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17.4.16

E o Snapchat?

Baixei o Snapchat no telefone em setembro de 2013 depois que uns americanos num jogo de baseball em Boston me explicaram melhor como funcionava. No início não usei muito mas olhava alguns que os amigos de arquibancada tinham me indicado. Depois que o Snapchat fez algumas mudanças e atualizações vi como poderia ser divertido passei a usar mais.

É uma app para pessoas desapegadas, de fotos e videos e de aparência, já que tudo no snapchat é muito aqui e agora. A comunicação é rápida e ágil, os videos e fotos não passam de 10 segundos e não ficam mais do que 24 horas no ar. Não é a toa que é uma app para pessoas mais jovens (não só de idade).

Gosto de seguir alguns perfis de viagem, amigos e pessoas informativas e criativas. Gosto muito da sessão de notícias e dos lives que eles fazem de alguma cidade ou evento.

Inclusive tenho usado menos o Instagram. O Twitter ainda é a minha rede social favorita, a informação sempre chega lá primeiro. (O Facebook já não uso há muito tempo, passo lá uma vez por dia, rapidamente.)

No início desse ano comecei a seguir a thaynaraog no Snapchat porque alguém indicou e ela realmente é muito criativa e simpática. A Thaynara dominou o snapchat como poucos, criou bordões que caíram na boca do povo e ainda tem seu jeito único de dar um zoom. Em muito pouco tempo ela ficou famosa de um jeito que só uma minoria consegue.

Ela passou de receber presentes que eram brincadeiras a ter empresas mandando coisas grátis (como ela chama) e convidando para eventos. Tudo isso em uns dois meses. É muito rápido.

Ontem a Thaynara passou por Fortaleza no fim do seu tour que começou no Rio de Janeiro (ela foi no programa da Fátima Bernardes). Ela ia aparecer num dos shoppings locais e fui lá ver a comoção. Fiquei im-pres-sionada com os gritos das pessoas (meninas, mulheres, rapazes, crianças). Parecia que a Thaynara era uma boy band.

pessoas esperando thaynaraog


As pessoas que não sabiam o que é snapchat perguntavam "Que cantor vem aí?".

A Thaynara é bonita, carismática, criativa, ela certamente é um caso de estudo na área de comunicação (acho que ela é a primeira pessoa, no Brasil, que ficou famosa a partir do snapchat). O que me deixa curiosa é acontecimento social provocado pelos fãs. Por que as pessoas escolhem um ídolo (que pode ser cantor/ator/banda/subcelebridade) e vão no aeroporto, no hotel, levam presentes, gritam no meio da rua, etc? Querem pegar, tirar foto (mesmo que de longe), se destacar de alguma forma para chamar atenção daquele alvo daquela pessoa.

Não sei se a fama da Thaynara vai ser efêmera, se ela vai manter, se ela vai fazer alguma coisa completamente diferente ou até se vai aparecer uma nova app para as pessoas interagirem de outra forma, mas acho importante ficar atenta a essas novidades e mudanças.

O Snapchat mostrou que a comunicação pode ser diferente e eficiente. Claro que não é uma rede social para todos, tem gente que nunca vai conseguir usar (assim como tem gente que nunca entendeu o Twitter), mas é importante saber que existe.

(para quem quiser me seguir no snapchat: kmarselle)

21.10.15

O futuro é hoje

Hoje é a data que o Marty McFly e Doc vão no futuro no segundo filme da trilogia de De Volta Para o Futuro. As redes sociais estão agitadas e cobertas com as coisas que o filme apresentou como futuristicas na época.

A viagem no tempo sempre atiça a imaginação da gente.

O primeiro filme é de 1985 e nesse o Marty volta no De Lorean para 1955 depois de um acontecimento no estacionamento do shopping com o Doc. Marty chega em 1955 e depois de algumas confusões tem que fazer com que seus pais comecem a namorar para depois casar e ter filhos. No fim do filme o Marty já voltou a 1985 mas aí o Doc aparece num carro voador e diz que eles tem que ir para o futuro porque os filhos do Marty estão em apuros.

Então no segundo filme (de 1989) eles vão para 21 de outubro de 2015. Hoje.

No futuro do filme Jaws 19 está passando no cinema (teria assistido todos!), existem hoverboards (quero!), jaquetas auto secantes, tenis que  encaixa no pé automaticamente, drones que levam os cachorros para passear, tv de tela plana, video conversas, mini pizza que hidratada fica enorme, máquina para hidratar a pizza, máquinas de fax ainda existem, pessoas estão mais interessadas nos seus eletrônicos do que interagir entre si e muitas outras coisas.

Entre erros e acertos, 2015 atual é bem melhor do que o do filme. A moda é menos ridícula, temos smartphones, a internet (para o bem e para o mal) e não temos carros voadores.

