Mostrando postagens com marcador norte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador norte. Mostrar todas as postagens

10.1.20

Jalapão (2)

O terceiro dia no Jalapão começou de madrugada. As 3:30 já estavamos saindo da pousada em Mateiros para o início da trilha da Serra do Espirito Santo.

Sim, subimos no escuro. Não é uma trilha difícil, mas é muito íngreme e as vezes é preciso subir pedras maiores. Tem um tipo de corrimão ao longo da trilha que ajuda muito na subida e na descida.


Chegamos no alto ainda escuro, se não fosse a lanterna não veria um palmo na frente. Sentamos e esperamos o sol nascer. O sol nasceu atrás da nuvens mas a claridade aparecendo nos paredões verdes  da serra foi lindo.


Voltamos para Mateiros para comer, descansar um pouco e já sair para a Cachoeira da Formiga. Nessa cachoeira dava para tomar banho. E que delícia! Quando chegamos tinha algumas pessoas, depois encheu mais, mas sempre dava para achar um espaço para sentir a força da água.


Da cachoeira fomos para o primeiro fervedouro.

Fervedouro é uma nascente de um rio subterrâneo que não tem espaço para uma vazão natural e aí forma uma piscina natural.

Acontece que quando vc pisa na areia vc afunda e ao mesmo tempo é empurrada de volta. E no fervedouro você sempre bóia.


No fervedouro só pode entrar em grupos de 10 pessoas e a duração do banho varia entre 15 e 20 minutos (e tem uma pessoa controlando o tempo).


Almoçamos e fomos para o segundo fervedouro (Buriti). O primeiro fervedouro (Macaúbas) era mais raso e dava para sentir os efeitos da ressurgência melhor. O segundo fervedouro era mais fundo e um pouco maior.



Depois de tanto boiar voltamos para Mateiros e fomos para a festa do reveillon (que foi muito animada).

No último dia fomos ao terceiro fervedouro (Bela Vista), e nesse tinha uma plataforma para tirar fotos do alto, era maior que os outros dois e mais fundo também.


De lá pegamos a estrada de volta para Palmas e no meio do caminho paramos para ver a Serra da Catedral.



Com banho de lagoa, rio, cachoeira, chuva e fervedouro, terminei 2019 e comecei 2020.


Jalapão (1)


7.1.20

Jalapão (1)

Quando minha amiga disse que ia passar o fim de ano no Jalapão pensei duas vezes porque viajar na última semana do ano é sempre um inferno, mas depois decidi ir e foi ótimo!


Nós fizemos um tour de 4 dias saindo de Palmas.

No primeiro dia fomos até Ponte Alta que seria nossa primeira cidade base. Não vi muito da cidade além da Ponte Alta.


Nossa primeira parada foi a pedra furada. Todo lugar tem uma pedra furada para chamar de sua, inclusive o Jalapão. A vista lá de cima é linda. Geralmente é um passeio feito no por do sol, mas como era fim de ano e tudo estava cheio de gente, fizemos pela manhã no contra fluxo.



Depois voltamos até Ponte Alta para ir na Lagoa do Japonês que fica em Pindorama. A estrada de terra até a lagoa tem uma parte que desce na ida e sobe na volta. Alguns carros param no meio do caminho porque não conseguem subir.


A Lagoa tem uma estrutura com restaurante, banheiros, tirolesa, tem dois piers e uma plataforma boiando no meio.


A água é cristalina, fria na medida certa e tem uma gruta. Para entrar na lagoa tem que ser calçado de alguma forma porque tem pedras no fundo que cortam mesmo. Usei uma papete, mas tinha gente de havaianas e lá eles alugam aqueles sapatinhos de borracha.


A lagoa estava cheia e a parte da gruta mais ainda mas tinha espaço para todo mundo.


Da lagoa fomos direto para a pousada fazer uma massagem.


No dia seguinte saímos cedo em direção a Mateiros. Choveu um pouco e daqui para frente foi só estrada de terra.


Paramos num posto de entrada do Parque do Jalapão que fica do lado da fazenda onde dizem que Pablo Escobar se escondia.


De lá fomos para a Cachoeira da Velha, uma cachoeira linda que estava bem cheia.


Da cachoeira fomos na praia do Rio Novo. Lá fizemos um piquenique e fomos para as dunas vermelhas.



O sol saiu e o laranja das dunas apareceu.


As dunas são bonitas especialmente realçadas com o verde dos morros, das árvores e palmeiras em volta. Não ficamos para o por do sol porque nessa época o sol se esconde atrás das nuvens.



No fim do dia chegamos em Mateiros, a cidade do Jalapão. É pequena com várias pousadas e alguns restaurantes.


A seguir: dois dias de muito banho e uma trilha.


Jalapão (2)



6.1.20

Palmas, TO

Passei o final de ano e virada no Jalapão, mas, antes de contar do Jalapão, um pouco da capital do Tocantins.

Feliz 2020!

O Tocantins é um estado novo e consequentemente sua capital, Palmas, é uma cidade nova, tem 30 anos.



Palmas é uma cidade planejada. É uma cidade de avenidas largas, com 3 ou 4 pistas de cada lado, interligadas por rotatórias. Ou seja, o pedestre não tem vez. Nas ruas menores dentro das quadras (sim, Palmas, assim como Brasilia, é dividida em quadras) não existe calçada. Andar em Palmas só na beira rio.


O centro de Palmas é a Praça dos Girassóis. É lá que fica todo o centro administrativo do estado (palácio, secretarias, assembléia legislativa), a catedral (ainda em construção) e o monumento a Coluna Prestes.

palacio do araguaia e ponto geodésico do brasil.

A Avenida Juscelino Kubistcheck atravessa toda a cidade, passa no meio da Praça dos Girassóis e vai até o Rio Tocantins. Essa avenida divide a cidade em norte e sul. Leste da praça são as quadras de número par e para o oeste as quadras de número impar.

É uma cidade muito verde, tem muitas árvores mas as árvores não estão onde os pedestres andam.


Em Palmas faz muito calor, mas pela manhã cedo e a noite é agradável. Tudo em Palmas é no ar condicionado, e forte. As edificações não são projetadas para aproveitar nenhum tipo de ventilação natural, são quase todas caixotes que, sem ar condicionado, é mais quente dentro do que fora.

Tem o Parque Cesamar que não fui mas todos os locais disseram que era ótimo.

A beira rio é urbanizada, tem ciclovia, tem praia de rio e de lá pegamos um barco para ir até a Ilha da Canela.

praia da graciosa

A ilha é um banco de areia no meio do Rio de onde tem uma vista bonita da cidade com a chapada atrás. Tem bar e restaurante e uma área protegida para tomar banho (afinal, tem piranhas no Rio Tocantins).



E foi em Palmas que começamos e terminamos a viagem ao Jalapão.