1.3.06

+ Filmes

Filmes

Com o Oscar batendo na porta aí vão mais alguns filme que eu andei vendo.

Johnny e June (Walk the line)

Joaquin Irmão do River Phoenix faz o cantor meio bad boy Jonnhy Cash nessa cine biografia. Johnny Cash foi criança pobre, rejeitado pelo pai chato, depois foi casado com uma mulher mais chata ainda que não acreditava no seu talento, tocou com Elvis e Jerry Lee Lewis, se viciou em drogas (também com amigos como Elvis e Jerry Lee) e no meio de tudo isso conheceu June Carter.

Reese Legalmente Loira Witherspoon faz a June, cantora country que sobe nos palcos desde que usava fraldas, engraçada, casada (e divorciada) e certinha.

Jonnhy e June se apaixonam, cantam juntos, mas demora pra ficarem juntos, ela o ajuda a superar o vício e o amor é lindo. Além disso, mostra o famoso show na prisão Folsom e muitas outras apresentações. Uma pequena parte da vida do Johnny Cash.

Eu gostei, os dois atores estão realmente muito bem. Eu gosto do estilo country do Johnny Cash, e da voz grossa dele. Se bem que é o próprio Joaquin Phoenix que canta as músicas, palmas pra ele, que voz bonita. Walk the Line que dá o título original ao filme é muito boa, mas a música do Johnny Cash que eu mais gosto é A Satisfied Mind que nem toca nesse filme, mas está na trilha sonora do Kill Bill 2.

Talvez a Tia Helo gostasse desse filme. Tem música, gente religiosa, repressão social dos anos 50....ela diria 102 “Ai Jesus!” para esse filme.

How many times have
You heard someone say
If I had his money
I could do things my way
But little they know
That it's so hard to find
One rich man in ten
With a satisfied mind


Syriana

Depois de ver Syriana eu vou pensar 10 vezes antes de encher o tanque do carro. O mundo não tem jeito. Só negociações, quem for mais esperto ganha. Aqui, nos EUA e nos países árabes.

O que fazer quando o poder bélico é tão sofisticado que é possível explodir um carro em qualquer lugar do mundo sentado no escritório apertando um botão no joystick? Nem dá remorso.

George Über Clooney faz um agente da CIA que leva as suas missões adiante com a certeza que está fazendo um bem para o mundo. Mas ele quebra a cara, perde as unhas e explode. O pior é acreditar numa causa e saber que foi enganado pela mesma.

É um filme político, lento mas interessante. Mostra que a mesma indústria petroleira que leva dinheiro para os países árabes, também tira empregos, demite trabalhadores locais e as decisões são nas mesas de reuniões dos escritórios a milhares de quilômetros dos poços. E não tem bom nessa história, nem o advogado mor Christopher Von Trap Plummer, nem o consultor ingênuo Matt Gênio Indomável Damon.

Eu gostei, apesar de achar um pouco lento. A Tia Helo não ia gostar, principalmente da cena da tortura...263 “Ai Jesus!” para esse filme.


Orgulho e Preconceito

Jane Austin e Shakespere são dois Ingleses que ninguém cansa de repetir as histórias.

Em Orgulho e Preconceito a mocinha Elizabeth Bennet (uma entre 5 irmãs) é a esperta, intelectual e romântica da história. Ao chegar um rapaz rico no interior onde elas moram a mãe logo propõe que a filha mais velha conquiste o moço, afinal alguém tem que garantir o sustento da família. O tal rapaz chega com a irmã e um amigo, o bonitão e nada simpático Sr. Darcy. O rapaz se apaixona pela irmã mais velha da Elizabeth, mas não propõe casamento e vai embora. Elizabeth se revolta quando sabe que foi o Sr. Darcy que separou sua irmã do pretendente, aí se sucedem muitos mal entendidos e no fim descobrimos que o Sr. Darcy é um príncipe encantado que salva o mundo.

Pensando bem, O diário de Bridget Jones é uma versão moderna dessa história.

É filme de mulherzinha e é muito bom. No cinema que mais curtiu a trama foi um coroa de uns 70 anos que não parava de reagir ao filme (ohhh, ahhhh, hahahahha).

A Tia Helo ia adorar esse filme. Só diria 23 “Ai, Jesus!”.

Match Point

Esse novo filme do Woody Allen já começa com a frase “The man who said “I’d rather be lucky than good” saw deeply into life.”; e com uma imagem clássica da bola de tênis batendo no topo da rede sem definir de lado ela vai cair, ou seja, pode ser sorte ou azar.

A trama é sobre um ex-jogador profissional de tênis que decide ser professor, mas já se vê as suas intenções de subir na vida. Ele se envolve com Chloe irmã de um de seus alunos (que vira amigo), mas tem uma paixão por Nola, namorada desse aluno/amigo/irmão da Chloe. O tenista se casa com Chloe, mas tem um caso com Nola e vai tudo bem, até que um acontecimento ameaça a vida boa que ele conseguiu. A partir daí as decisões dele são uma surpresa e o fim é de um humor trágico que só o Mr. Allen sabe fazer. Sem esquecer todas as referências e homenagens a “Crime e Castigo” do Dosta.

Melhor mesmo é ser sortudo.

Eu gostei muito. Geralmente eu gosto dos filmes do Woody Allen, mas acho que, coincidência ou não, os que ele não participa como ator são os melhores (com exceção Noivo Neurótico, Noiva Nervosa). E os ingleses dão um ar mais sofisticado às histórias. Muito bom mesmo. A bola caiu do lado de lá da quadra para o Woody.

Tia Helo não deve gostar do Woody Allen, homem pequeno, feio, neurótico...sei não...ele deve ser um “deles”. Ela diria 215 “Ai Jesus!” para esse filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário