27.12.19

Momento TOC Livros (13)

Esse ano li mais no início do ano do que no fim mas consegui passar da meta de 20 livros. Li 21 livros.

Teria lido mais dois mas aí....Amazon Prime AND Netflix.

Vou manter a meta de 20 livros. Já tenho 4 na mesa para 2020.

E vamos aos livros de 2019.


- 79 Filmes Para Assistir Enquanto Dirige - Choque de Cultura - O Choque De Cultura foi um fenômeno do youtube em 2018, os motoristas de van que mais entendem de cultura no país comentando filmes é um programa hilário. Os 79 filmes do livro são variados: tem ação, drama, filme infantil, suspense, terror e romance. Cada integrante comenta um filme e é impossível ler e não ter a voz de cada um na cabeça. Eles também dão subtítulos como: Laranja Mecânica - Não tem laranja no filme, Taxi Driver - A praga do Uber!, Ela - Não se apaixone pelo seu celular. Claro que se você viu os filmes aproveita mais os comentários. Tem a história de cada um dos motoristas e de brinde uns desenhos do Renanzinho.

- Less - Andrew Sean Green - Esse livro conta a história de Arthur Less, um escritor que acbou de fazer 50 anos. Ele descobre que seu ex-amante vai se casar e, para não estar por perto do dia do casamento, Arthur arranja um tour de palestras e cursos que passa pelo México, Itália, Alemanha, Marrocos, India e Japão. Tem uma parte ótima que o Arthur acha que sabe falar alemão só que não. Gostei desse livro. (em português: As Desventuras de Arthur Less)

-10:04 - Ben Lerner - Outro livro sobre um escritor (e poeta) que descobre que tem um problema de saúde que pode ser fatal e sua amiga pede para ele ser o pai de seu filho. Ele consegue um contrato para escrever um livro e com o dinheiro ele vai pagar o tratamento para amiga engravidar. Esse livro é escrito em forma de contos, alguns bons outros nem tanto. No fim desse livro eu nem lembrava mais do início.

- The Pisces - Melissa Broder - É sobre uma mulher, Lucy, que está com a tese de PHD parada porque deu um branco nela e tem um prazo para terminar. Ela fica um pouco descontrolada, acaba com o namorado, depois o agride, e a irmã oferece para ela passar uns dias em Venice Beach (festa estranha com gente esquisita). Lucy não é simpática, é egoista, má, autodestrutiva e viciada em atenção. Ela começa a participar de um grupo de apoio e vai em dates péssimos do Tinder. Um dia ela conhece um nadador que só aparece na praia a noite. Peguei esse livro sem nem ler a sinopse, achei bizarro, mas no fim gostei.

- Bad Blood: Fraude Bilionária no Vale do Silício - John Carreyrou - Sobre a ascensão e queda da Theranos, uma startup de biotecnologia e como sua fundadora Elizabeth Holmes enganou muita gente por dinheiro. Escrevi um post sobre esse livro.

- Jane Austen, The Secret Radical - Helena Kelly - Nesse livro os trabalhos da Jane Austen são analisados além da idéia geral que eram apenas história românticas. Cada capítulo é um dos livros e em cada um a autora tem bons argumentos. Alguns dos assuntos apontados por ela achei que estavam óbvios nos livros, afinal Jane escrevia lindamente e conseguia colocar esses temas (herança, escravidão, o clero, a nobreza e até evolução) no meio de suas histórias românticas. Achei a estrutura do livro um pouco chata (todo capítulo ela começa com uma carta), as vezes acho que ela forçou amizade em alguns pontos, mas no geral achei uma leitura interessante. E claro que aproveita mais quem leu os livros da Jane Austen.

- Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço - Adriana Negreiros - Esse título engana um pouco porque, apesar dela falar das mulheres, é mais sobre o cangaço em geral. Inclusive a autora justifica a falta de informações aprofundadas sobres as mulheres porque seus relatos era descreditados. O cangaço foi romantizado mas eram bandidos violentos que aterrorizavam o interior do nordeste. As mulheres do bando eram roubadas de suas famílias, poucas realmente escolhiam a vida no cangaço, uma delas foi Maria de Déa (que virou Maria Bonita depois que morreu) que largou o marido por Lampião. Para quem não sabe nada do cangaço é um bom livro que conta o dia a dia dos cangaceiros. Só me incomodou que a autora inseria gírias nordestinas no meio do texto sendo que ela não tem intimidade com essas palavras e ficava estranho.

- Uma Sensação Estranha - Orhan Pamuk - O Ohran Pamuk escreve lindamente essa história de um rapaz, Melvet, que sai do interior da Turquia para vender iogurte com seu pai em Instambul. O livro acompanha a toda a história de Melvet, do crescimento de Istambul e da mudança de governo da Turquia. É um novelão.

- O Desaparecimento de Stephanie Mailer - Jöel Dicker - É um livro sobre um mistério. A Stephanie Mailer do título é uma jornalista que vai investigar um crime (homicídio quadruplo) que aconteceu 20 anos antes numa cidade pequena e o acusado morreu na perseguição da polícia. Ela fala para um dos investigadores que eles prenderam o assassino errado e depois some. O investigador Jesse vai a cidade investigar o desaparecimento e de quebra o crime anterior. Tem vários personagens periféricos e o plot twist é bom.

- Normal People - Sally Rooney - Um livro sobre dois jovens e sua história de amor. É bem escrito, me deixou curiosa até o fim. É sobre a capacidade (ou não) que as pessoas tem de se comunicar e como os millenials se relacionam. (Em português: Pessoas Normais)

- The Great Believers - Rebecca Makkai - Esse livro conta a história de um grupo de amigos nos tempos da AIDS em Chicago nos anos 1980. A história começa com a morte de um deles e depois foca em Yale amigo do falecido, que trabalha em uma galeria de arte, e em Fiona, irmã do falecido. Tem uma parte do livro que passa 30 anos depois em Paris. Me lembrou de Uma Vida Pequena, outro livro ótimo sobre um grupo de amigos.

- Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid -Daisy Jones era uma jovem filha de artistas, cantora e compositora na California. The Six era uma banda da costa leste formada por dois irmãos, Billy e Graham. The Six foi para Los Angeles e o agente achou que seria uma boa idéia juntar Daisy com a banda para uma música. Deu match musical entre Daisy e Billy e acabaram fazendo um disco inteiro. Tudo isso nos anos 1970 com muito sexo, drogas e rock and roll. A narrativa desse livro é em forma de entrevistas. Gostei desse livro. (mesmo título em português)

- O Pior Dia de Todos - Daniela Kopsch - Esse livro conta a história de Maria Laura e Natália, duas meninas que estudavam na escola de Realengo e foram vítimas do ataque em 2011. A primeira parte do livro conta a história da familia delas (elas são primas) e como era a vida delas antes do massacre. A segunda parte do livro é o que aconteceu depois. São personagens fictícias baseadas nas pessoas que a autora conheceu quando foi jornalista cobrindo o ataque. O livro carece de uma certa fluidez mas é bom.

- Maybe In Another Life - Taylor Jenkins Reid - Gostei da prosa a Taylor Jenkins Reid em Daisy Jones e resolvi ler outro livro dela. Nesse livro a Hannah decide largar o amante casado e volta a morar em Los Angeles, onde passou a adolescencia. Lá ela reencontra sua amiga Gabby e um ex-namorado do college. Ela passa a noite conversando com ele e no fim ele pergunta se ela quer ficar (na casa dele) ou ir embora. Aí a timeline se divide em duas: a que ela fica e a que ela vai embora. É Chick Lit dos bons (mas o livro da Daisy Jones é melhor).

- Three Women - Lisa Toledo - Um estudo sobre o desejo sexual feminino e relacionamentos (afetivos e sexuais). que durou 10 anos e resultou nesse livro. A Lisa Toledo viajou por todos os Estados Unidos e escolheu três mulheres para contar suas histórias. Uma adolescente que teve um caso com um professor, uma mulher casada que o marido não quer mais sexo com ela então ela busca um namorado antigo, e uma mulher rica, bem casada mas num relacionamento meio aberto. Foi uma leitura interessante, mas as vezes tinha detalhes demais e outras de menos. (em português Três Mulheres)

- Só As Partes Engraçadas - Nell Scovell - A Nell Scovell é roteirista, produtora, diretora e showrunner. Ela escreveu para várias séries, filmes, programas de variedades e até para o Obama. No livro ela conta como é difícil trabalhar no ambiente machista de Hollywood e fala algumas verdades. O que me impressionou nesse livro é o processo de criar uma piada. É muito menos natural do que imaginava, as vezes para chegar numa punch line é preciso 5 pessoas discutindo o que é melhor. E no fim ainda tem a pessoa que vai falar a piada e pode sair diferente do quem escreveu imaginou. Não achei as piadas dela tão engraçadas assim mas ela escreve o livro com muito senso de humor.

- Fun Home - Alison Bechdel - Uma graphic novel autobiográfica sobre a família da Alison Bechdel. Os desenhos são todos num tom de azul e Fun Home vem de Funeral Home, a casa que a familia morava também era uma casa funerária. Um ótimo trocadilho. Ela conta desde quando seus pais se conheceram, como foram morar na casa funerária (que era do avô) e como ela saiu do armário para os pais. O pai dela morre logo depois que ela sai do armário e ela vai descobrindo muitas coisas dobre ele que ela não tinha idéia. (mesmo título em português)

- The Nickel Boys - Colson Whitehead - Nesse livro o Colson Whitehead conta a história de de um rapaz que por estar no lugar errado na hora errada foi parar numa escola que era também reformatório segregado na Florida. A história começa porque muitos anos depois um grupo descobriu corpos no terreno onde era a escola. É um livro curto (200 páginas), muito bem escrito, que tem muita informação sem precisar explicitar a violência. (em português é O Reformatório Nickel)

- Over The Top: A Raw Journey To Self-Love - Jonathan Van Ness - A autobiografia do cabeleireiro mais conhecido da Netflix. Eu conheço o Jonatthan desde Gay of Thrones e logo depois ele ficou famoso com o Queer Eye. No livro ele conta a infancia, adolescencia, seu vício em drogas (e outras coisas), relacionamentos, AIDS e como ele chegou onde está agora. Ele escreve como fala, então prepare-se para muitas referências pop e especialmente de paitnação no gelo e ginástica artística. O melhor é que ele subsitituiu o nome das pessoas por nomes russos.

