29.4.20

+ Series

Mrs America - Série que conta a história da ERA, Equal Rights Amendment, a emenda de direitos iguais. Em 1971 a ERA passou no senado e congresso dos EUA e precisava ser ratificada por 38 estados até 1979. As feministas da época (Gloria Steinham, Betty Friedan) estavam animadas porque a maioria dos estados estava ratificando, acontece que elas não contavam com Phyllis Schlafly, uma republicana conservadora (sim, redundancia) que resolveu comprar a briga e juntou as amigas para pressionar os deputados do deu estado a não ratificar a ERA. Cate Blanchett faz a Phyllis, que era uma mulher inteligente, estudava, era carismática, mas via a emenda dos direitos iguais como uma perda de privilégios. Está muito bem feita essa série, e aviso que você vai ter raiva da Phyllis. Na FX

Normal People - Baseada no livro da Sally Rooney, que li ano passado e gostei. Sobre dois jovens e seu relacionamento que começa no último ano da escola e vai até a universidade. A série é igual ao livro, inclusive os mesmos diálogos. Tem 12 episódios de 30 minutos. A diferença fica por conta do formato já que muito do livro tem os pensamentos dos personagens mas na série não. Achei bem feita, os atores tem química, é uma história de muita intimidade e a intimidade na série é intensa. Até gostei mais do final da série, que é igual o do livro mas de outra forma dando aos personagens uma evolução pessoal.

The English Game - Série da Netflix sobre o fim do amadorismo do futebol na Inglaterra. Os jogadores ricos sempre ganhavam os campeonatos até os times das fábricas do Norte começaram a contratar funcionários que eram jogadores de futebol. Esse funcionários trabalhavam um pouquinho na fábrica mas o resto do tempo treinavam e recebiam para isso. A série é bem feita, tem menos jogo que o título sugere, é tipo Downton Abbey meets futebol.

Unorthodox. - Sobre uma moça que decide abandonar o marido e a comunidade de judeus ortodoxos do Brooklyn. Essa comunidade (diria até que uma seita) tem um bocado de coisas bizarras e a moça sofre um tanto para conseguir se desvencilhar. Na Netflix

RUN - Ruby está meio entediada até receber uma mensagem escrita RUN. ela corre pro aeroporto, chega em NYC e pega o trem da 5 para Chicago. Lá ela encontra Billy, os dois se conheciam e tinham combinado que se alguém mandasse essa mensagem teriam que se encontrar nesse trem. Os dois não se veem ha 15 anos. É divertida, e os dois atores tem muita química. Na HBO.

Devs - Série Sci-fi sobre um dono de empresa de tecnologia que cria uma inteligencia artificial capaz de ver passado, presente e futuro, baseada num programação que calcula os acontecimentos a partir de um evento. "Um pedaço informação contém toda a informação". Sim, é complicado, mas basicamente é uma IA que consegue prever o que as pessoas vão fazer e com isso onde fica o livre arbítrio? Será que sabendo o que vai acontecer as pessoas continuam seu curso? O dono da empresa é determinista e acha que tudo acontece por uma razão. Para filosofar. Na FX.

Defending Jacob - Série com o Chris Evans de barba e só isso é suficiente. Ok, eu dou uma sinopse. Ele é um promotor, casado com a Lady Mary de Downton, e o filho dos dois é suspeito num crime que aconteceu perto da casa deles. Na Apple TV

Tiger King - Série documentário da Netflix que deixou a internet enlouquecida. É sobre um homem que tem um zoologico particular com mais de 200 tigres, ele gosta de fazer videos de musicas, faz videos no youtube, tem dois maridos, e odeia uma mulher que tem um santuário de tigres. Acontece que NINGUÉM nessa história é inocente. Eu já fiquei passada com a informação que nos EUA tem mais tigres em cativeiro do que no habitat natural. Daí pra frente fui ficando mais passada ainda com cada episódio. Tem seita, tem traficantes, tem assassinos, muita gente usando roupa com estampa de animais, vaidade extrema e tudo de bizarro que você pode imaginar e também nunca imaginou. 

18.4.20

Global Citizen Together at Home

Com o coronavirus solto pelo mundo quem pode ficar em casa deve ficar. O Global Citizen já faz um festival todo ano no Central Park com famosos para arrecadar doações.



Esse ano resolveram fazer um festival de lives, ou melhor, a live das lives do ano. Oito horas de lives de cantores, bandas, apresentadores e celebridades mostrando suas casas e dando o recado.

Uma espécie de Live Aid só que todo mundo em casa.

Começou 3 da tarde aqui no Brasil.

Teve um pouco de tudo.

Invejei o quintal da casa do Jack Black que tem trampolim, pista de skate e piscina. The Killers tinha uma camera ótima filmando, ficaram ótimos. Jennifer Hudson cantou Memory de Cats e não gritou, ficou bonito, e depois cantou Hallelluya com mais 3 pessoas fazendo coro. Hozier fez uma live chique, artistica e cantou Take Me To Church.

Os músicos clássicos, incluindo Yo Yo Ma, fizeram uma apresentação belíssima, cada um na sua casa.

Jessie J tem uma voz linda mas, como disse o Luiz, poderia ter músicas melhores.

Adam Lambert fez uma versão linda de Mad World do Tears for Fears.

O Tiger King lançou moda e vários artistas estavam com estampa de tigre.

E live com plantas é tendência.

O menino Charlie Puth tocou para milhões com o quarto desarrumado. Voz bonita mas aquela pilha de roupa em cima da cama desfeita tirou toda minha atenção.

Algumas bandas que não conhecia me deixaram curiosa, Picture This foi uma.

As nove da noite foi a vez dos headliners. Os apresentadores eram: Jimmy Kimmel, Jimmy Fallon e Stephen Colbert.

Lady Gaga começou cantando Smile, depois veio Stevie Wonder cantando Lean on Me. Sir Paul McCartney fez video na vertical e Sir Elton John is Still Standing.

Entre uma apresentação e outra alguns atores, artistas, celebridades e médicos falavam conscientizando, lembrando de lavar as mãos. As pessoas que trabalham na linha de frente eram mostradas, e todos os trabalhos voluntários.

O fofo do Shawn Mendes fez um dueto com Camila Cabello de It's a Wonderful World e ficou bem bonito. Na sequencia entrou Eddie Vedder cheio de velas e intensidade, acho que ele merecia duas musicas.

O Billie Joe Armstrong apareceu para cantar Wake Me Up When September Ends. Previsão?

Os Rolling Stones estavam cada um no seu quadrado, tocaram You Can't Always Get What You Want e ficou divertido.

John Legend tocou com seus grammys, emmys, tonys e oscar no fundo, cantou Stand By Me com o Sam Smith.

Teve Billie EilishZzzzzz e Taylor SwiftZzzzzzz e fechou com um quarteto de Lady Gaga, Celine Dion, Andrea Bocelli e um pianista que não lembro quem é.

No meio da live comecei um drinking game que a cada fundo com planta ou roupa com animal print valia um gole, se tivesse as duas tinha que beber tudo. O animal print foi dando lugar as velas mas planta teve até o fim.