25.9.15

Momento TOC: 10 anos do blog!

Hoje o blog faz 10 anos! DEZ!

Para comemorar decidi fazer um momento TOC do blog atualizando o que fiz em 2007 quando o blog ainda era um bebê.

- O blog começou como coletivo com as amigas Malu (Luizinha) e Sue, que são as verdadeiras sobrinhas da Tia Helo, mas, depois de 2007, me empolguei mais do que elas, passei a escrever sozinha e o blog acabou se tornando meu, com minhas coisas (filmes, músicas, viagens, etc). Malu e Sue sempre que quiserem postar algo tem espaço aqui.

- A Tia Helô existiu sim, eu não tenho a imaginação tão fértil assim para inventar uma personagem tão rica. Não sou sobrinha dela mas a conhecia de tanto frequentar a casa das minhas amigas (somos amigas há muitos anos). Ela era viva quando começamos esse blog e faleceu em 2006. O início do blog tem mais histórias dela. Ela sempre aparece para dar a cotação dos filmes e o Momento TOC é inspirado nela.

- A cotação dos filmes tem um pouco de sentido, mas é aleatório. A Tia Helo falava muito "Ai, Jesus!" (ela era beata de carteirinha) então eu coloco quantos "Ai, Jesus!" ela falaria durante o filme dependendo das cenas, o que não tem nada a ver com a qualidade do filme. As vezes filmes bons tem poucos "Ai, Jesus!" (como A Rainha que só tem 5) e as vezes filmes péssimos também tem poucos (como Amanhecer parte 1 que só tem UM "Ai, Jesus!"). O filme que tem mais "Ai, Jesus!" é o Django Unchained com 835, seguido de Lobo de Wall Street com 817 (muito palavrão!), Mad Max Fury Road com 815 e Magic Mike XXL com 813 (esse são todos pelos movimentos pélvicos doo Channing Tatum). A média é entre 200 e 600.

- O tema com mais posts é Viagens com 244 posts, mas cada lugar tem seu marcador.

- O tema mais popular do blog nos últimos 2 anos é o Analisando a música. São posts que acho divertido de fazer, até pensei em criar um Tumblr só para isso mas deixei aqui mesmo.

- O post de música mais acessado até hoje é o de Take Me To Church do Hozier com mais de 12 mil acessos (para esse blog escondido é muito!), seguida de Need You Tonight do INXS e Bizarre Love Triangle do New Order.

- Aliás, o analisando a música de Take Me To Church é o post mais acessado de todos até hoje. Seguido pelo Momento transporte público: Los Angeles.

- E Take Me To Church também é o post com o maior número de comentários: 27. (gente, como essa música rendeu)

- Tento fazer uma média de 6 posts por mês mas quando viajo ou quando tem Copa do Mundo, ou Olimpíada, escrevo mais. O mês com mais posts (24) foi junho de 2010 que teve Copa do Mundo.

- O que mais traz pessoas ao blog pelo Google é Wuthering Heights, O Morro dos Ventos Uivantes, tanto o para saber sobre a música quanto o resumo do livro e também sobre a cidade das Brontë.

- O post que mais rende e-mails para eu responder é o Momento transporte público de Los Angeles seguido do Nas estradas da Costa Rica.

- Mantive o layout original por tanto tempo que agora é vintage e não vou mudar. O desenho do header foi feito pela Sue, eu sou a anjinha (claro), a Malu é a diabinha.

- Nunca achei que manteria um blog por tanto tempo, mas acho ótimo para me lembrar de muitas coisas que vi e fiz, especialmente nas viagens.

- Esse é o post número 1111.


Agora vamos comer um bolo de chocolate e comemorar!

12.9.15

+Séries

Algumas novas e outras antigas.

