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18.11.23

Vista Chinesa

Quando andei nas Paineiras conversei com alguns ciclistas, me disseram que a estrada até a Vista Chinesa também fechava para carros no fim de semana. 

No meio da onda de calor no Rio de Janeiro, onde as 5 da manhã já está fazendo 28 graus, decidi pedalar até a Vista Chinesa. As 6:30 já estava no Jardim Botânico iniciando o caminho pelo Horto. Acontece que minha bicicleta não tem muitas marchas e antes de chegar na guarita do Parque Nacional da Tijuca já estava empurrando a bike morro acima.

Fui com uma amiga e decidimos deixar as bicicletas na guarita e seguir a pé. Da guarita até a Vista Chinesa são 3,7km. De. Subida.

Não tem trecho reto para descansar as pernas, é só na inclinação. Cansa, mas é muito arborizado e senti menos o calor. Os ciclistas sofrem na subida mas na descida vão numa velocidade que chega ser perigosa para quem está andando.

No meio do caminho tem a Cachoeira do Horto que tem um banho geladinho. Mais a frente tem a entrada de uma trilha que vai até outras cachoeiras, mas não fomos.

Chegamos na Vista Chinesa que é um mirante construído entre 1902 e 1906 e tem um pagoda estilo oriental e foi uma homenagem aos chineses que trouxeram o cultivo do chá. A vista de lá é linda. Acho que é o único lugar do Rio que dá pra ver o Corcovado e o Pão de Açúcar, um ao lado do outro.


A volta foi só descida com uma parada na cachoeira para um banho gelado e aliviar os 32 graus que estava fazendo as 9 da manhã.

Durante a semana dá para ir direto até a Vista Chinesa de carro, mas no fim de semana só a pé ou de bicicleta. No caminho tem algumas lojas de bike e acho que também alugam bicicletas para quem quer arriscar a subida (e descida).

12.11.23

Paineras

A estrada das Paineiras leva até o pé do Corcovado, lá tem uma estação do trem e tem um prédio que é um ponto de parada da vans que levam até a estátua.

A estrada segue em direção ao Alto da Boa Vista mas a partir desse ponto fica fechada para carros nos fins de semana. Paineiras faz parte do Parque Nacional da Tijuca.


O trecho que vai até o Alto da Boa Vista tem mais ou menos 9km. Eu andei só 3,5 km desse trecho (que deu 7km ida e volta) e foi mais plano com algumas subidas. Tem muitos ciclistas, alguns treinando, muitos mesmo.

É uma caminhada muito agradável, sempre na sombra, com vistas maravilhosas em alguns pontos.

No trecho que andei tem 3 quedas d'água e uma estava perfeita para um banho.

Fazia muito tempo que não ia nas Paineiras. Da última vez que estive lá tinha muitas pessoas andando mas dessa vez tinha muitas bikes e poucos pedestres.

Para chegar lá, indo da zona sul, pelo lado do Corcovado, só de carro, taxi, uber ou bicicleta. O ônibus só chega até o Cosme Velho e de lá tem que seguir em uma dessas opções. MAS lembrei que tem as vans oficiais do Corcovado e tem um ponto que sai na Praça do Lido em Copacabana. Tem a opção de pagar só o transporte ida e volta, sem a entrada para o Cristo Redentor, e foi o que fiz. É mais barato do que o uber que muitas vezes não aceita as corridas na hora de voltar de lá. O prédio onde as vans param tem banheiros, café, restaurante e a lojinha do Corcovado. Como é a atração turística mais famosa do Brasil, está sempre muito cheio de gente e a van de volta pode demorar um pouco mas é organizado.

Quem vai pela zona norte tem um ônibus que para bem perto da entrada no Alto da Boa Vista.

Não fui de bicicleta porque minhas bikes são urbanas e não tem marchas suficientes para subir até lá, e nem sei se eu teria pernas para pedalar tanto morro acima.

4.7.18

Reunion

Esse ano a turma que estudei na Escola Americana fez 30 anos da formatura do high school. Eu não me formei com essa turma porque só estudei com eles da 5ª a 8ª série. Terminei o middle school com eles mas, antes de começar o high school, fui para uma escola brasileira para terminar o que na época chamava de científico. Saí da Escola Americana para uma brasileira para me preparar melhor para o vestibular. Os sistemas de ensino são diferentes e as prioridades também.


O pessoal que organizou a reunion resolveu chamar todas as pessoas que passaram pela turma, nem que tenha sido só um ano. A Escola Americana do Rio de Janeiro (EARJ para facilitar) é uma escola onde muitos filhos de expatriados estudam enquanto seus pais trabalham no Rio. Tem muitos alunos brasileiros, e muitos que estudavam lá desde o jardim de infância, mas a maioria é de estrangeiros.

Como é uma escola em que os horários de atividades escolares vão até a tarde, todos nós passavamos quase que o dia inteiro na escola, porque tinha muitas atividades extra curriculares. Eu participava de quase todos os time de esportes. Então a vida era na escola e mesmo que alguém tenha passado só um ano lá tem muitas lembranças. No meu caso foram 4 anos.

