27.2.21

+ Filmes e Séries

 Séries

Cidade Invisível - série brasileira da Netflix sobre um policial que investiga crimes que envolvem figuras do folclore nacional (Saci, Curupira, Cuca, Iara). É bem feita, e acho que vale pela representatividade. Poderia explicar melhor as figuras folclóricas.

Behind Her Eyes - série de 6 episódios sobre uma mulher que se relaciona com um casal sem que ambos saibam do outro. Até o episódio 4 você não sabe bem para onde vai mas no 5 acontece uma coisa que alguns podem gostar e outros acharem absurdo. Se você abraçar a idéia o fim é interessante. Netflix

The Lady and The Dale - série documentário de 4 episódios sobre uma mulher empreendedora que nos anos 1970 criou um carro de 3 rodas que consumia pouco combustível, MAS nada com essa mulher é o que parece. Na HBO.

Soulmates - série de 6 episodios independentes que em comum tem o fato de que no futuro existe um teste para determinar sua alma gêmea. Cada episódio explora uma possibilidade da existência desse teste. Alguns episódios são bons outros nem tanto. Amazon Prime Video.

The School Nurse Files - Série coreana de 6 episódios. Foi uma das coisas mais bizarras que vi na Netflix. Assisti no modo "Não estou entendendo nada mas acho tudo muito divertido". Depois até procurei ajuda no youtube para entender. É sobre uma enfermeira de uma escola (em português o título é Enfermeira Exorcista) que vê fantasmas e também uns monstrinhos que ela chama de jellies. Essas jellies podem ser do bem ou do mal (representam os desejos) e a enfermeira usa sua espada de plástico colorida para destruir as jellies do mal. Ela descobre que as jellies vem de um buraco no porão da escola e pede ajuda ao professor de chinês. O professor de chinês tem uma aurea especial (que só ela vê) que o protege das jellies e a enfermeira recarrega quando pega na mão dele - entenda como quiser - é fofo.



Filmes

Malcom e Marie - umas das DRs mais chatas do cinema. A Netflix deveria pagar duas sessões de análise para quem assistiu porque me senti uma analista vendo aquilo. Malcom lançou um filme de sucesso e Marie ficou chateada que ele não a agradeceu já que o filme é baseado na vida dela. Fora isso ele reclama por uns 30 minutos de uma crítica de cinema. Duas coisa boas desse filme: a casa e a fotografia. 

The Little Things - um filme com Denzel Washington, Jared Leto e Rami Malek tinha tudo para dar certo, mas não. É uma versão piorada de Seven do David Fincher.

The Map of Tiny Perfect Things - filme teen no estilo dia da marmota (que um dia se repete várias vezes). O garoto está no loop do mesmo dia quando ele vê que uma garota também está. Os dois se juntam para procurar as pequenas coisas que só repara quem vive a mesma coisa todo dia. O diferente desse filme é que em um ponto o adolescente fica frustrado porque ele quer crescer mas a menina não quer e ela tem um motivo. Na Amazon Prime Video.

To All The Boys 3 - Terceiro e último filme da série teen que conta a história do romance de Lara Jean com Peter Kavinsky. O primeiro é o melhor, o segundo é ok e nesse terceiro Lara Jean tem que escolher para qual faculdade vai e se vai ficar longe ou perto do Peter. Achei a conclusão justa.

Barb And Star go to Vista Del Mar - comédia escrachada sobre duas mulheres, uma viúva e outra divorciada que vão passar férias em Vista Del Mar e se envolvem com um espião que trabalha para uma mulher que quer acabar com a cidade. Tem Mr. Grey (Jamie Dornan) num numero musical ridículo e hilário. Tem a melhor cena inicial de um filme que vi esse ano. E tem Guilty da Barbra Streisand com Barry Gibb.

I Care A Lot - Marla, a ótima Rosamund Pike, é uma espécie de cuidadora de idosos indicada pelo Estado. Acontece que ela tem um esquema com médicos e donos de asilos que indicam os idosos para ela. Marla vai no juiz e diz que os velhinhos não tem ninguém para cuidar deles, e ao ser indicada responsável ela também tem direito as posses e dinheiro dos idosos. Um dia Marla pega uma velhinha achando que acertou na loto mas ela mexeu com a idosa errada. Um filme que dá muita raiva da Marla porque ela consegue ser escrota com os velhinhos dentro dos limites da lei. Netflix.

