30.4.24

+Séries e Filmes (e uma novela coreana)

Séries

Baby Reindeer - o trailer dessa série engana um pouco porque só mostra que o protagonista vai ter uma stalker. Sim, isso acontece, mas vai muito mais a fundo e é uma série pesada, muito boa mas pesada. Quem gostou de I May Destroy You vai gostar dessa. NETFLIX. Sent from my iphon.

Shogun - série baseada no livro de mesmo nome, escrito pelo James Clavell, que foi sucesso nos anos 1970/1980. Até fizeram uma série em 1980 que foi uma das mais vistas mundialmente e tinha o Richard Chamberlain como Balckthorne e o ótimo Toshiro Mifune (queridinho do Kurosawa) como Toronaga. Essa série nova, que está na STAR+/DISNEY+, está linda de bem feita e como foi produzida pelos japoneses o centro da história não é o inglês (como na outra série), ele é apenas um fio condutor para todo babado que acontece entre os japoneses. Inclusive, no início, tive muito abuso do ator que faz o inglês mas depois ele melhorou. O elenco japonês é maravilhoso. Hiroyuki Sanada como Toronaga e Anna Sawai como Mariko estão perfeitos.


Reservation Dogs - série de 3 temporadas (de 10 episódios de meia hora) sobre um grupo de adolescentes indígenas que moram numa reserva em Oklahoma (a mesma do filme do Scorsese). No início ele estão de luto por um amigo que morreu e o Bear quer realizar o sonho desse amigo que era ir para California. É interessante ver a vida na reserva, as girías, o humor, mostra como os nativos americanos são marginalizados e como mantém alguns rituais. Falando assim nem parece que é engraçada, mas é, e é muito boa. STAR+/DISNEY+

Vale o Escrito - excelente série documentário que está na GLOBOPLAY e é puro suco de Rio De Janeiro. É sobre a história do Jogo do Bicho na cidade desde os anos 1950/1960 até hoje. Entrevistaram vários dos envolvidos e a cara de pau de alguns deles deve acabar estoques de óleo de peroba do supermercado. A família Corleone é fichinha perto do que as famílias dos contraventores (eles amam essa palavra) são capazes. Michael Corleone nunca teve que administrar uma escola de samba. Para entender o Rio de Janeiro e, por tabela, o Brasil. 

Fallout - série baseada em um videogame. Num futuro distópico, depois de algumas explosões nucleares, pessoas vivem em bunkers subterrâneos. Lucy está para se casar com um rapaz do bunker vizinho e acontece um ataque onde sequestram o pai da Lucy. Ela tem que ir até a superfície e aí descobrimos o que aconteceu com o mundo. Como pessoa que nunca jogou o jogo, achei a história interessante e bem desenvolvida. Verei a segunda temporada. PRIME VIDEO.

Ripley - O Ripley é um personagem conhecido, é protagonista em 5 livros da Patricia Highsmith. Aqui a série cobre os acontecimentos do primeiro livro que é a mesma história do filme de 1999 com o Matt Damon e Jude Law. Tom Ripley é contratado pelo pai do Dickie Greenleaf para ir até a Itália e convencer o filho a voltar para os EUA. Só que chegando lá o Ripley quer a vida do Dickie. A série é toda em preto e branco e a fotografia é belíssima, toda trabalhada no claro e escuro. O Andrew Scott faz o Ripley da série e ele é bem mais velho que o personagem do livro mas ele está muito bem. Achei arrastado mas quando o detetive italiano entra em cena melhora tudo. NETFLIX

Parasyte The Grey - série coreana baseada num anime japonês (que também está na NETFLIX) sobre uns alienígenas que tomam o corpo dos humanos e estão se reunindo para dominar a terra. Um desses alienígenas entra no corpo da Su-in no momento que ela está sendo atacada por um maluco. Como a Su-in quase morre, o alienígena não consegue dominar seu corpo 100% e fica co-habitando e isso pode ser uma vantagem. Os efeitos estão super bem feitos e achei a história boa. Não precisa ver o anime para entender (só vi 4 episodios do anime) mas tem uma referência no final (que não sei se é gancho para uma segunda temporada). 

