27.8.11

+Filmes

O Planeta dos Macacos - A Origem

Assisti o primeiro Planeta dos Macacos (de 1968) na sessão da tarde, na época que a Globo exibia filmes bons nesse horário. Lembro que todos os adolescentes desocupados da escola assistiram o filme e foi assunto por uma semana na sala de aula. Esse filme tem um dos melhores finais WTF? do cinema.

Para quem não sabe a história, o astronauta Taylor (um Charlton Heston bonitão) e seus amigos, depois de viagem quase-velocidade-da-luz que não dá muito certo, caem (teoricamente no ano 3mil e alguma coisa) num planeta que a princípio parece inóspito, mas aos poucos vão descobrindo vida. Primeiro humanos primitivos que roubam suas roupas e depois gorilas que andam a cavalo. Aí ele descobre que os macacos é que mandam no planeta, os gorilas cuidam da segurança, os orangotangos da política e os chimpanzés são os intelectuais e cientistas, e os humanos, que não falam, são escravos e objetos de pesquisa. O Taylor é capturado fica mudo um tempo mas a chimpanzé Zira se interessa quando ele mostra que sabe escrever. Zira e seu namorado Cornelius se convencem que Taylor é inteligente mas o Dr. Zaius quer castrá-lo para não correr o risco dele reproduzir essa inteligência. Depois de muita briga, um julgamento, discussão, politicagem, os macacos resolvem mandar o Taylor para a zona proíbida e lá ele fica sabendo que antes dos macacos haviam humanos com inteligência avançada naquele planeta, mas é só depois, num passeio a cavalo pela praia com sua nova amiga, que Taylor realmente descobre onde está.

O que esse filme não explica é como os macacos se desenvolveram. No máximo insinua uma guerra nuclear que acabou com tudo e daí novas formas surgiram, ou houve mutações.

Esse filme rendeu 3 sequências (não muito boas), uma série de tv, e até uma versão brasileira num programa de comédia.

Em 2001 o Tim Burton fez outra versão do Planeta dos Macacos com o Mark Whalberg no papel do astronauta. A história é parecida com o primeiro, mas, apesar dos efeitos ótimos e de um vilão muito bom, o General Thade (Tim Roth), não rendeu tanta especulação quanto o primeiro. No fim desse o astronauta volta para um planeta Terra (ou em outra dimensão, sei lá) dominado pelos macacos e tendo o General Thade como ídolo. Então, segundo esse filme, os macacos dominaram a terra porque o próprio Mark Whalberg lançou o General Thade no espaço e ele, de alguma forma, virou rei. Vilão bom é assim.

Depois dessa mini-tese sobre os outros Planetas dos Macacos chego ao filme atual que dá sua versão da origem do desenvolvimento dos macacos e porque os humanos foram quase devastados.

Então fui ver par saber qual era. (É como Guerra nas Estrelas: a gente assiste os três primeiros filmes que o Geroge Lucas lançou depois para explicar o surgimento do Darth Vader, mesmo sabendo que nenhum vai superar O Império Contra-Ataca, outro filme com um excelente final WTF?) #momentonerd

Nesse filme da origem, o James Franco faz um cientista em busca de um virus que pode alterar genéticamente o cérebro para que pacientes com Alzheimer possam ser curados. Os testes são feitos em símios, com alguns resultados, mas a chimpanzé que estava sendo testada tem um surto e as pesquisas são suspensas. Acontece que ela estava grávida e deixou um filhote fofinho (e genéticamente alterado). O James Franco começa a cuidar do macaquinho e quando vê que ele é mais inteligente concluí que o tal vírus desenvolvido passou de mãe para filho. O James Franco decide testar a droga em seu pai, e ele melhora quase que instanâneamente. Passado alguns anos, o Cesar (o macaquinho) já sabe a linguagem dos sinais e é um quase um rapaz adolescente, e como todo teen, ele tem os hormônios latentes. E ao ver o seu "avô" sendo ameaçado ataca o vizinho.