Josée - filme coreano de 2020 baseado num filme japonês de 2003. É sobre um rapaz, estudante na universidade, que vê uma garota paraplégica caída no chão e a ajuda. Em troca da ajuda ela o alimenta. Ele volta algumas vezes para ajudá-la (e comer) porque ela mora com a vó que junta papelão e outras quinquilharias para vender. Eles se apaixonam mas é uma relação com muitas barreiras. Josée (a garota) tem uma imaginação fértil, ela passou a vida com os livros que a avó trazia da rua, e gosta de contar histórias. É um filme melancólico, música triste, mas a fotografia é muito bonita. As legendas que peguei não eram boas, faltou em muitos diálogos mas gostei do filme mesmo assim. 

Depois assisti o filme japonês que deu origem a esse coreano. É mais alegre, mais claro, mas também é mais misógino e a coitada da Josée tem que andar num carrinho de bebê. O filme coreano é muito melhor.

19.2.21

Novelas Coreanas

Fiquei sabendo da existência dos K-Dramas através de um livro que li esse ano onde a protagonista era fã desse tipo de programa. Fui atrás de saber o que era K-Drama (que aqui no Brasil chamam de Dorama) e descobri que é novela coreana e que a Netflix tem uma grande oferta, grande mesmo, são muitas novelas coreanas.

Como sou noveleira decidi escolher uma no uni duni tê para ver como era. 

A primeira que assisti foi uma chamada One Spring Night (Uma Noite de Primavera) que conta a história de Ji-Min e Ji Ho. Ji Min é uma moça de 30 anos que está num relacionamento há 4 anos, o namorado até pensa em casamento mas ela quer acabar. Um dia ela bebe com sua BFF e no dia seguinte ela vai na farmácia atrás de remédio para ressaca. O farmacêutico é o Ji Ho e rola um clima entre os dois. Ji-Min esqueceu a carteira e diz que vai transferir o dinheiro para o farmacêutico mas ele nunca dá a conta, o que faz ela voltar na farmácia e os dois conversam mais. Tem uma trama com a irmã mais nova dela que voltou de viagem mas os pais não sabem, tem a irmã mais velha que está num relacionamento abusivo e tem o pai dela que quer que ela case de qualquer jeito. Essa novela mostra o machismo coreano e como as mulheres são colocadas nessa posição de tem que casar e ter filhos. Quando a Ji-Min dá um fora no namorado (ela tenta várias vezes) ele recusa e diz que não vai deixá-la se envolver com um homem que tem um filho. Sim, Ji Ho tem um filho, é pai solteiro, e parece que isso na Coréia do Sul é um problema para arranjar esposa.

Com essa primeira novela descobri que todos os K-Dramas ficam entre novela e série: tem 16 episódios, cada um muito longo com mais de uma hora. As coisas acontecem lentamente mas isso é em toda novela. A novela inteira tinha duas músicas que ficavam repetindo o tempo todo e no fim tem cenas do próximo capítulo (igual novela brasileira). Os coreanos bebem um bocado e tem DRs ajoelhados no chão. 

Essa primeira novela não curti muito, tanto que vi até o episódio 11 e pulei pro 16 porque não aguentava mais as músicas (em inglês). O casal só deu as mãos no episódio 10, o beijo foi no 11. Aliás, todas essas novelas tem um foco nas mãos.

Ainda assim resolvi ver outra para avaliar melhor e escolhi Something In The Rain. Essa é quase uma novela do Manoel Carlos em Seul. Tinha até uma música que parecia bossa nova. Essa novela conta o relacionamento da Jin-Ah e o Joon Hi (que é o mesmo ator que fez o Ji-Ho, o Jung Hae-In, um fofo). Jin-Ah e Joon Hi se conhecem desde sempre porque ele é amigo do irmão mais novo dela e a irmã dele é a BFF dela. A Jin-Ah leva um fora do namorado e encontra o Joon Hi que está voltando de uma temporada nos EUA. Eles trabalham no mesmo prédio e começam a se encontrar no almoço. Ficam juntos mas é segredo porque ela acha que a amiga não vai gostar, ela é mais velha que ele (uns 7 anos) e a mãe dela está arranjando namorado para ela casar porque ela já tem 35 anos. Esse casal tem química e conseguem se resolver quase sempre. Tem toda uma subtrama de assédio na empresa da Jin-Ah onde ela é pivô e mostra o que acontece nas empresas coreanas.