Carros. Voadores. Acho péssima idéia. Se as pessoas não sabem dirigir direito no chão imagina no ar. Acho que essa idéia habita o inconsciente coletivo desde os Jetsons. Eu não quero olhar para o céu num dia de sol e ver um engarrafamento.

No futuro sou mais a favor do teletransporte do que dos carros voadores. Muito mais eficiente.




3.5.15

Enquanto isso 200 anos atrás...

Estava contando para um amigo o que acontece em Outlander: se passa na Escócia e a personagem principal, Claire, depois de encostar numas pedras mágicas, volta 200 anos no tempo. Ela vai do pós-guerra 1945 para 1743.

No que o meu amigo disse: "Ela voltando de 1945 para 1743 perde menos do que se a gente voltasse de agora."

O Marty McFly só voltou 100 anos no De Volta Para o Futuro 3 e não foi fácil.

Se nós voltassemos 50 anos já perderíamos muito, especialmente coisas tecnológicas (um beijo smartphone).

Acontece que a Claire, mesmo em 1945, perdeu, entre muitas outras coisas: carro, trem, avião (imagina passar dias e dias no lombo do cavalo), antibióticos, absorventes, luz elétrica, direito a voto, e por aí vai. Da geladeira ela não sente falta já que esse pessoal dos países frios tem geladeiras naturais.

A Claire tem que usar espartilho. Tortura.

Vale dizer que a Claire tem vantagens que facilitam sua sobrevivência no passado: ela foi enfermeira na 2ª Guerra, entende de ervas que curam e acalmam, e sabe um bocado de história da época e sobre algumas pessoas conhecidas (porque seu marido de 1945 estava estudando o período e contou tudo a ela, além das aulas de história que ela lembra).

Então, que aconteceria se voltassemos no tempo? Entra no DeLorean rumo aquelas pedras na Escócia e vem comigo.

Se eu voltasse para 1743 aqui no Brasil estaria simplesmente perdida. Não sei nada de história desse período (capitanias hereditárias?), não ia ter vantagem nenhuma sobre os locais. Talvez se fosse para 1815 já estaria um pouco melhor, saberia um pouco mais sobre os acontecimentos.

Imagina as condições de higiene. Gente, acho que eu ia preferir ficar com os índios, eles tomam banho várias vezes por dia. Pelo menos a comida é fresca, zero aditivos, mas a geladeira faz falta. E as roupas volumosas? Certamente sentiria falta de um bom par de tênis ou botas com solado de borracha para andar em terrenos irregulares e sujos. Nem bicicleta tinha nessa época.

Quanto a dar idéias futuristas acho que iria sugerir o saneamento básico das cidades. Talvez um planejamento urbano. (não sou enfermeira, mas sou engenheira).

Tem gente que prefere ir para o futuro, mas vai que chega lá e está tudo destruído por guerras ou algum virus devastador, ou macacos dominaram o mundo.

Só iria para o passado (ou futuro) se fosse um passeio com volta garantida.

Se bem que a Claire tem oportunidade de voltar para 1945 mas ela fica em 1743. Por que? Bem, no passado tem o ruivo bonitão Jamie e pelo jeito ele vale mais do que água encanada.


4.5.12

Uma história para amanhã

Um casal viajou pelo Chile durante 5 semanas, do Deserto do Atacama até a Patagônia. Como bons viajantes, registraram tudo em imagens fantásticas e montaram um video incrível. Não contentes em só mostrar as lindas imagens com uma trilha sonora boa, adicionaram um texto filosófico lido por um ator argentino, Castulo Guerra (ter o sotaque na narração é bacana).



E no final o Futuro pergunta: "Você aproveitou a sua história?"

(Se eu trabalhasse no ministério do turismo do Chile, pagava uma grana para esse casal, porque isso sim é divulgar um país.)

4.12.11

Heathcliff e Gatsby

Essa semana estava no youtube e, um video leva a outro, parei nos primeiros 10 minutos do Grande Gatsby (no youtube tem o filme inteiro). O filme com o Robert Redford, e roteiro do Coppola, é bom, acertaram na estética dos anos 20, e é bem fiel ao livro. Então, na lateral sempre tem uns videos relacionados e ali estava um link para um video com a música Wuthering Heights com cenas do filme de mesmo nome com o Ralph Fiennes e Juliet Binoche. Esse filme não é tão bom, aliás, é ruim, mas o que me chamou atenção é que nunca tinha relacionado o Heathcliff com o Jay Gatsby e o youtube me fez pensar nas semelhanças.

Wuthering Heights (O Morro dos Ventos Uivantes), escrito por Emily Bronte, foi publicado em 1847. O grande Gatsby, escrito por F. Scott. Fitzgerald, foi publicado em 1925. Dois clássicos da literatura inglesa e americana. Obras narradas por um espectador presente nos eventos, em WH é a empregada Nelly e em Gatsby é o vizinho, e primo da mocinha, Nick. Os dois personagens principais de ambos os livros tem muito em comum, me fez até pensar que talvez o F. Scott Fitzgerald tenha se inspirado no livro da Emily Brontë.