Sugar - Série dirigida pelo Fernando Meireles com Colin Farrell no papel do John Sugar, um detetive particular que é contratado para encontrar a neta de um figurão de hollywood. Essa série é noir na essência e gostei que 1) começa no Japão e 2) tem pedaços de filmes noir antigos entre as cenas. APPLE TV+


Filmes

Guerra Civil - filme dirigido pelo Alex Garland (do ótimo Ex-Machina) com Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny. Os EUA estão em guerra civil. O que aconteceu não é explicado, mas sabemos que a California e o Texas se uniram contra o resto do país, sim é bizarro, e que o presidente atual não tem muito tempo no poder. Joel, repórter, e Lee, fotógrafa, estão em NYC e querem ir até Washington DC entrevistar o Presidente. Então temos um road movie com Joel, Lee, um jornalista mais velho e a fotografa novata Jessie. O filme não é sobre a guerra em si mas sobre as fotografas e é bem feito. Poderia ter um pouco mais de contexto político mas no fim a gente entende que a merda vai ser grande.

Rivais - filme do Luca Guadanino (de Me Chame Pelo Seu Nome) sobre jogadores de tênis. Dois tenistas que são muito amigos e corre o circuito amador jogando como uma dupla mas também individual. Cada um tem um temperamento e características diferentes: Art é metódico, dedicado, ingenuo e Patrick é o atleta instintivo, estiloso, provocador e meio cafajeste. A outra ponta do triângulo é Tashi, uma jogadora brilhante que está no auge aos 18 anos e decide ir para o circuito universitário antes de se profissionalizar. No início a gente sabe que ela não joga mais mas é treinadora de seu marido, o Art. Acontece que tem um babado ali com o Patrick que vamos descobrindo ao longo do filme. A trilha sonora é uma música meio eletrônica do Trent Reznor que sempre toca nos momentos de tensão (de jogo ou sexuais) e que só toca completa com letra e tudo no fim do filme. A montagem desse filme é muito boa (menos a camera na bola), o elenco está no ponto e os atores se dedicaram para fazerem as poses de jogo direito.


Novela Coreana

Queen Of Tears - Um casal, Hae-in é herdeira de um conglomerado e CEO de uma loja de departamentos e o Hyun-woo é um advogado super inteligente que trabalha na empresa da família dela. Se conheceram quando ela era estagiária na própria empresa e ninguém sabia que ela era neta do dono. Se apaixonaram (família dela foi contra mas depois super confiam nele como advogado), casaram, e a coisa esfriou. Ele decide pedir um divórcio porque não aguenta mais a família dela e nem como ela o trata. Na hora que ele vai entregar os papéis do divórcio ela conta que está com uma doença terminal e tem 3 meses de vida. Ele esconde os papéis e decide ficar com ela até o fim (dela).

adoro que lágrima em coreano é
 
눈물 olho+água

Aí ele vai com ela até a Alemanha procurar tratamento e nisso meio que reascende a chama da paixão (que nem tinha apagado muito). A família dela é um poço de víboras: a mãe só liga para o irmão bobão (que é enganado pela esposa), o avô tem uma namorada(?) governanta(?) duvidosa, o pai é ok mas também bobo e a melhor pessoa da família dela é a tia loka e escandalosa que já casou 3 vezes e no começo da novela está presa.
A família dele mora num interior. O pai é político, a irmã sem noção tem um salão, o cunhado é professor de boxe e a mãe é a melhor pessoa.
Acontece tanta coisa nessa novela: tem um cara que quer se aproximar da Hae-in e a ajuda a conseguir uma marca de luxo para sua loja, mas na verdade ele quer tomar a empresa, tem o babado da doença da Hae-in que ela não conta para ninguém da família e muito mais.
Tem um crossover maravilhoso nessa série (no episódio 8) e só isso pra mim já valeu ter assistido. (Não vou dar spoiler mas acho que poderiam até ter usado melhor o personagem)
O Hyun-woo é um fofo. E chora muito. Acho que ele chora em todos os episódios. Mas é no episódio 10 que a gente descobre porque o nome da novela é Queen Of Tears (além do trocadilho com o nome da empresa que é Queen), haja lágrimas. NETFLIX
A única coisa dessa novela é que os episódios são longos (cada um com mais de uma hora) e boa parte é de camera lenta e do casal se olhando. Poderiam ser mais curtos.
O ator que faz o Hyun-woo é o mocinho de It's Ok Not To Be Ok (que também sofria muito na novela) e atriz que faz Hae-in fez uma das novelas que achei mais divertidas: Fight For My Way. Tudo na NETFLIX.