- Me - Elton John - Sir Elton John é uma tia fofoqueira de primeira. Nessa autobiografia ele fala mais de sua vida pessoal e social do que suas múiscas, até porque o processo dele é simples: basicamente Bernie Taupin escreve as letras e Elton John coloca a música. Ele fala da sua infância, do relacionamento difícil com a mãe, adolescência e como começou no mundo da música. Ele conta várias fofocas dos amigos famosos e tudo que ele aprontou em todos os anos de carreira. Fala do vício em cocaína (que ele está sóbrio) e em compras (esse ele continua firme e forte). Achei ele sincero quando fala dos relacionamentos e como ele pode ser sufocante. No livro ele é sarcástico e irônico. Elton John é competitivo, ficava de olho nas listas de músicas e albuns para saber que estava em primeiro lugar. Mas ele adora fazer shows, não cansa de dizer que não importa o que está acontecendo fora dos palcos ele sempre consegue tocar para uma platéia.

- Why I'm No Longer Talking To White People About Race - Reni Eddo-Lodge - um livro sobre racismo no Reino Unido (e no mundo) que nasceu de um post escrito em 2014 com o mesmo título. No livro ela extende o que escreveu no post e conta a história dos negros (e pessoas de cor) no Reino Unido, explica o racismo estrutural, fala de feminismo e racismo, da mistura de raças e de raça e classe. Diria que é um livro didático. A arte da capa desse livro está de parabéns. (Já tem em português)



Outros Momentos TOC Livros: (1)(2), (3)(4), (5)(6), (7), (8), (9), (10), (11) e (12)

20.12.19

Star Wars: The Rise of Skywalker

E chegamos ao nono e último filme da saga Star Wars e dos Skywalkers.


Contei minha história com Star Wars quando escrevi sobre O Despertar da Força (o filme 7).

Lembro que na década de 1980 já tinha os rumores que George Lucas teria escrito essa história em 9 partes e os três primeiros filmes eram as 3 partes do meio. Mais de 15 anos se passaram depois do Retorno do Jedi e George Lucas lançou a três primeiras partes. Não agradou tanto os fãs mais antigos mas os mais novos se empolgaram. (Não gosto da estética dessa segunda leva de filmes, os diálgos são péssimos, mas Ewan McGregor salva. E sendo Star Wars é sempre divertido)

Aí George Lucas vendeu tudo para Disney (argh) que resolveu fazer as últimas 3 partes. O JJ Abrams veio e fez um reboot da série com o Despertar da Força (porque vamos combinar que é mais reboot do que continuação).

O Rian Johnson veio a seguir com Os Últimos Jedi e meio que deu continuação e meio que ignorou os acontecimentos anteriores e sugeriu um novo rumo. Foi um divisor de águas. Gosto desse filme (com exceção dos 20 minutos no cassino)

No meio tempo teve os filmes fora da história principal: Rogue One, que acho o melhor filme dessa leva nova, e Han Solo, que foi desnecessário mas é divertido.

Então vamos a conclusão dessa saga que segue há mais de 40 anos.

COM TODOS OS SPOILERS

No fim dos Últimos Jedi a Rey salvou o que restou dos rebeldes, que tinham mandado pedido de ajuda mas ninguém respondeu. Kylo Ren se tornou o poderoso chefão da New Order, Luke Skywalker morreu e a General Leia resistia.

Quando começa The Rise of Skywalker, Kylo Ren está matando um bando de gente por uma piramidezinha que tem informações de como chegar no Imperador Palpatine. Sim, ele ainda está vivo e se escondendo em algum planeta obscuro.

Kylo Ren chega lá e descobre que o Snoke era só um fantoche do Imperador (literalmente, inclusive tem uns fetos de Snoke sendo preservados num líquido) e que por tabela ele, Kylo Ren, também era um fantoche. O Imperador quer que Kylo Ren mate a Rey, mas menino Kylo é mais esperto.

Poe Dameron e Finn foram pegar uma informação vazada da New Order onde descobrem que quem está organizando todo o evento é o Imperador Palpatine. Acabam sendo perseguidos mas chegam bem na base rebelde.

Rey está completando treinamento sob o comando da General Leia (que depois descobrimos também treinou para sei Jedi com o Luke), e ela é poderosa.

Queria dizer que usaram muito bem as cenas não usadas que Carrie Fisher tinha feito para os outros filmes, encaixou direitinho nesse (ou encaixaram o resto do filme nas cenas que tinham).

Rey, Poe, Finn, Chewie, C3PO e BB8 se juntam para uma aventura no Burning Man (ou um Holi no deserto) para encontrar um mapa para chegar até o Imperador Palpatine. Lá eles encontram o Lando que virou hippie. Eles encontram a nave, encontram a adaga que tem informações onde encontrar o mapa e de quebra vão parar num ninho de cobra. A cobra está machucada e Rey a cura com a força (porque descobrimos via Baby Yoda, na série Mandalorian, que isso é possível).

