse livro deveria ser: First World Problems porque acho que só uma pessoa no livro sofre mesmo de ansiedade. Nesse livro uma mulher precisa de dinheiro para pagar o aluguel e vai assaltar um banco. Acontece que na Suécia existe banco cashless então a assaltante não tem o que roubar. Ela sai do banco entra num prédio onde um grupo está vendo um apartamento para vender, quando a veem com a arma na mão se consideram reféns. Aí tem a história de cada um, tem os policiais que cuidam do caso e ainda tem uma conexão de cada um com um suicídio que aconteceu 10 anos antes. A forma como a história é contada é boa, mas é muito óbvia. E humor sueco não é comigo, não acho engraçado, mas tem gente que vai gostar desse livro.

- Know My Name - Chanel Miller - (em Português: Eu Tenho Um Nome) Em 2015 a Chanel Miller foi estuprada do lado de fora de uma festa dentro do campus da Universidade de Stanford. Ela estava embriagada e desacordada. Dois ciclistas viram Brock Turner abusando dela, correram atras dele e ele foi preso. Chanel acordou no hospital sem saber o que tinha acontecido. Daí ela conta, em detalhes, como tudo aconteceu com ela e como tudo acabou com Brock Turner sendo condenado a apenas 6 meses de prisão (cumpriu só 3 meses) porque ele era "um rapaz promissor", era do time de natação da universidade. O caso ficou conhecido depois que a carta que ela escreveu para o juiz foi parar no Buzfeed. Aviso: ler a carta e o livro causa revolta.

- Uma Mulher No Escuro - Raphael Montes - Quando Vitória tinha 4 anos um rapaz invadiu sua casa e matou (a facadas) seus pais e seu irmão. Vinte anos depois ela é uma jovem solitária, mora sozinha e trabalha num café. Ela tem um amigo que conheceu online, ela vai num psiquiatra novo (o antigo morreu) e começa um relacionamento com um escritor. Um dos 3 é o assassino. Aviso que Raphael Montes não escreve coisas leves.

- Circe - Madeline Miller - Ainda no mini vórtex de mitologia grega, depois do Aquiles, quis saber a história da feiticeira Circe, filha de Helios. Nesse livro, que também é uma história romantizada da Circe, tem mais sobre os deuses, sobre alguns heróis (Jasão e Ulisses) e figuras como o Minotauro. 

- The Mothers - Brit Bennett - (em Português: As Mães) - Ano passado li o ótimo The Vanishing Half da mesma autora e quis ler esse que foi o primeiro livro dela. É a história da Nadia que aos 17 anos, depois do suicídio de sua mãe, começa se envolver com Luke, o filho do pastor da igreja que a mãe dela frequentava. Nadia engravida, faz um aborto, mas Luke a abandona. O livro segue a história de Nadia, seu pai, sua amiga Aubrey, Luke, e os pais dele. Quem narra são as mães, um grupo de senhoras (como se fosse um coro grego) frequentadoras da igreja. É sobre amizade, mães, maternidade, não maternidade e escolhas. Achei bom.

- Este é o Mar - Mariana Enriquez - Não sabia quando comecei, mas esse livro tem um pézinho na mitologia grega. Helena é um ser mitológico (mas não diz qual) que trabalha no que chama de Enxame, um grupo desses seres que são responsáveis em transformar um roqueiro em estrela (super famoso). Helena quer deixar de ser do Enxame para ser uma Luminosa e faz um sacrifício. Como Luminosa sua responsabilidade é transformar uma Estrela em Lenda e para isso ela tem que aprender como faz com outras Luminosas que fizeram outras lendas como Kurt Cobain, John Lennon, Nick Drake. A parte das outras contando como fizeram as lendas é muito boa. O escolhido de Helena é o James e ela tem dois anos para fazer dele uma lenda.

- The Hating Game - Sally Thorne - (em Português: O Jogo do Amor/Ódio) - Ódio tive eu de ler esse livro. Só não achei pior porque as metáforas e algumas observações do livro eram engraçadas mas nunca revirei tanto os olhos. Josh e Lucy começaram a trabalhar juntos depois que as editoras para qual trabalhavam se juntaram. Ambos são assistentes dos CEOs. Lucy acha que Josh a odeia mas a gente sabe desde o início que não. Ela fica inventando joguinhos (tipo jogo de encarar, jogo de fazer ele rir) e provocando. Eles tem que competir por uma promoção e Lucy entra no modo competitivo. Lucy é uma chata, Josh é um stalker (porque no fim a gente descobre que ele gosta dela desde o primeiro dia), possessivo e ciumento. Só pelo exagero do numero de vezes que os olhos azuis dele e a estatura baixinha dela são mencionados esse livro já merecia ser jogado na parede. Nem a parte mais picante do livro é boa. E tem o final mais CAFONA (ou creepy) que já li.

- Henri Désiré Landru - Christophe Chabouté - Henri Landru foi um serial killer que seduzia viúvas para roubar seu dinheiro (e as matava) durante a primeira guerra em Paris. Ele foi condenado a morte apesar de poucas provas e ele se dizia inocente. Nessa HQ, desenhada lindamente pelo Chabouté, conta a história do Henri Landru e de como ele poderia ter sido inocente dos assassinatos.

- A Thousand Ships - Natalie Haynes - Mais mitologia grega. Esse livro conta a história da guerra de Tróia pelo ponto de vista de todas as mulheres envolvidas (deusas e humanas). Cada capítulo é uma mulher com a história sendo costurada pela Calíope, a musa do poeta (Homero). Penelope (a esposa do Ulisses) tem mais de um capítulo que é em formato de cartas que ela escreve para o marido, e ela é irônica e sarcástica. As mulheres de Tróia (Hecuba, Helena, Cassandra, Andromaca e Policena) tem capitulos como grupo e depois individuais. Gostei desse livro.

- Pachinko - Min Jin Lee - Saga de uma família coreana desde 1910 (quando o Japão dominou a Coréia) até 1989. Em 1933 a Sunja grávida casa com Isak e eles se mudam para Osaka, no Japão. Aí nós ficamos sabendo toda a situação de "pessoas de segunda classe" dos coreanos no Japão. A dificuldade de arranjar emprego, moradia e educação que atravessa gerações e atinge até os coreanos já nascidos no Japão. O livro passa pela segunda guerra, pela guerra da Coréia e vai até os anos 1980 com o neto da Sunja. A primeira metade desse livro é excelente mas depois a autora meio que abandona alguns personagens e introduz outros só para mostrar um ponto. Ainda assim acho que vale muito a leitura. Pachinko é um jogo que é uma espécie de fliperama com caça níqueis que faz sucesso no Japão e tem uma indústria bilionária que de um jeito ou outro foi dominada pelos coreanos-japoneses (mesmo que jogatina seja ilegal no país, os japoneses deram um jeito de manter o Pachinko).



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