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4.7.18

Reunion

Esse ano a turma que estudei na Escola Americana fez 30 anos da formatura do high school. Eu não me formei com essa turma porque só estudei com eles da 5ª a 8ª série. Terminei o middle school com eles mas, antes de começar o high school, fui para uma escola brasileira para terminar o que na época chamava de científico. Saí da Escola Americana para uma brasileira para me preparar melhor para o vestibular. Os sistemas de ensino são diferentes e as prioridades também.


O pessoal que organizou a reunion resolveu chamar todas as pessoas que passaram pela turma, nem que tenha sido só um ano. A Escola Americana do Rio de Janeiro (EARJ para facilitar) é uma escola onde muitos filhos de expatriados estudam enquanto seus pais trabalham no Rio. Tem muitos alunos brasileiros, e muitos que estudavam lá desde o jardim de infância, mas a maioria é de estrangeiros.

Como é uma escola em que os horários de atividades escolares vão até a tarde, todos nós passavamos quase que o dia inteiro na escola, porque tinha muitas atividades extra curriculares. Eu participava de quase todos os time de esportes. Então a vida era na escola e mesmo que alguém tenha passado só um ano lá tem muitas lembranças. No meu caso foram 4 anos.

Confesso que não me lembrava de muitas pessoas mas tenho um yearbook de 1983 (quando estavamos na 7ª série) que eu recorri algumas vezes para ver se lembrava de alguns nomes na lista de pessoas que vinham para a reunion.

símbolo da escola

A reunion teve vários eventos: teve fim de tarde num quiosque na praia, teve churrascaria, alguns foram para um resort e teve o brunch na escola que foi a melhor parte.

Eu não ia nessa escola há mais de 30 anos (saí de lá em 1984). A estrutura combinada com o terreno é uma coisa maravilhosa. São 8 prédios hexagonais de 3 a 4 andares, sem paredes fixas na parte interna que permite uma variedade na organização do espaço. Podem ser: salas de aula, escritórios, bibliotecas, laboratórios, etc. A EARJ tem 80 anos, esse campus foi construído na década de 70 e antes disso a escola ficava no Leblon. Hoje os alunos estão divididos entre esse campus da Gávea e o novo que é na Barra da Tijuca.


Os prédios ficam num terreno que é uma floresta. A área verde é incrível, e a vista do alto do último andar do prédio do high school é belíssima.

vista do high school

A maior parte da escola continua igual, é uma escola grande, com campo de futebol, 3 quadras, refeitório, tinha uma piscina mas não tem mais. A mudança que mais notei é um sinal dos tempos: as portas sanfonadas que eram abertas para fora foram substituidas por paredes e janelas de vidro a prova de balas. E agora é tudo no ar condicionado.


Estudar nessa escola foi um privilégio, pela estrutura, pela educação e pela variedade cultural dos colegas.


A escola organizou um brunch em uma das bibliotecas, espalhou yearbooks de vários anos para a gente ver, colocaram um telão no auditório para vermos o jogo Brasil x México, e fizeram um tour pela escola.


Tiramos fotos, lembramos de histórias, e nem parecia que tinha passado tanto tempo.

A memória é uma coisa engraçada, antes de chegar na escola me lembrava de poucas coisas, mas entrando lá pipocaram lembranças que eu não tinha há anos. Pessoas que eu achava que não ia reconhecer foi só olhar ao vivo que sabia quem era, e o mesmo acontecia comigo. Escutei muito "Ahhh agora eu lembro de você!" ou "A sua cara é a mesma!".


Claro que alguns colegas mantiveram contato ao longo dos anos mas acho que era só um grupo pequeno, a maioria realmente não se via há pelo menos 30 anos.

E agora temos um grupo de whatsapp para manter contato.