Confesso que não me lembrava de muitas pessoas mas tenho um yearbook de 1983 (quando estavamos na 7ª série) que eu recorri algumas vezes para ver se lembrava de alguns nomes na lista de pessoas que vinham para a reunion.

símbolo da escola

A reunion teve vários eventos: teve fim de tarde num quiosque na praia, teve churrascaria, alguns foram para um resort e teve o brunch na escola que foi a melhor parte.

Eu não ia nessa escola há mais de 30 anos (saí de lá em 1984). A estrutura combinada com o terreno é uma coisa maravilhosa. São 8 prédios hexagonais de 3 a 4 andares, sem paredes fixas na parte interna que permite uma variedade na organização do espaço. Podem ser: salas de aula, escritórios, bibliotecas, laboratórios, etc. A EARJ tem 80 anos, esse campus foi construído na década de 70 e antes disso a escola ficava no Leblon. Hoje os alunos estão divididos entre esse campus da Gávea e o novo que é na Barra da Tijuca.


Os prédios ficam num terreno que é uma floresta. A área verde é incrível, e a vista do alto do último andar do prédio do high school é belíssima.

vista do high school

A maior parte da escola continua igual, é uma escola grande, com campo de futebol, 3 quadras, refeitório, tinha uma piscina mas não tem mais. A mudança que mais notei é um sinal dos tempos: as portas sanfonadas que eram abertas para fora foram substituidas por paredes e janelas de vidro a prova de balas. E agora é tudo no ar condicionado.


Estudar nessa escola foi um privilégio, pela estrutura, pela educação e pela variedade cultural dos colegas.


A escola organizou um brunch em uma das bibliotecas, espalhou yearbooks de vários anos para a gente ver, colocaram um telão no auditório para vermos o jogo Brasil x México, e fizeram um tour pela escola.


Tiramos fotos, lembramos de histórias, e nem parecia que tinha passado tanto tempo.

A memória é uma coisa engraçada, antes de chegar na escola me lembrava de poucas coisas, mas entrando lá pipocaram lembranças que eu não tinha há anos. Pessoas que eu achava que não ia reconhecer foi só olhar ao vivo que sabia quem era, e o mesmo acontecia comigo. Escutei muito "Ahhh agora eu lembro de você!" ou "A sua cara é a mesma!".


Claro que alguns colegas mantiveram contato ao longo dos anos mas acho que era só um grupo pequeno, a maioria realmente não se via há pelo menos 30 anos.

E agora temos um grupo de whatsapp para manter contato.

5.12.17

Fábrica Bhering

A Fabrica Bhering é o prédio da antiga fábrica de chocolates (que começou a funcionar em 1880) na zona portuária do Rio de Janeiro.


A fábrica de chocolates agora funciona no interior de Minas Gerais.

O prédio do Rio abriga galerias de arte, lojas e ateliês de pintura, escultura, fotografia e moda.



No primeiro sábado de cada mês tem um evento onde os artistas abrem suas portas e o público geral pode visitar todas as áreas da fábrica.



Tem lojas que funcionam normalmente durante a semana.



Algumas máquinas da fabricação de chocolate ainda estão lá num museu decadente mas que combina com a estrutura do prédio.

para esmagar grãos de cacau


Dentro tem um elevador que depois de um certo número de pessoas no lugar eles fecham e a saída é subir as escadas. São 6 andares até o terraço e de lá tem uma vista para alguns dos prédios novos da área portuária.



É um passeio diferente para fazer na cidade e é sempre bom ver o que está surgindo de novo e criativo.

12.8.17

Parque Olímpico um ano depois

Depois que estive em Londres mês passado e visitei o Parque Olímpico de lá, e adorei ver como as pessoas usavam aquela área, fiquei com vontade de ver como estava o do Rio um ano depois que as Olimpiadas acabaram.

arena do tênis

(Post que escrevi sobre o Parque Olímpico quando estive lá ano passado)

Chegar no Parque Olímpico continua fácil e rápido. De Copacabana para o Jardim Oceânico, na Barra, leva 20 minutos no metrô e depois são mais 25 minutos no BRT que para na porta do parque.

O Parque Olímpico fica aberto aos sábados, domingos de feriados de 8:00 as 18:00.

As estruturas estão todas lá: arena do tênis, arenas cariocas 1, 2 e 3; o velódromo, a da ginástica olímpica e a estrutura física da piscina (mas acho que não tem mais piscina lá dentro.

arenas cariocas 1, 2 e 3

O parque está bem cuidado, colocaram algumas quadras esportivas do lado de fora, alguns brinquedos para crianças e só.

a estrutura da piscina sem a fachada
com desenhos da adriana varejão

O lugar continua um descampado, sem sombra e chega a ser desconfortável em alguns horários.

única sombra

A Arena Carioca 1 estava aberta, tinha um campeonato de tênis de mesa, e com isso tinha um food truck e os banheiros estavam abertos. Não sei se sem algum evento os banheiros ficam abertos.


