Se você cresceu na década de 80, ou viu Goonies, Contatos Imediatos e E.T., ou assitiu Lost até o fim, ou é fã do Spielberg e do J.J. Abrams, ou acha que pode voltar a gosta de disco music (inside joke) corre para o cinema que esse filme é para você.
Pura diversão. Um grupos de garotos estão fazendo um filme em super 8 (porque a história se passa ali no fim dos anos 70, início dos 80) e, enquanto eles filmam uma cena, acontece um acidente de trem (espetacular). Voa vagão para todos os lados, muitas explosões e um mistério que abala a cidadezinha. Claro que tem o bom e velho conflito de pais e filhos (ou não seria um filme do J.J.), a amizade dos meninos e o primeiro amor.
Eu gostei. E fica para ver as letrinhas passando que vale a pena.
A Tia Helo diria, pelo menos, 417 "Ai, Jesus!" para Super 8.
Ah! Se você é fã de Friday Night Lights vai que o Coach Taylor também esta no filme.
A Árvore da Vida
O Terrence Malick dirigiu poucos filmes e faz um a cada 6 anos (ou mais). O último filme que vi dele foi Além da Linha Vermelha e gostei. O Terrence Malick conta suas histórias através de imagens, frases soltas e feeling. O trailer desse A Árvore da Vida é uma coisa linda, então não podia deixar de ver o filme.
É sobre nascimento e morte, relações familiares, crescimento, a vida, o universo e tudo mais.
Então, eu resumiria o filme assim: momento Big Bang, momento Discovery Channel, momento Jurassic Park, momento família e momento Lost.
Eu gostei das imagens, para mim foi um slideshow de 2 horas com fotos fantásticas, uma coisa linda. Dito isso, não veria esse filme uma segunda vez. #prontofalei
A Tia Helo, num momento Douglas Adams, diria 42 "Ai, Jesus!" para esse filme.
Midnight In Paris
Fazia tempo que o Woody Allen não fazia um filme tão bom. O último que vi (You Will Meet a Tall Dark Stranger) só me arrancou 3 risadas e muita vergonha alheia.
Felizmente, Meia Noite em Paris é uma delícia. E logo no começo já mostra a cidade com todo seu esplendor, é quase um city tour na tela do cinema. No filme, o Owen Wilson faz o Woody Allen da vez. Ele é Gil ,um escritor americano passeando em Paris com a noiva e os futuros sogros. Entre vistas a museus e lojas de móveis, Gil fica um pouco entediado, ainda mais que tem o chato Paul (Michael Sheen) querendo a atenção de todos, inclusive da noiva. Uma noite, depois de um jantar chatinho, a noiva quer dançar, mas Gil só quer andar de volta para o hotel. No meio do caminho ele para na escada de uma igreja e a meia noite para um carro e o chama.
O carro leva Gil para uma festa na Paris dos anos 20, década que o escritor acha que teria sido a mais produtiva ever. Ali na festa ele conhece F. Scott e Zelda Fizgerald, Cole Porter e outros. Depois vão para um bar onde ele conhece ninguém menos que Earnest Hemingway. Daí para frente é um festival de Picasso, Dalí, Gertrude Stein, etc. E assim ele vai passando as noites em Paris, fugindo da noiva e indo se divertir com a galera dos anos 20. No apê da Gertrude ele conhece Adriana, uma espécie de groupie de pintores da época. Eles paqueram e debatem qual década é a melhor.
Não tenho nostalgia por nenhuma década que vivi, muito menos por uma que não vivi, mas reconheço que certos acontecimentos poderiam ter sido interessantes presenciar (ou não).
Acho que a Tia Helo deveria ser nostalgica de alguma época, provavelmente os anos dourados da Tijuca. Ela diria 219 "Ai, Jesus!" para o filme, muitos deles para a beleza de Paris.
Karine, esta semana prometo que vou criar vergonha na cara e ir ao cinema assistir a Super 8!
ResponderExcluirBeijo,
Ricardo