Stronger (O que te faz mais forte)
Essa tradução do título em português parece livro da autoajuda.
Nesse filme o Jake Gyllenhaal faz o Jeff Bauman, uma das vítimas das bombas na Maratona de Boston em 2013. O Jeff é um cara boa praça que ainda mora com a mãe, trabalha num supermercado e tem uma relação iô-iô com sua namorada Erin.
Erin vive reclamando que ele não comparece a nada que não a apoia e no dia que ele resolve fazer isso...boom...vai direto para o hospital. Jeff teve as duas pernas amputadas acima dos joelhos mas viu um dos terroristas e deu seu depoimento a polícia. Jeff virou meio que herói e símbolo desse acontecimento e teve que lidar com a fama repentina junto com a fisioterapia e a adaptação a uma nova vida.
A Tia Helô iria gostar do Jeff. 416 "Ai, Jesus!" para as cenas pós-bombas.
The Florida Project (Projeto Florida)
Esse filme foi dirigido pelo Sean Baker que ficou conhecido por seu outro filme Tangerine que foi todo filmado com um iPhone.
Dessa vez o orçamento do Sean Baker foi maior e ele teve cameras profissionais e até o Willem Dafoe.
A história gira em torno de uma garotinha a Moonee, sua mãe e seus amiguinhos. Tudo passa em Orlando, mas na parte de Orlando em volta dos parques que se resume a hotéis mais baratos, estabelecimentos com fachadas duvidosas e avenidas muito largas com trânsito intenso.
Moonee mora com a mãe, que é jovem e vive de pequenos bicos, vende perfumes duvidosos, e de vez em quando faz um programa. As duas moram num hotel beira de estrada que é gerenciado pelo Willem Dafoe.
É a vida americana white trash como ela é (com pitadas de brincadeiras de crianças).
A atriz mirim que faz a Moonee é ótima!
Tem uns turistas brasileiros fazendo uma ponta que é muito engraçado.
A Tia Helô provavelmente daria umas broncas na Moonee. 238 "Ai, Jesus!" para tanta tinta rosa e lilás.
A Ghost Story
Esse filme é sobre uma história de amor. E é sobre o tempo. Um casal (Casey Affleck e Rooney Mara, não lembro o nome deles no filme) vai mudar de uma casa. Ele é super apegado a algumas coisas e ela é a encarregada de arrumar tudo. No início do filme os dois estão juntinhos abraçados no sofa falando sobre alguém que deixou vários bilhetinhos pela casa para outra pessoa achar.
Vemos a intimidade desse casal e algumas poucas discordâncias.
Um dia o personagem do Casey Affleck morre. Kaput. Acontece que ainda no hospital ele volta como fantasma. E não é fantasma tipo holograma que atravessa paredes, é um fucking fantasma de lençol com buraco nos olhos. Isso mesmo, uma fantasia de fantasma.
Confesso que adorei essa idéia!
Aí o fantasma volta para a casa. Ele é invisível para todos menos o outro fantasma de lençol estampado que mora na casa vizinha. Ele vê a Rooney Mara passando pela tristeza da perda. Depois ela vê que a vida segue e se muda mas não sem antes deixar um bilhetinho enfiado na parede.
O fantasma continua na casa, que agora tem uma família mexicana, e ele aprende a mexer nas coisas e deixar as crianças assustadas.
O tempo para o fantasma é diferente. Ele passeia pelo passado, presente e futuro, algumas coisas passam rápido e outras nem tanto. Ele está ali vagando até achar o que procura.
É a vida, o universo e tudo mais.
Esse é um filme de cenas longas, demoradas, muito silêncio, contemplativo. Inclusive é apresentado em um frame menor com bordas arrendondadas, quase um filtro do instagram.
A Tia Helô iria achar que o fantasma estava lá fazendo trick or treating. 517 "Ai, Jesus!" para a cena mais demorada EVER de alguém comendo uma torta.
Essa tradução do título em português parece livro da autoajuda.