Aí todos correm para a nave para fugir, Chewie vai fazer xixi e é preso. Rey vai enfrentar Kylo Ren numa cena sensacional. No meio da briga a Rey lança uns raios que explodem a nave onde o Chewie estava sendo levado. Por 5 minutos achamos que ele morreu, mas depois descobrimos que não, ele estava em outra nave.

O C3PO, que está maravilhoso nesse filme, disse que traduziu o que está na adaga mas não pode dizer porque é coisa do Dark Side e sua programação o impede. Aí a galerinha tem que ir atrás de um hacker para saber o que a mensagem na cabeça no C3PO significa. Poe Dameron (eu coração Oscar Isaac) os leva até um planeta onde ele conhece um pessoal (da época que ele era traficante) que pode resolver. E aí conhecemos o Babu Frik, melhor pessoa das galáxias.

obrigada JJ Abrams por todos esse
tempo de tela do Oscar Isaac

Problema resolvido, eles vão na nave mãe da New Order pegar o Chewie e lá a Rey descobre o quartinho de lembranças do Kylo Ren. Os dois fazem aquele negócio de Sense 8 e lutam com seus sabres de luz. Kylo quer que Rey se junte a ele para que os dois derrotem o Imperador, ele sabe que os dois juntos formam uma Díade da Força, mas ela não quer. Não sei como Rey resiste o Kylo quando ele tira aquele capacete.

Todas as cenas envolvendo KyRey ou ReyLo pra mim foram muito boas.



Rey and friends seguem para um planeta (ou lua de um plantea) onde tem restos da Estrela da Morte e é lá que tem o mapa. Rey vai até lá, acha o mapa e de quebra vê sua versão Dark Side. Kylo Ren chega e os dois começam a lutar outra vez (se transassem seria bem melhor par aliviar essa tensão sexual entre os dois) dessa vez com umas ondas gigantescas batendo na carcaça da Estrela da Morte. É lindo. Rey leva a melhor e enfia seu sabre em Kylo Ren, mas nesse momento os dois sentem a energia da Leia que está morrendo. Rey usa seu poder de cura salva Kylo e vai embora para ilha do Luke Skywalker onde ele aparece de fantasminha camarada e convence a Rey que ela precisa enfrentar seu avô, o Imperador Palpatine (isso mesmo, os pais da Rey no filme passado eram ninguém, mas nesse filme o pai dela é filho do Palpatine.).

Kylo Ren, que está mais para Ben Solo nesse momento, vê seu pai e os dois tem basicamente a mesma conversa que tiveram no Despertar da Força mas dessa vez Ben Solo enterra Kylo Ren. (o Adam Driver é excelente, deu a esse personagem todas as camadas).

Aí Poe Dameron agora é lider da resistência e decide seguir Rey até o Imperador e suas milhares de naves com canhões capazes de destruir planetas. Poe Dameron chega com sua pequena frota e começa atacar (eles querem inutilizar uma antena).

Enquanto isso Rey encontra o vovô Imperador Palpatine e ele que que ela o mate para poder ocupar o corpinho xóven dela. Ben Solo chega junto (depois de lutar com uns ex-amigos). Acontece que o Imperador é sabido e rouba a vida dos dois para rejuvenescer.

As naves da rebelião estão sendo destruídas mas aí, igual em Avengers, chega milhares de outras naves amigas para ajudar (o Lando que trouxe).

Ben Solo consegue se levantar mas é atirado longe. Rey se levanta e com a força de todos os jedi antes dela e 2 sabres de luz (do Luke e da Leia) derrota o Imperador mas morre. Ben Solo consegue sair do buraco e chega nela. Ele a ressuscita, dá um sorriso lindo, os dois se beijam (finalmente!) e morre.

As naves do Imperador são destruídas e todos voltam para o planeta floresta. Rey vai morar com BB8 em Tatooine na casa onde Luke morava quando adolescente e adota o nome Skywalker com a benção dos fantasminhas camaradas de Luke e Leia.

De resto:
- Aparece umas pessaos montadas em cavalos que eram stormtroopers e abandonaram a New Order igual ao Finn mas who cares nessa altura do campeonato.
- General Hux, coitado, era o espião e acabou morrendo.
- Finn diz que tem algo a dizer para Rey mas nunca sabemos o que é, e nem fiquei curiosa.
- A Rose foi quase que apagada do rolê, ficou trabalhando no escritório da resistência.
- R2D2 vai na batalha com o Poe Dameron e depois devolve a memória do C3PO.
- Tem um robô novo que parece um secador de cabelo e é muito bobo.
- Uma coisa reparrei no figurino da Rey: no Despertar da Força a roupa dela é um misto de branco com cinza, no Ultimos Jedi ela está de cinza escuro e nesse a roupa é branca. Achei um indicativo de onde ela se encontra nos lados da força.

dessa vez C3PO foi estrela


Resumindo: é um filme divertido, tem partes boas, cenas bonitas, Rey Girl Power, Oscar Isaac sempre vale a pena, o Adam Driver está de parabéns, os droids são os melhores.

O filme é um pouco atrapalhado, exagerado e explicativo demais. Pelo jeito o JJ Abrams (ou a Disney) não gostou do que o Rian Johnson fez e resolveram usar o modo nostálgico default.

Mas é Star Wars e mesmo quando é não dos melhores ainda é divertido.