Essa segunda novela assisti toda e gostei. A música era repetitiva mas achei tudo melhor, da trama as atuações. E nessa novela o casal segurou as mãos no episódio 3, beijou no episódio 4, transaram antes do 10 e teve shirtless do Joon Hi.

Aí arrisquei uma terceira novela chamada It's Okay Not To Be Okay. Essa tinha um DNA mexicano. Comecei a ver poque tinha uma animação muito lindinha no início e fiquei curiosa. É sobre uma escritora de livros infantis que é um pouco estranha (dura, fria, antipática), a Meon Young, e um rapaz, o Gang Tae, que trabalha num hospital psiquiátrico e tem um irmão autista. Os dois tem um passado em comum que envolve o assassinato da mãe dele. Gang Tae e seu irmão voltam para cidade onde a mãe morreu e ele passa a trabalhar no OK Hospital Psiquiátrico (melhor nome de hospital psiquiátrico) onde o pai da Meon Young está internado. Ela também volta para cidadezinha e toda a trama acontece por lá. Todo episódio dessa novela tem um título de conto de fadas com alguma referência. Os pacientes e o médico chefe do hospital são divertidos. O casal central é extremamente dramático, o coitado do Gang Tae sofre muito. Nessa novela quem desmaia é o mocinho. O plot twist é digno de qualquer novela mexicana ou venezuelana. 

As musicas dessa novela eram em coreano e não achei tão repetitivas. Assisti todos os episódios mas pulei toda a trama do editor da escritora. Nessa novela o casal beijou no episódio 7 mas ele desmaiou, e teve shirtless super digno do Gang Tae em mais de um episódio. A Seo Ye-Ji, atriz que faz a Meon Young, é bonita, na novela ela parece uma boneca.

Essa novela teve o melhor make over até agora, pena que foi só um episódio onde o Gang Tae se arruma para tirar uma foto em família. Foi só ele pentear a franja do cabelo cuia para trás que ficou outra pessoa. 

Já que entrei no vórtex das novelas coreanas assisti Start Up, que a Netflix colocou nos meus destaques por mais de uma semana. Eu adorei essa novela coreana, achei fofa e divertida. Até falava com a TV quando ficava indignada com os personagens. Essa novela conta a história do triangulo amoroso entre: Dal Mi, Do San e o Ji Pyung (que chamarei de Mr. Han). É um Cyrano de Bergerac moderninho. Os pais da Dal Mi se separaram quando ela tinha uns 12 anos e ela escolheu ficar com o pai, a mãe e a irmã foram embora. A Vó da Dal Mi acolheu o Mr. Han quando ele era jovem porque ele era orfão recém saído do orfanato e parece que na Coreia 18 e 19 anos é um limbo onde a pessoa nem é adulta nem é adolescente e não consegue abrir conta no banco. Anyway, a Vó (melhor pessoa) pede a ele para escrever umas cartas para a netinha dela que não tem amigos. Ele aceita mas quer usar outro nome e vê uma foto do Do San criança no jornal (campeão de olimpíada de matemática) e usa esse nome. Mr. Han e Dal Mi se correspondem por um tempo até o pai dela morrer num acidente e Mr. Han ir embora da loja da Vó dela. Dal Mi nunca soube que a Vó acolheu Mr. Han na lojinha.

15 anos depois....Dal Mi quer provar para irmã empresária que ela não é loser e vai atrás do Do San, que ela não sabe ser "inventado" pela Vó. A Vó pede para o Mr. Han dar um jeito e ele consegue encontrar o Do San adulto que está tentando financiamento para sua empresa. E o que o Mr. Han faz da vida? É investidor. Mr. Han não quer investir na empresa do Do San mas oferece dinheiro para ele encontrar a Dal Mi, e conta o babado das cartas. Do San rejeita o dinheiro mas vai mesmo assim e love at first sight.

