27.12.19

Momento TOC Livros (13)

Esse ano li mais no início do ano do que no fim mas consegui passar da meta de 20 livros. Li 21 livros.

Teria lido mais dois mas aí....Amazon Prime AND Netflix.

Vou manter a meta de 20 livros. Já tenho 4 na mesa para 2020.

E vamos aos livros de 2019.


- 79 Filmes Para Assistir Enquanto Dirige - Choque de Cultura - O Choque De Cultura foi um fenômeno do youtube em 2018, os motoristas de van que mais entendem de cultura no país comentando filmes é um programa hilário. Os 79 filmes do livro são variados: tem ação, drama, filme infantil, suspense, terror e romance. Cada integrante comenta um filme e é impossível ler e não ter a voz de cada um na cabeça. Eles também dão subtítulos como: Laranja Mecânica - Não tem laranja no filme, Taxi Driver - A praga do Uber!, Ela - Não se apaixone pelo seu celular. Claro que se você viu os filmes aproveita mais os comentários. Tem a história de cada um dos motoristas e de brinde uns desenhos do Renanzinho.

- Less - Andrew Sean Green - Esse livro conta a história de Arthur Less, um escritor que acbou de fazer 50 anos. Ele descobre que seu ex-amante vai se casar e, para não estar por perto do dia do casamento, Arthur arranja um tour de palestras e cursos que passa pelo México, Itália, Alemanha, Marrocos, India e Japão. Tem uma parte ótima que o Arthur acha que sabe falar alemão só que não. Gostei desse livro. (em português: As Desventuras de Arthur Less)

-10:04 - Ben Lerner - Outro livro sobre um escritor (e poeta) que descobre que tem um problema de saúde que pode ser fatal e sua amiga pede para ele ser o pai de seu filho. Ele consegue um contrato para escrever um livro e com o dinheiro ele vai pagar o tratamento para amiga engravidar. Esse livro é escrito em forma de contos, alguns bons outros nem tanto. No fim desse livro eu nem lembrava mais do início.

- The Pisces - Melissa Broder - É sobre uma mulher, Lucy, que está com a tese de PHD parada porque deu um branco nela e tem um prazo para terminar. Ela fica um pouco descontrolada, acaba com o namorado, depois o agride, e a irmã oferece para ela passar uns dias em Venice Beach (festa estranha com gente esquisita). Lucy não é simpática, é egoista, má, autodestrutiva e viciada em atenção. Ela começa a participar de um grupo de apoio e vai em dates péssimos do Tinder. Um dia ela conhece um nadador que só aparece na praia a noite. Peguei esse livro sem nem ler a sinopse, achei bizarro, mas no fim gostei.

- Bad Blood: Fraude Bilionária no Vale do Silício - John Carreyrou - Sobre a ascensão e queda da Theranos, uma startup de biotecnologia e como sua fundadora Elizabeth Holmes enganou muita gente por dinheiro. Escrevi um post sobre esse livro.

- Jane Austen, The Secret Radical - Helena Kelly - Nesse livro os trabalhos da Jane Austen são analisados além da idéia geral que eram apenas história românticas. Cada capítulo é um dos livros e em cada um a autora tem bons argumentos. Alguns dos assuntos apontados por ela achei que estavam óbvios nos livros, afinal Jane escrevia lindamente e conseguia colocar esses temas (herança, escravidão, o clero, a nobreza e até evolução) no meio de suas histórias românticas. Achei a estrutura do livro um pouco chata (todo capítulo ela começa com uma carta), as vezes acho que ela forçou amizade em alguns pontos, mas no geral achei uma leitura interessante. E claro que aproveita mais quem leu os livros da Jane Austen.

- Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço - Adriana Negreiros - Esse título engana um pouco porque, apesar dela falar das mulheres, é mais sobre o cangaço em geral. Inclusive a autora justifica a falta de informações aprofundadas sobres as mulheres porque seus relatos era descreditados. O cangaço foi romantizado mas eram bandidos violentos que aterrorizavam o interior do nordeste. As mulheres do bando eram roubadas de suas famílias, poucas realmente escolhiam a vida no cangaço, uma delas foi Maria de Déa (que virou Maria Bonita depois que morreu) que largou o marido por Lampião. Para quem não sabe nada do cangaço é um bom livro que conta o dia a dia dos cangaceiros. Só me incomodou que a autora inseria gírias nordestinas no meio do texto sendo que ela não tem intimidade com essas palavras e ficava estranho.