A Tia Helô ficaria aliviada dessa saga chegar ao fim e que Kylo Ren birrento no fim virou bom menino. 614 "Ai, Jesus!" os Stormtroopers agora voam!

E para quem quiser saber, minha ordem dos filmes Star Wars: Império Contra-Ataca > Uma Nova Esperança > Retorno do Jedi > Rogue One > Despertar da Força > Ultimos Jedi > Rise of Skywalker > Han Solo >Vingança dos Sith > Ataque dos Clones > Ameaça Fantasma.

23.11.19

+ Filmes

Dois filmes que refletem bem aquela expressão "medição de beringela".

O Irlandês

Filme do Martin Scorsese com Robert DeNiro, Al Pacino, Joe Pesci e todos os outros atroes que já participaram em filmes de máfia.


E sim, é um filme de mafiosos. Baseado num livro chamado I heard you paint houses (não li).

Bobby DeNiro faz um irlandês, Frank Sheeran, adotado pela mafia italo-americana para fazer "serviços". Frank é um cara que lutou na guerra, depois foi dirigir caminhões, passou a fazer trambiques e assim foi parar nas asas do Russell Bufalino (Joe Pesci). Frank é um cara calado, introspectivo e fiel.

Russell Bufolino é calmo mas todo mundo tem medo dele porque ele faz as coisas acontecerem. Joe Pesci saiu da aposentadoria para fazer esse papel e está incrível. É um personagem muito diferente dos outros tipos mafiosos histéricos dele.

O Al Pacino faz o Jimmy Hoffa, sindicalista americano que foi brincar com a máfia e desapareceu.

É um filme sobre mafiosos envelhecendo.

São mais de 3 horas de filme, mas passa rápido e em nenhum momento é cansativo. É muito bem feito, os efeitos para deixar os atores mais jovens funcionam muito bem. A única coisa que me incomodou foram as lentes azuis nos olhos do DeNiro, ficou bizarro.

É um clube do bolinha. A única personagem feminina que faz algo nesse filme é a filha do Frank que serve como uma crítica silenciosa ao estilo de vida dele e de quem ele escolheu ser fiel.

É um filme de silêncios e isso achei muito interessante mas aqueles diálogos sem objetividade dos mafiosos me cansam.

Gostei do filme, dificilmente um filme do Martin Scorsese vai ser ruim, ele é um mestre, ainda mais sobre máfia e com um elenco desses. Mas não entra no meu top 5 filmes do Martin Scorsese. Pronto, falei.

A Tia Helô gostaria de ver Robert DeNiro mais novo outra vez. 621 "Ai, Jesus" para os gritos do Al Pacino.


Ford vs Ferrari

Homens e suas máquinas. Nos anos 1960 (e antes) a Ferrari era campeã absoluta das pistas de Le Mans, uma corrida que os carros ficam dando voltas na pista por 24 horas.



Aí, a Ford, que durante a guerra se fez com produtos bélicos, precisava dar um up na sua produção. O Lee Iacocca (que fez sucesso com sua autobiografia anos depois) teve a idéia de produzir um carro de corrida para competir com a Ferrari para alavancar a imagem da empresa para os jovens. Afinal, os jovens não queriam os mesmos carros que seus pais.

Entra em cena o ex-piloto Carroll Shelby, que se tornou um designer de carros esportivos. Ele chamou o Ken Miles, que era um piloto e mecânico de carros experiente, para ajudar nessa empreitada. Acontece que Ken Miles era um britânico que fazia as coisas do jeito dele e aí batia de frente com o estilo da Ford.

Na verdade esse filme deveria se chamar Ford x Ken Miles porque o Ferrari aparece muito pouco e só para a gente se divertir com os italianos. Seria bom um filme com o lado dos italianos.

As cenas de corrida são bem feitas, Christian Bale está incrível como Ken Miles e Matt Damon tem os melhores óculos escuros do cinema nesse ano.

É um filme divertido, a cena do Henry Ford II no carro com o Shelby é ótima.

Para ver no IMAX.

A Tia Helô iria gostar do filho fofo do Ken Miles. 421 "Ai, Jesus!" para cada derrapada na curva.

11.11.19

+ Filmes

Doctor Sleep

Esse filme é uma espécie de sequencia ao O Iluminado. Não li o livro do Iluminado nem o do Doctor Sleep, mas vi o filme do Stanley Kubrick.

Parece que o Stephen King detestou o que o Kubrick fez com a história do livro dele mas não tem como negar que o filme se tornou um clássico do gênero e com cenas icônicas.



Em Doctor Sleep o Danny Torrance aprende a guardar seus fantasmas e segue a vida. Danny adulto é alcoolatra, viciado e autodestrutivo. Um dia depois de uma noite vida louca, Danny decide tentar começar outra vez e vai para uma cidade pequena. Lá ele consegue um emprego e usa seus poderes para ajudar as pessoas no sono eterno, se é que vocês me entendem.

Mas existe um grupo de hippies que estão torturando e roubando a fumacinha de vida de crianças para poder viver mais tempo.

E no meio de tudo isso ainda tem a Abra, uma garotinha com o mesmo poder do Danny só que turbinado.