Claro que depois de uma rápida pesquisa no google achei alguns textos fazendo essa relação, mas aí vai a minha análise.

(Com possíveis spoilers)

Heathcliff e Jay Gatz eram dois garotos pobres. Heathcliff era um orfão que foi adotado pelo Sr. Earnshaw e Jay foi ganhar a vida no exército. Ambos se apaixonam, Heath por Cathy e Jay por Daisy, e as duas preferem o dinheiro a ficar com eles.

Heath e Jay decidem vencer na vida e ficaram ricos. Não se sabe como o Heathcliff ficou rico, mas o Jay Gatsby (já com nome trocado), depois de lutar na guerra, se envolve no ramo do contrabando de bebidas ná época da lei seca americana.

Os dois retornam para rever suas amadas. Heathcliff compra a propriedade de Wuthering Heights e se torna vizinho de Cathy (que já casou com outro). Jay Gatsby faz festas fantásticas, em sua casa faraônica, na esperança que Daisy, também casada com outro, vá aparecer.

Quando as duas mulheres descobrem que ambos estão ricos, e podem dar tudo que elas sempre quiseram, elas não largam tudo para ficar com eles. O que elas fazem? Ficam na dúvida. E quando são pressionadas: uma morre doente de dúvida e a outra se envolve em um acidente com consequencias trágicas.

Me chamou atenção que os heróis são apaixonados (obcecados?) por duas personagens chatinhas.

A Cathy é tão mimada e insuportável, que mesmo concluindo que o Heathcliff é a coisa mais importante da vida dela ("He is more myself than I am.") ela escolhe a vida ao lado do vizinho rico. E quando o Heathcliff a confronta, ela diz que quer os dois.

Daisy é tão chata quanto a Cathy. Joga na cara do Gatsby que não casou com ele porque ele não tinha dinheiro e depois quando já sabe que ele é rico e quer ficar com ela, fica na dúvida, mesmo com um marido abusivo que a trai. 

Heathcliff sobrevive a morte de Cathy e passa a fazer de tudo para ser dono da propriedade vizinha. No fim ele até vê o fantasma da Cathy. Jay Gatsby também não foi feliz no seu destino, assumiu a culpa do crime da Daisy e morreu por isso.

Tanto Emily Brontë, quanto o F. Scott Fitzgerald conseguiram criar personagens masculinos interessantes, com personalidades definidas, apaixonados e obcecados. Emily Brontë até tenta fazer de Heathcliff um vilão, mas não consegue esconder a paixão dele, ele é humano. O Jay Gatsby do  F. Scott Fitzgerald, é um pouco mais ingênuo que o Heathcliff, é também um mentiroso com boas intenções, mas está ali por um motivo e se dedica até o fim. Dois homens que vão atrás de duas mulheres pela imagem que idealizaram.

As histórias podem ser parecidas, mas os livros são bem diferentes, e muito bons. Recomendo. Cada um retrata uma época específica e um lugar diferente. A vida nos campos do norte da Inglaterra no século 19 é tão peculiar quanto a vida dos ricos no litoral americano em 1920.



5.9.11

Teletransporte

Provavelmente, 99,9% dos viajantes acham que o teletransporte já deveria ter sido inventado. Claro que viajar de carro, ônibus, trem, avião, bicicleta, etc, tem seus objetivos, vantagens e bons momentos. Acontece que quando se quer chegar a um lugar rápido, ou sem ter que dormir em posições desconfortáveis, ou até mesmo no trânsito infernal, o sonho do teletransporte está sempre ali.

Então resolvi filosofar como seria a vida pós-invenção do teletransporte. Eu não sei quantos anos, ou melhor, séculos faltam para isso acontecer, na verdade, nem sei se é possível (dizem que quem, ou o que, vai chegar ao destino é uma cópia do original).  Para esse exercício da minha imaginação, vou considerar que conseguiram resolver aquele probleminha do filme A Mosca e que ninguém vai precisar ser teletransportado pelado. Para todos os efeitos já vai existir teletransporte Star Trek style (ou melhor e mais avançado).

Os aparelhos, cabines, whatever, de teletransporte, inicialmente, não seriam vendidos para uso doméstico. Dificilmente você teria um na sua casa, nada de usar para visitar a vovó que mora na esquina porque está com preguiça de andar. Além de tudo, os governos precisam controlar quais partículas vão para onde e lucrar com as taxas cobradas.

