Paul McCartney esteve no Brasil várias vezes, inclusive já tocou em Fortaleza, mas eu nunca tinha ido num show dele.
Já vou deixar isso dito logo no início porque é impressionante que esse senhor com mais de 80 anos faça um show com mais de 2 horas com tanta energia. Ele se movimenta por todo o palco, toca diversos instrumentos, faz um rock mais pesado em alguns momentos do show, faz voz e violão, falou em português, dançou e no fim até deu um pulinho. Quando você acha que ele vai acabar o show ele volta para mais e quando vai embora deixa a sensação que poderia ter tocado mais 3 horas.
O esquema de show no Estádio Mané Garrincha é muito organizado, foi tranquilo chegar e sair. Do hotel que estava dava para ir a pé e para quem vai de carro tem estacionamento lá dentro. O estádio lotou e teve zero confusão, o público estava bem tranquilo.
No show Sir Paul McCartney tocou de tudo: musicas novas, hits da carreira solo, algumas menos conhecidas, e muitas músicas dos Beatles.
A banda que o acompanha é maravilhosa. Fiquei impressionada com o que acontece no palco porque tem muitas mudanças de configuração: tem plataforma que sobe, tem momento íntimo que os músicos ficam mais juntos, tem pirotecnia, entrada e saída de pianos (sim, 2 pianos), coordenação com projeções no telão (ele canta uma música com John Lennon). É tudo feito com uma fluidez que fica imperceptível, quando você olha lá está Sir Paul numa plataforma pra todo mundo ver.
Do meu top 5 músicas da carreira solo dele só não tocou Only Mamma knows. Teve Let 'Em In, teve Maybe I'm Amazed, teve Band On The Run com Sir Paul dando pulinhos e mostrando que os joelhos estão em dia, e teve Live And Let Die com um show pirotécnico digno do James Bond.
Dos Beatles teve: Love Me Do, Blackbird, I've Got a Feeling, Can't Buy Me Love, Ob-la-di Ob-la-da, Let It Be, Magical Mystery Tour, Helter Skelter, Lady Madonna, Get Back, I've Just Seen a Face, Golden Slumbers, Got to Get You Into My life, Something, Mr. Kite, Birthday, Sgt. Peppers e Carry That Weight.
Claro que teve Hey Jude e é um momento maravilhoso que tem o maior clima de fim de show mas aí Sir Paul ainda volta para mais umas 6 músicas.
E termina com The End porque the love you take is equal to the love you make.
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