Hannibal - a minha série preferida dos últimos tempos acabou. Eu estava esperando conhecer a versão do Bryan Fuller para a Clarice, mas quem sabem fazem um filme. Essa foi uma das séries mais visualmente incríveis que já vi e uma das mais macabras. O Hannibal do Mads Mikkelsen é nota 10, até esqueci do Anthony Hopkins. A química dele com o Will Graham na série é especial. Nessa última temporada conhecemos o Dragão Vermelho um serial killer problemático mas forte e metódico. O Richard Armitage foi espetacular no papel do Dragão (e olha que o Ralph Fiennes já fez esse papel), pena que foi só da metade da temporada para o fim. Terei saudades da dupla dinâmica Will e Hanny.

True Detective 2 - a segunda temporada foi mais irregular do que a primeira e com tantos atores era difícil acompanhar a trama. No fim gostei, o Colin Farrel está ótimo no papel do policial meio corrupto e bebum. (mas a primeira temporada ainda é melhor)

Halt and Catch Fire - série sobre o pessoal de TI na década de 1980. A segunda temporada foi excelente e girl power total, mostrou como algumas pessoas tentam mudar - algumas conseguem e outras não. Tem uma das melhores trilhas sonoras.

Mr. Robot - uma série sobre hackers que querem melhorar o mundo (ou não), com uma pitada de Clube da Luta meets Dexter. É muito boa. Confesso que alguns episódios terminavam e eu não entendia nada, mas depois entendi. Ufa! E tem uns personagens bem bizarros (adoro).

UnReal - comecei a ver essa série achando que ia ser muito ruim, mas foi uma das melhores estréias da temporada. É sobre a produção de um reality show estilo The Bachelor que mostra um nivel altíssimo de manipulação de pessoas. Chega a ser uma aula. Já quero ver a segunda temporada.

Narcos - série da Netflix sobre o traficante Pablo Escobar, dirigida pelo José Padilha com o Wagner Moura no papel do Pablo. É muito boa! É bem feita, bem filmada e mantém o interesse até o fim. Os episódios são narrados pelo policial americano Murphy que foi morar na Colombia para tentar pegar o Pablo Escobar e sua trupe. Meu personagem favorito é o Peña, parceiro do Murphy que é feito pelo Pedro Pascal (o querido Oberyn de Game of Thrones), por vários motivos.
O Wagner Moura está excelente no papel do Pablo Escobar. Alguns reclamaram do sotaque dele, mas como não sou nativa da língua espanhola gostei porque entendia tudo que ele falava.
Passei os episódios todos tentando visualizar o tanto de gente que usa cocaína no mundo para o Pablo Escobar exportar a quantidade de toneladas diárias e ficar rico daquele jeito.
Vai ter segunda temporada.

10.9.15

+Filmes

O Agente da U.N.C.L.E.

Um filme baseado numa série de tv dos anos 1960 que fez muito sucesso. A história é sobre dois agentes, um americano e um russo, que se unem contra um terceiro vilão que quer criar uma bomba atômica. Tudo isso nos tempos da guerra fria, claro.

O filme é bonito, chique, bem feito, cheio de estilo. Os agentes são: Henry Cavill (o Superman, pausa para alguns suspiros) fazendo o americano Napoleon Solo e o Armie Hammer (lin-do e mais suspiros) faz o russo Illya. Eles se juntam a Alicia Vikander que faz uma alemã que é intimidada a ajudá-los. Tem ação, tem uma trilha sonora muito boa e é tanta gente bonita na tela que nem percebi a participação especial do David Beckham.

Gostei do filme, dei algumas risadas, mas confesso que esperava mais humor ácido. O Henry Cavill é lindão, faz um sotaque americano digno mas ele tem muita cara de bonzinho para fazer um mulherengo e algumas piadinhas dele não me convenceram (não estou reclamando, só uma observação, ele sempre vale a pena na tela do cinema). O Armie Hammer fez um russo ótimo e a química entre os dois é muito boa.

Vai ter continuação? Espero que sim.