Então, para começar, o teletransporte só seria autorizado entre aeroportos, que ainda existiriam como tal já que o teletransporte só seria utilizado para viagens cujos voos fossem superior a 5 horas (cinco horas dá para aguentar né?). O teletransporte é um meio coletivo (vide Star Trek) e com horário marcado, afinal é preciso fazer com que as partículas cheguem ao lugar certo sem ficar se misturando no ar.

O teletransporte aconteceria da área de embarque de um aeroporto para a de outro, e, duraria cerca de meia hora entre check in, embarque e teletransporte de fato (olha aí que maravilha, em meia hora você pode estar na Australia!). Claro que no caso de outros países você ainda vai ter que passar pela imigração. Acredito que não existirá mais passaporte (só para os nostálgicos que gostam de carimbos), provavelmente toda informação estará gravada e poderá ser acessada pela íris do olho.

A mala vai junto com o passageiro ou teletransportado. Menos uma dor de cabeça.

O preço da passagem não seria barata, talvez o preço de uma executiva, mas quem sabe com o tempo fique bem mais em conta.

Será que o teletransporte acabaria om os outros meios de transporte? Acho que não. Muitos não iriam confiar nesse negócio de partículas sendo transmitidas e reagrupadas em outro lugar.  #teoriadaconspiração Iriam preferir seus carros, o bom e velho ônibus e até o avião. Não vamos subestimar o poder de ficar olhando a paisagem. Ao mesmo tempo acho que o ser humano tem uma tendência a preguiça e acabaria usando o teletransporte até para comprar pão na esquina. Isso se não pedir para o padeiro colocar o pão na cabine.

#prontofilosofei

E vocês, usariam o teletransporte?

21.4.10

Arrumando a estante

A copa do mundo vem aí e eu quero ver os jogos (e jogadores) na tv digital, então troquei minha televisão por uma lcd. Para encaixar a dita cuja aqui no quarto, algumas mudanças foram feitas na estante. Se foram prateleiras, alguns livros, bibelôs, e papéis guardados.

Quando se mexe em coisas que estão no fundo de um armário, duas perguntas vem a mente: "eu tinha isso?" e "por que guardei tanta coisa?". Por isso é sempre bom dar uma olhada, reavaliar, esvaziar e limpar.

Então, revirando os meus papéis velhos, coisas de quando fiz Engenharia Civil, eu descobri que:
- Fiz Biologia como matéria optativa e não lembrava. Provavelmente escolhi porque achava que seria fácil passar, e foi.
- Tinha feito um trabalho sobre Brasília na matéria de Arquitetura e Urbanismo e tirei 9,3. Achei legal ver esse trabalho hoje, nos 50 anos da cidade.
- Eu devia gostar muito (ou achava que ia ter que estudar tudo outra vez) de Estradas, Pontes e Transportes, porque a maioria das apostilas e cadernos que guardei eram dessas matérias. (as outras foram Concreto, Aeroportos e Mecânica dos Solos)
- Esqueci a maioria das coisas que aprendi. Sério. Muitas fórmulas, contas e símbolos não fazem mais sentido algum.

Tudo devidamente colocado no lixo. Reciclado, claro.

estante renovada

17.9.09

série x novela

A grande diferença entre séries e novelas é o poder de síntese.

Uma novela se arrasta por 9 meses, de segunda a sábado. Se você assistir na segunda e no sábado, vai entender tudo que passou no meio da semana. As personagens se repetem demais e as situações mudam muito pouco ao longo de 180 capítulos.

Uma série dura em média 5 anos. Tem aquelas como Seinfeld, Friends e E.R. que chegam a 8, 10, 15 anos. As séries são divididas em temporadas cada uma com número definido de episódios (entre 12 e 24) e geralmente cada temporada tem um arco fechado, deixando um gancho para a próxima temporada só para manter a curiosidade. Com exceção de Lost, dá para assistir uma temporada de uma série e entender o que está acontecendo.

Os americanos/ingleses conseguem fazer episódios de meia hora com mais informação que uma semana de novela, e os episódios de uma uma hora valem por um mês. As séries e minisséries nacionais também são muito boas e concisas, a Grande Família é um sucesso.

Não me entendam mal, eu vejo novela também, e gosto, mas ultimamente eu tenho tido menos paciência para as fórmulas repetidas do Manoel Carlos, da Gloria Perez, do Aguinaldo Silva, etc. O última novela que trouxe alguma novidade foi A Favorita.

A Rede Globo resolveu lançar as novelas em DVD, começando por Roque Santeiro. Eu fiquei pensando: como é que vão fazer isso? Um box com os 180 capítulos em sei-lá-quantos dvds? Vários boxes? Vão resumir a novela para não ter tantos dvds e sair mais barato?

As séries são lançadas por temporadas, eu tenho as 3 primeiras de The Office aqui em casa (valeu Luizinha!), e é legal ver assim: por temporada.