O filme é muito bom, não é visualmente incrível como O Iluminado mas é bem feito. O design de som é excelente e dá todo o clima do filme. Ewan McGregor é ótimo como homem torturado.

A Tia Helô gostaria do Danny mas ficaria preocupada com aquelas caixinhas no labirinto. 513 "Ai, Jesus!" para o tapete do hotel.


Downton Abbey

A série acabou mas porque não um filme para que possamos matar as saudades da propriedade inglesa mais querida da tv e seus habitantes?

No filme a família Crawley vai receber a visita do Rei George V e da Rainha Mary e para isso eles tem que estar prontos. A visita consiste em uma parada pela vila, um jantar na mansão e o pernoite da realeza.

Os empregados da casa ficam empolgados (nem todos) mas logo descobrem que não vão fazer nada, nem comida, nem servir, nem arrumar a casa, já que a realeza viaja com toda sua entourage, inclusive o chef de cozinha.

Então enquanto os empregados da casa dão um jeito de participar dos eventos, a vó Crawley está ocupada tramando contra uma prima, o Tom é abordado por uma figura estranha, e o Barrow finalmente acha um amigo.

Quem nunca assistiu a série consegue acompanhar o filme mas não tem a mesma graça porque o envolvimento com os personagens não é o mesmo.

A Tia Helô iria gostar de ver que a Lady Mary está feliz com seu marido. 12 "Ai, Jesus!" para quem consegue manter aquela casa enorme limpa.


A seguir três filmes que estão na Netflix

The Laundromat

Um filme do Steven Soderberg sobre o escândalo das Panama Papers. É um filme que lembra o estilo didático do The Big Short e explica como funciona as fraudes dos seguros e a lavagem de dinheiro.



Tem um elenco bom, tem Antonio Banderas, tem Gary Oldman e tem Meryl Streep. Eu tiraria alguns pedaços que achei desnecessário mas o filme funciona.

A Tia Helô teria dormido com 5 minutos. Um "Ai, Jesus!" para o acidente que mata o marido da Meryl Streep no filme.


The King

Esse filme conta a história do Rei Henrique V, como ele foi de fanfarrão a rei que ganhou batalhas na guerra dos 100 anos. Uma das batalhas foi a de Agincourt na França. Li um livro sobre essa batalha e como os ingleses que estavam em número bem menor venceram o exército francês usando táticas novas e uma variedade de arcos e flechas.



O Timothee Chalamet é um bom ator, o Joel Edgerton também está ótimo. Gosto muito do Robert Pattinson (o Vampirinho) mas o sotaque francês dele foi um erro.

A cena da batalha é bem feita, mas GoT fez melhor. Fora isso achei o filme chatinho, inclusive dormi algumas vezes.

Me incomodou demais que o Chalamet começava falar francês com algum dos personagens franceses eles diziam "vamos falar em inglês".

Tia Helô iria gostar do menino Chalamet, 256 "Ai, Jesus" para aquele corte de cabelo cuia.


Dolemite Is My Name

Eddie Murphy andava sumido, pelo menos eu nunca mais tinha visto nada dele. Me recuso a ver aqueles filmes que ele faz todos os personagens.



Nesse filme ele que conta a história do Rudy Ray Moore, um ator/comediante que tinha esse alterego lutador de kung fu Dolemite. O Rudy Ray Moore gravava seus shows em discos e ficou conhecido na comunidade afro americana, com isso ele decidiu fazer um filme.

E foi na raça, ele pagou tudo, se individou mas conseguiu colocar Dolemite nas telas dos cinemas. Um fenômeno da blaxploitation dos anos 1970.

O filme é muito engraçado, Eddie Murphy está ótimo (e nada exagerado), Wesley Snipes é uma surpresa e o Titus Burgess (de Unbreakable Kimmy Schmidt) é diversão garantida.

A Tia Helô iria ficar horrorizada com o tanto de palavrão que fala Eddie Murphy. 628 "Ai, Jesus!" para Dolemite no carro.


5.10.19

+ Filmes

Ad Astra

O filme do Brad Pitt no espaço.



Nesse filme Roy McBride (Brad Lindão) é um engenheiro/astronauta calmo, eficiente e introspectivo, que no início do filme está em uma estação espacial quando acontece um acidente, ele cai mas dada sua calma ele consegue abrir o paraquedas e pousar.

O acidente foi causado por uma sobrecarga elétrica que veio de Netuno e descobrimos que o pai do Roy está viajando pelo espaço há 30 anos. E há pelo menos 16 anos ninguém sabia onde ele estava. O governo então coloca Roy numa missão para se comunicar com ele e isso deve ser feito de Marte.

É um filme muito bem feito, lindo, tem uma fotografia belíssima, tem elementos futuristas muito interessantes (a viagem comercial a lua e outros detalhes), o design de som é ótimo (mas a trilha nem tanto), Brad Pitt está maravilhoso (tanto visualmente quanto atuando) e tem uma história que permite uma filosofada sobre o a vida o universo e tudo mais.

MAS achei esse filme chato e arrastado. Tem até algumas cenas de ação para agitar um pouco mas se perdem na imensidão filosófica do personagem. A música me cansou e não me apeguei ao personagem do Brad Pitt o suficiente para me importar e confesso que revirei os olhos em uma cena com o Tommy Lee Jones. É uma história de pais e filhos. Esse filme tem uma narração que vai questionando, explicando e é muito melancólica.