A Tia Helo ia gostar desse filme, boa parte passa em Roma e estão sempre todos bem vestidos. 41 "Ai, Jesus!" para aqueles olhos azuis do Henry.


Trainwreck (Descompensada)

Queria dizer que descompensado é esse título em português. Ok, moving on.

A Amy Schumer é a comediante do momento nos EUA. Ela tem um programa na tv que faz sucesso, ela realmente sabe fazer comédia e ainda cutucar algumas feridas. Amy escreveu o roteiro desse filme que foi dirigido pelo Judd Apatow que, entre outros, dirigiu o Virgem de 40 anos, que acho hilário.

Amy faz uma mulher nos seus 20 e muitos (ou 30 e poucos) anos que vive la vida loka. Seu pai ensinou que monogamia era para os fracos e ela leva isso ao pé da letra. Ela trabalha numa revista masculina com artigos esquisitos (sua chefe é a ótima Tilda Swinton) e vai fazer uma reportagem com um médico de atletas. O médico é um fofo e ela acaba gostando dele. Oh, no!

Tem um bocado de participação especial de atletas (LeBron James) e alguns fixos do Saturday Night Live.

Tem momentos engraçados e a Amy não tem vergonha de nada.

A Tia Helô diria 319 "Ai, Jesus!" para a vida ativa da Amy.




7.9.15

+Filmes

Ricki and The Flash

A gente já sabe que a Meryl Streep pode fazer tudo, até o Batman se ela quiser. Nesse filme ela é Ricki, uma senhora roqueira que toca com sua banda em bares (pequenos) nos burbs de Los Angeles. Como nem tudo na vida é glamour ela também trabalha de caixa num supermercado e mora num cafofo (mas namora o guitarrista da banda - win!).

Um dia ela recebe uma ligação do seu ex-marido dizendo que a filha está em depressão porque foi abandonada pelo marido. Ricki, que também é conhecida como Linda, vai ver a filha e descobrimos que ela em certa altura do passado abandonou o marido e os 3 filhos para viver o sonho do rock n' roll.

É um drama familiar sem ser muito drama e com boas músicas (a Meryl canta e toca guitarra, nada de lip sync). Gostei, achei divertido, mas tem o casamento mais esquisito que vi em telas do cinema.

A Tia Helô ia curtir a Ricki, se ela cantar Queen então... 27 "Ai, Jesus!" para Ricki and The Flash.


Far From The Madding Crowd (Longe deste insensato mundo)

Esse filme é baseado em um clássico da literatura inglesa de mesmo nome escrito por Thomas Hardy. A história é sobre Bathsheba Everdene uma moça independente que no início está trabalhando na fazenda da tia e conhece Gabriel Oak (lindão). Naquela época não tinha essa coisa de namoro e os caras simplesmente viam a moça e PAH "Quer casar comigo? Tenho x acres de terra e 2x carneiros.", mas Bathsheba não caía fácil nessa e recusou, queria ser livre.

Um tempo depois ela recebe uma fazenda de herança do tio e Gabriel perdeu tudo. Eles se encontram depois de um fogo na fazenda dela que Gabriel ajudou apagar (sem saber que era dela) e acaba trabalhando de pastor na fazenda. Gabriel se torna uma espécie de amigo confidente da Bathsheba.

Bathsheba é esperta, consegue fazer a fazenda render, trabalha muito, é exemplo para seus empregados e consegue se enfiar no duro mundo masculino de vender grãos. Lá ela conhece seu vizinho, Sr. Boldwood (coroa interessante), que depois se apaixona por ela e usa o mesmo truque de pedir em casamento sem namoro (e ele tem muito mais terras e dinheiro que o primeiro). Acontece que aí aparece o Sargento Troy (quem não curte uma farda?) e temos 3 homens interessados na Bathsheba.

Gostei desse filme, não li o livro mas fiquei com vontade.

A Tia Helo ia gostar da Bathsheba e mais ainda do Gabriel Oak. 17 "Ai, Jesus!" para o mundo insensato do título em português.