1.7.13

Book Report: Inferno - Dan Brown

Semana passada meu amigo Maurizio ligou da Itália e no meio do papo ele diz:

"Ah, tenho uma para te contar. Há uns 2 anos trabalhei para o Dan Brown..."
"O do Código Da Vinci?"
"Si. Então, quando foi umas duas semanas atrás recebi um e-mail de uma jornalista tedesca (alemã) perguntando o que eu tinha achado de estar nesse último livro do Dan Brown."
"Como assim? Nos agradecimentos?"
"Também achei que era nos agradecimentos, mas ele me transformou num personagem."
"PARA TUDO Maurizio. Vou comprar esse livro AGORA."

Apertei 3 botões no kindle e já estava pronta para ler Inferno.

O único outro livro do Dan Brown que li foi o Código Da Vinci, que achei divertido, e esse novo segue a mesma fórmula.

O Robert Langdon está numa nova aventura onde ele se encontra em Florença, sem saber como foi parar lá, com uma amnésia, e tem que fugir de uma assassina, guardas particulares, polícia, etc. Enquanto ele passeia pelas ruas, palácios, passagens secretas e museus de Florença ele tenta decifrar uma espécie de projeção com uma pintura do Boticelli sobre o Inferno de Dante. Tudo isso com a ajuda de uma médica britânica, Sienna Brooks.

Todo o babado secreto gira em torno da Divina Comédia (mais a parte do Inferno, óbvio) de Dante Alighieri e da vida do mesmo. O vilão, preocupado com a superpopulação mundial, deixa, por Florença e num video que deixou com uma organização secreta que o ajudou, as pistas de onde ele escondeu sua arma biológica. E no meio de tudo isso ainda envolveu a Organização Mundial de Saúde. Com reviravoltas, claro.

Depois de seguir várias pistas/dicas e muitas confusões, Langdon e sua trupe vão até Veneza procurar a tal arma biológica (que não está lá, mas não vou dizer a outra cidade senão é muito spoiler), e é aí que aparece o Maurizio.

Nada de nome trocado, está lá como Maurizio Pimponi mesmo, um motorista de limosine-barco em Veneza, e é descrito como "a strikingly handsome man" e "looked more like a movie star than a skipper". Nada mais justo, o Maurizio é bonito. E dei uma risada quando ele descreve o Maurizio dirigindo a lancha, é igual ele dirigindo um carro na vida real. E ainda faz o Maurizio perguntar aos passageiros "Prosecco? Limoncello? Champagne?". Phyno! Desde já estou curiosa para ver quem vai interpretar o Maurizio no filme (porque vai ter um filme né?).

Ler um livro bestseller onde aparece um amigo seu é tão legal quanto ver na tela tela do cinema num blockbuster, mesmo que numa ponta.

Assim como o Código Da Vinci, também achei esse livro divertido. Tem um bocado de informação sobre a Divina Comédia e o Dante Alighieri que eu não sabia, as descrições das cidades são sempre ótimas e o plano mirabolante do vilão é ótimo. No final detectei uma falha (e nem sou boa nisso) que me fez pensar que: ou o Dan Brown quis ser didático demais até chegar no lugar onde estava a arma biológica, ou ele achou que ia ser uma grande sacada (não foi). Ainda assim a leitura foi boa.

Para quem vai ler o livro para por aqui e volta depois de ler.


SPOILERS a seguir.


Uma das pistas diz: "Follow deep into the sunken palace...for here, in the darkness, the chthonic monster waits". Quando o Robert Langdon explica, e dá exemplo, do que é um chthonic monster o primeiro lugar que pensei foi na cisterna do palácio de Istambul, mas como tudo apontava para Veneza achei que poderia ser algum lugar por lá.

Para minha supresa o Langdon depois conclui que o saco plástico com a arma biológica está em algum lugar em Istambul. Eu achei que iam direto a cisterna, mas não, ainda foram passear na Hagia Sofia para lá o guia dizer que a água acumulada da chuva vai para a tal cisterna. Ficam todos surpresos com a existência da cisterna para logo em seguia o próprio guia dizer que é um ponto turístico, cheio de turistas. Wait, what?