A Tia Helô teria tirado uma boa soneca nesse filme. 35 "Ai, Jesus!" Só para a cena inicial.


Coringa




O Coringa é o melhor vilão do Batman, talvez de todos os super heróis. Ele é um anarquista, quer ver o mundo pegar fogo e ver todo mundo perder a sanidade mental. Dele pode-se esperar tudo. Tudo mesmo.

O Coringa do Heath Ledger é um primor, pela primeira vez deu para sentir um medo real desse personagem sem limites. O Coringa do Jack Nicholson era mais fanfarrão e o do Cesar Romero (da TV) divertido.

Nesse filme com o Joaquin Phoenix temos a origem do personagem. Ele deixou de ser o cara que caiu num barril de produtos químicos (o do Jack Nicholson) e um cara que conta histórias variadas e sombrias do seu passado (Heath Ledger) e agora é um homem perturbado, doente mental e com um passado traumático que vive numa sociedade decadente.

A historia de Arthur Fleck é desenvolvida até o ponto em que ele vira o Coringa de fato. E que transformação.

Joaquin Phoenix carrega esse filme nas costas, foi feito para ele e não decepciona. A atuação dele é sim tudo isso que estão falando.

A trilha sonora é ótima.

Estava achando o filme só bom (além do Joaquin Phoenix que brilha o filme inteiro), até os 30 minutos finais que são sensacionais.

A Tia Helô iria ficar tensa a cada risada do Arthur Fleck, mas iria achar ele bom menino por cuidar da mãe. 814 "Ai, Jesus!" para cada piada que ele anota no caderninho.


Midsommar

Hereditário foi um dos melhores filmes que vi ano passado e o mais perturbador, então claro que fui ver o filme novo do Ari Aster.



Midsommar não é terror como Hereditário, pelo menos não o mesmo tipo de terror. Midsommar anda mais na linha do terror psicológico.

O filme é sobre uma garota, Dani, que está num relacionamento muito perto do fim (onde um pede para fazer uma coisa e o outro diz "mas combinamos isso?") e os amigos dele estão pressionando para ele acabar o namoro. Ela está preocupada com um e-mail que recebeu da irmã e logo depois descobrimos que a irmã matou os pais e se matou.

Dani entra numa depressão, os meses passam e no verão seu namorado (que não acabou com ela depois do acontecido) diz que vai passar 2 semanas na Suécia com os amigos.

O sueco Pelle que convidou os amigos para irem a Suécia conhecer sua comunidade durante os festejos do Midsommar. O namorado da Dani e um dos amigos estudam antropologia e acham que pode ser um bom estudo.

Dani decide ir junto, a contra gosto dos amigos do namorado. Menos do Pelle que é super gentil com ela. Chegando no interior da Suécia a primeira coisa que fazem é tomar um cházinho. Aí, amigos, tomou chazinho já era.

Os americanos então começam a conhecer os rituais do Midsommar da comunidade do Pelle.

A fotografia desse filme é linda, tem transições interessantes, a Florence Pugh como Dani é ótima, o figurino e desenho de produção são impecáveis, e, sim, tem rituais bizarros ou então não seria um filme do Ari Aster.

Gostei desse filme, é longo, são mais de 2 horas mas até que passou rápido. Você acaba imerso na comunidade do Pelle junto com a Dani.

A Tia Helô iria ficar horrorizada, 825 "Ai, Jesus!" para cada vez que alguém oferece um chazinho.

Eu só queria saber como é que os suecos fazem para manter aquelas roupas tão brancas.


Blinded By The Light

Esse filme usa as músicas do Bruce Springsteen para contar a história do Javed um jovem britânico de família paquistanesa que mora numa cidade nos burbs de Londres no fim da década de 1987.

Javed quer ser escritor mas seu pai quer que ele tenha um emprego e uma noiva paquistanesa. O pai do Javed fica com todo dinheiro que os membros da familia ganham. Ele controla tudo, não deixa nem o Javed ir numa festinha do outro lado da rua.

Javed tem um melhor amigo, Matt, que está numa banda e tem uma namorada. Matt está sempre querendo arranjar uma namorada pro Javed e curte um som new wave.

Um dia Javed é apresentado as músicas do Bruce Springsteen, começando por Dancing In The Dark, e ele se identifica com todas as letras do Boss.

Javed começa a se vestir como Bruce e inspirado escreve um artigo para o jornal da escola que ganha fama e dá a ele um prêmio. Javed até arranja uma namorada. E o filme é sobre o gap cultural e geracional entre o Javed e seu pai.

O filme é baseado numa história real e no fim tem fotos do Javed da vida real com Bruce Springsteen.

É um filme ok, não é um musical mas tem partes musicais. Adoro Bruce Springsteen mas a história do Javed não me empolgou. A trilha sonora é ótima, além das músicas do Bruce Springsteen tem outros clássicos da época.

A Tia Helo talvez gostasse da linha dura do pai do Javed. 216 "Ai, Jesus!" para cada vez que um walkman aparece na tela.