A polícia leva o Cesar para o controle de animais e lá ele fica. No começo é como ser o nerd no high school, mas ele é inteligente, logo domina o pedaço, e organiza a macacada (sem trocadilho).

A essa altura o James Franco já descobriu que o tal virus funciona nos símios mas nem tanto nos humanos e aí já viram né? Esse filme tem vearias referências ao primeiro de 1968.

Os outro filmes usavam muita maquiagem e alguns efeitos especias. Os macacos do primeiro filme andam totalmente eretos. Esse filme da origem foi todo feito com efeitos especias e teve o Andy Serkis (o Golum do Senhor do Anéis e o King Kong) como o Cesar. As expressões faciais são impressionantes.

Ver macacos nos zoologico não impressiona muito, eles só ficam de sacanagem o dia inteiro, mas quando estive na Africa e vi babuínos na estrada correndo e pulando em cima dos carros, das mesas de picnic e tal, são ágeis e fortes, deu medo (imagina os gorilas?). Cientistas, deixem os macacos em paz!

A Tia Helo não ia gostar nem um pouco de ver a zona que os humanos e os macacos fazem. Uns 357 "Ai, Jesus!" para o bando.


Crazy, Stupid, Love

Eu sou fã do Steve Carell, e do Ryan Gosling. Ok, da Julianne Moore também. Achei o trailer desse filme divertido e fui ver.

Acho que tentaram fazer uma coisa tipo Love Actually, com várias histórias de amor interligadas, mas não funcionou. E tinha bem menos personagens que o filme inglês.

O Steve Carell e a Julianne Moore fazem um casal em crise, bem, ela está em crise e pede um divórcio. Para ele estava tudo ok, mas ela diz que dormiu com um colega de trabalho e ele sai de casa. No processo o Steve Carell conhece o Ryan Gosling que é um pegador profissional e decide ensinar o o Steve a voltar a ser interessante. Essa parte do filme é boa e rende ótimas piadas ("Você é o Steve Jobs para estar usando esse tenis?"). Eu gostei quando o Steve Carell apareceu todo confiante, mas logo depois ele voltou a ser o bobalhão que ele é na maioria dos outros filmes, o eterno virgem de 40 anos (e eu gosto desse filme). No mais é só muita confusão e nenhum dos relacionamentos é explorado direito. Poderia ser interessante, mas não é.

Preguiça até de falar desse filme. É daqueles que o trailer é melhor que o filme inteiro.

A Tia Helo iria gostar o Ryan Gosling "photoshopado", mas iria dormir no resto do filme. Nem 17 "Ai, Jesus!" para esse filme.

26.8.11

Conversas iPodianas (22)

E hoje o shuffle do iPod estava de olho no relógio:

- 4 minutes - Madonna
- Keep You Head - Ting Tings (ten minutes to go...)
- Viernes 3 AM - Paralamas Do Sucesso
- This Time Tomorrow - The Kinks
- Midnight Show - The Killers
- Man Of The Hour - Pearl Jam

tic tac tic tac....

16.8.11

+Filmes

Super 8

Se você cresceu na década de 80, ou viu Goonies, Contatos Imediatos e E.T., ou assitiu Lost até o fim, ou é fã do Spielberg e do J.J. Abrams, ou acha que pode voltar a gosta de disco music (inside joke) corre para o cinema que esse filme é para você.

Pura diversão. Um grupos de garotos estão fazendo um filme em super 8 (porque a história se passa ali no fim dos anos 70, início dos 80) e, enquanto eles filmam uma cena, acontece um acidente de trem (espetacular). Voa vagão para todos os lados, muitas explosões e um mistério que abala a cidadezinha. Claro que tem o bom e velho conflito de pais e filhos (ou não seria um filme do J.J.), a amizade dos meninos e o primeiro amor.

Eu gostei. E fica para ver as letrinhas passando que vale a pena.

A Tia Helo diria, pelo menos, 417 "Ai, Jesus!" para Super 8.