Eu estive em Istambul uma vez e vi a cara da medusa na cisterna. O Robert Langdon, pelo o que ele descreve, esteve na cidade algumas vezes, conhece a beira mar de lá, o Palácio Topkapi, lembra de uma tumba sem graça que viu dentro da Hagia Sofia mas não sabia da cisterna?? Ah, Dan Brown, assim não. Mesmo para quem nunca esteve em Istambul, ao fazer o guia dizer que a cisterna é uma atração turística já deixa o Langdon com cara de bobo.

24.4.13

Analisando a música: Can't Hold Us (Macklemore & Ryan Lewis)

Hoje é aniversário do Ney e é para ele o analisando a música. Apenas.


Uns dias atrás, no Whatsapp, o Ney disse que não conseguia parar de escutar Macklemore & Ryan Lewis, uma dupla de hip hop que eu só descobri recentemente lendo um post do Luiz.

Confesso que não sei a diferença entre Rap e Hip Hop, as vezes acho que um é mais leve que o outro, ou tem mais ritmo, um fala mais palavrão, acho que ambos fazem fortes críticas sociais, só sei que tem que rimar e ter muitas referências, mas acho tudo igual. Isso não quer dizer que não gosto, não é o meu gênero musical preferido, não conheço bem, mas gosto de várias músicas e artistas: Eminem, Azealia Banks, Nicki Minaj, Jay Z, Kanye Imma Let You Finish West, etc (se bem que criaram um tal de Urban Contemporary para esses dois últimos).

Quando estive em Seattle, em 2009, meu amigo disse que a cena do grunge tinha acabado (há alguns anos) e que na época a maioria os bares eram lugares de hip hop. Quem diria que a capital do grunge também produziria hip hop? Pois é, Macklemore (que se chama Ben Haggerty) e Ryan Lewis são de Seattle. Ryan Lewis começou como fotografo e depois de juntou ao Macklemore, que já cantava (rappeava?), para fazer música.

Em 2012 lançaram seu primeiro album, The Heist, que tem a música analisada da vez, Can't Hold Us, um hit instantâneo.

Como nada, nem ninguém, segura o Ney vou tentar analisar essa música.

Return of the Mac, get 'em
What it is, what it does
What it is, what it isn't
Looking for a better way to get up out of bed
Instead of getting on the internet and checking out who hit me, get up
Thrift shop, pimp strut walking
Little bit of humble, little bit of cautious
Somewhere between like Rocky and Crosby
Sweater game nope nope y'all can't copy
Yup. Bad, moonwalking
This here is our party
My posse's been on Broadway
And we did it our way
Throne music
I shed my skin and put my bones into everything I record to it
And yet I'm on
Let that stage light go and shine on down
Got that Bob Barker suit game and plinko in my style
Money, stay on my craft and sick around for those pounds
But, I do that to pass the torch and put on for my town
Trust me. On my I-N-D-E-P-E-N-D-E-N-T shit hustlin'
Chasing dreams since I was 14 with the four track bussing
Halfway cross that city with the backpack
Fat cat, crushing labels out here
Nah, they can't tell me nothing
We give that to the people
Spread it across the country
Labels out here
Nah, they can't tell me nothing
We give it to the people
Spread it across the country