Eu sei que é cultural e popular no Brasil ver novela, é assunto de conversas e polêmicas. Final de novela é como fim de campeonato.

Eu só queria um pouco mais de objetividade.


PS. Vale Tudo é a minha novela preferida de todos os tempos.

19.3.09

Nick & Norah's Infinite Playlist


O filme mais fofo do ano.

Norah já gosta do Nick, mesmo sem conhecê-lo, só de escutar os cds que ele grava para a ex-namorada (por quem ele ainda arrasta uma asa, e é colega de escola da Norah).

Nick é baixista numa banda sem baterista onde os outros integrantes são gays e uns fofos (atenção: essa palavra vai aparecer muitas vezes nesse post). Eles tem que fazer um show em NY e de quebra vai rolar uma apresentação de uma banda cool que só diz o local em cima da hora. Norah também vai a cidade para ver a tal banda, mas antes ela faz um pit stop no local onde Nick se apresenta. Sem saber que o baixista da banda é o mesmo cara dos cds, ela fica paquerando.

Eis que surge a tal colega, e ex-namorada do Nick, e fica provocando a Norah. Essa por sua vez diz que está com o namorado e vai até o Nick e dá-lhe um beijo.

Nessa ela descobre que o Nick é o cara dos cds, mas o Nick só quer saber da ex. Aí é que entram os amigos do Nick que já perceberm que eles foram feitos um para o outro e tratam de armar para que esse casal fique junto.

O Nick é o Michael Cera (cuteness detected) e mesmo que ele faça um vilão-terrorista-estuprador-assasssino eu ainda vou achá-lo um fofo. Impossível não gostar do Nick, ele tem 'Boys Don't Cry' no toque do celular.

Num ponto do filme a Norah diz para ele: "você é a minha alma gêmea musical."

Um dia desses eu escutei uma conversa alheia e a garota disse "eu não sou exigente, só queria alguém que gostasse das mesmas músias que eu". Até twittei o fato.

Ela tem toda razão, gosto musical é muito importante numa relação. Mesmo cada um no seu quadrado com o iPod, como resolver os impasses de shows, bares, festas, e, mais importante, viagens de carro?

Imagina se eu namorasse o Sawyer e ele dissesse para mim: "Descobri uma banda brasileira ótima! Chiclete com Banana".

Sorry Sawyer, tudo tem limite, volta para a jaula dos ursos e vai comer um fish biscuit.

4.5.08

Em Fortaleza??

(post com participação da Mik, fã-numero-um-da-Luizinha)

O World Tour da Madonna vai começar em agosto, e já anunciaram a passagem dela pela América Latina. Lá no Ego diz que ela vai tocar no Rio e, pasmem, Fortaleza. Como eu não confio no Ego, fui procurar outras fontes e esse site já até está vendendo ingressos.

Eu e a Mik resolvemos analisar a real possibilidade da Madonna vir dar um show em Fortaleza.

1) Onde ela vai se apresentar?
Lá no tal site diz que é no Stadion Pueblo. Como eu não sei onde fica isso, deduzo que seja no Castelão, palco de grandes clássicos como Fortaleza x Ceará e Ferroviário x Itapipoca. Tem o Presidente Vargas, carinhosamente apelidado de PV (onde a Xuxa se apresentou algumas vezes). Eu acho que a prefeita, que adora um show no aterro da Praia de Iracema, podia bancar essa.

2) Onde ela vai se hospedar?
Acredito que a Madonna seja menos fresca que a Xuxa ou Roberto Carlos, e qualquer hotel que já recebeu esses dois pode muito bem dar conta da Madonna.

3) Como ela vai se locomover?
Tem a limusine do tiozinho que foi no programa do Huck, tem o trenzinho da Beira Mar (Rocco ia adorar a versão cearense do Shrek), e tem toda a frota da Ronda do Quarteirão (que provavelmente são os únicos veículos que atendem as exigências e passam pelos buracos no asfalto).

4) Onde ela vai comer?
Se eu sei alguma coisa desses artistas é que eles carregam seus próprios cozinheiros. Mas se a Madonna for vegetariana o personal chef dela vai ter dificuldade em encontrar ingredientes nos mercados da cidade.
Os guias indicam o Colher de Pau, mas, Madonna, se eu fosse você, passava longe.

5) O mais importante: onde ela vai malhar?
Sinto muito, mas simplesmente não existe uma academia na cidade que esteja dentro dos padrões de exigências da Madonna (a maioria nem está nos meus padrões).


E eu nem disse que o ingresso mais barato custa a bagatela de 500 reais.

12.2.08

Filosofando com o iPod

Filosofando com o iPod

You can't always get what you want, but if you try sometimes you just might find you get what you need. (Rolling Stones)

9.8.07

Mais QI, menos sexo

Mais QI, menos sexo

Um dia desses eu aluguei um filme chamado Idiocracy (não lembro o nome em português).

