29.11.07

+ Filmes

+ Filmes

O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford

O título do filme diz tudo e não diz nada. É daquelas histórias que a gente sabe como termina, mas passa o filme inteiro achando que vai mudar.

Jesse James era um bandido, ok, ele foi fazendeiro e lutou na guerra civil americana, mas depois virou bandido mesmo. Roubou e matou. Acontece que ele era um popstar do velho oeste. E como celebridade o coitado que o matou se tornou um covarde (mesmo que Jesse o tenha aterrorizado até o último fio de cabelo).

Como todo popstar que se preze Jesse James tinha presença, e isso é dito logo no início do filme. Ele andava pelas cidades sem ser reconhecido (afinal, não existiam paparazzi na época), mas era reverenciado pelos bandidos groupies.

Brad Pitt faz Jesse James, e o faz muito bem. Brad Pitt é um homem bonito e macho-que-é-macho como o bandido devia ser.

O filme começa com o último assalto a um trem. Os irmãos James juntaram um bando novo já que o antigo tinha sido quase todo morto. Nesse novo bando estavam os irmãos Ford: Charlie, o bobo, e Bob, o wannabe e groupie. Bob (vivido pelo irmão do Ben Affleck, Casey, que por sinal está muito bem) tenta de todo jeito se mostrar e Jesse até gosta dele, mas depois muda de idéia.

O filme passa, Jesse, meio paranóico, vai matando um a um os homens do bando até chegar aos irmãos Ford. Aí o título já diz o que acontece.

A situação do Bob não era das melhores, ou ele matava ou era morto, mas ele atirou pelas costas e isso fez dele um covarde, mesmo matando um bandido. Jesse James teve seu corpo exposto para multidões verem e em sua lápide está escrito “In Loving Memory of my Beloved Son, Murdered by a Traitor and Coward Whose Name is not Worthy to Appear Here.” Bob Ford se deu mal.

O filme é lento, mas a fotografia é linda.

Tia Helo provavelmente não gostava de bang bang (e nem tem muito bang nesse filme), e também não ia aprovar as ações de Jesse, mesmo sendo Brad Pitt, e mesmo ele indo a igreja com a família. 110 “Ai, Jesus!” para Jesse James e Robert Ford.


Viagem a Darjeeling

Eu adoro os filmes do Wes Anderson. É dele um dos meus favoritos: Os Excêntricos Tenenbaums. Os filmes dele são sempre coloridos, melancólicos, atemporais, personagens únicos e com ótima trilha sonora.

E esse não foge a regra. Owen Wilson, Adrien Brody e Jason Schwartzman fazem três irmãos: Francis, Peter e Jack que vão a Índia para uma viagem espiritual e em busca da mãe. O pai deles morreu e eles herdaram um conjunto de malas (Louis Vitton no detalhe) que eles carregam o tempo todo.

É um filme sobre o amor fraterno. Claro que eles não se entendem, brigam, e no fim tudo dá certo. Francis tem problemas de controle, Peter vai ser pai e Jack tem o coração partido.

Eu não tenho vontade de conhecer a Índia, mas adoro aquelas roupas coloridas.

A Tia Helo sabe tudo de amor fraterno, ela tinha muitos irmãos. Ela não gostaria de ver aquela pobreza da Índia, mas acharia digno a cena do enterro do garoto e gostaria da mãe deles que virou freira (freira alternativa, mas freira). 95 “Ai, Jesus!” para os irmãos Whitman.


Café da manhã em Plutão

Esse eu vi em dvd.

Patrick é um garoto que quer muito ser mulher. Adora se vestir de mulher, falar como mulher e agir como uma lady. Ele foi abandonado pela mãe na porta da igreja e o padre o deu para uma família criar. Patrick, também conhecido com Kitty, não teve uma vida fácil mas o filme é contado de uma forma em que tudo, até uma bomba do IRA, parece fantasia.

Patrick quer se divertir, não quer saber de coisas sérias, mas as coisas sérias o perseguem. Depois de ver um de seus amigos explodir num atentado ele resolve ir para Londres atrás da mãe. Lá ele/ela faz todo tipo de trabalho, e vai até parar na delegacia acusado de bombardear uma boate. Mas para Kitty está tudo bem, ela é cativante e o policial a ajuda.

Cillian Murphy faz Patrick/Kitty com uma delicadeza impressionante, e esse é um filme que emociona várias vezes. A trilha sonora seventies é excelente.

A Tia Helo não ia gostar nada dessa história do padre ser pai do travesti, mas talvez ela gostasse do tom fantasioso do filme. 215 "Ai, Jesus!" para Kitty.


As cartas de Iwo Jima

Peço desculpas a Clint Eastwood por não ter visto esse filme no cinema. Clint domina tão bem a arte cinematográfica que ele dirige, escreve, compõe, faz tudo, se bobear ele é até o contra-regra. Ele dirigiu esse filme todo falado em japonês.

Clint fez dois filmes contando os dois lados da mesma batalha na segunda guerra. O do lado americano (A conquista da honra) é bom, mas o japonês é melhor.

A vida inteira nós vemos como os americanos, ingleses, alemães, russos, etc, fazem guerra, mas eu ainda não tinha visto um filme que mostrava a disciplina e tática oriental na hora de guerrear. E mesmo com aquela lingua que parece cortar uma cabeça a cada palavra, dava para perceber a emoção dos olhos puxados.

