30.10.13

Analisando a música: Fake Plastic Trees (Radiohead)

Em 2006 quando fiz o primeiro Momento TOC do iPod mini, que tinha na época, concluí que as músicas do Radiohead me deixavam deprimida. Como estava escutando as músicas em ordem alfabética toda vez que vinha uma que me deixava triste era só olhar o visor que "Radiohead" estava lá. No segundo Momento TOC, ainda no iPod Mini, cheguei a mesma conclusão.

Provavelmente já está na hora de outro Momento TOC no iPod nano (que deve ter mais de 2300 músicas), mas vou deixar isso para outro dia.

Hoje na corrida entrou High and Dry e a minha vontade era parar de correr e ficar olhando o mar e quem sabe dar uma choradinha. Não sei vocês, mas o Radiohead faz isso comigo (ou talvez porque minha panturrilha estava doendo).

O Radiohead é uma banda inglesa formada em 1985 e de lá para cá tem 8 albuns: de Pablo Honey (1993) a King of Limbs (2011). O album queridinho dos fãs é OK Computer (com Paranoid Android, Karma Police, Lucky, Let Down e No Surprises).

A banda experimenta com vários tipos de sons, instrumentos, gêneros musicais e também na forma de divulgar e vender seus discos. O lançamento de In Rainbows (2007) foi feito na internet e cada um pagava o valor que queria pelas músicas (inclusive podia não pagar nada). Não sei se essa estratégia funcionou para a banda, mas o album seguinte teve preço fixo.

Acho que são as melodias melancólicas das músicas do Radiohead que tem esse efeito, são quase todas estruturadas para extrair alguma emoção. Talvez seja intencional. Até a voz do Thom Yorke se encaixa na forma. E o guitarrista Johnny Greenwood é compositor de ótimas trilhas sonoras especialmente nos filmes do Paul Thomas Anderson (trilha de There Will Be Blood é sensacional).

Não foi fácil escolher uma música para analisar, mas decidi fazer Fake Plastic Trees porque é uma das músicas que melhor representa essa coisa de trazer emoções a tona e é uma das mais conhecidas da banda, não a toa. Essa música já foi usada em filmes (Patricinhas de Beverly Hills), séries (Entourage) e na campanha da Síndrome de Down com o Carlinhos.

Fake Plastic Trees é do segundo album da banda, The Bends (1995), que tem outras três músicas que gosto: High And Dry, My Iron Lung e Just. Dizem que Thom Yorke escreveu essa música sobre o Canary Wharf, que é uma área de Londres que foi construída sobre um terreno baldio inutilzado para ser o business district da cidade e teriam colocado plantas artificiais lá. Pessoalmente não gosto do Canary Wharf, é mais do mesmo em prédios com fachadas de vidro, é impessoal. Acho justo que tenha servido de inspiração para essa reflexão sobre consumismo e aparências.

É uma música sobre a superficialidade (e falsidade) das coisas e pessoas que começa lenta, cresce e termina melancólica. E como disse o pessoal da teoria da conspiração do forum, também pode ser uma música sobre depressão. Independente da letra, é a melodia que fica na cabeça, mas vamos saber do que o Thom Yorke está falando.


Her green plastic watering can
For her fake Chinese rubber plant
In the fake plastic earth

Essa música tem três personagens: a mulher, seu companheiro e o narrador. Começamos com a mulher que coloca água nas plantas de plástico made in China, plantadas na terra falsa com uma vasilha de plástico. Só nessa frase temos mais de 200 anos de plástico rondando a terra antes de se desintegrar.

What she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans
To get rid of itself

O que ela comprou do homem de borracha, numa cidade de borracha? Métodos para se livrar da plastificação são de plástico. Mais do mesmo.

It wears her out, it wears her out

Essa frase aqui tem duplo sentido. 1) ela pode estar cansada, exausta de todas essas coisas fakes, de fingir ou 2) todo esse plástico e borracha vai sobreviver a ela ("wears her out" - desgastá-la).

She lives with a broken man
A cracked polystyreneman
Who just crumbles and burns

A mulher mora com um homem quebrado, prejudicado, violado. Um homem de poliestireno (também conhecido como: isopor) que se desfaz e queima (afinal, isopor é altamente inflamável).