Nesse filme o Jake Gyllenhaal faz o Jeff Bauman, uma das vítimas das bombas na Maratona de Boston em 2013. O Jeff é um cara boa praça que ainda mora com a mãe, trabalha num supermercado e tem uma relação iô-iô com sua namorada Erin.
Erin vive reclamando que ele não comparece a nada que não a apoia e no dia que ele resolve fazer isso...boom...vai direto para o hospital. Jeff teve as duas pernas amputadas acima dos joelhos mas viu um dos terroristas e deu seu depoimento a polícia. Jeff virou meio que herói e símbolo desse acontecimento e teve que lidar com a fama repentina junto com a fisioterapia e a adaptação a uma nova vida.
A Tia Helô iria gostar do Jeff. 416 "Ai, Jesus!" para as cenas pós-bombas.
The Florida Project (Projeto Florida)
Esse filme foi dirigido pelo Sean Baker que ficou conhecido por seu outro filme Tangerine que foi todo filmado com um iPhone.
Dessa vez o orçamento do Sean Baker foi maior e ele teve cameras profissionais e até o Willem Dafoe.
A história gira em torno de uma garotinha a Moonee, sua mãe e seus amiguinhos. Tudo passa em Orlando, mas na parte de Orlando em volta dos parques que se resume a hotéis mais baratos, estabelecimentos com fachadas duvidosas e avenidas muito largas com trânsito intenso.
Moonee mora com a mãe, que é jovem e vive de pequenos bicos, vende perfumes duvidosos, e de vez em quando faz um programa. As duas moram num hotel beira de estrada que é gerenciado pelo Willem Dafoe.
É a vida americana white trash como ela é (com pitadas de brincadeiras de crianças).
A atriz mirim que faz a Moonee é ótima!
Tem uns turistas brasileiros fazendo uma ponta que é muito engraçado.
A Tia Helô provavelmente daria umas broncas na Moonee. 238 "Ai, Jesus!" para tanta tinta rosa e lilás.
A Ghost Story
Esse filme é sobre uma história de amor. E é sobre o tempo. Um casal (Casey Affleck e Rooney Mara, não lembro o nome deles no filme) vai mudar de uma casa. Ele é super apegado a algumas coisas e ela é a encarregada de arrumar tudo. No início do filme os dois estão juntinhos abraçados no sofa falando sobre alguém que deixou vários bilhetinhos pela casa para outra pessoa achar.
Vemos a intimidade desse casal e algumas poucas discordâncias.
Um dia o personagem do Casey Affleck morre. Kaput. Acontece que ainda no hospital ele volta como fantasma. E não é fantasma tipo holograma que atravessa paredes, é um fucking fantasma de lençol com buraco nos olhos. Isso mesmo, uma fantasia de fantasma.
Confesso que adorei essa idéia!
Aí o fantasma volta para a casa. Ele é invisível para todos menos o outro fantasma de lençol estampado que mora na casa vizinha. Ele vê a Rooney Mara passando pela tristeza da perda. Depois ela vê que a vida segue e se muda mas não sem antes deixar um bilhetinho enfiado na parede.
O fantasma continua na casa, que agora tem uma família mexicana, e ele aprende a mexer nas coisas e deixar as crianças assustadas.
O tempo para o fantasma é diferente. Ele passeia pelo passado, presente e futuro, algumas coisas passam rápido e outras nem tanto. Ele está ali vagando até achar o que procura.
É a vida, o universo e tudo mais.
Esse é um filme de cenas longas, demoradas, muito silêncio, contemplativo. Inclusive é apresentado em um frame menor com bordas arrendondadas, quase um filtro do instagram.
A Tia Helô iria achar que o fantasma estava lá fazendo trick or treating. 517 "Ai, Jesus!" para a cena mais demorada EVER de alguém comendo uma torta.
Eu AMO A Ghost Story... Mas tô esperando mesmo é a sua resenha sobre Wonder ! Livro sensacional, filme muito bom também !
ResponderExcluirainda não vi Wonder (nem li o livro) mas pode deixar que assim que assistir coloco aqui. :)
ResponderExcluir