O resto da novela é bem divertido com uma competição entre empresas, a irmã da Dal Mi resolve competir, a Dal Mi fica entre o Do San e o Mr. Han sem saber da mentira que eles armaram. Me lembrou uma novela das 7 da Globo.

A Start Up tem umas cenas pós-créditos bacanas, que ou mostram uma coisa extra ou uma cena de outro jeito. O ator que faz o Do San, Nam Joo-Hyuk, tem uns momentos que parece modelo, a medida que ele vai ganhando dinheiro na trama as roupas ficam chiques e ele faz pose mesmo. É outro que fez o make over de tirar o cabelo da testa.

Tenho certeza que perco alguma coisa na tradução das legendas (vejo com as legendas em inglês) que deixam os diálogos mais engraçados e curiosos. 

E também fiquei pensando em como seria um coreano vendo uma novela brasileira.

Não sei se verei uma quinta novela coreana, mas variedade não falta.

15.2.21

Analisando a música: Stand By Me (Oasis)

Essa semana assisti o terceiro filme da série teen Para Todos os Garotos, é ok, mas o primeiro continua sendo o melhor. Nesse terceiro filme a Lara Jean e o Peter Kavinsky estão tentando achar uma música para o casal e em um momento ele diz que compartilhou com ela um album no Spotify de uma banda chamada Oasis.

Fiquei velha escrevendo essa frase: compartilhou um album no spotify. Ainda sou da época das mix tapes (e mix CDs).

Lara Jean decide escutar o disco que é o (What's the story) Morning Glory?, de 1995. Ela escuta Don't Look Back In Anger, mas se eu fosse escolher uma música desse disco para ser de casal seria Champagne Supernova (pela melodia) ou o mega hit Wonderwall (pela letra e por aquele violoncelo com bateria). Esse é o disco mais conhecido da banda, e é ótimo. Além dessas que mencionei, tem Morning Glory, Cast No Shadow e Some Might Say.

Que bom que os jovens vão conhecer o Oasis, essa banda de Manchester formada, em 1991 que tem irmãos Noel e Liam Gallagher. Os irmãos são conhecidos por fazerem confusão e brigarem muito entre si mas nem vou falar disso porque sou filha única e as vezes não entendo essa relações fraternais.

Bem no meio da onda grunge que vinha de Seattle, o Oasis conseguiu fazer seu rock melódico se destacar. Gosto muito dessa banda, ocupava um espaço grande no meu iPod (quando ainda se usava um) e tenho uma música deles em todas as playlists de corrida. 

(What's the story) Morning Glory? é o segundo disco da banda. O primeiro é Definitely Maybe de 1994, o terceiro é Be Here Now de 1997, depois veio Standing on The Shoulder Of Giants (2000), Heathen Chemistry (2002), Don't Believe The Truth (2005) e Dig Out Your Soul (2008). A banda acabou em 2009.

Entendo a escolha de Don't Look Back In Anger para tocar no filme, é o segundo maior hit da banda até hoje e tem a ver com o momento do filme. Essa música tem uma frase final ótima (At least not today) e tem uma guitarra que conversa com a letra que o Liam Gallagher está cantando. Aí eu pensei em outra música que tem essa mesma característica e que gosto um pouco mais.

E assim vou analisar o que diz Stand By Me, do Be Here Now, disco que tem uma capa cheia de referências aos Beatles (banda da cidade vizinha, Liverpool).


Stand By Me já começa com um riff de guitarra maravilhoso. E essa guitarra segue conversando com a melodia e letra, um beijo para o Noel Gallagher. Coloca uns fones de ouvido para escutar com mais detalhes, tem outros elementos e tudo combina. O Liam Gallagher tem uma voz boa, mais para o grave, com aquele arranhado rock n' roll. Ele canta sempre levantando a cabeça, com o microfone mais alto.

Isso da guitarra conversar com o que está sendo cantado me lembra o clássico Sultans of Swing do Dire Straits. Nessa música o Mark Knopfler canta o que acontece com os Sultans of Swing, mas quem conta mesmo a história é a guitarra.

Made a meal and threw it up on Sunday
I've got a lot of things to learn
Said I would and I'll be leaving one day
Before my heart stars to burn.