23.4.24

Momento TOC livros 18 (parte um)

Para esse ano coloquei a meta de 40 livros. Cheguei na metade (mais um). Disse que ia diminuir o numero de romances beira de piscina porque ano passado foram muitos e até agora li cinco. Um foi por pura curiosidade de um gênero novo (e inusitado) dos romances que eu não sabia que existia.

Comecei a ler o livro do Quentin Tarantino sobre os filmes que ele viu criança e adolescente que o influenciaram, mas diminui o ritmo porque foi adotado pelo clube do livro/filme e vai ser leitura dos próximos meses.

Então vamos aos primeiros 21 livros do ano. 

- Okay Days - Jenny Mustard - comprei pela capa e é um romance mas não é beira de piscina. Sam e Lucas se conheceram numa festa quando ela (suéca) fez um intercambio em Londres mas não se encontraram mais. Dez anos depois ela volta a cidade para fazer um estágio e eles se encontram em outra festa. Os dois decidem ficar juntos até o fim do estágio dela mas claro que eles vão querer continuar essa história. Achei fofo, eles tem problemas, tem personalidades diferentes, mas vão resolvendo ao longo do livro.

- Desenhos Ocultos - Jason Rekulak - Mallory é uma viciada em drogas em recuperação e o patrocinador dela arranja um emprego de babá de um garotinho de 5 anos filho de um casal muito rico. O casal sabe do histórico dela e a contrata mesmo assim. Acontece que Teddy, o garotinho, gosta de fazer uns desenhos estranhos, ele sempre desenha uma mulher que chama de Anya e os pais dizem que é a amiga imaginária dele. Os desenhos ficam mais elaborados e Mallory acha que Teddy está sendo possuído pelo espirito de Annie uma moça que morou na casa mas sumiu há mais de 70 anos. E aí temos esse mistério e plot twist carpado. Só achei o final meio carnavalesco.

- Um Amor - Sara Mesa - esse livro é do tipo "that escalated quickly". Nat é uma tradutora que pede demissão do emprego e aluga uma casa numa cidade pequena. O dono da casa é abusivo toda vez que vem pegar o aluguel e deixa um cachorro com ela, a família vizinha que só aparece no fim de semana é ok, tem um casal de idosos que mora perto e tem um homem chamado Alemão que oferece fazer uns serviços para Nat. Aí coisas acontecem, Achei Nat chata pacas, pessoa complicada que fica tentando adivinhar o que os outros pensam no lugar de perguntar diretamente o que quer saber, mas o livro não é ruim.

- The Pachinko Parlour - Elisa Shua Desapin - Claire é uma coreana/suíça que vai visitar os avós em Tokyo. Os avós são imigrantes coreanos que foram para o Japão durante a guerra e nunca mais voltaram a Coréia do Sul e são donos de um Pachinko na capital japonesa. A mãe de Claire foi embora do Japão e fez a vida na Suíça. Claire fala francês, inglês e japonês e quase nada de coreano. Ela dá aulas de francês para uma garota japonesa que quer ir no pachinko mas a mãe da menina tem preconceito (coisa que aprendi lendo Pachinko). Claire quer levar os avós de volta a Coréia do Sul mas para eles o conceito de duas Coréias é estranho, quando eles foram embora era tudo Joseon. Claire também passeia um bocado por Tokyo.

- O Homem que Sabia Javanês - Lima Barreto (desenhos de Caeto) - li a versão quadrinhos desse conto que é sobre o Sr. Castelo que chega ao Rio de Janeiro com uma mão na frente e a outra atrás e responde a um anuncio que procura um professor de Javanês. Ele se dedica a aprender o alfabeto e algumas palavras e responde ao anuncio. Essa história é puro suco de malandragem carioca. 