- Uma Sensação Estranha - Orhan Pamuk - O Ohran Pamuk escreve lindamente essa história de um rapaz, Melvet, que sai do interior da Turquia para vender iogurte com seu pai em Instambul. O livro acompanha a toda a história de Melvet, do crescimento de Istambul e da mudança de governo da Turquia. É um novelão.

- O Desaparecimento de Stephanie Mailer - Jöel Dicker - É um livro sobre um mistério. A Stephanie Mailer do título é uma jornalista que vai investigar um crime (homicídio quadruplo) que aconteceu 20 anos antes numa cidade pequena e o acusado morreu na perseguição da polícia. Ela fala para um dos investigadores que eles prenderam o assassino errado e depois some. O investigador Jesse vai a cidade investigar o desaparecimento e de quebra o crime anterior. Tem vários personagens periféricos e o plot twist é bom.

- Normal People - Sally Rooney - Um livro sobre dois jovens e sua história de amor. É bem escrito, me deixou curiosa até o fim. É sobre a capacidade (ou não) que as pessoas tem de se comunicar e como os millenials se relacionam. (Em português: Pessoas Normais)

- The Great Believers - Rebecca Makkai - Esse livro conta a história de um grupo de amigos nos tempos da AIDS em Chicago nos anos 1980. A história começa com a morte de um deles e depois foca em Yale amigo do falecido, que trabalha em uma galeria de arte, e em Fiona, irmã do falecido. Tem uma parte do livro que passa 30 anos depois em Paris. Me lembrou de Uma Vida Pequena, outro livro ótimo sobre um grupo de amigos.

- Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid -Daisy Jones era uma jovem filha de artistas, cantora e compositora na California. The Six era uma banda da costa leste formada por dois irmãos, Billy e Graham. The Six foi para Los Angeles e o agente achou que seria uma boa idéia juntar Daisy com a banda para uma música. Deu match musical entre Daisy e Billy e acabaram fazendo um disco inteiro. Tudo isso nos anos 1970 com muito sexo, drogas e rock and roll. A narrativa desse livro é em forma de entrevistas. Gostei desse livro. (mesmo título em português)

- O Pior Dia de Todos - Daniela Kopsch - Esse livro conta a história de Maria Laura e Natália, duas meninas que estudavam na escola de Realengo e foram vítimas do ataque em 2011. A primeira parte do livro conta a história da familia delas (elas são primas) e como era a vida delas antes do massacre. A segunda parte do livro é o que aconteceu depois. São personagens fictícias baseadas nas pessoas que a autora conheceu quando foi jornalista cobrindo o ataque. O livro carece de uma certa fluidez mas é bom.

- Maybe In Another Life - Taylor Jenkins Reid - Gostei da prosa a Taylor Jenkins Reid em Daisy Jones e resolvi ler outro livro dela. Nesse livro a Hannah decide largar o amante casado e volta a morar em Los Angeles, onde passou a adolescencia. Lá ela reencontra sua amiga Gabby e um ex-namorado do college. Ela passa a noite conversando com ele e no fim ele pergunta se ela quer ficar (na casa dele) ou ir embora. Aí a timeline se divide em duas: a que ela fica e a que ela vai embora. É Chick Lit dos bons (mas o livro da Daisy Jones é melhor).

- Three Women - Lisa Toledo - Um estudo sobre o desejo sexual feminino e relacionamentos (afetivos e sexuais). que durou 10 anos e resultou nesse livro. A Lisa Toledo viajou por todos os Estados Unidos e escolheu três mulheres para contar suas histórias. Uma adolescente que teve um caso com um professor, uma mulher casada que o marido não quer mais sexo com ela então ela busca um namorado antigo, e uma mulher rica, bem casada mas num relacionamento meio aberto. Foi uma leitura interessante, mas as vezes tinha detalhes demais e outras de menos. (em português Três Mulheres)

- Só As Partes Engraçadas - Nell Scovell - A Nell Scovell é roteirista, produtora, diretora e showrunner. Ela escreveu para várias séries, filmes, programas de variedades e até para o Obama. No livro ela conta como é difícil trabalhar no ambiente machista de Hollywood e fala algumas verdades. O que me impressionou nesse livro é o processo de criar uma piada. É muito menos natural do que imaginava, as vezes para chegar numa punch line é preciso 5 pessoas discutindo o que é melhor. E no fim ainda tem a pessoa que vai falar a piada e pode sair diferente do quem escreveu imaginou. Não achei as piadas dela tão engraçadas assim mas ela escreve o livro com muito senso de humor.