O filme começa dizendo que hoje em dia as pessoas inteligentes demoram muito para ter filhos, ficam adiando por vários motivos e quando resolvem tê-los ou fica difícil, ou já não podem mais. E compara com as pessoas de QI menor que fazem muitos filhos.

O Luke Wilson faz Joe um funcionário o exército, de QI médio, que passa os dias arquivando sei-lá-o-que. Um dia os militares decidem fazer uma experiência top-secret congelando um casal por um ano. Escolhem Joe, que não tem família, nem namorada, e Rita, uma prostituta.

Depois que são congelados, os responsáveis pelo experimento são presos mas como era top top secret ninguém sabe dos congelados e eles ficam lá esquecidos por 1000 anos. Isso mesmo, mil anos.

No futuro os EUA são várias pilhas de lixo, e a cápsula dos dois está no topo de uma enorme quando jogam uma latinha de cerveja e depois de cair do topo as cápsulas se abrem.

Joe descobre que a população ficou burra (claro, os burros tinham mais filhos). Além de a cidade ter virado só lixo, as pessoas só bebem energéticos (água é coisa de privada), o vocabulário é péssimo e passam o dia jogando vídeo game sentados numa cadeira que já serve de banheiro.

Acontecem muitas coisas e Joe acaba preso, lá ele faz um teste de QI (básico) e consegue a pontuação máxima se transformando no homem mais inteligente do mundo. Ao fugir da prisão (disse pro guarda que estava na fila errada) ele é recrutado pelo presidente para dar uma solução para a fome, já que nada cresce nas plantações (porque é tudo irrigado com energéticos – água só no vaso sanitário).

O filme é engraçado no começo e perde no fim. A Tia Helo diria 300 “Ai, Jesus!”, se bem que como ela era chegada em guardar pilhas de coisas e em junk food não ia achar o futuro tão ruim assim.

Eu lembrei desse filme porque li no blog do Pedro Dória
essa notícia que:

“Um adolescente com QI igual a 100 tem até cinco vezes mais chances de transar do que um adolescente com QI de 120 - 130.”

Ok, é uma daquelas pesquisas americanas onde só os números interessam, mas eu acho que o filme calculou errado e vai acontecer em menos de 1000 anos.

14.7.07

Pan carioca (2)

Pan Carioca (2)

Eu tinha esquecido o quanto eu gosto de handball. É corrido e disputado. Coisa de macho-que-é-macho. E tem os atletas mais bonitos dos esportes de grupo do Brasil.

Acabaram de ganhar do Chile de 33 x 20.

5.7.07

Help tecla SAP!

Help tecla SAP!

Eu já tinha filosofado no assunto quando o Homem Aranha estreou nos cinemas com mais cópias dubladas do que legendadas. Mas ao assistir Bones na terça e ver que estava dublado no canal pago me deu um certo pânico de que, num futuro próximo, seja decretado o fim das legendas na tv paga e no cinema.

E não foi só Bones, 24horas teve Jack Bauer falando “UCT” e “droga”, e os cirurgiões de Nip/Tuck falando bom português. Fica sem graça. A voz original, por mais que não se entenda a língua e por melhor que seja o dublador, é essencial. Assim eu nunca vou saber qual a voz do ator Michael C. Hall, já que Six Feet Under é dublado na Warner (sem SAP) e do jeito que vai, Dexter vai ser dublado na Raposa, ops, Fox.

Respeito que as pessoas tenham preguiça de ler a legenda, eu também acho muito chato quando vou ver filmes em línguas que não entendo, mas ainda assim prefiro ler a legenda.

Aliás, nada melhor do quer um filme dublado em outra língua para saber o quanto se perde comparando com o original (coloca Cidade de Deus dublado em inglês no dvd). Sem contar que atores diferentes ficam com a mesma voz: o Superman de Christopher Reeve tem a mesma voz que o 007 de Roger Moore, e que o Rambo de Stallone.

Em países com França, Espanha e Itália os filmes são todos dublados. Na França e na Espanha ainda se acha alguns poucos cinemas que exibem V.O. (versão original), mas na Itália não existe, e os italianos acham seus dubladores os melhores do mundo. Scusi, mas a eficiência do dublador é proporcional à compreensão do espectador.

(a dublagem pode até não ser um fator, mas esses são os países que pior falam inglês na Europa e querendo ou não, gostando ou não, o inglês é o idioma da comunicação internacional)

Acho que os filmes devem sim ser dublados para TV aberta, para o DVD (como opcional) e até para o cinema para as crianças (mas com a opção legendadas para as crianças maiores – de idade).

Aqui em Fortaleza nem tem mais sessões legendadas de desenhos animados. Nem umazinha no fim da noite, no horário que as criancinhas estão dormindo.

