5.11.23

RHCP in Rio


Red Hot Chili Peppers é uma banda que sou fã, basta dar uma procurada aqui no blog que tem analisando a música de Californication, tem lista dos 10 videos que mais gosto, tem book report dos livros do Anthony Kiedis e do Flea e tem a última vez que fui num show deles no Lollapalooza de 2018.

Então quando eles anunciaram os shows no sudeste e sul do Brasil (porque os rapazes da California ainda tem que conhecer o nordeste) comprei logo o ingresso para o show no Rio.

Antes de falar do show preciso dizer que ontem foi um dia de muitos eventos na cidade inclusive a final da Libertadores com um jogo entre Fluminense e Boca Juniors da Argentina (Fluminense ganhou). Sim, potencial grande de confusão que felizmente não teve (onde passei). Achei a cidade muito organizada e foi muito fácil ir e voltar do Engenhão via metrô e trem. Quando tem show colocam um trem que vai direto da Central do Brasil até o estádio que deixa tudo mais tranquilo.

Mas vamos ao que interessa.

Foi a primeira vez que fui no Engenhão (ou formalmente conhecido como Estadio Nilton Santos) que é a casa do Botafogo e foi o estádio das Olimpíadas 2016 onde teve as provas de atletismo. O gramado é coberto com uma proteção mas bom mesmo é andar na pista de corrida que é muito macia. Como é um estádio menor tem uma parte da arquibancada aberta que não faz eco como faz no Maracanã se não lotar. Gostei de ver show lá.

Esse foi um dos shows mais tranquilos que fui. Tinha espaço onde estava no meio, depois fui para lateral porque pular na pista de corrida macia era melhor. 

Antes do RHCP tocou uma banda da California chamada Irontom que não conhecia e gostei. O vocalista era muito animado e as músicas tinham uma batida mais pesada. Eles até fizeram um cover de uma musica do Gorillaz.

RHCP entrou no palco pontualmente as 20:30 e eles sempre começam com uma jam session entre Flea, Chad e dessa fez John Frusciante que voltou a tocar com a banda. O Frusciante foi o guitarrista do RHCP nos discos que mais gosto.

Começaram com Can't Stop do album By The Way (que deve ser o disco do RHCP que mais escuto) e desse mesmo disco também tocaram Zephyr Song e By The Way que sempre coloca a galera pra pular. Dos albuns novos (lançaram dois) tocaram Here Ever Never, Tippa My Tongue, Eddie, The Heavy Wing e Black Summer, dessas só conhecia três porque escutei pouco das musicas novas. De Californication teve a música título, claro, Right On Time e Otherside. Teve Havana Affair, um cover dos Ramones que eu nunca tinha escutado eles tocando, e Soul to Squeeze que é uma delícia. Tocaram Snow e essa música estava na minha cabeça há dias.

Do album clássico Blood Sugar Sex Magik tocaram Suck My Kiss e terminaram o show com Under the Bridge e Give it Away.

A banda dosa bem os hits com as músicas novas. Gostei muito das animações nos telões. Nesse show acho que eles tiveram alguns problemas técnicos mas nada que tirasse a energia incrível que a banda tem. Fico impressionada que Flea, Anthony Kiedis, que já passaram dos 60 anos, ainda pulam como se fossem adolescentes (o Flea mais que AK). O baterista Chad Smith também sessentão toca com muita disposição. O Frusciante é o caçula, ainda cinquentão, voltou a guitarra inspirado.

Claro que Anthony Kiedis cantou as 4 últimas músicas shirtless, não seria um show do RHCP sem um shirtless digno.



RHCP gosta muito de tocar aqui no Brasil e pela reação da platéia espero que voltem muitas vezes.

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