Pelo que li na internet o Macklemore teve problemas com drogas, ficou sobrio, e, justamente com esse album, está de volta. Acho que essa música é um pouco da história dele.
Ele já começa a música perguntando o que está rolando, mas quem se importa? Tem que achar uma maneira melhor do que levantar da cama do que acordar já olhar nas redes sociais para ver que cutucou. (Ney, estou começando achar que essa música tem tudo a ver com você)
Vai no brechó, anda com atitude (de cafetão), mas com um pouco de humildade e cuidado. (Thrift Shop é também outro sucesso da dupla) Num estilo que mistura a determinação do Rocky Balboa e o humor do Bill Crosby (que mix hein?). Ou veste um sweater mesmo. (Importante é ter o tênis certo, né Ney?)
Aí temos referências a Michael Jackson (Bad, moonwalking), e ele diz que a festa é nossa. Yeah! A turma/galera/gangue dele esteve na Broadway (que é uma avenida no bairro alternativo de Capitol Hill em Seattle, mas várias cidades americanas tem uma Broadway, até Canoa Quebrada tem uma). E, numa possível alusão ao Frank Sinatra, fizeram do jeito deles.
Pelo o que entendi, os dois fizeram tudo independente de gravadoras, correram atrás do sucesso, faziam um pouco de tudo pela música, e tudo na própria cidade, sem ter que se deslocar para Los Angeles ou New York, onde o cenário do hip hop/rap deve ser maior. Seattle é boa para seus músicos.
Ele diz que persegue os sonhos desde os 14 anos, atravessava a cidade no busão com um gravador (four track) na mochila. Não quer ser marionete de grandes gravadoras e vai ser autônomo promover sua música, dar a música para as pessoas, atravessando o país. (Can't Tell Me Nothing é uma música do Kanye West)
Dito isso, Bob Barker foi o apresentador do the Price is Right e devia usar uns ternos bem curiosos.

Here we go back, this is the moment
Tonight is the night, we'll fight till it's over
So we put our hand up like the ceiling can't hold us
Like the ceiling can't hold us

Quem canta essa parte da música é o Ray Dalton que com a voz macia e no ritmo mais balançado faz um ótimo contratempo ao rap veloz do Macklemore. E esse é o momento que a galera se junta levanta os braços como se o teto não pudesse os segurar. Catarse.

Now can I kick it? Thank you
Yeah I'm so damn grateful
I grew up, really wanted gold fronts
But that's what you get when Wu-Tang raised you
Y'all can't stop me
Go hard like I got an 808 in my heart beat
And I'm eating at the beat like you gave little speed to a great white shark on shark week
Raw. Time to go off. I'm gone!
Deuces goodbye. I got a world to see, and my girl she wanna see Rome
Caeser will make you a believer. 
Nah, I never ever did it for a throne
That validation comes from giving it back to the people
Nah, sing a song and it goes like
Raise those hands, this is our party
We came here to live life like nobody was watching
I got my city right behind me, if I fall, they got me
Learn from that failure, gain humility and the we keep marching ourselves

"Posso mandar a real? Obrigado." Ele é agradecido por tudo, pelos fãs e conta que cresceu e que queria gold fronts - aqueles aparelhos dourados de dente - e explica que é isso que dá ser criado pelo Wu-Tang (um grupo de Rap/Hip Hop de NY famoso nos anso 1990 que ele provavelmente escutava muito). O Macklemore é um cara animado, e diz logo que ninguém o para, que o coração dele bate forte como um 808 - uma bateria eletrônica.
Ele faz o rap tão rápido que come o ritmo como se tivesse dado mais um pouco de velocidade a um tubarão branco na Shark Week - programação sobe tubarões no Discovery. (Tenho certeza que dessa parte da música o Ney não gosta nem um pouco, xô tubarões!)
"Fui! Tenho um mundo para ver e minha namorada que ir a Roma." (essa parte da música o Ney aprova com estrelas de ouro). Devoto de Cesar, que venceu na vida e chegou a imperador. Ele nunca fez nada pelo trono, não quer ser rei, que a única comprovação que ele precisa vem de retornar/devolver as pessoas. Então vamos cantar, levantar as mãos, essa é nossa festa e vamos viver como se ninguém estivesse olhando (ou seja, pagar mico a vontade). E ele volta a falar da sua cidade (e fãs) que independente do que acontecer vai apoiá-lo. A dica do Macklemore é aprender com os erros e bola para frente!

Here we go back, this is the moment
Tonight is the night, we'll fight till it's over
So we put our hand up like the ceiling can't hold us
Like the ceiling can't hold us

E vamos levantar o teto!

Na na na na na na na
And all my people say

Na na na na na na na
Feliz aniversário Ney!
\o/\o/\o/\o/\o/

O video da música foi criado pela dupla junto com os amigos, foi dirigido pelo Ryan Lewis e filmado por vários lugares em 3 meses. Tem camelo. Tem canguru. Tem até navio pirata. Gosto das cenas no Alaska (ou talvez Nova Zelândia?) e em Seattle.