Ah! Se você é fã de Friday Night Lights vai que o Coach Taylor também esta no filme.


A Árvore da Vida

O Terrence Malick dirigiu poucos filmes e faz um a cada 6 anos (ou mais). O último filme que vi dele foi Além da Linha Vermelha e gostei. O Terrence Malick conta suas histórias através de imagens, frases soltas e feeling. O trailer desse A Árvore da Vida é uma coisa linda, então não podia deixar de ver o filme.

É sobre nascimento e morte, relações familiares, crescimento, a vida, o universo e tudo mais.

Então, eu resumiria o filme assim: momento Big Bang, momento Discovery Channel, momento Jurassic Park, momento família e momento Lost.

Eu gostei das imagens, para mim foi um slideshow de 2 horas com fotos fantásticas, uma coisa linda. Dito isso, não veria esse filme uma segunda vez. #prontofalei

A Tia Helo, num momento Douglas Adams, diria 42 "Ai, Jesus!" para esse filme.



Midnight In Paris

Fazia tempo que o Woody Allen não fazia um filme tão bom. O último que vi (You Will Meet a Tall Dark Stranger) só me arrancou 3 risadas e muita vergonha alheia.

Felizmente, Meia Noite em Paris é uma delícia. E logo no começo já mostra a cidade com todo seu esplendor, é quase um city tour na tela do cinema. No filme, o Owen Wilson faz o Woody Allen da vez. Ele é Gil ,um escritor americano passeando em Paris com a noiva e os futuros sogros. Entre vistas a museus e lojas de móveis, Gil fica um pouco entediado, ainda mais que tem o chato Paul (Michael Sheen) querendo a atenção de todos, inclusive da noiva. Uma noite, depois de um jantar chatinho, a noiva quer dançar, mas Gil só quer andar de volta para o hotel. No meio do caminho ele para na escada de uma igreja e a meia noite para um carro e o chama.

O carro leva Gil para uma festa na Paris dos anos 20, década que o escritor acha que teria sido a mais produtiva ever. Ali na festa ele conhece F. Scott e Zelda Fizgerald, Cole Porter e outros. Depois vão para um bar onde ele conhece ninguém menos que Earnest Hemingway. Daí para frente é um festival de Picasso, Dalí, Gertrude Stein, etc. E assim ele vai passando as noites em Paris, fugindo da noiva e indo se divertir com a galera dos anos 20. No apê da Gertrude ele conhece Adriana, uma espécie de groupie de pintores da época. Eles paqueram e debatem qual década é a melhor.

Não tenho nostalgia por nenhuma década que vivi, muito menos por uma que não vivi, mas reconheço que certos acontecimentos poderiam ter sido interessantes presenciar (ou não).

Acho que a Tia Helo deveria ser nostalgica de alguma época, provavelmente os anos dourados da Tijuca. Ela diria 219 "Ai, Jesus!" para o filme, muitos deles para a beleza de Paris.


14.8.11

Momento TOC: Top 10 momentos musicais em filmes

Essa semana vi Almost Famous pela décima vez e resolvi fazer uma lista de 10 momentos musicais em filmes que eu acho bacana. Não são filmes musicais, mas filmes que tem aquela cena musical que você gostaria de fazer parte, ou já fez com os amigos, ou até sozinha em casa. Então vamos a elas:

O filme não é lá essa coisas, mas nesse momento o Ben Affleck está deixando a noiva Liv Tyler para uma missão no espaço e canta, desafinado mas bonitinho, esse clássico para ela e os amigos ajudam.


Esse filme é sobre um cara que volta a cidade e reencontra os amigos. Aí no bar rola esse momento amizade, todos já beberam o suficiente para cantar um clássico dos estádios de baseball. Até a Uma Thurman entra no clima.


É um filme sobre uma competição de karaokê, sei lá. Confesso que não gostei desse filme, mas essa cena da Gwenyth com o Huey Lewis (pai e filha no filme) é muito legal. Diz se não dá vontade de pegar o microfone e cantar junto (ou de pedir essa música no próximo karaokê)?


