20.1.06

As Crônicas de Narnia

As Crônicas de Narnia

Não, esse não está virando um blog de cinema, mas acontece que estamos na época dos Globos de Ouro e do pré-Oscar então nada mais justo do que falar de filmes (mesmo que sejam muitos blockbusters, um bocado de comédias românticas e alguns filmes cabeça).

Então lá fui eu a mais uma sessão de cinema no Cine Macaé...um parênteses aqui....sim, eu estou em Macaé e aqui não tem nada melhor para fazer a não ser ir para Búzios...fecha parênteses. O Cine Macaé não é dos melhores, a sala é pequena (a cidade idem), as cadeiras não são muito confortáveis, na falta do ar condicionado central do “shopping” eles colocaram 4 aparelhos de sei lá quantos btus que fazem um barulho danado e a tela é pequena. Tirando esses pequenos defeitos, incrivelmente a cópia de As Crônicas de Narnia aqui era legendada, então eu fui.

Como eu já disse num post aí para trás, eu li “O leão, a feiticeira e o guarda roupas” na pré-adolescência. Foi a minha iniciação aos mundos fantásticos e lembro de ter gostado bastante. Pula para 2006. Fui ver o filme do qual eu só sabia do guarda roupa, do leão e do frio de Narnia. Nem lembrava o nome de todas as crianças, mas com meia hora de filme a esclerose deu um tempo e eu fui me lembrando da história.

E que história fantástica. Tem: muitos bichos falantes, faunos, a feiticeira má, o papai noel, árvores mágicas, o leão sangue bom que dá um golpe de mestre na feiticeira, a tal mesa de pedra, centauros contra minotauros, e as quatro crianças. Lucy a corajosa (que descobriu a passagem no armário), Peter o mais velho e por isso quem manda, Susan a cabeça lógica e muitas vezes medrosa e o Edmund, o irmão traidor, mas que no fim se redime. Ok, é o velho bem versus mal, bonito contra feio (se bem que a feiticeira é chique), limpinhos x sujos, afinal é para crianças (e elas gostam).

Eu gostei. A Tia Helo talvez gostasse. Dizem que é uma alegoria a uma passagem da Bíblia e que o C.S. Lewis era um católico fervoroso, e disso a Tia Helo gosta muito. Ela não ia apreciar muito os bichos falantes, nem as cenas de guerra, mas no fim acho que ela só diria “Ai Jesus!” 53 vezes.

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