No fim do video eles colocaram um pouco a mais na letra:
Let the night come
Before the fight's won
Some might run against the test
But those that triumph
Embrace the fight 'cause
The fear is there to prove courage exists
Hope

21.4.13

Ney e as coxinhas

O Ney estava voltando de Recife para Fortaleza e, antes de iniciar o road trip de fato, parou com a amiga (que permanecerá anônima por motivos de: gosta muito de coxinhas) no Rei das Coxinhas para um lanche.

Comeram. Comeram muito. Comeram o suficiente para a pança não reclamar pelo menos até Mossoró.

Antes de sair a amiga do Ney descobriu que, além das coxinhas grandes, também tinha mini coxinhas e deu a idéia de levar para comer no caminho. O Ney achou ótimo e até pensou "ahhh, que delícia beliscar no meio da estrada.". Compraram um pacote de mini coxinhas e foram para o carro. O Ney estava colocando o cinto de segurança quando olhou para o lado e a amiga estava enfiando algumas mini coxinhas na boca.

"É que não gosto de coxinha fria." (com a boca cheia, óbvio)


As coxinhas acabaram antes de saírem do estacionamento.

19.3.13

Enquanto isso na noite de Fortaleza...

Hoje é feriado (dia do santo da chuva) então a segunda-feira virou sábado e ontem a cidade estava cheia de opções. Três para ser exata.

Eu só fui na Birosca fofocar com as amigues e depois direto para casa dormir antes da chuva cair, mas o meu amigo Sávio estava apenas começando sua saga.

Depois de confabular com os muitos amigos qual era a boa da noite (entre as 3 opções), uma amiga convenceu o Sávio a ir ao show do Sambô. (Confesso que tive que perguntar ao Google o que, ou quem, era Sambô) Quando o Sávio chegou ao local do crime show, além de estacionar muito longe, "dentro da favela" segundo ele, teve que enfrentar a fila para comprar o ingresso. Ele conseguiu comprar seu ingresso de pista, mas disse que na entrada tinha 10 garçons oferecendo mesas de plástico para quem queria ficar na pista e que um desses garçons o seguiu insistentemente oferecendo a personal mesa de plástico. Depois de driblar uma multidão e várias mesas de plástico aleatórias na pista, o Sávio encontrou a amiga que estava na área reservada as mesas de fato e que era separada por uma grade ("o muro do apartheid"). Duas músicas depois o Savio achou o Sambô muito morno e decidiu partir para a próxima opção. Acontece que foi bem na hora da chuva forte e ele teve que ficar e escutar mais alguns hits do U2 e Janis Joplin em ritmo de samba.

A chuva parou, o Sávio pode sair dessa terceira dimensão e avançar para a twilight zone: a Guarderia, onde estava tendo um show do Natiruts. Do samba para o reggae. Chegando na Praia do Futuro ele viu que muitas pessoas já estavam saindo da Guardeira ("um bando de pinto molhado") e o som vindo de lá era "D2 mas mantenha respeito..." (que ano é hoje??). Aí ele ligou para um contato dentro da Guardeira para averiguar a situação e teve a seguinte resposta da informante :"Não entra, está uma muvuca, e como choveu todo mundo que estava na pista foi embora e o resto está aglomerado na área do camarote". (Camarote para o show do Natiruts? Pois é.)

 Next!

A opção número 3 era o Órbita, do outro lado da cidade na Praia de Iracema. Quando o Sávio chegou na porta escutou o vocalista da banda dizendo "Tchau pessoal!" e o DJ da casa começando seu set com a mesma música desde 2001. Não, obrigado.

Para não dizer que não tentou o Sávio ainda foi no Boteco mas aí já era muito fim de noite (nos dois sentidos), desistiu e foi para casa. Ligou a tv, assistiu uma entrevista do Jô, tomou um remédio para dormir, rodou as redes sociais, remédio não fez efeito, mais redes sociais, tomou o segundo e Zzzzzzzzz. Sono merecido.