He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins

And it wears him out, it wears him out

Ele era um cirurgião. Não sei se fazia plásticas em mulheres de 80 anos (que se acham garotinhas) ou nas garotas nos anos 1980, e qualquer forma ele está cansado de perder essa luta contra a gravidade, exausto da futilidade. FATO: a gravidade sempre ganha.

She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love

Essa parte da música é significativa, e é quando a música atinge o ponto alto. É aqui que o narrador nos conta sua história. Apesar dela (provavelmente a namorada) parecer real e ter gosto real ele não consegue acreditar no amor, é falso e de plástico. Ele acha que é uma ilusão...

(Momento história da propaganda: "It's the real thing" foi o slogan da Coca-cola nos anos 1970, então pode ser que deram para ele uma Coca Zero e ele está reclamando.)

But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run

Esse sentimento de frustração, ele se sente inadequado, é difícil se encaixar numa fantasia. Um desespero que dá vontade de correr.

And it wears me out, it wears me out

A ilusão, ou tentar mantê-la, o está esgotando.

If I could be who you wanted
If I could be who you wanted all the time, all the time

"Se eu pudesse ser o quem você queria, o tempo todo." Pode ser uma vontade que ele tem de querer atender as expectativas dela OU uma constatação que ele não consegue mais fingir e nunca vai conseguir ser o fake plastic love dela.


Lencinhos na mão?
Adoro esse supermercado do video.

22.10.13

+Séries

Mais uma temporada começou, novas séries apareceram, outras voltaram com força total e algumas abandonei de vez.

Vamos as novidades:

- The Crazy Ones - comédia com o Robin Williams fazendo todo aquele exagero dele. As vezes parece que o Gênio do Aladin é o protagonista, mas o resto do elenco é bom e já dei boas risadas.
- Brooklyn 99 - outra comédia, essa com o Andy Samberg fazendo um policial com síndrome de Peter Pan tocando o terror (e desvendando crimes). É engraçada, mas vou esperar passar na TV.
- Masters of Sex - baseada na história real de um médico e sua assistente que estudaram os padrões sexuais humanos na década de 1950 e anos seguintes. Só vi dois episódios, é boa, mas falta o requinte de Mad Men (vamos combinar que qualquer série que passe nessa época vai ter comparação com Mad Men).
- Sleepy Hollow - uma série totalmente sem noção, mas gostei. O Ichabod Crane morre (ou é colocado para dormir por uma bruxa) no meio da revolução americana (1776), acorda nos dias de hoje, e tem que ajudar uma policial a desvendar os crimes do cavaleiro sem cabeça. (Eu disse que era sem noção) A série mistura história americana com sobrenatural. Como estive recentemente em Boston e absorvi todo esse clima revolucionário americano, gosto da parte histórica. E ajuda que o Ichabod Crane é bonitão (mas já está na hora de colocarem roupas novas nele).
- Marvel Agents of SHIELD- eu gosto dos superheróis, gosto dos Avengers, gosto do Agente Coulson, mas não gostei dessa série. Não me apeguei.
- The Tomorrow People - sobre um garoto que descobre que faz parte de uma outra espécie de humanos que tem o poder de: teletransporte, telecinese e telepatia.  Acontece que eles são perseguidos por uma agência que quer exterminá-los. Achei um pouco melhor que Agents of SHIELD, apesar do garoto protagonista ser péssimo ator.

De volta temos:

Sons of Anarchy - essa série é muito boa. Até agora a peteca da qualidade não caiu. Jax está com problemas apra sair da ilegalidade, os irlandeses ameaçam, a polícia ameaça, a mãe dele ameaça, e até a Tara está pensando em pular fora. Tenso.
Parks and Recreation - uma temporada que começou em Londres com Ron Swanson tirando fotos nos pontos turísticos não pode ser ruim.
Homeland - até agora a única coisa que valeu a pena em 4 episódios foi a Carrie mandar o Saul para aquele lugar.
Downton Abbey - Estamos as voltas com uma disputa para ver quem vai mandar mais na administração da casa e terrenos: Mary ou Lord Grantham.
Revenge -  Está cada vez mais difícil para Emily conseguir essa vingança, mas o Nolan se deu bem. Seja bem vindo Patrick, shirtless nota 10.
Arrow - como eu acho essa série divertida, até os flashbacks na ilha de Lost. Oliver Queen continua nos presenteando com sua malhação e seus músculos.
The Good Wife - continua muito boa, e essa temporada promete com Alicia saindo para montar sua própria sociedade.
Chicago Fire, Scandal e Nashville - os novelões do momento. Os bombeiros continuam salvando vidas, Olivia Pope não consegue largar do Presidente garotão e Rayna perdeu a voz depois do acidente.