Um clássico do Elton John que ninguém acerta a letra, e uma ótima batida. Aí adiciona muito uísque, duas pessoas animadas e um bar lotado. Fala a verdade, você já pensou em subir no balcão do bar e cantar né?


Um momento íntimo. A Julie Delpy com o violão cantando essa música para o Ethan Hawke é uma das coisas mais bonitas do cinema. Melhor que isso só quando ela diz "Baby, you're gonna miss that plane" e ele responde "I know".


O Tom Cruise ficou famoso com essa cena. Entediado em casa, colocou o volume do som no máximo, tirou as calças e foi cantar e dançar pela casa. Quem nunca?


No restaurante seu melhor amigo resolve cantar uma música para você e todo mundo acompanha. Eu não ia achar ruim se estivesse no restaurante e presenciasse essa cena. A Julia Roberts devia estar louca par cantar junto. Vamos lá bater palmas junto com o Rupert Everett.


E cantar no carro com os amigos? Classico. Acho que depois desse filme não tem uma vez que eu escute essa música que eu não balance a cabeça metaleiro-style (e ainda faço bateria imaginária). Party time! Excellent!


Momento que me fez fazer essa lista. Então o guitarrista da banda fez besteira e todo mundo entra no ônibus meio para baixo, aí entra o Elton John (olha ele aí outra vez!) na rádio, todos cantam juntos e tudo melhora. Toda viagem de ônibus deveria tem um momento assim.


Ok, dificilmente isso aconteceria, mas confesso que toda vez que vejo a parada de 7 de setembro eu torço para alguém começar a cantar essa música. Um momento clássico da década de 80 e da sessão da tarde. Shake it up, baby, twist and shout!



BONUS tracks:

- I Will Survive em The Replacements O primeiro porque é um time de futebol americano na cadeia cantando e dançando (e tem o Keanu Reeves).




E duas sugestões nos cometários:

-You've Lost That Lovin' Feeling em Top Gun - Tom Cruise (mais uma vez) and friends mostrando como se conquista uma mulher. (muito bem lembrado pelo Ricardo)
- I Can't Take My Eyes Off You em 10 Things I Hate Abou You - Heath Ledger no momento high school fofo, também mostrando como se conquista a menina. (valeu J. Francisco!)

5.8.11

Book Report: The Tenant at Wildfell Hall - Anne Brontë

Já li Emily e já li Charlotte. Estava faltando ler um dos livros da irmã Brontë mais nova: Anne.

Anne escreveu dois livros: Agnes Grey, que foi lançado junto com Wuthering Heights, da irmã Emily, e esse The Tenant at Wildfell Hall. Escolhi esse porque já tinha lido Jane Eyre e não queria outra história de uma governanta.

Anne não tem a eloquência de Charlotte, nem a paixão de Emily, mas a seu favor tem um detalhismo impressionante, e, das três, é a que melhor observou e traduziu a sociedade da época. Enquanto Emily se prende no amor de Heathcliff pela chatinha da Cathy e Charlotte no mimimi entre Jane e o Mr. Rochester, Anne trata de assuntos mais realistas como alcoolismo e casamentos desfeitos. Ela é mais dura com seus personagens e seus leitores.

(Spoilers from now on)

O livro conta a história da Sra. Graham que aluga Wildfell Hall e passa a morar lá com seu filho Arthur. A Sr. Graham é jovem, bonita e misteriosa, atiçando a curiosidade dos vizinhos, e despertando o interesse do jovem Gilbert.

Os vizinhos passam o tempo especulando o que a Sra. Graham faz da vida e qual a sua relação com o Sr. Lawrence, um solteiro requisitado na região, especialmente pelas jovens fofoqueiras. Acontece que o Gilbert está acima de tudo isso e vai conquistando a Sra. Graham pelo garotinho Arthur até que ficam amigos. A Sra. Graham, Helen, para os íntimos, vê que o Gilbert está arrastando um muro de pedras por ela e decide por fim a essa paixonite. Diz para ele encontrá-la no morrinho que ela vai contar seu segredo. Gilbert não vai porque acha que descobriu que ela tem um caso com o Sr. Lawrence, mas Helen o entrega seu diário assim mesmo.