- Apesar de Tudo - Jordi Lafebre - uma HQ com desenhos lindos que até pode ser lida de trás para frente. Essa HQ me lembrou muito o filme Vidas Passadas, tem diferenças mas a vibe é a mesma. Aqui temos a história de amor de Ana e Zeno e como ela se desenvolveu ao longo dos anos.

- Kindred - Octavia Butler - finalmente li esse clássico da ficção científica e é ótimo. Dana é uma mulher negra que vive com seu marido branco Kevin. Um dia ela some e aparece na beira de um rio e salva um menino branco de se afogar e aparece de volta em casa. Ela vive em 1976 mas acontece outra vez e ela descobre que foi transportada para o sul dos EUA em 1815 no meio de uma plantação. Ela vai e volta mas cada vez ela passa mais tempo no passado que é perigoso para ela porque, entre muitas outras coisas, ela é uma mulher negra que sabe ler e escrever. Recomendo.

- Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley - outro clássico (?) da ficção científica só que li em HQ. As coisas que a imaginação do Aldous Huxley produziu nesse livro (de 1930) são impressionantes: um futuro distópico onde as pessoas vivem sob um regime autoritário que controla as pessoas. O mentor dessa sociedade é Henry Ford que através da sua linha de produção de carros inspirou uma linha de produção de humanos. Bebês são criados em encubadoras e depois depois educados e condicionados em grupos (sem pais). Aí aparece um selvagem, um homem que nasceu parido de uma mãe, que quer viver sentimentos, quer sofrer por amor e temos o conflito do livro. Os desenhos são ótimos, a história s´ø fica boa mesmo da metade pro fim.

- Just Last Night - Mhari McFarlane - peguei esse livro achando que seria um romance fofo beira de piscina mas é sobre lidar com a morte de uma amiga. O livro é bom mas me senti enganda pela capa e pela sinopse.

-Demon Copperhead - Barbara Kingsolver - Aqui temos uma versão contemporânea de David Copperfield do Charles Dickens que passa no sul dos EUA. A história é basicamente a mesma, até os nomes dos personagens são versões dos nomes originais. É bom e não precisa ler original, mas se tiver lido aproveita mais as referências.

- A Mulher Ruiva - Orhan Pamuk - Gosto dos livros do Ohran Pamuk, é uma boa maneira de conhecer melhor a Turquia. Aqui temos a história de Cem, um rapaz filho de um médico revolucionário que, depois que o pai some, tem que arranjar um emprego. Cem queria estudar para ser escritor e para ter dinheiro arranja emprego cavando poços artesianos. Ele vai até uma cidade pequena com seu chefe e lá, enquanto eles tentam achar água, Cem também visita a cidade e se apaixona por uma mulher ruiva. Aí coisas acontecem e plot twist.

- Boa Noite Pun Pun volumes 1, 2 e 3 - Inio Asano - mangás que contam a história de Pun Pun, um menino (no volume 1 e depois adolescente) que vê um incidente violento entre seus pais que os leva ao divórcio e sua mãe (péssima) ao hospital. O tio do Pun Pun aparece e ele também tem uma história bizarra. Pun Pun se apaixona por uma colega (que depois arranja um namorado) e também tem seus amigos. Os desenhos são ótimos, Pun Pun e sua famílias são desenhados como pássaros feitos por crianças, o resto dos personagens são humanos. Vou ler o resto da história (acho que tem mais 3 volumes).

- Amor, Mentiras e Rock n' Roll - David Yoon - comprei pela capa. O título original é melhor: Super Fake Love Song. É uma história de amor teen onde um garoto nerdaço tenta impressionar uma menina cool fingindo que tem uma banda de rock ao memso tempo que forma uma banda de verdade. O que me deu raiva nesse livro é que ele usa a música do James Blunt em um momento e mesmo só lendo a letra fiquei com ela na cabeça por dias. Acho que o próprio James Blunt teria algo irônico a dizer sobre essa música

- A Love Song For Ricki Wilde - Tia Williams - peguei esse livro porque gostei muito do livro anterior dessa autora (Sete Dias Em Junho) e nesse livro tem um crossover. Ricki é uma mulher de 28 anos filha mais nova de uma família rica dona de uma franquia de casas funerárias no sul dos EUA. Ricki não quer participar do negócio da família, ela quer ser florista mas suas irmãs e seus pais só acham graça. Ela conhece uma senhora que foi enterrar o marido que oferece um andar de sua casa no Harlem (NYC) para Ricki montar sua floricultura. Ricki vai e quando chega fevereiro (de um ano bissexto) os negócios dela não estão indo bem e ela vai num parque meter as mãos na terra. Lá ela esbarra em Ezra que a principio a manda se afastar mas os dois vivem se encontrando pelas ruas do bairro. Tem um mistério bobo que já da pra saber o que é desde o início. 