Abandonei: Grey's Anatomy, Modern Family e How I Met you Mother.

Em tempo: a segunda temporada de The Newsroom foi muito boa, bem melhor que a primeira. Espero que tenha uma terceira. O final de Dexter foi ridículo, and that's all I have to say about that.

16.10.13

Analisando a música: Do I Wanna Know? (Arctic Monkeys)

Arctic Monkeys é uma banda inglesa, de indie rock, de Sheffield, formada em 2002 e veio na mesma leva que Franz Ferdinand, Kaiser Chiefs, The Libertines, Bloc Party e mais algumas.

Tenho os dois primeiros albuns da banda, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not (2006) e Favourite Worst Nightmare (2007), depois esqueci deles até o lançamento, esse ano, do novo album AM.

Os dois primeiros tem várias músicas que gosto muito, dançantes, boas para correr, como: I Bet That You Look Good On The Dance Floor, Fake Tales of San Francisco, Mardi Bum, Fluorescent Adolescent, If You Were There Beware, When The Sun Goes Down.

O album novo está muito bom. A música inicial de trabalho foi a analisada da vez, que veio com um video fantástico (e um pouco bizarro), e, além dela, também gostei de R U Mine?, Arabella, I Want It All, Knee Socks e da deliciosa Snap Out Of It.

Mas vamos falar de Do I Wanna Know?. É uma música que tem um tom grave, um pouco pesado, como se fosse uma conversa íntima, uma batida marcante e um riff que impõe um ritmo ao papo, e depois cresce. É uma música sobre... wait for it....paixão e desejo. Pode ser uma DR ou uma declaração. Talvez os dois se conheçam bem mas não estão juntos como casal, ou se separaram e querem voltar, ou ele sempre gostou dela e só agora decidiu dizer alguma coisa. As possibilidades são muitas.

Vamos analisar.

Have you got color in your cheeks
Do you ever get the feeling that you can't shift the tide
That sticks around like something's in your teeth
And some aces up your sleeve
I had no idea that you're in deep
I dreamt about you near me every night this week
How many secrets can you keep?
'Cause there's this tune I found that makes me think of you somehow
When I play it on repeat
Until I fall asleep
Spilling drinks on my settee

Ele deve ter pego ela de jeito, olhou nos olhos tanto que ela corou e ele filosofa sobre mudar a maré, coisas que grudam (usando como metáfora aquela folhinha de alface que fica no dente), e truques na manga. Acho que ele já estava querendo se declarar há algum tempo mas não tinha tido coragem.
Aí ele percebe que pode ser que ela também esteja envolvida (profundamente) e diz "Sonhei com você todas as noites dessa semana. Você pode guardar um segredo? Tem uma música que me faz pensar em você quando a toco no repeat, até dormir, derramando a birita no sofá." Achei fofo tocar a música no repeat pensando nela até dormir.

(Do I wanna know)
If this feeling flows both ways
(Sad to see you go)
Was sorta hoping that you'd stay
(Baby we both know)
That the nights were mainly made for saying
Things that you can't say tomorrow day

Esse refrão ótimo! Será que ele quer saber se o sentimento é recíproco? Sim ou com certeza? Mas ela está indo embora (OI?) e ele meio que gostaria que ela ficasse. Afinal, as noites foram feitas para falar coisas que não consegue dizer no dia seguinte. Ele ainda está inseguro, mas jogou as cartas na mesa.

Crawling back to you
Ever thought of calling when you've had a few
'Cause I always do
Maybe I'm too busy being yours to fall for somebody new
Now I've thought it through
Crawling back to you

Rastejando de volta para você. Ras-te-jando, gente. Acho que ele sempre foi fascinado por ela, tentou desistir, tentou se interessar por outra, mas não conseguiu. Aí ele diz que toda vez que toma umas pensa em telefonar. Quem nunca? E finalmente conclui que está muito ocupado sendo dela para se interessar por outra pessoa. (que lindo!) Como crawl também é engatinhar e se arrastar, vou dizer que ele volta para ela de quatro no chão. Pah!