Child 44 (Crimes Ocultos)

Li esse livro em 2012 antes de ir a Russia. A história é sobre Leo, um policial de Moscou na época do Stalin, que começa investigar assassinato de um menino que era filho de seu amigo. O Stalin dizia que assassinato era coisa de capitalista: "não existem assassinos no paraíso." (na USSR só morriam de causas naturais. SQN), o Leo perde privilégios e é mandado para be longe da capital para servir na milicia. Acontece que onde ele está começa aparecer corpos de meninos mortos da mesma maneira que os de Moscou. Temos um serial killer comunista.

Além dessa história principal o livro também narra o medo que as pessoas tinham da MGB (a pré-KGB), as mordomias e privilégios que alguns oficias tinham (apartamentos só para uma família) e algumas relações pessoais (a esposa do Leo casa com ele por puro medo). É um livro muito bom.

O filme é até fiel ao livro, é lento, mas deixa muitos detalhes sobre o assassino de fora e muito corrido no final. Duas coisas me incomodaram: 1) porque os atores falam em inglês com sotaque russo? Sabemos que se passa na USSR e que estão todos falando russo então seria bem melhor se eles falassem inglês normal. 2) Gosto muito do Tom Hardy mas a atuação dele nesse filme é muito caricata.

A Tia Helô diria uns 289 "Ai, Jesus!" para o sotaque safado do Tom Hardy.



3.9.15

Vôlei de Praia - evento teste da Olimpiada

Depois do Triathlon teve o evento teste do Remo, da Maratona Aquática, da Vela e agora do Vôlei de Praia.


Se tem um esporte que eu conheço bem é o Vôlei de Praia, tanto do jogo como os atletas. Por um bom tempo acompanhei o circuito mundial e o nacional. Nos últimos anos não acompanhei tão de perto mas as coisas não mudaram tanto assim.

Nesse fim de semana acontece o evento teste para Olimpíada, e etapa do campeonato mundial, aqui na praia de Copacabana e hoje fui ver alguns jogos.

Sei que para Olimpíada a arena é diferente porque todos os jogos são na mesma quadra enquanto que nesse campeonato existem 4 quadras fora a principal. É assim porque as etapas do mundial acontecem em 4 dias e na Olimpíada é no decorrer dos 15 dias de evento.



Outra diferença é que na Olimpíada todos os lugares de espectadores são pagos, o preço varia de acordo com a proximidade da quadra, então ou estão todos cobertos ou no sol (espero que tenha cobertura). E com ingresso pago tem que ter banheiro e lugar para comprar comida.

Na etapa do mundial só a área dos VIPs tem cobertura, o resto do público, que entra de graça, fica torrando no sol (ou se molhando na chuva).

Uma coisa boa é que tanto esse evento teste quanto a Olimpiada terão jogos noturnos, é muito mais agradável.

Preciso reclamar do que a organização do evento acha que é entreter o público. Há uns 5 ou 6 anos decidiram que seria uma boa idéia colocar um DJ tocando música durante o jogo. Não é. Se tocasse música durante o time out, ou entre sets, tudo bem. Acontece que toca música toda vez que a bola cai no chão, ou seja, você escuta fragmentos de músicas. Tira atenção do jogo. É. Chato. Demais.

Já frequentei muito esses torneios, de ficar o dia inteiro vendo jogo, mas hoje só consigo ficar nas quadras de fora (não tem música) e no máximo um jogo (se for muito bom) na quadra principal. Espero que nas Olimpíadas desistam dessa confusão musical, ninguém merece.

Larissa/Talita e Allison/Bruno Schmidt já estão classificados para os Jogos Olímpicos do Rio. As outras duas vagas (uma feminina e uma masculina) fica a critério da CBV que pode escolher qualquer dupla com pontos suficientes no ranking da FIVB, mas acredito (e acho mais justo) que vão indicar as duplas com maior número de pontos.