10.7.23

Missão Impossível: Acerto de contas (parte 1)

Tom Cruise voltou ao papel de Ethan Hunt para esse sétimo filme do Missão Impossível. Sétimo filme parte 1 porque vai ter uma segunda parte (e é necessária) mas ainda não sabemos quando.

Esse filme teve um marketing bom, até divulgaram o making of da cena do Tom Cruise pulando de moto no penhasco no cinema, então a curiosidade para ver o que Tom Cruise iria aprontar dessa vez era tão grande que fui com os amigos na pré-pré-estréia do filme.

O que faz os filmes da série Missão Impossível serem tão bons é que para cada cena que normalmente alguém diria "Ah isso é a maior mentira" ou "só pode ser tela verde e CGI" a gente sabe que é o Tom Cruise lá, de verdade, pilotando helicópteros, se pendurando do avião, escalando prédio em Dubai, correndo no meio de uma vila chinesa, prendendo a respiração por eternos minutos, falando francês e italiano e se jogando de moto no penhasco.

Nesse filme somos apresentados a uma inteligência artificial que foi criada para fazer um submarino russo invisível mas a IA cria uma consciência e mostra o que pode fazer. Claro que todo mundo quer colocar as mãos nessa IA e controlar seus poderes mas para isso precisam de uma chave composta de duas partes. Uma parte está com a Ilsa (a agente do Mi6 amiga do Ethan) e o governo americano o manda lá para pegar.

Como essa chave é disputada, o Ethan Hunt cruza com a Grace (a ótima Haley Atwell) que foi contratada para pegar a chave. Daí pra frente temos muita ação em Roma, Veneza e nos alpes austríacos (que na verdade é a Noruega).

Gostei desse filme, especialmente os últimos 40 minutos. A cena da moto é incrível, mesmo tendo visto o making of e sabendo que existia.

Uma das corridas desse filme é a mais bonita da série Missão Impossível (não é a melhor, essa ainda é do filme 3).

Porém, como disse antes, precisa da segunda parte. Tem algumas coisas do passado do Ethan Hunt que foram jogadas nesse filme que até fiquei na dúvida se teriam acontecido no primeiro filme e eu tinha esquecido, mas não. O vilão do filme, em teoria (porque tem sempre os humanos), é a IA consciente mas acho que faltou algo para a gente realmente sentir o perigo que é. O James Cameron poderia ter liberado o nome Skynet porque assim já saberiamos porque ter medo mas ficam chamando a IA de Entidade e achei meio cafona.


Tom Cruise, acelera aí essa parte dois!

O Missão Impossível Fallout, o sexto filme, é o meu favorito. (seguido de MI: Ghost Protocol, o filme 4)

A Tia Helô diria 513 "Ai, Jesus!" para o Ethan e Grace nas escadarias da Praça de Espanha em Roma.

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