- Fun Home - Alison Bechdel - Uma graphic novel autobiográfica sobre a família da Alison Bechdel. Os desenhos são todos num tom de azul e Fun Home vem de Funeral Home, a casa que a familia morava também era uma casa funerária. Um ótimo trocadilho. Ela conta desde quando seus pais se conheceram, como foram morar na casa funerária (que era do avô) e como ela saiu do armário para os pais. O pai dela morre logo depois que ela sai do armário e ela vai descobrindo muitas coisas dobre ele que ela não tinha idéia. (mesmo título em português)

- The Nickel Boys - Colson Whitehead - Nesse livro o Colson Whitehead conta a história de de um rapaz que por estar no lugar errado na hora errada foi parar numa escola que era também reformatório segregado na Florida. A história começa porque muitos anos depois um grupo descobriu corpos no terreno onde era a escola. É um livro curto (200 páginas), muito bem escrito, que tem muita informação sem precisar explicitar a violência. (em português é O Reformatório Nickel)

- Over The Top: A Raw Journey To Self-Love - Jonathan Van Ness - A autobiografia do cabeleireiro mais conhecido da Netflix. Eu conheço o Jonatthan desde Gay of Thrones e logo depois ele ficou famoso com o Queer Eye. No livro ele conta a infancia, adolescencia, seu vício em drogas (e outras coisas), relacionamentos, AIDS e como ele chegou onde está agora. Ele escreve como fala, então prepare-se para muitas referências pop e especialmente de paitnação no gelo e ginástica artística. O melhor é que ele subsitituiu o nome das pessoas por nomes russos.

- Me - Elton John - Sir Elton John é uma tia fofoqueira de primeira. Nessa autobiografia ele fala mais de sua vida pessoal e social do que suas múiscas, até porque o processo dele é simples: basicamente Bernie Taupin escreve as letras e Elton John coloca a música. Ele fala da sua infância, do relacionamento difícil com a mãe, adolescência e como começou no mundo da música. Ele conta várias fofocas dos amigos famosos e tudo que ele aprontou em todos os anos de carreira. Fala do vício em cocaína (que ele está sóbrio) e em compras (esse ele continua firme e forte). Achei ele sincero quando fala dos relacionamentos e como ele pode ser sufocante. No livro ele é sarcástico e irônico. Elton John é competitivo, ficava de olho nas listas de músicas e albuns para saber que estava em primeiro lugar. Mas ele adora fazer shows, não cansa de dizer que não importa o que está acontecendo fora dos palcos ele sempre consegue tocar para uma platéia.

- Why I'm No Longer Talking To White People About Race - Reni Eddo-Lodge - um livro sobre racismo no Reino Unido (e no mundo) que nasceu de um post escrito em 2014 com o mesmo título. No livro ela extende o que escreveu no post e conta a história dos negros (e pessoas de cor) no Reino Unido, explica o racismo estrutural, fala de feminismo e racismo, da mistura de raças e de raça e classe. Diria que é um livro didático. A arte da capa desse livro está de parabéns. (Já tem em português)



Outros Momentos TOC Livros: (1)(2), (3)(4), (5)(6), (7), (8), (9), (10), (11) e (12)

20.12.19

Star Wars: The Rise of Skywalker

E chegamos ao nono e último filme da saga Star Wars e dos Skywalkers.


Contei minha história com Star Wars quando escrevi sobre O Despertar da Força (o filme 7).

Lembro que na década de 1980 já tinha os rumores que George Lucas teria escrito essa história em 9 partes e os três primeiros filmes eram as 3 partes do meio. Mais de 15 anos se passaram depois do Retorno do Jedi e George Lucas lançou a três primeiras partes. Não agradou tanto os fãs mais antigos mas os mais novos se empolgaram. (Não gosto da estética dessa segunda leva de filmes, os diálgos são péssimos, mas Ewan McGregor salva. E sendo Star Wars é sempre divertido)

Aí George Lucas vendeu tudo para Disney (argh) que resolveu fazer as últimas 3 partes. O JJ Abrams veio e fez um reboot da série com o Despertar da Força (porque vamos combinar que é mais reboot do que continuação).