A partir daí conhecemos toda a história de Helen. Quando ela tinha 18 anos sua tia queria que ela se casasse com um tiozinho rico da região, mas Helen queria um jovem bonitão: Arthur Huntingdon. A tia disse que o tal Huntingdon não era bom partido, mas Helen se achando super esperta acabou aceitando o pedido dele e se casou.

Com o tempo Helen começou a desconfiar que seu maridinho Arthur gostava mesmo era de uma boa festa, e ele passava meses em Londres com os amigos (dizia que não a levava porque ela exigia muita atenção, e Helen o questionava). E quando não estava em Londres ele chama os amigos para sua casa no campo. E tome vinho, muito vinho. Além disso tudo, ainda tinha a amiga falsa Annabelle que dava em cima do Arthur, mesmo casada com um amigo dele. A gota d'água, ou de vinho, para Helen não foi quando ela descobriu o caso de seu marido (ela até aceitou e decidiu que viveriam na mesma casa sem convivência), foi quando ela viu que seu filho poderia também se tornar alcoolatra já que o pai oferecia vinho para o menino de 5 anos. (Segundo o livro, parece que isso na época era super comum)

Helen, então, pega seu filho, abandona o marido e vai viver escondida em Wildfell Hall, perto de seu irmão Sr. Lawrence (Oh!). Para ganhar dinheiro ela pinta paisagens e manda vender em Londres. Gente, pausa. Vocês sabem o escandalo que era uma mulher abandonar o marido em plena era vitoriana?? Em um momento ela bate a porta na cara do marido.

Depois que o Gilbert lê todo o babado ele vai se desculpar com a Helen, e ela diz que está indo embora. Ele jura amor eterno, mas ela, mulher calejada pela vida, diz que em 6 meses, se ele ainda estiver interessado, ele pode escrever uma carta que ela irá responder.

Gilbert fica sabendo que ela voltou para cuidar do marido doente (porque ela era uma alma caridosa, aham claudia, senta lá), ainda sofre um certo bullying do alcoolatra, mas fica até a morte dele. Os tais 6 meses passam e Gilbert, muito orgulhoso, não escreve, e ainda passa um ano e ele não escreve.

As amigas fofoqueiras contam para Gilbert que a Sra. Graham está de casamento marcado com o Sr. Hargraves (um vizinho dela e irmão de uma amiga que ficava cortejando quando ela era casada, mas ela não gostava dele não). Gilbert se desespera e vai atrás do prejuízo. Chegando no lugar onde estava Helen, ele descobre que quem casou foi o Sr. Lawrence e que Helen ainda estava livre, leve, solta e muito rica. Eles se encontram, ele faz charminho dizendo que ela é rica e não vai querer nada com ele, e ela diz que quer sim, mas que só vai casar dali um ano (porque não bastou ele esperar esse tempo todo, claro).

(fim dos Spoilers)

O livro é escrito em duas formas, primeiro é o Gilbert escrevendo uma carta para um amigo, no meio temos o diário de Helen, e no final algumas cartas que ela escreveu para o Sr. Lawrence.

Eu gostei, achei muito interessante, ainda mais sabendo a história das irmãs Brontë (elas tinham um irmão alcoolatra que teve um caso com uma mulher casada). Em muitos momentos os detalhes excessivos me cansavam, mas não atrapalharam.

Tanto a Helen de Anne, quanto a Jane de Charlotte são mulheres fortes, decididas, quase modernas. Emily não foi capaz de criar uma personagem tão forte, vide a chaaaata da Cathy, mas ainda acho que o Heathcliff dela o melhor de todos. Rock Star. #prontofalei