So have you got the guts?
Been wondering if your heart's still open
And if so I wanna know what time it shuts
Simmer down and pucker up
I'm sorry to interrupt it's just I'm constantly 
On the cusp of trying to kiss you
I don't know if you feel the same as I do
But we could be together, if you wanted to

"E aí, você tem coragem?" Bufo! Desafiou. Pergunta se o coração dela ainda está aberto e que horas fecha (como se fosse o horário do pub, será que ele espera um sino tocar?). "Segura a onda e faz biquinho, estou sempre a beira de te beijar." Ui ui ui, beija logo! Mas ele se segura e diz que não sabe se ela sente o mesmo, mas que poderiam ficar juntos se ela quisesse. (E ela está esperando o que?)

(Do I wanna know)
If this feeling flows both ways
(Sad to see you go)
Was sorta hoping you'd stay
(Baby we both know)
That the nights were mainly made for saying
Things that you can't say tomorrow day

Crawling back to you
Ever thought of calling when you've had a few
'Cause I always do
Maybe I'm too busy being yours to fall for somebody new
Now I've thought it through
Crawling back to you

(Do I wanna know)
If this feeling flows both ways
(Sad to see you go)
Was sorta hoping you'd stay
(Baby we both know)
That the nights were mainly made for saying
Things that you can't say tomorrow day

O refrão é repetido como se fosse uma constatação de tudo que ele disse antes. Acho que quando ele diz que as noites foram feitas para dizer coisas que não tem coragem de falar no dia seguinte, é para ela tomar coragem e se decidir. Adoro esse "crawling back to you" num tom grave.

(Do I wanna know)
Too busy being yours to fall
(Sad to see you go)
Ever thought of calling darling?
(Do I wanna know)
Do you want me crawling back to you

Nesse refrão final ele já disse tudo que queria dizer, se declarou, o amor é lindo, está ocupado sendo dela, ainda se pergunta se quer mesmo saber, e diz "Querida, você já pensou em ligar? Você quer que eu volte rastejando para você?". The ball is in your court.

Esse video é muito bom. Na parte bizarra parece que estamos dentro de uma mente um pouco suja, mas é bem feito. Aperta o play, aumenta o som, e coloca no repeat.

12.10.13

+Filmes

Prisoners

Esse filme aqui no Brasil vai ter o título de Os Suspeitos, mas já adianto que Prisioneiros seria bem mais coerente.

É um filme angustiante, acredito que deve ser pior ainda para quem tem filhos.

Hugh Jackman e Maria Bello são pais de um adolescente e uma garotinha. No dia de Thanksgiving eles vão comer na casa dos amigos Terrence Howard e Viola Davis, que tem duas filhas (uma adolescente e outra criança).

As duas meninas e os adolescentes vão na rua dar um rolé antes do jantar, dão de cara com um trailer suspeito e voltam para casa. A filha do Hugh Jackman está obcecada com um apito e diz que vai voltar em casa para pegar com a amiguinha.

As duas somem. E aí começa o desespero dos pais em procurar. Jake Gyllenhaal é o policial do caso e que não desiste. Acham um suspeito, o dono do trailer, mas logo o descartam porque não tem provas físicas que ele pegou as meninas, além dele ter idade mental de uma criança. Acontece que o Hugh Jackman não acredita na inocência do rapaz.

Cada pai e mãe reage de uma forma diferente ao sumiço das filhas.

Tenso.

A Tia Helo diria 739 "Ai, Jesus!" especialmente com o Wolverine em cena.


The Spectacular Now

Em um dos dias em Boston amanheceu chovendo muito e esse era o único filme com sessão as 11 da manhã. Não tinha a menor idéia do que se tratava e acabei gostando.

É um forte candidato a filme teen fofo do ano. É teen porque o protagonista ainda está no high school, mas a abordagem é muito interessante.

Sutter é um cara animado, adora ser a vida da festa, é popular, querido, trabalha, namora a cheerleader e sua vida está muito boa. Um dia ele leva um fora da garota e começamos a ver que a animação dele vem toda de goles de bebida que ele toma escondido.