O Rian Johnson veio a seguir com Os Últimos Jedi e meio que deu continuação e meio que ignorou os acontecimentos anteriores e sugeriu um novo rumo. Foi um divisor de águas. Gosto desse filme (com exceção dos 20 minutos no cassino)

No meio tempo teve os filmes fora da história principal: Rogue One, que acho o melhor filme dessa leva nova, e Han Solo, que foi desnecessário mas é divertido.

Então vamos a conclusão dessa saga que segue há mais de 40 anos.

COM TODOS OS SPOILERS

No fim dos Últimos Jedi a Rey salvou o que restou dos rebeldes, que tinham mandado pedido de ajuda mas ninguém respondeu. Kylo Ren se tornou o poderoso chefão da New Order, Luke Skywalker morreu e a General Leia resistia.

Quando começa The Rise of Skywalker, Kylo Ren está matando um bando de gente por uma piramidezinha que tem informações de como chegar no Imperador Palpatine. Sim, ele ainda está vivo e se escondendo em algum planeta obscuro.

Kylo Ren chega lá e descobre que o Snoke era só um fantoche do Imperador (literalmente, inclusive tem uns fetos de Snoke sendo preservados num líquido) e que por tabela ele, Kylo Ren, também era um fantoche. O Imperador quer que Kylo Ren mate a Rey, mas menino Kylo é mais esperto.

Poe Dameron e Finn foram pegar uma informação vazada da New Order onde descobrem que quem está organizando todo o evento é o Imperador Palpatine. Acabam sendo perseguidos mas chegam bem na base rebelde.

Rey está completando treinamento sob o comando da General Leia (que depois descobrimos também treinou para sei Jedi com o Luke), e ela é poderosa.

Queria dizer que usaram muito bem as cenas não usadas que Carrie Fisher tinha feito para os outros filmes, encaixou direitinho nesse (ou encaixaram o resto do filme nas cenas que tinham).

Rey, Poe, Finn, Chewie, C3PO e BB8 se juntam para uma aventura no Burning Man (ou um Holi no deserto) para encontrar um mapa para chegar até o Imperador Palpatine. Lá eles encontram o Lando que virou hippie. Eles encontram a nave, encontram a adaga que tem informações onde encontrar o mapa e de quebra vão parar num ninho de cobra. A cobra está machucada e Rey a cura com a força (porque descobrimos via Baby Yoda, na série Mandalorian, que isso é possível).

Aí todos correm para a nave para fugir, Chewie vai fazer xixi e é preso. Rey vai enfrentar Kylo Ren numa cena sensacional. No meio da briga a Rey lança uns raios que explodem a nave onde o Chewie estava sendo levado. Por 5 minutos achamos que ele morreu, mas depois descobrimos que não, ele estava em outra nave.

O C3PO, que está maravilhoso nesse filme, disse que traduziu o que está na adaga mas não pode dizer porque é coisa do Dark Side e sua programação o impede. Aí a galerinha tem que ir atrás de um hacker para saber o que a mensagem na cabeça no C3PO significa. Poe Dameron (eu coração Oscar Isaac) os leva até um planeta onde ele conhece um pessoal (da época que ele era traficante) que pode resolver. E aí conhecemos o Babu Frik, melhor pessoa das galáxias.

obrigada JJ Abrams por todos esse
tempo de tela do Oscar Isaac

Problema resolvido, eles vão na nave mãe da New Order pegar o Chewie e lá a Rey descobre o quartinho de lembranças do Kylo Ren. Os dois fazem aquele negócio de Sense 8 e lutam com seus sabres de luz. Kylo quer que Rey se junte a ele para que os dois derrotem o Imperador, ele sabe que os dois juntos formam uma Díade da Força, mas ela não quer. Não sei como Rey resiste o Kylo quando ele tira aquele capacete.

Todas as cenas envolvendo KyRey ou ReyLo pra mim foram muito boas.