A seguir uma sequencia de romances beira de piscina. Acabo rindo mais lendo esses livros do que em qualquer comédia.

You Again Kate Goldbeck - sobre um chef e uma moça que quer ser comediante. Eles se conhecem quando ele está saindo com a colega de apartamento dela (que ela tem um caso). Eles se encontram de tempos em tempos em situações diferentes em que ambos estão com outras pessoas até que um dia os dois estão na pior e decidem ficar na pior juntos (como amigos). A menina é muito sem graça para quem quer ser comediante.

- Caught Up - Liz Tomforde - esse sim romance beira de piscina com um pé nos clássicos de banca de jornal. Kai é um jogador de baseball e pai solteiro - ele só soube que tinha um filho quando a mãe deixou o bebê com ele e se mandou. Kai vive despedindo as babás mas o gerente do time coloca a própria filha para ser a babá durante o verão. Miller, a filha do gerente, é uma chef de sobremesas. Ela é muito boa, ganhou um prêmio mas está num momento de pouca criatividade e deu um tempo do trabalho. No início eles se bicam mas aí a gente já sabe o que acontece né? O Kai e um fofo.

- Role Playing - Cathy Yardley - o que esse romance beira de piscina tem de interessante é que o casal está na casa dos 50 anos. Eles se conhecem num jogo online, desses de RPG, ela acha que ele é da idade do filho dela (uns 18 anos) e ele acha que ela e uma senhora de 80 anos, mas claro que tudo muda quando eles se conhecem pessoalmente.

- The Nanny - Lana Ferguson - (A Babá em português) aqui temos mais uma história de babá com pai solteiro só que dessa vez tem um twist que poderia ser interessante mas a autora não soube aproveitar muito. Cassie está terminando o mestrado para ser terapeuta ocupacional e acabou de perder o emprego no hospital (fizeram downsizing). Antes ela ganhava dinheiro com uma conta no Only Fans mas desistiu depois que se apaixonou por um seguidor? cliente? espectador? e ele não apareceu no encontro que se veriam pessoalmente. Ela vê um anuncio para ser babá que oferece um salário ótimo e ainda lugar para morar. Claro que ela é aceita, afinal tem curriculo bom. O pai da menina de 10 anos é um chef lindão e rico e que, wait for it......era o tal cara do Only Fans que deu bolo na Cassie. Torta de Climão. Achei o fim bobo.

- The Fake Mate - Lana Ferguson - aí eu estava com preguiça de ler algo mais sério e por 7 reais peguei esse livro. O que eu não sabia é que esse livro passa no que chamam de Omegaverse - um universo de pessoas que se transformam em animais, mais lobos mesmo. Dei MUITAS risadas lendo esse livro porque é tudo tão ridículo que acabou sendo divertido. Aqui temos Noah e Mack, que são médicos em um hospital. Mack precisa de um namorado fake para que a vó dela pare de encher o saco e Noah precisa de uma mate (que é tipo esposa para as lobispessoas) porque alguém denunciou no hospital que ele era um alpha (não consigo nem escrever isso sem rir 😂😂😂), ou seja, tem fama de violento, de perder controle, mas ele toma uns remédios supressores e mesmo assim descobriram. É uma coisa Grey's Anatomy meets True Blood. Os dois entram num acordo mas aí tem todo um lance de cheiros que eles não resistem. Tem o fato da Mack ser uma Omega que é tipo o par perfeito do alpha e isso só agrava a situação. Tem detalhes anatômicos do alpha que prefiro nem comentar. Tem regras de convivência: lobispessoas só podem se transformar em lobos fora da cidade, tem um SPA para as lobas no cio e por aí vai. As risadas valeram mas não preciso ler mais nada desse universo.



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