Um dia ele está apagado num gramado alheio e a Aimee, sua colega na escola que ele nem sabia quem era, o acorda e ali começa uma amizade. Que vira namoro. Um casal fofo.

Sutter acredita na beleza do aqui e agora e não faz planos para o futuro. Aimee já foi aceita em uma universidade, ela quer ir, mas pensa em ficar para ajudar a mãe. Enquanto Sutter tenta convencer a Aimee que viver o momento é o que importa, ela mostra a ele que sonhar pode ser uma coisa boa.

Esse filme foi uma ótima surpresa.

A Tia Helo diria 23 "Ai Jesus!" todas para a garrafinha cheia de whisky que o Sutter carrega no bolso.

10.10.13

Cupcakes - NYC e Boston

Ano passado fiz um post com os três melhores lugares de cupcakes em Los Angeles, então, sendo uma ávida consumidora de bolinhos quando viajo, claro que não ia deixar de fazer um ranking dessa viagem.

Antes queria dizer que quase não como cupcakes aqui no Brasil porque as coberturas quase sempre são feitas com o denso (e doce demais) leite condensado, deixando uma sensação pesada, e roubam a atenção do bolo. Nos EUA as coberturas são mais leves, geralmente usam buttercream, complementando e deixando o gosto do bolo sobressair.

Em muitos desses lugares comi as versões mini porque, vamos combinar, se tivesse comido tamanho normal em todos teria uma overdose de glicose.

7- Magnólia Bakery
Não sou fã de Sex and the City, achei alguns episódios divertidos, mas não me apeguei. Dito isso, sou muito fã de bolinhos e não podia deixar de experimentar os da Magnolia que ficaram tão famosos.


A loja é fofa, estava cheia de gente, e a pressão para escolher um cupcake rápido foi grande. Fui no de chocolate chamado Devil's Food.


Se tem uma coisa que eu entendo bem é de bolo de chocolate. Esse da Magnolia Bakery era apenas ok. Para ser a comida do diabo não era nada especial.

6- Crumbs Bake Shop
Em Boston vi um cara entrando no restaurante com uma sacola cheia de cupcakes lindos. Fui lá na cara de pau e perguntei de onde eram (#aloka dos bolinhos). Os cupcakes da Crumbs todos tem cara de bolo de festa, o tamanho é enorme e a cobertura cheia de firulas. Comi a versão mini do red velvet e estava gostoso.

Depois passei por outra loja deles no Brooklyn e comi outro mini de abóbora. Gostei do bolo mas não da cobertura.

(Infelizmente não tirei foto dos bolinhos da Crumbs, mas tem no site)

5- Molly's Cupcakes
Na porta tinha um adesivo dizendo que esse tinha sido eleito o melhor cupcake da cidade. Entrei, óbvio. Comi um de chocolate amargo sem farinha de trigo com cobertura de baunilha. O bolinho recheado estava maravilhoso, a cobertura nem tanto (mas era leve). Quando lembrei de tirar uma foto do bolinho já tinha dado uma mordida, sorry.


4. Eleni's
Essa loja fica dentro do Chelsea Market e é super colorida. Além de cupcakes, também vendem biscoitos decorados. Não comi biscoito, mas adorei o cupcake de red velvet que cortam a parte de cima e colocam a cobertura no meio. Genial.



3. Sprinkles
Em Los Angeles visitei a Sprinkles e seu caixa eletrônico de bolinhos. Em NY o caixa eletrônico ainda não está pronto, mas os cupcakes estão.



Comi o mini do red velvet e o tamanho normal de abóbora. Ambos deliciosos. A apresentação dos bolinhos é minimalista e linda.



2. Sweet Cupcakes
A Sweet foi a primeira loja que cupcakes que fui nessa viagem, em Boston. Acertei de primeira. O cupcake é de um tamanho bom e também tem mini. O bolinho tem um gosto caseiro.
Comi o red velvet, o de limão, o de chocolate duplo, e o de chocolate com baunilha vegan. Todos deliciosos.



1. Georgetown Cupcakes
Andando na Newbury Street, em Boston, vi a vitrine dessa loja e um bocado de gente dentro. Como não amar uma loja de cupcakes que tem bolinhos de chocolate chamados: chocolate² e chocolate³. Chocolate. Ao. Cubo. I rest my case.
Comi o maravilhoso chocolate², o red velvet e o gluten free chocolate. Todos deliciosos.
Também tem loja em NYC.