Será que os canais pagos realmente ganham um grande pedaço de mercado ao dublarem as séries e filmes? Se for esse o caso, passa num horário legendado e noutro dublado. Curiosamente a TNT que sempre passou filmes dublados passa suas 2 séries, The Closer e Verônica Mars, com legendas.

Eu ainda posso recorrer a tecla SAP (em alguns canais), mas eu fui alfabetizada na língua da Rainha Elizabeth II. E quem não entende tão bem e quer áudio original como é que fica?

Depois não vem reclamar dos downloads.

4.6.07

In the middle

In the middle

“Quando a evolução seleciona seus agentes ela o faz a um preço. Ela faz suas exigências em troca de exclusividade, e a você pode ser requisitado fazer algo contra sua natureza. De repente a mudança na sua vida que deveria ser maravilhosa vem como uma traição. Pode parecer cruel, mas o objetivo nada mais é do que a sobrevivência”. Mohinder Suresh em Heroes.


Meu amigo Hélcio assina a coluna Mundo Web na revista eletrônica Autêntica Vida ( o Ney também fala lá de cinema , mas isso é outro post). Ele indicou esse video sobre a web 2.0. O vídeo começa falando sobre o Rafinha, um garoto de 16 anos, geração atual, que já nasceu com um computador no colo, iPod no ouvido, celular na ponta dos dedos.

A minha geração é a do meio. Entre o Rafinha (que já nasceu no meio de tudo isso e para ele é tudo natural), e aqueles que usam a internet, mas não dependem exclusivamente dela porque viveram muito sem.

A minha geração é aquela que viveu quase que exatamente metade da vida sem internet e metade com. Geração que saiu da escola fazendo trabalhos escritos à mão com capas desenhadas, entrou na faculdade batendo a máquina e se formou entregando monografias em disquetes. A minha geração começou sua coleção de discos com o vinil, depois o cd, aposentou os cassetes e se adaptou ao mp3. A carta virou e-mail, e a conversa falada passou a ser digitada. A geração que esperava a boa vontade da tv aberta em importar as séries que hoje se vê facilmente no computador. Geração que pensava muito antes de bater fotos porque a revelação era uma surpresa e agora se delicia com a câmera digital. A geração a qual as facilidades da tecnologia e a informação da internet ainda causam espanto. Geração que se rendeu aos nerds, porque hoje somos todos nerds.

It’s evolution, baby.

24.3.07

Escutei por aí...

Escutei por aí...

Ela: ai...na primeira saída ele de repente disse "quero casar e ter dois filhos"... argh! Quem quer saber de filhos na primeira saída??

Ele: não sei porque os homens falam isso, melhor ele dizer que queria casar e transar com a mulher até os 90 anos.

12.3.07

Água?

Água?

Eu tenho uma teoria que a água de Tucuman deixa as mulheres dessa pequena província argentina não muito normais (estou sendo educada).

Não conheço a Argentina, só o aeroporto. Eu conheci poucos argentinos e da minha pequena amostra posso dizer que os mais legais e educados são os de Córdoba, os metidos de Buenos Aires e os malucos, ou melhor, as malucas de Tucuman.

Um amigo trouxe sua namorada de Tucu-city para passar um mês aqui em casa. Um belo dia ela saiu de casa e foi passear na Beira Mar. Quando ela volta o telefone toca e eu atendi, era um cara querendo falar com ela. Ela foi para o canto da varanda e ficou num blá, blá blá.... depois de uma hora ela foi tomar banho e voltou toda pronta olhou pro namorado e disse que ia sair com o fulano. Hã???

Esse namoro era um vai e vem danado. Acontece que mesmo depois de acabado o relacionamento, ela morando na Itália (porque sair de Tucuman é tudo que elas querem) ligou para ele do hospital. Ela resolveu se jogar pela janela, só que era primeiro andar e ela só torceu o tornozelo.

A Veja dessa semana trouxe a reportagem “Assassinas de Tucuman”, de Tomaz Favro, sobre esse lugar onde as mulheres matam mais do que os homens e com requintes de crueldade. É, meus amigos, as mulheres de Tucuman não são partidárias do tradicional envenenamento, elas gostam mesmo é de sangue (e de drama e intriga).

No fim da reportagem diz que “Permanece um mistério por que tantas mulheres em Tucuman estão cometendo crimes dessa natureza.”. Eu estou dizendo que o problema é na água, pode testar!

13.2.07

Qual o seu tipo?

Qual o seu tipo?

Queridos e queridas como já estão circulando os novos episódios dos seriados da Net, Luizinha aqui também tem que circular com post novo.