Depois de uma introdução com um solo da guitarra, a música já vem com um "Fiz comida e vomitei no domingo." PAH! ou melhor, ECA. Nada pior do que comer e chamar o Raul, não foi um bom domingo. (Noel Gallagher disse que compôs essa música depois de passar mal com uma comida que ele fez. Exemplos da vida real.) 

Aí ele diz que tem muitas coisas a aprender. Sim. Uma delas é cozinhar.

E já avisa que um dia vai embora, antes que seu coração comece a queimar. Que pode ser uma etapa antes do coração partir (heartbreak). Talvez ele acha melhor ir embora antes de sofrer mais. Filosofei. 

Heartburn também é azia, melhor parar de comer se sentir a azia chegando. Mas não acho que essa é uma música sobre gastrite.

Notem que a guitarra só aparece depois que ele fala "my heart starts to burn".

So what's the matter with you?
Sing me something new
Don't you know 
The cold and wind and rain don't know
They only seem to come and go away

"E aí, o que está acontecendo com você?" Porque ele já contou que o domingo dele não foi nada bom. E pede para cantar (contar) uma coisa nova. E vem com "Você não sabe? O frio, o vento e a chuva também não sabem, eles só vem e vão."

Quem sabe de tudo é o SOL. Coisa que, pelo jeito, falta nessa parte da Inglaterra já que até os Beatles comemoram quando Here Comes The Sun.

Times are hard when things have got no meaning
I've found a key upon the floor
Maybe you and I will not believe in
The things we find behind the door

"Os tempos são difíceis quando nada faz sentido.". Fato. Mas ele achou uma chave no chão e temos uma porta. O que tem atrás da porta?

(quando ele fala floor a guitarra dá uma animada)

De um início desanimado para uma ponta de esperança. "Talvez não acreditaremos no que tem atrás da porta". Só vai saber se abrir. Momento Schrodinger da música.

So what's the matter with you?
Sing me something new
Don't you know the cold and wind and rain don't know
They only seem to come and go away

E aí, qual o seu problema? Me canta algo novo enquanto o vento, a chuva e o frio vão e vem. 
Talvez ele seja uma pessoa entediada procurando novidades, precisa de algo para mudar esse ritmo constante da chuva do vento e do frio.

Stand by me, nobody knows the way it's gonna be
Stand by me, nobody knows
Yeah, nobody knows the way it's gonna be

E temos o refrão: Fica comigo, ninguém sabe como vai ser. Ninguém mesmo.

If you're leaving will you take me with you
I'm tired of talking on my phone
There is one thing I can never give you
My heart will never be your home

Se você estiver indo embora, me leva? Acho fofa essa parte. 
"Estou cansado de falar ao telefone.". Frase que denuncia a idade da música. Então eles estão só se falando ao telefone e ele quer se encontrar, quer ficar junto.
MAS ele avisa que tem uma coisa que ele nunca vai poder dar: "Meu coração nunca será sua casa." (e a guitarra confirma)

Ele está com medo de ter o coração partido, afinal já disse que ia embora antes do coração queimar.

So what's the matter with you?
Sing me something new
Don't you know the cold and wind and rain don't know
They only seem to come and go away

Então, meu coração nunca vai ser sua casa, mas me conta o que está acontecendo com você? Me canta uma coisa nova, chega desse vai e vem da chuva, do vento e do frio. 

Stand by me, nobody knows the way it's gonna be
Stand by me, nobody knows
Yeah, nobody knows the way it's gonna be

Temos um narrador que quer ficar junto e se previnir de um coração partido quando ele mesmo diz que ninguém sabe como vai ser.

The way it's gonna be
Maybe I can see, yeah
Don't you know the cold and wind and rain don't know
They only seem to come and go away

Aqui ele já mudou um pouco e diz que talvez possa ver sim. E pode ser simples como o vai e vem da chuva, do vento e do frio que não precisam saber de nada. (o riff da guitarra nessa parte tem sentimento)

Stand by me, nobody knows the way it's gonna be
Stand by me, nobody knows
Yeah, God only knows, the way it's gonna be

Fica comigo, ninguém sabe como vai ser. Mas no fim só deus sabe como vai ser. Ou nem ele.

A guitarra só para quando ele para de cantar e tem aquele finalzinho esticado pé no pedal.


O video é bem anos 1990 com uma historinha de um motoqueiro desgovernado pela cidade e duas mulheres discutindo.