PS. Juntando os dois rankings o Auntie Em's Kitchen de Los Angeles continua campeão. Empatados em segundo o Big Man Bakes e Georgetown. Sweet e Sprinkles em terceiro.

9.10.13

NYC (3) Parques

Assim como em Boston, também andei muito pelos parques de Nova York e até passei mais tempo neles dando um tempo da confusão da cidade.

Central Park

Uma ida a Big Apple não está completa sem uma visitinha ao maravilhoso Central Park. Esse parque que ocupa uma boa parte de Manhattan tem um pouco de tudo: lagos, ciclovias, ruas que atravessam, barcos, gramados extensos, um zoológico, espaços para esportes e muito, muito, muito verde. No outono (que estava chegando) deve ser uma coisa linda.



É fácil passar horas e horas ali andando ou só sentada em algum banco vendo o tempo e as pessoas passarem. Vale a pena alugar uma bicicleta para uma volta mais completa. Adoro.



High Line Park

Esse parque nasceu de uma idéia fantástica. Ao invés de demolir um viaduto ferroviário desativado, o transformaram num espaço verde lindo. O paisagismo é muito bem feito e cada pedacinho é aproveitado. O High Line Park vai beirando a 10th Ave entre a W 30th St e a Gansevoort St, um parque com 19 quateirões de comprimento. (Para chegar: 14th St e 23rd St nas linhas A, C e E, 28th St na linha 1, 14th St nas linhas 1, 2 e 3, e 8th av na linha L)


Fui da 23rd Street até a Gansevoort Street, tem vistas boas da cidade e até do Hudson River, bancos, cadeiras e espreguiçadeiras para curtir o parque. Gostei da arquibancada que fica em cima da rua e as pessoas ficam vendo os carros passando embaixo.

gilbert and george

Enquanto algumas cidades ainda insistem em construir viadutos (sim, Fortaleza estou falando de você), outras, como Boston e NY, transformam esses erros urbanos em parques.



Brooklyn Bridge Park

Cheguei no Brooklyn Bridge Park andando pela Brooklyn Promenade, mas o caminho inverso pode ser feito. (Para chegar é só atravessar a Brooklyn Bridge ou  High St. nas linhas A e C do metrô. Para começar pela Promendade é Clark St nas linhas 2 e 3 )


O parque da ponte do Brooklyn tem uma área verde bonita com caminhos, gramado e um passeio a beira rio. A vista é fantástica.


Do outro lado da ponte, indo em direção ao DUMBO, tem a outra parte do parque com o carrossel antigo, mais beira rio e gramados. Um parque perfeito para um fim de tarde.


East River State Park

Esse parque é pequeno, fica em Williamsburg, no Brooklyn, e de lá é que se tem uma das melhores vistas de Manhattan. (Para chegar é a linha L para Bedford ou o East River Ferry)


McCarren Park

Esse é o parque de Williamsburg. Não é muito grande e é dividido em duas partes. Em uma tem as árvores, gramado, e uma área para baseball. Do outro lado tem um complexo esportivo com pista de corrida e tudo mais. Os hipsters tem que se exercitar também. (Para chegar é Bedford na linha L ou Nassau Ave na linha G)



Gantry Plaza State Park

Esse parque fica numa área que me pareceu estar em expansão e revitalização. O paisagismo do parque é novo, organizado e tudo para que você tenha uma ótima vista de Midtown Manhattan. (Para chegar: de Manhattan -Vernon Blvd/Jackson Av na linha 7 do metrô ou East River Ferry na parada Hunter's Point/Long Island City. Do Brooklyn - 21 St na linha G)


Fica em Long Island City, em Queens. Ainda tem as pontes de transferência para carregar e descarregar vagões de trem.


A parte norte do parque era onde a Pepsi mantinha a linha de engarrafamento de seus refrigerantes e o letreiro de 1936 ainda está lá.


Achei esse parque lindo e tranquilo.


Faltaram alguns, mas gostaria de ter ido no Prospect Park no Brooklyn e no Battery Park em Manhattan (que cheguei a ir, mas estava em reforma). Next time.