Rey and friends seguem para um planeta (ou lua de um plantea) onde tem restos da Estrela da Morte e é lá que tem o mapa. Rey vai até lá, acha o mapa e de quebra vê sua versão Dark Side. Kylo Ren chega e os dois começam a lutar outra vez (se transassem seria bem melhor par aliviar essa tensão sexual entre os dois) dessa vez com umas ondas gigantescas batendo na carcaça da Estrela da Morte. É lindo. Rey leva a melhor e enfia seu sabre em Kylo Ren, mas nesse momento os dois sentem a energia da Leia que está morrendo. Rey usa seu poder de cura salva Kylo e vai embora para ilha do Luke Skywalker onde ele aparece de fantasminha camarada e convence a Rey que ela precisa enfrentar seu avô, o Imperador Palpatine (isso mesmo, os pais da Rey no filme passado eram ninguém, mas nesse filme o pai dela é filho do Palpatine.).

Kylo Ren, que está mais para Ben Solo nesse momento, vê seu pai e os dois tem basicamente a mesma conversa que tiveram no Despertar da Força mas dessa vez Ben Solo enterra Kylo Ren. (o Adam Driver é excelente, deu a esse personagem todas as camadas).

Aí Poe Dameron agora é lider da resistência e decide seguir Rey até o Imperador e suas milhares de naves com canhões capazes de destruir planetas. Poe Dameron chega com sua pequena frota e começa atacar (eles querem inutilizar uma antena).

Enquanto isso Rey encontra o vovô Imperador Palpatine e ele que que ela o mate para poder ocupar o corpinho xóven dela. Ben Solo chega junto (depois de lutar com uns ex-amigos). Acontece que o Imperador é sabido e rouba a vida dos dois para rejuvenescer.

As naves da rebelião estão sendo destruídas mas aí, igual em Avengers, chega milhares de outras naves amigas para ajudar (o Lando que trouxe).

Ben Solo consegue se levantar mas é atirado longe. Rey se levanta e com a força de todos os jedi antes dela e 2 sabres de luz (do Luke e da Leia) derrota o Imperador mas morre. Ben Solo consegue sair do buraco e chega nela. Ele a ressuscita, dá um sorriso lindo, os dois se beijam (finalmente!) e morre.

As naves do Imperador são destruídas e todos voltam para o planeta floresta. Rey vai morar com BB8 em Tatooine na casa onde Luke morava quando adolescente e adota o nome Skywalker com a benção dos fantasminhas camaradas de Luke e Leia.

De resto:
- Aparece umas pessaos montadas em cavalos que eram stormtroopers e abandonaram a New Order igual ao Finn mas who cares nessa altura do campeonato.
- General Hux, coitado, era o espião e acabou morrendo.
- Finn diz que tem algo a dizer para Rey mas nunca sabemos o que é, e nem fiquei curiosa.
- A Rose foi quase que apagada do rolê, ficou trabalhando no escritório da resistência.
- R2D2 vai na batalha com o Poe Dameron e depois devolve a memória do C3PO.
- Tem um robô novo que parece um secador de cabelo e é muito bobo.
- Uma coisa reparrei no figurino da Rey: no Despertar da Força a roupa dela é um misto de branco com cinza, no Ultimos Jedi ela está de cinza escuro e nesse a roupa é branca. Achei um indicativo de onde ela se encontra nos lados da força.

dessa vez C3PO foi estrela


Resumindo: é um filme divertido, tem partes boas, cenas bonitas, Rey Girl Power, Oscar Isaac sempre vale a pena, o Adam Driver está de parabéns, os droids são os melhores.

O filme é um pouco atrapalhado, exagerado e explicativo demais. Pelo jeito o JJ Abrams (ou a Disney) não gostou do que o Rian Johnson fez e resolveram usar o modo nostálgico default.

Mas é Star Wars e mesmo quando é não dos melhores ainda é divertido.

A Tia Helô ficaria aliviada dessa saga chegar ao fim e que Kylo Ren birrento no fim virou bom menino. 614 "Ai, Jesus!" os Stormtroopers agora voam!

E para quem quiser saber, minha ordem dos filmes Star Wars: Império Contra-Ataca > Uma Nova Esperança > Retorno do Jedi > Rogue One > Despertar da Força > Ultimos Jedi > Rise of Skywalker > Han Solo >Vingança dos Sith > Ataque dos Clones > Ameaça Fantasma.