29.4.10

Alice in Wonderland


Já falei num post aí para trás que os britânicos são mestres em criar mundos fantásticos, e Lewis Caroll foi um deles.

A Alice de Lewis Caroll é uma garotinha que cai num buraco quando corre atrás de um coelho branco e assim vai parar em Wonderland, e lá ela conhece personagens variados, interessantes, assustadores, divertidos e mágicos. Passa por aventuras e momentos tensos enquanto visita o país das maravilhas e no fim, acorda. Mas ela ainda volta a Wonderland no livro seguinte: Through The Looking Glass.

A Alice de Tim Burton já é adulta, está prestes a se tornar noiva de um chato, mas ainda tem os mesmos sonhos de quando era criança. No momento exato que o ruivo feioso vai pedir sua mão ela vê o tal coelho branco, o persegue e cai no buraco, outra vez. Sim, porque essa Alice já tinha estado lá antes.

Dessa vez Wonderland (ou Underland para os locais) está num estado de guerra, e a aventura de Alice se repete: encolhe, fica gigante, encolhe (too small or too tall) passa na portinha, segue o coelho, encontra a Absolem, a lagarta fumante (que tem a voz inconfundível do Alan Rickman);crise de identidade, encontra o Cheshire Cat (que flutua e desaparece deixando só o sorriso - adoro!), o chapeleiro (Johnny Depp em mais um papel bizarro), a Rainha de Copas, e o Valete (mas não tem o Rei, que perdeu a cabeça, literalmente). Alice também encontra alguns personagens do segundo livro como os gordinhos Tweedledum e Tweedledee, a Rainha Branca (que tem o melhor andar de todos so tempos) e o monstro Jabberwocky. Eu diria que Tim Burton fez um mix dos dois livros, e ficou legal.

A direção de arte é bonita, os detalhes são muitos, as roupas da Alice são lindas e a música é boa. Eu vi em 3D, mas deve ser tão bom quanto em 2D (diferente de Avatar, Alice não foi feito para 3D, só adaptado).

Eu gostei, a Tia Helo, however, diria 326 "Ai, Jesus!" para Alice. Off with their heads!!

Chapeleiro, onde é que a se aprende a Futterwacken? Quero dançar daquele jeito.

28.4.10

Momento TOC: mortes de Lost

Lost está na reta final, faltam só mais 4 episódios, sendo que o último, dia 23/05, vale por dois. Já antecipando o grande Momento TOC Lost, que virá depois que a série acabar, vou fazer alguns prévios como esse.

Com spoiler (para quem não está na última temporada).

Então vamos as Top 10 mortes de Lost que me surpreenderam.

10 - Alex - Ben achou que poderia jogar com um mercenário como Keamy e clocou a vida da filha na reta. Keamy nem pensou 2 vezes. Kaput.
9- Rousseau - aquela morte ridícula não foi muito digna, afinal ela foi ninja nas 4 primeiras temporadas.
8- Daniel Faraday - foi morto pela própria mãe (que não sabia que era o filho), justo quando tentava achar uma saída para a situação.
7- Anthony Cooper - pai trambiqueiro do Locke mereceu a morte violenta que o Sawyer deu a ele. Cena forte.
6- Edmund, ex-marido da Juliet - uma morte digna de Nelson Rodrigues, atropleado por um ônibus. Ainda mais depois que a Juliet disse para o Richard Alpert que só assim o ex-marido a deixaria em paz.
5- Ana Lucia e Libby - eu não esperava mesmo que o Michael fosse dar aquele tiro na Ana Lucia, ela estava tão tranquila depois da sua tarde na beira do rio com o Sawyer. E por tabela matou a Libby que só foi pegar uns cobertores para o picnic na praia.
4- Juliet - tive pena da Juliet porque a coisa que ela mais queria era sair da ilha e não conseguiu. Não acreditei quando ela foi sugada para o poço junto com a bomba.
3- Mr. Eko - eu achava que o Mr. Eko trazia uma coisa interessante ao grupo, ele enfrentou o monstro de fumaça algumas vezes, mas na última perdeu.
2- Charlie - eu sempre achei o Charlie um chato, mas justamente quando eu estava começando a gostar dele, acabou afogado na estação Dharma com "Not Penny's Boat" na mão. Fiquei triste.
1- Locke - Se teve uma coisa que eu não esperava foi a cena do Ben estrangulando o Locke. Surpresa total. Eu achava que o Ben tinha ido lá para uma conversinha camarada, ou uma DR, mas não, pegou o fio e mandou ver.

Será que vai ter mais alguma nessa última temporada?

25.4.10

Corridinha básica


Esse ano eu me propus a fazer 3 coisas: o projeto 365 (que já está no dia 115), correr a meia maratona do Rio e outra que não comecei ainda e conto depois.

Para correr a meia maratona do Rio, que será em agosto, eu comecei a treinar semana passada. Para saber se eu já consigo correr uma distância maior que 5km, me inscrevi na prova de 10km que tem dentro da meia maratona de Fortaleza.

Então, hoje de manhã, as 5:50 eu já estava na porta de casa pronta para ir ao início da corrida.

Pausa. Ontem eu fui à excelente festinha de aniversário do Ney, que começou a uma da tarde e eu fui embora as onze da noite. Bebi pouco, mas comi muito. Enough said.