Já está na contagem regressiva para o fim de semana.

17.11.11

DJ for the night



O Ney é DJ no Fafi toda quarta-feira e, as vezes, ele chama os amigos para dividir a pick up com ele. Ontem foi a minha vez, junto com o Rafael e o Lucas.

Ser DJ não é uma coisa fácil, quem me segue no twitter sabe que uma das coisas que mais tuíto quando saio a noite é:


Sim, eu sou chata. Então chegou a minha vez de estar do outro lado.

Com ajuda do iPod, do Genius do iTunes e das minhas playlists de corrida, escolhi 40 músicas. Não precisava de tantas porque só ia tocar 2 sets de meia hora, mas é sempre bom ter opções. Ainda bem que quarta-feira é o dia do Vale Tudo no som (e vale tudo mesmo, de Maria Bethânia a Kaiser Chiefs), então facilita um pouco o trabalho. Depois de uma aula relâmpago de como usar o programa que toca as músicas, era hora da estréia.

Por incrível que pareça, o difícil não é levar o pessoal para a pista de dança, tarefa árdua é manter a pista cheia. Felizmente nosso público era o melhor, cheio de amigos, e, depois de algumas cervejas, todo mundo dança e canta. Bom demais!

(se por acaso alguém repetiu o meu tweet aí de cima ontem a noite, eu entendo)

27.6.11

Lembra?

(ou Entre Kebabs e Tortas, como sugeriram)

Os amigos queridos se reuniram para comemorar o meu aniversário num restaurante de comida turca. Até ganhei um kebab de aniversário para cantar o parabéns.




O kebab estava gostoso, a conversa melhor ainda, mas, o momento da noite foi quando um dos amigos foi contar uma história, olhou para sua esposa, e disse: "Lembra do MEU casamento?".

Oi?

Todos puxam o lençol até os olhos. #insidejoke

24.4.11

Fala Ney (8)

O Ney, no seu inferno astral, começou a filosofar como as pessoas vem ao mundo:

"Para a Gisele (Büdchen) Deus disse: 'Olha Gi, no começo você vai morar numa casa cheia de gente, com um banheiro, lá no interior do Rio Grande do Sul. Você vai até trabalhar numa fábrica de sapatos, mas não se preocupe, isso só vai durar 15 anos. Depois pega que o mundo é seu.' E quando a Gisele já estava saindo ele gritou 'E Gi, força no cabelo!', literalmente."

"Para mim Deus disse: não terás magreza, nem muitos amores, mas terás saúde e amigos em abundância."

E o Ney tem os melhores amigos.

O Ney foi ser chic e comemorar o aniversário na Zooropa. Então meu amigo, um feliz aniversário!!! Tenho certeza que será muito bem comemorado. :)

17.3.11

St. Patrick's com Ney

Hoje é dia do St. Patrick, e dia de beber uma Guinness, então fui com o Ney atrás de um lugar que vendesse a cerveja irlandesa aqui na cidade.

Encontramos a Guinness, em lata (que, obviamente, não é tão boa quanto a draft servida em Dublin), na Confeitaria Sublime, onde ia ter uma festa para celebrar a data.

Estavamos sentados, papaeando, quando o Ney observou que havia um duende cara sentado na mesa ao lado e disse "Vou já saber onde ele escondeu o pote de ouro.". Logo depois o cara se levantou e saiu, aí o Ney observou "Tá vendo, ouviu falar em pote de ouro e saiu.".

Eu já tinha tomado a Guinnes e estavamos indo embora quando o duende cara voltou, e o Ney então fechou com: "Voltou. Foi esconder o pote de ouro em outro lugar."

Não adianta, assim que o arco-íris aparecer vamos saber onde está.

28.11.10

Fala Ney (7)

No almoço a conversa era sobre nomes estranhos diferentes.

Ney: Eu tenho um tio chamado Oceano.

Todos: hahahahahahahaha

Ney: E ele tem um segundo nome.

Eu: Qual?

Ney: Pacífico.