30.9.19

Montreal

De Ottawa pegamos outro trem rumo a Montreal. Fomos conhecer o Canadá que fala francês.


E em Montreal todos falam francês, mas também falam inglês. Você pode até dizer bonjour mas eles detectam logo quem não fala francês e já te respondem em inglês.


Começamos indo a um restaurante de poutine. O que é poutine? É o prato típico canadense: batata frita com uma penca de outras coisas por cima e um molho especial.


Pedi minha poutine a cavala com ovo, e tinha cogumelos, queijo e abacate. É gostoso, mas comer isso uma vez foi suficiente.

Fomos conhecer o velho porto e a parte antiga da cidade. Montreal fica a beira do Rio St. Lawrence. A parte antiga da cidade é muito européia, com prédios que lembram as cidades mais conhecidas do velho continente.


Nessa área tem muitos restaurantes, bares e galerias de arte.


Fomos num café de coworking no lobby de um desse predios e parecia o banco do Harry Potter.


A Basílica de Notre Dame de Montreal tem um show de luzes e efeitos visuais e fomos conferir. Confesso que foi bem melhor do que eu esperava.


Andamos na Place Des Arts onde tem os museus e o teatro do festival de jazz. A rua Sainte Catherine é longa, passa também pelo Le Village, é quase toda fechada para pedestres e ótima de andar.

a sainte catherine no le village.

O metrô de Montreal funciona muito bem, é super rápido. Para usar tem vários tipos de tickets e o que pegamos era um ilimitado para o fim de semana (que vale para ônibus também).


Fomos no Parque Olímpico ver onde aconteceram as Olimpiadas de 1976. Não é um parque grande se eu for comparar com o de Londres, de Barcelona ou até do Rio, mas as instalações são todas usadas pelos locais.

praça nadia comaneci porque ela foi a rainha
das olimpiadas de 1976
prédio triangular ao fundo era a vila dos atletas

A torre do estádio, que ficou pronta bem depois das olimpiadas, é inclinada a 45 graus, está no Guiness como torre mais inclinada do mundo, e a vista lá de cima é muito boa. E a subida no teleférico é emocionante.


No meio do Rio St. Lawrence tem duas ilhas que formam um parque, o Parc Jean Drapeau. O metrô vai até lá. Na primeira ilha, Ilha de Sainte Helene, tem um parque de diversões, uma bioesfera e uma área grande bem arborizada. Na segunda ilha, a Ilha de Notre Dame, tem um cassino, a raia olímpica de remo e o circuito Gilles Villeneuve de F-1.

bike na pista da F1
imagina esse parque colorido no outono

Fomos ao Mont Royal, um parque que fica num morro e de lá dá para ver toda a cidade.

no inverno vira pista de patinação no gelo


Andamos pelo bairro hipster do Le Plateau Mont Royal e vimos os murais cheios de grafitti.


Se alguém quiser tomar um chocolate quente excelente e comer algumas guloseimas indico o Juliette & Chocolat.

Montreal é uma cidade bacana, não foi amor a primeira vista para mim mas com o tempo gostei do jeito mais solto e latino da cidade.



25.9.19

Ottawa

Ottawa é a capital do Canadá, então fomos ver o que acontece por lá.


Fomos de trem e a viagem foi ótima. Trens confortáveis, espaçosos, limpos e com serviço de bordo com preço justo.


Ottawa não é grande e fica na beira do Rio Ottawa que faz fronteira entre Ontario e Quebec. De um lado falam inglês e do outro francês. Mas em Ottawa tem tudo nas duas linguas.


A cidade é fofa, limpinha, com parques verdinhos.


O prédio do parlamento parece um castelo e fica no topo de uma colina. Não visitamos por dentro porque estava em obras.


Do lado do Parlamento tem o canal que foi construído para ligar Kingston a Montreal evitando a fronteira com os Estados Unidos no Rio St.Lawrence.

o canal, o rio Ottawa e
Gatineau em Quebec do outro lado

Nós ficamos no Byward Market que é o bairro boêmio da cidade. Tinha vários restaurantes, cafés, bares e pubs. Só não tinha muitas pessoas. Um dos bares tinha mais gente e a maioria jovens na casa dos 20 anos. Nas duas noites que passamos lá fiquei tentando imaginar como os bares e restaurantes se sustentavam porque abriam e alguns estavam vazios mesmo, zero pessoas.


É um cidade com toda estrutura de uma cidade grande mas sem tanta gente para preencher.


Fomos ver a aranha enorme da Louise Bourgeois e é linda. Não entramos na Galeria de Arte de Ottawa porque estava um dia lindo e foi melhor andar na beira Rio.


Andamos por downtown Ottawa que tem prédios altos, modernos, e passamos por um bairro residencial até chegar no museu de história natural.

Beira Rio Ottawa

O prédio do museu é de 1911, foi construído em homenagem a Rainha Vitória, e em 1916 tiveram que derrubar a torre porque pesava e estava afetando a estrutura. Em 2010 inauguraram a nova estrutura de vidro que chamam de lanterna. A Rainha Elizabeth II veio lá da Inglaterra para cortar a fita.


O museu é ótimo, é interativo e um ótimo programa para crianças.

vai um cházinho?
um clássico canadense
o outono aparecendo.