14.5.15

Mad Max - Estrada da Fúria

Acho que quando o George Miller fez o primeiro Mad Max, em 1979, com um Mel Gibson novinho, ele deve ter tido idéias fantásticas mas o limite da tecnologia da época não permitiu realizar todas. Ainda assim ele fez um bom filme, criativo, sobre um homem que patrulha as estradas (cheias de gangues) num cenário meio pós-apocalíptico e quando as coisas dão errado ele busca vingança (e aí segue no ótimo Mad Max 2: Road Warrior).

No Mad Max de 2015 George Miller tira todo proveito da tecnologia e é um filme visualmente in-crí-vel. É quase uma pintura com fundos laranjas e vermelhos e objetos metalicos, pretos, cinzas, e caóticos. O cenário é muito mais devastador do que no filme de 1979 e o deserto é lindo (o filme foi todo rodado na Namíbia). É um lugar onde as pessoas estão mal de saúde e brigam por tudo: água, gasolina e munição.

O Max desse filme não está atrás de vingança, ele só quer sobreviver e faz isso melhor que ninguém.

Max é capturado por um bando de albinos, os war boys, e fica de bolsa de sangue de um deles, o Nux. Quando a Furiosa sai da estrada com o caminhão de combustível do líder local (e mais algumas coisinhas) começa uma busca. O Nux quer ir para a perseguição e leva sua bolsa de sangue a tira colo, ou melhor, na frente do carro king of the world style.

As perseguições são sensacionais, uma coisa linda de ver, orquestradas com perfeição. O chefão leva até um carro de som no seu comboio que poderia ter sido tirado de alguma capa de LP de rock dos anos 1970.

O que eu gostei mesmo é que esse é um filme girl power, mesmo com Max no título. O Max do Tom Hardy fala pouco, tem um olhar super expressivo, mas quem domina é a Charlize Theron e sua Imperator Furiosa.

Ação do começo ao fim. Vale a ida no cinema, de preferência na melhor sala da cidade.

A Tia Helô ia ficar horrorizada com o que as pessoas são capazes, uns 815 "Ai, Jesus!" para o Max e toda aquela poeira.

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