A história é centrada no General Kuribayashi, militar que estudou em Havard e chega cheio de idéias a ilha, e no soldado Saigo, padeiro que foi convocado a lutar pelo país.

Eu gostei.

A Tia Helo não ia gostar nada. Muita gente morrendo, muito suicídio, e aquelas coisas de guerra. Os japas ia escutar 315 "Ai, Jesus!" em Iwo Jima.

15.11.07

Apóstrofo?

Apóstrofo?

Recebi essa por e-mail:


A Tia Helo, como professora de português e católica, ia dizer mais de mil "Ai, Jesus!" para a criança/adolescente que escreveu isso.

A interrogação vermelha ia ser pouco para ela.

Será que o Michelangelo usou todos os megapixels da sua digital para registrar a "jantinha"? Leonardo daVinci vai morrer de inveja.

11.11.07

B.A. (2)

B.A. (2)

Ainda em Buenos Aires.

O centro da cidade aqui parece o do Rio. Andamos pela gigantesca 9 de Julho e depois fomos até a Casa Rosada (que tem cor de salmao). Visto e fotografado, fomos até a famosa Calle Florida, que eu achei um Saara com lojas boas mas muita gente, muita mesmo, andando pra lá e pra cá.

Uma observaçao (momento engenheira de tráfego). As ruas aqui sao compridas e largas. As vezes elas passam por 3 bairros, ou mais. Raramente elas tem duas direçoes. As avenidas sao gigantescas, quase todas com mais de 4 faixas e cortam toda cidade. Mas isso nao quer dizer que o trânsito seja bom, nada disso, tem muito engarrafamento sim.

Fugindo do clima claustrofóbico da Florida fomos ao Puerto Madero, que é uma área revitalizada da cidade com muitos bares e restaurantes. O lugar é legal. A noite vimos aquela exposiçao Bodies (dos corpos dissecados) que está no shopping aqui perto e fomos ao cinema ver El Sospechoso (Rendition) novo filme do Jake Gyllenhaal.

No outro dia fomos ao tal Caminito no bairro La Boca. Sao aquelas casas coloridas que aparecem em 10 de 10 fotos de Buenos Aires. É bem turístico e bonitinho. Nao, nao fomos a Bombonera. Depois esticamos no Jardim Japones, lindo.

No sábado o grande barato dos argentinos da cidade (e dos milhares de brasileiros visitando) é gastar dinheiro nas ruas fashion do Palermo Soho. Estavamos lá, obviamente. E começou a fazer frio...primavera de 12ºC.

Hoje, domingo, é o dia da famosa Feira de San Telmo. É uma rua comprida com muitos antiquarios e uma praça com barracas vendendo mais peças antigas. Aqui se acha absolutamente t-u-d-o do tempo da Tia Helo e de muito antes. Mas tem muitas lojas com arte moderna e local. Na praça vi muitas pessoas fantasiadas cantando e dançando e, claro, dançarinos de tango. Na rua tem vários grupos de jovens tocando tango e outros artistas de rua. A Beth adorou e é um programa muito bom mesmo. O almoço foi num restaurante de comida francesa, clima de cantina italiana, mas argentino na essência.

Amanha tem compras e na terça estarei no Rio, de preferência com calor . Luizinha prepara o bife a milanesa que eu tô chegando!!

Fotos de Buneos Aires no flickr.

7.11.07

B.A.

B.A.

Aqui estou em Buenos Aires, terra da Evita, do Maradona, do Riquielme, do tango, Gardel, Piazzola e do mullet.

Sério, eu queria saber porque o mullet ainda faz sucesso na cabeça dos argentinos. Ai, caramba hombre!

Traumas a parte, a cidade é legal. Metrópole latino americana com cara de Europa. Os portenhos tem o life style dos espanhóis (vida noturna), os jardins e metro dos ingleses, os cachorros dos fanceses (deve ter um cao por habitante) e a arrogancia italiana. Nao é a toa que eles se acham europeus.

Por enquanto só fomos jantar em Palermo Viejo (bairro moderninho), e hoje fomos ao Malba (museu de arte latino americana) e ao Museu Nacional. Também passeamos pela Ricoleta, o bairro das lojas chiques e dos ricos da cidade. Só entrei na primeira fileira do famoso cemitério saí e fui ver gente viva, sinceramente eu nao vejo a graça de visitar cemitérios (o único me agrada é o de Arlington em Washington DC).

A comida aqui é muito boa e barata. E eu que adoro uma bakery....aqui tem cada doce maravilhoso. E o sorvete?¿?¿?¿? Delícia. Muitos quilos a mais na balança.

Nao é só a comida que é barata, a cidade está cheia de brasileiros fazendo compras.

Só fiquei triste porque eu nao sabia que ia ter uma corrida de 10km da Nike no domingo, e as inscriçoes já acabaram. Droga. :(

Por enquanto é isso.

3.11.07

Mapas e fotos

Mapas e fotos

Tive uma das minhas fotos de Liverpool escolhidas para ilustrar esse site de guia de viagens.



É só clicar em photos que dá para ver todas, creditadas. :)

E clicando no map dá para ver a localização dos lugares.

Eles escolhem as fotos no Flickr e perguntam se você quer submeter a sua foto para o site deles. Não pagam nada, mas é muito legal. Reconhecimento internacional.