A largada foi as 7:00. Nos primeiros 4km tiveram 2 subidas e um sol quente, a partir do km 5 foi dentro do centro da cidade com muita sombra, super agradável. Chegando no km 8, teve uma surpresinha: ao invés de continuar o percurso pelo centro da cidade resolveram que seria legal refazer os 2 km na subida do início. Péssima idéia. Confesso que andei uns 500m, porque naquela altura o sol já estava muito quente. Anyway, o que importa é que terminei a prova em 1h10min, tempo razoável (para quem não estava treinando) que deve melhorar bastante até agosto.

Para o pessoal da organização eu tenho duas sugestões:
- Tirar essa pegadinha do final e fazer uma parte maior do percurso no centro.
- Fazer a largada dos cadeirantes 15min antes, eles tem que ficar gritando para as pessoas sairem do meio, esforço que poderia ser poupado. Mais fácil o pelotão de elite passar pelos cadeirantes.

Ah! E não achando suficiente correr 10km, andei mais 5km de volta para casa. (para 21km só faltam 6!)

21.4.10

Arrumando a estante

A copa do mundo vem aí e eu quero ver os jogos (e jogadores) na tv digital, então troquei minha televisão por uma lcd. Para encaixar a dita cuja aqui no quarto, algumas mudanças foram feitas na estante. Se foram prateleiras, alguns livros, bibelôs, e papéis guardados.

Quando se mexe em coisas que estão no fundo de um armário, duas perguntas vem a mente: "eu tinha isso?" e "por que guardei tanta coisa?". Por isso é sempre bom dar uma olhada, reavaliar, esvaziar e limpar.

Então, revirando os meus papéis velhos, coisas de quando fiz Engenharia Civil, eu descobri que:
- Fiz Biologia como matéria optativa e não lembrava. Provavelmente escolhi porque achava que seria fácil passar, e foi.
- Tinha feito um trabalho sobre Brasília na matéria de Arquitetura e Urbanismo e tirei 9,3. Achei legal ver esse trabalho hoje, nos 50 anos da cidade.
- Eu devia gostar muito (ou achava que ia ter que estudar tudo outra vez) de Estradas, Pontes e Transportes, porque a maioria das apostilas e cadernos que guardei eram dessas matérias. (as outras foram Concreto, Aeroportos e Mecânica dos Solos)
- Esqueci a maioria das coisas que aprendi. Sério. Muitas fórmulas, contas e símbolos não fazem mais sentido algum.

Tudo devidamente colocado no lixo. Reciclado, claro.

estante renovada

14.4.10

A arte de jiboiar


Jiboiar, ao pé da letra, consiste em comer e ficar parado digerindo. No sentido mais amplo é isso mais algumas atividades (mas nada muito pesado). Depois de vários feriados na Taíba, eu tenho um mestrado nisso.

Viemos passar 3 dias num resort, no Cabo de Sto. Agostinho (1 hora de Recife), aproveitamos para encontrar os amigos portugueses (beijinhos, Alfredo e Lidia!) e curtir uma vida boa com eles.

A vida no resort all inclusive é assim: acorda, come, corridinha ou caminhada light, come, fica na praia lendo ou no mar, bebe uma(s) cerevja(s), fofoca com os amigos, come, volta para praia ou deita na rede, mais cerveja, piscina, come, faz outra atividade (no nosso caso jogamos tênis), jacuzzi, come, bebe vinho, joga sinuca, bebe cerveja, come e dorme.

Ou seja, um doutorado em jiboiar.

13.4.10

Road Trip

Então, o primeiro road trip do ano é Fortaleza-Natal-Cabo de Sto. Agostinho (Recife).

Saímos de Fortaleza ontem de manhã bem cedo, seis horas depois de estradas razoavelmente boas, chegamos a praia da Ponta Negra em Natal. Eu já disse num outro post que acho Ponta Negra uma das praias urbanas mais legais do nordeste, tem aquele clima de cidade praiana pequena com toda estrutura de cidade grande.

Depois de andar pela praia, ver o Morro do Careca, a fauna local, e uma noite bem dormida, pegamos a estrada para o próximo destino: um resort em Cabo de Sto. Agostinho.

Momento engenharia de estradas. Dois anos atrás, quando fizemos esse mesmo road trip, as estradas entre Natal- João Pessoa e João Pessoa-Recife estavam sendo duplicadas. Nós achavamos que uma boa parte já teria ficado pronta. Engano. Saindo de Natal, pouca coisa andou, o viaduto na entrada da Praia da Pipa ainda não está funcionando e até chegar lá demora mais do que há 5 anos atrás. Chegando na Paraíba a coisa melhora 100%, só as pontes ainda não estão conectadas, mas a duplicação da pista está quase toda pronta. Aí entramos em Pernambuco, estado com fluxo de caminhões enorme, e quase nada está pronto. Uma eternidade para chegar na perimetral de Recife. Fizemos o mesmo tempo entre Natal-Recife que Fortaleza-Natal (e a distância é quase o dobro). Enfim, essa é a situação das estradas, e depois dizem que está quase tudo pronto. #prontofalei

Ok, voltando para a vida boa. Chegamos no resort do Cabo de Sto. Agostinho (Vila Galé) as 4 da tarde, em tempo de jogar tênis e tomar banho de piscina. Aqui encontramos nossos amigos portugueses e vamos fofocar e jiboiar por 3 dias.

Depois eu coloco fotos.