A população não usa esse parque. Tinha pouquíssimas pessoas lá dentro, a maioria de bicicleta (e mesmo assim conto nos dedos das mãos os que estavam lá.

muro dos campeões

A estrutura para o Rock in Rio já está sendo montada..

essa vista da lagoa é bonita

Resumindo: é apenas um lugar para eventos. Acho uma pena que as pessoas que moram na região (tem muitos prédios e condomínios em volta) não usem esse parque, mas do jeito que está não dá para fazer muita coisa mesmo.

11.8.17

Nirvana e Punk Rock

Ontem fui ver a exposição sobre o Nirvana e o Punk Rock que está no Museu Histórico Nacional.


É uma exposição sobre a influência do Punk Rock em uma banda como o Nirvana. Se você escutou nirvana alguma vez na vida sabe que a raiz do punk está lá.

in utero
Kurt Cobain e cia escutavam muito Punk Rock e outras coisas também (Dave Grohl é fã de Beatles) que influenciaram as músicas do Nirvana em sua curta carreira.


Mas a exposição não concentra só no Nirvana, claro que a banda é o principal (videos, fotos e memorablia), mas tem uma boa parte dedicada a outras bandas da era grunge e até a Sub Pop uma gravadora de Seattle que pegou todo esse pessoal em início de carreira.


Não é uma exposição grande mas é bem feita. Tem estações interativas para ver videos sobre o assunto e outras para escutar músicas - essas são as melhores.



No fim tem um lugar onde você faz um video cantando e dançando (se quiser) uma música do Nirvana que depois passa num telão para todo mundo ver. E tem uns cenários montados que dá para tirar fotos como se fosse capa de disco ou participando de algum video.

claro que fiz uma foto nevermind

Eu gostei dessa exposição, passei um tempão escutando música. Tinha uma estação de punk rock e bandas underground (algumas eu conhecia bem outras não), outra estação era de bandas do Noroeste dos EUA (achava que conhecia muitas bandas dessa região mas vi que não, que sou quase Jon Snow nesse assunto e tem muita banda boa para conhecer), uma estação era só das principais bandas do movimento grunge e a última estação era de bandas pós anos do grunge.

adoro essa capa (e título) desse
album do mudhoney

Depois andei pela ótima exposição permanente do Museu Histórico Nacional, sempre vale a pena.

Essa exposição fica em cartaz até o próximo domingo.


(aqui no blog já analisei Lithium do Nirvana e In Hiding do Pearl Jam)

26.11.16

AquaRio


O aquário do Rio inaugurou esse mês e fui lá conhecer.

Confesso que não sou fã de aquários. Acho um pouco claustrofóbico, tenho um pena dos peixes que tem que ficar nadando em voltas naquele espaço pequeno quando poderiam estar na imensidão do mar.


Dito isso, achei a visita do aquário muito organizada.

Comprei o ingresso online e na hora da compra você marca dia e hora. A entrada é organizada por horários, então de seu ingresso é para 10 da manhã, pode entrar entre 10 e 10:59.

No térreo tem uma bilheteria e uma lanchonete.

A visita começa no terceiro andar do prédio. São várias janelas com os peixes, crustáceos, planctons, corais, etc. Em cima de todas as janelas tem uma tela explicando o que você está vendo (em português e inglês).


Tem vários painéis interativos explicando sobre o mar (porque é azul, porque é salgado, como é a luz no mar, etc).

As crianças adoram, afinal podem ver nemos, dorys e tubarões.


Aí você vai andando pelo aquário (que não é muito grande) e chega no maior tanque que tem várias janelas enormes em volta e ainda um túnel de vidro que passa no meio. O túnel é o ponto alto da visita.


Tem uma música de fundo tocando o tempo todo, as vezes é agradável e as vezes não.

Na saída fica o gift shop, que por sinal achei uma péssima idéia colocar a loja num lugar onde só pode comprar quem visita o aquário.

Explico: para entrar e sair tem que passar pelas catracas com o ingresso e a loja fica antes da catraca de saída, ou seja se você quiser ir lá só comprar um cavalo marinho de pelúcia não pode, tem que pagar entrada também.

Falando na entrada: custa R$80 a inteira, R$60 para moradores do Rio de Janeiro ou pessoas nascidas no estado (pedem comprovante na entrada) e R$40 a meia. Para crianças com menos de 3 anos é grátis.

Achei caro, não dá para visitar várias vezes nesse preço. Eles oferecem um passaporte anual, mas aí tem que gostar muito de ver peixe em aquário.



Momento transporte público:

Para chegar no aquário, sem ser de carro (tem um estacionamento dentro do prédio), a melhor maneira é no VLT, tem uma parada na porta do AquaRio.

Para usar o VLT tem que ter o Riocard que pode ser comprado e carregado na estação do VLT ou nas estações de metrô (mas não em todas). Se você vai usar o VLT pela primeira vez e não tem o cartão, tem que comprar o cartão que custa R$3 e mais o valor da passagem R$3,80, ou seja, essa primeira volta sai por R$6,80. E é um cartão para cada pessoa, e guarda esse cartão que pode ser carregado e usado nos outros transportes (metrô, onibus, barca).

Se você já tem o cartão e está carregado é só encostar na maquina dentro do vagão.