31.5.24

Furiosa: uma saga Mad Max

Quando assisti Mad Max: Estrada da Fúria (2015) lembro que saí do cinema empolgada, cheia de adrenalina. Foi o melhor filme que vi naquele ano e está nos top 10 da década.

George Miller voltou ao universo Mad Max para contar a história da Furiosa que apareceu pela primeira vez na Estrada da Fúria. A personagem foi tão bem construída no filme anterior que não sei se precisava desse prequel mas foi bem vindo.

Nesse filme vemos a Furiosa criança sendo sequestrada do lugar onde ela morava com a mãe e que era um oásis no deserto. Ela é levada até um lider de uma gangue de motoqueiros chamado Dementus (O melhor Chris está ótimo nesse papel). Dementus tortura a mãe da Furiosa (que foi resgatá-la) porque quer saber onde fica esse lugar tão especial que até dá frutas. Dementus não descobre onde fica o paraíso mas mantém furiosa prisioneira até que ele enfrenta o Immortan Joe numa negociação e perde a Furiosa. E foi assim que ela foi parar nas mãos do chefe da citadela.

Daí pra frente a gente descobre como ela chegou no alto cargo que ela ocupa dirigindo o caminhão que abastece os outros lugares.

As cenas são espetaculares. Dessa vez foi tudo filmado na Australia e as cores são fantásticas. Tem até um didgeridoo (instrumento dos aborigenes australianos) na trilha sonora.

Quando esse filme terminou eu estava tão grudada na cadeira do cinema que fiz o movimento de tirar o cinto de segurança.

Ainda prefiro Estrada da Fúria mas esse não fica muito atrás.

A Tia Helô continuaria horrorizada com essa vida empoeirada na Wasteland e diria uns 814 "Ai, Jesus!" para Furiosa.

Vi esse filme no meio da viagem ao Japão (que colocarei os posts aqui depois), fui no IMAX de Osaka. Descobri que no Japão tem sessão de cinema as 8 da manhã e qualquer sessão depois das 20:00 é considerada "late show". Civilizados. Fui na sessão as 11:00 e consegui comprar o ingresso de uma máquina que falava só em japonês (mas tinha algumas coisas escritas em inglês).

O cinema japonês foi uma experiencia: super silencioso, ninguém olha nada no celular no meio do filme e todos ficaram na sala até a última letrinha os créditos.