True story. A mãe do Tio Oceano Pacífico deu a luz durante um cruzeiro.

15.10.10

Povsky e Gorovsky em Paris

Meus primos continuaram pela Europa, de Edimburgo ele foram para Paris e deram o azar de tudo estar em greve.

No primeiro dia tentaram ir ao Louvre, mas estava fechado, depois nao conseguiram subir na Torre Eiffel porque estava em greve, e foram a Versailles so para ver os jardins (que ja vale a pena), o palacio estava fechado. Malditos franceses.

No ultimo dia eles resolveram sair mais cedo para o aeroporto e estavam no metro quando escutaram um anuncio e todos sairam, menos eles que nao sabiam o que estava acontecendo. So se deram conta quando as luzes do vagao apagaram. Foram para outro metro e novamente outro anuncio. Os franceses sairam do trem, e so ficaram os turistas. Foi quando uma francesa perguntou se eles queriam dividir um taxi para o aeroporto. E, obvio, pegaram um mega engarrafamento, mas chegaram a tempo.

Agora estao felizes em Berlim.

14.9.10

Na arquibancada do US Open

O Ney ligou para comentar a final do US Open, mas acabamos falando da semifinal:

Ney: Você viu que a Anna Wintour estava lá.

Eu: Com a família do Federer, do lado da esposa dele.

Ney: A Anna Wintour deve ligar e dizer que quer ir ao US Open e já entendem que ela tem que sentar na família do Federer. Do jeito que ela é fina, no fim do jogo ela deve ter dito "Que pena, na próxima ele ganha" na língua da esposa do Federer.

Eu: E de onde é a esposa do Federer?

Ney: De Acopiara.

Eu: Hahahahahaha! Então ela é Cearenses Internacionais?

Ney: Total. A Anna Wintour disse "Mulhééééé, tem nada não, na próxima ele ganha. Xero."

mulhéééé

28.2.10

Fala Ney (6)

O Ney estava fazendo uma salada e quando ralou o rabanete, machucou o dedo duas vezes. Na segunda vez ele disse:

"Nao acredito em prazer sem dor."

A salada estava deliciosa.

hummmm

3.2.10

Fala Ney (5)

Todo dia, no final tarde, eu e o Ney vamos fazer nossa caminhada #projeto2010. Ontem ele não pode ir no horário e disse para irmos as 20:00, mas não deu certo.

Hoje ele ligou dizendo que chegou em casa as 23:00 e que:

"Andar essa hora na Beira Mar só se fossemos prostitutas.....Se bem que a gente ia emagrecer, ganhar uns trocados e liberar os hormônios."

30.10.09

Fala Ney (4)

Ontem o Ney twittou: "lanchinho na night adulta!".
Eu: Ney o que é esse lanchinho?
Ney: Sexo.

Ok, next!

Hoje no debate qual-refrigerante-eu-gosto-mais:
"Eu gosto mais de coca-cola do que de algumas pessoas."

20.9.09

Ney e a corrida

Nesse domingo teve a corrida do Iguatemi, 6km com uma boa parte dentro do parque do Cocó.

O Ney saiu no sábado a noite e ficou na farra até as 4 da manhã, chegou em casa ligou a tv e estava passando 'Os Pássaros' do Hitchcock:

"Ah, eu não sou homem de desligar a tv no Hitchcock né? Assisti até o fim."

O filme terminou as 6 da manhã e aí já era hora de ir para a corrida.

Largada. Depois de 1 minuto correndo..."Eu pensei 'o que estou fazendo aqui?' 'quem são essas pessoas do meu lado?'"

Depois de 5 min correndo...."Acho que vou para o meu carro dormir."

Depois de 6 min correndo..."Vou andar."

Passei por ele dentro do parque, chamei para correr e aí ele disparou que nem a Phoebe de Friends, mas logo depois andou outra vez...

"Eu achei que alguma coisa não estava certa quando segurei um galho no meio do mato para andar"

Ele terminou heróicamente a corrida, melhor, a caminhada em 49'20''.

Valeu Ney!!!

Eu corri os 6km. Tropecei no parelelepípedo no km 5, caí no chão em câmera lenta, ralei a mão e o joelho mas continuei até o fim. Meu tempo: 42'32".

11.9.09

Guten Tag

Meus amigos Ana Silvia e Brent, (com quem eu fiz um road trip de Portland para San Francisco) estão on the road again. Depois de 3 meses rodando a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda, agora eles estão na Alemanha.

Vão ser mais três meses entre Alemanha, Holanda, Bélgica e Suíça. O Brent conta tudo no blog deles, com muitas fotos e o mais importante: uma avaliação detalhada das diversas cervejas que ele experimenta (fica no canto superior direito do blog).

Outro casal amigo, Tinto e Samanta, estão na sua viagem de lua de mel também pela Alemanha. Eles estão fazendo a rota romântica que vai de Frankfurt até Munique, e estão contando tudo num blog.

Então, para quem estiver pensando em uma viagem pela Alemanha, fica a dica. E ainda faço uma propaganda da casa: meus posts de Berlim.

12.6.09

Matrimonio

Aproveitamos esse giro pela Europa e viemos a Italia para, alem de ver o Coliseu mais uma vez, o casamento do Riccardo com a Katia.

noivos

Ahhhh se todos os casamentos fossem assim. Primeiro fomos ate o cartorio, a tarde, o juiz de paz (usando uma faixa presidencial com as cores da bandeira italiana) falou 5 minutos, ninguem entendeu nada, assinaram os papeis e pronto. Facil, facil. Saimos para as fotos e voltamos para o hotel.

A festa era so a noite, mas como so escurece mesmo depois das 21:30, chegamos na praia ainda com o por do sol. A praia aqui eh como a Praia do Futuro em Fortaleza, com muitas barracas. A diferenca eh que as barracas daqui sao muito organizadas, parecem mais clubes do que barracas de praia. A recepcao foi na Il Corallo, que eh onde o Riccardo joga volei de praia. (o Riccardo jogou nas Olimpiadas de Pequim)

cadeiras e barracas

sol as 20:30

espaco da festa

Ahhhh se todas as recepcoes de casamento fossem assim. Era informal, as pessoas todas a vontade sem exageros. Era praia, mas tambem era um casamento. A comida estava otima, teve desde mozzarela fresca, passando pelo sushi, massa (obvio), e terminou com um bolo gigantesco em formato de pizza (claro). E tinha uma barraquinha so para bebidas, com barman que fazia de tudo ate caipiroska.

esse bolo estava delicioso

Todo mundo dancou, se divertiu e nada daquela castracao de cerimonialista.

comemorando

1.3.09

Zé no oriente

O meu amigo Zé Luiz está viajando pelo oriente. Começou pela Malásia e de lá já foi para Indonésia, passeou por Bali e agora deve estar na Tailândia. E ainda vai passar por Mianmar e pela India.

Ele está contando as aventuras e curiosidades no blog.

No último post ele contou que dentro dos aviões que fazem os voos domésticos na Indonésia, além das instruções em caso de acidente, tem um folder com orações para diversas religiões para que o passageiro possa rezar e pedir proteção. Acho que nesse caso até eu rezava (a Tia Helo ia ficar orgulhosa).

28.2.09

AMIZADE



AMIZADE:

Amizade é um presente que o povo lá de cima nos dá... eu sou muito sortuda com os meus presentes, pois um deles foi a Ká, uma das sobrinhas queridas. Hoje ela está voltando para casa, me deixando com muita saudade e com um pouquinho de tristeza...mas isso faz parte do nosso show rsrsrsrsrs.. a distância geográfica.
Valeu amiga, pelo show do Elton, pelos passeios, chopes, a maravilhosa feijoada do Rodrigo e o roteiro cultural tão bacana que a gente fez esta semana! Todos narrados e maravilhosamente descritos aqui no nosso Caderninho.
Amiga Ká até bem breve, pois a Luizinha fica louca sem te ver por muito tempo!