Infelizmente estou passando por um momento de muita dor que está sendo amenizado pelo carinho dos amigos e principalmente da co-autora e co-irmã desse blog. Sem vocês tudo seria muito mais complicado. Falando na Kaká, o post de hoje foi inspirado em um telefonema nosso, onde estávamos traçando o nosso carnaval off.
Para quem não sabe, eu e ela andamos na contra-mão do carnaval carioca. Tanto que na nossa programação tem de música eletrônica no Jockey a rock’n’roll na Casa da Matriz. Começamos a fofoca básica do dia até que chegamos no meu assunto favorito: meninos.

Eu selecionei alguns modelos clássicos masculinos , que são:

Homem Galvão Bueno: Quando está transando com você faz narração do “lance” o tempo todo, daquele tipo que não cala a boca.

Homem que se ama loucamente: Esse modelo meninas é péssimo. Ele se ama tanto mas tanto que ele transa com ele mesmo fingindo que transa com você, fazendo caras e bocas e ainda por cima dá uma espiadinha na figura dele no espelho. Fujam deste tipo por que é frustrante.

Homem Carente: Este modelo em particular me irrita demais.
Ele sai com você, fica pedindo desculpa o tempo todo por algo que ele tenha feito ou não, te faz sentir culpada por ter sido grossa com ele e ainda por cima liga dois dias depois e te pergunta se foi bom. Eu não suporto este modelo...péssimo!!!!

E o meu favorito, o homem mute.

Homem Mute: O homem mute, sem sombra de dúvida é o meu favorito, primeiro por que ele fala pouco, só o necessário. Tem aquela cara de sacana adorável com aquele meio sorriso no canto da boca, se é que vocês me entendem. Na hora da cama é maravilhoso, não enche o teu saco depois com perguntinhas e comentários idiotas e ainda por cima é divertido!

Meninas e meninos divirtam-se, brinquem e beijem muito, mas tudo de maneira segura.

Não esqueçam da camisinha!
Beijos e nos vemos no circuito off.

15.12.06

Seis graus de separação

Seis graus de separação

Dizem que estamos separados de qualquer outra pessoa no mundo pro até no máximo outras 6, ou seja, o amigo, do amigo, do amigo, do amigo, do amigo, do meu amigo.

Aqui em Fortaleza o Sávio diz que é só um grau de separação entre qualquer um, e o link é ele. Se não for ele é o Ney, ou a Bi, ou a minha prima Marly.

Semana passada eu descobri que entre eu e o grande tenista Roger Federer só tem um grau de separação....vou voltar a treinar meu backhand, a minha chance de desafiá-lo aumentou consideravelmente.

10.12.06

Anotações do domingo

Anotações do domingo

- Nesse fim de semana eu vi três clássicos da sessão da tarde: Top Gun, falem o que quiserem desse filme mas adoro o Tom Cruise pré-maluco achando que é gente e pilotando aviões de milhões de dólares, além daqueles homens bonitos jogando vôlei de praia seminus. O Feitiço de Áquila, um dos filmes mais românticos que já vi, adoro aquela história dele ser lobo e ela um falcão, e ainda tem o divertido Matthew Broderick, o que me leva ao próximo filme. Curtindo a Vida Adoidado, filme que todo mundo queria ser amigo do Ferris Bueller, garanto incentivou muita gente a matar aula, e Ferrris cantando Twist and Shout é uma delícia.

- O Pinochet subiu no telhado e bateu as botas... eu achava que ele já tinha morrido. Pelo tanto de coisa ruim que ele fez vai arder no mármore.

- Já que o Elton John não vem resolveram chamar a Rita Lee para o show do dia 20 de janeiro em Copacabana.

- Fiquei sem carro esse fim de semana, quebrou a repimboca da parafuseta, ou algo parecido, que vai custar caro. Fortaleza sem carro sucks, apesar de tudo ser perto, ninguém anda na rua (na Aldeota), os ônibus são uma confusão só e o táxi é mais caro que no Rio. Cidades onde um carro é dispensável (experiência própria): Rio, NY, Barcelona, Londres, Paris, Amsterdã, Sydney, Munique...mais alguma sugestão?

- Também assisti Vanilla Sky mais uma vez (aliás o Cameron Crowe é um gênio para trilhas sonoras). Dessa vez a maluca da Julie Gianni ganhou um pouco da minha simpatia, só que ficar correndo atrás do Tom Cruise, que claramente não estava afim, é besteira, eu ficava com o Jason Lee (mas aí não ia ter filme). Open your eyes.

- Vi o trailer do 007 novo e não perco esse filme por nada.

- Essa é para a prefeita da cidade: não aguento mais esse projeto de música autoral no anfiteatro aqui em frente de casa, é a tortura musical do domingo. Sem comentários para o jazz inicial (não tem cotonete que limpe a sujeira), e os convidados bem que podiam cantar alguma coisa conhecida no repertório. A minha impressão é que sempre estão tentando imitar alguém da mpb com músicas desconhecidas. Sem contar os desafinados. Desci para ver duas vezes e desisti. Bandas cover já!