16.8.15

Parque da Cidade e Instituto Moreira Salles

A ultima vez que estive no parque da cidade eu ainda estudava na Escola Americana que era na Gávea (hoje é na Barra), ou seja, a long, long time ago. Então decidi pegar a bicicleta e me aventurar até lá.



Aviso: se alguém decidir ir de bicicleta aconselho usar uma que tenha mais do que 3 marchas, porque a minha só tem isso e a marcha leve não foi suficiente para encarar a Marques de São Vicente mais a Santa Martinha (rua do Parque da Cidade) até o fim.

Empurrei a bicicleta até chegar lá, mas a volta foi uma delícia, vento na cara!

chegou empurrada.


O Parque da Cidade era a propriedade rural (de verão) do Marquês da São Vicente, e é um parque muito bonito. O casarão do Marquês está lá, e é o Museu Histórico da Cidade, mas está em reforma (até não sei quando). O parque tem caminhos pavimentados e algumas trilhas. Fui até o centro de visitantes buscar mais informações mas estava fechado (sábado de manhã). O parque é grande, cheio de subidas e relativamente vazio.

centro de visitantes.

Para chegar até lá (além de empurrar a bicicleta): de carro é só seguir a Marques de São Vicente e dobrar na Santa Martinha que termina no parque (tem estacionamento). De ônibus tem que descer no ponto da Marques de São Vicente mais perto da Santa Martinha e seguir a pé (do Leme o 539 deixa quase na porta). A Santa Martinha passa no meio de uma comunidade mas é tranquilo.


O Instituto Moreira Salles fica um pouco antes de chegar no Parque da Cidade (ainda na Marques de São Vicente) e é um centro cultural muito bom e bonito.



Na descida do parque parei lá para comer (o restaurante é bom) e ver as exposições do momento.

Uma era Rio Primeiras Poses e tinha fotos da cidade do fim do século 19 e início do século 20. Fotos maravilhosas de Marc Ferrez, Augusto Malta e outros fotógrafos da época que acompanharam o crescimento da cidade através das lentes. Inclusive tem duas cameras que só pensei na dificuldade de carregar aquilo nas costas até o topo dos morros para conseguir algumas panorâmicas.

painel do burle marx no instituto


A outra exposição era da fotógrafa Claudia Andujar e muitas fotos boas de cenas urbanas, especialmente uma sequencia de familias que ela fez na década de 1960 (numa fazenda da Bahia, em São Paulo, no interior de Minas e uma comunidade de pescadores).

14.8.15

+ Filmes

Missão Impossível 5 - Nação Secreta

Esse filme é divertidíssimo. Tem muita ação! Do jeito que o Tom Cruise se dedica, as cenas difíceis ficam incríveis.

Todo mundo já viu a cena do avião né? Um beijo James Bond!

Tom Cruise sempre vale o ingresso. Fato.

No filme alguns ex-agentes de varias siglas (MI6, Mossad, etc) formam um tal de Sindicato que está tocando o terror em algumas partes do mundo (matam pessoas importantes para gerar intriga). O Ethan Hunt decide caçar o chefe do Sindicato, daí pisa no acelerador e não alivia mais.

Gostei desse filme, aliás gosto de todos da série.

A Tia Helo ia dizer uns 371 "Ai, Jesus!" para tantas curvas na estrada do Marrocos.


Magic Mike XXL

O primeiro Magic Mike é um filme sobre um stripper que queria vencer fora da vida de rebolar para mulheres. Tem uma trilha sonora ótima, tem o Matthew McConaughey num papel engraçado, um bocado de shirtless para lá de digno, mas tem também seus momentos pseudo-filosoficos que merecem algumas revirada de olhos.

Já esse segundo filme não tem o Matthew MacConaughey, mas é pura diversão. Os caras se juntaram para uma última apresentação numa convenção de strippers (sim, existe) e vão num road trip cheio de aventuras até chegar no destino final.

É um filme sobre um grupo de amigos, um buddy movie, onde os caras por acaso são strippers.

Confesso que tenho um pouco de vergonha alheia dessas danças, acho tudo muito exagerado, mas é risada garantida. O Joe Manganiello faz a melhor cena do filme e vai ser difícil escutar "I Want It That Way" sem lembrar de garrafas d'água sendo abertas.

Só não gostei de duas coisas: o tal do Tarzan é péssimo, só não acaba com o grupo porque os outros são ótimos, e a trilha sonora desse filme não é tão boa.

A Tia Helo ia assistir esse filme com as mãos sobre os olhos mas com uma fresta entre os dedos. 813 "Ai, Jesus!" para os movimentos pélvicos do Channing Tatum e cia.




2.8.15

Triathlon - evento teste da olimpíada

A Olimpíada é daqui um ano então os eventos teste já começaram. Nesse fim de semana Copacabana praticamente fechou (especialmente a Av. Atlantica) para as provas do triathlon.

Em geral achei tudo muito organizado, fecharam ruas, colocaram grades de proteção, organizaram os pontos de travessia de pedestres e correu tudo bem.

O evento tinha dois narradores: um australiano e um brasileiro. O australiano era ótimo, explicava muito bem as provas, conhecia os atletas (inclusive os paratletas) e você se sentia por dentro de tudo. Já o narrador brasileiro era simpático mas se limitava a traduzir o que o australiano falava com algumas (muitas) palavras a menos. Depois descobri que o narrador australiano era o Greg Welch, nada mais, nada menos, do que um dos melhores triatletas de todos os tempos.



No sábado foi a vez dos paratletas que fizeram bonito na orla e tiveram muito apoio das pessoas que estavam assistindo. A prova do paratriathlon é demorada, são muitas categorias, basta dizer que passei por lá as 9 da manhã e vi a largada de uma das categorias na natação e quando passei outra vez as 3 da tarde outra categoria estava fazendo a corrida.



No domingo foi a vez da elite do esporte. As mulheres largaram a natação as 9 da manhã e terminou com a vitória da americana Gwen Jorgensen 1 hora e 58 minutos depois. Ela e a britânica estavam disputando lado a lado na corrida. A Pamela Oliveira do Brasil chegou em 15º.



Os homens largaram as 12:30, sorte deles que o inverno carioca está ameno e estava fresquinho. O espanhol Javier Gomez só não saiu em primeiro da água, mas no cilcismo ele se manteve no pelotão da frente e na corria deixou todo mundo para trás. Terminou com 1 hora e 48 minutos. O brasileiro mais bem colocado, Danilo Pimentel, chegou em 32º.



Acho que como torcida temos que melhorar. A maioria era educada, aplaudia e incentivava os atletas, mas ainda tem uma minoria mal educada que incomoda bastante.