30.4.06

+ Filmes (e muito açúcar)

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Terapia do Amor

Woody Allen, filho judeu de primeira, nos apresentou a típica mãe judia ao colocar uma velhota (que, por sinal, era parecida com a Tia Helo) no céu de Manhattan contando os podres do filho traumatizado. O maior trunfo das mães judias é embutir a culpa na cabeça de seus pimpolhos para mantê-los sempre por perto (seja em casa ou na religião) vide Bubi e sua frigideira, aliás, as mães italianas também têm uma tática eficiente.

Nesse filme a Meryl Mil Faces Streep faz uma mãe judia, que também é terapeuta (que combinação hein?). Acontece que coincidentemente uma de suas pacientes (Uma Kill Bill Thurman) começa a sair com o seu filhote (Bryan Gostosão Greenberg) querido. Ela descobre, mas decide manter a relação com a paciente achando que o caso não vai dar em nada....doce ilusão....ela passa horas escutando detalhes da vida amorosa do filho com uma mulher 14 anos mais velha (problema 1), e não judia (problema 2).

Os americanos têm muito problema com a diferença de idade, lembro de um filme desses da sessão da tarde que o garoto de 17 anos não se conformava que a menina de 14 tinha mentido ao fingir ter 16. Bem, as três palpiteiras desse blog e a Tia Helô são totalmente a favor dos homens mais novos (já dito aqui).

Eu gostei da mãe judia e do filho gostosão, do resto eu acho que foi tudo muito preto no branco. Como disse o Cacá, os americanos conseguem um final feliz mesmo quando o casal não termina junto, o pessoal lá sofre sorrindo, have a nice day. OPS!! Contei o fim....desculpa gente, foi a glicose.

A Tia Helo provavelmente gostaria desse filme, mesmo com as cenas mais picantes (picante pra ela, claro), ela diria “Ai, Jesus!” 55 vezes. A Bubi bateria a frigideira na cabeça mais vezes.


Armações do Amor

Sinceramente, os títulos de comédia romântica estão de matar, é muito açúcar. Esse aqui se chama Failure to Launch no original, que faz muito mais sentido já que se refere ao fracasso de lançar ao mar, de zarpar, de se mandar....

Tripp (Matthew Tudo de Bom McConaughey) é um trintão que não quer sair da casa dos pais. Também a mãe dele faz tudo, lava, passa, cozinha.... Mas não é só isso, o bonitão não quer se envolver com ninguém e ao menor sinal do relacionamento ficar sério ele leva a garota para casa, só para ela descobrir que ele ainda mora com os pais (outro grande problema pros americanos) e então ela termina o que seria um namoro.

Os pais de Tripp por sua vez querem curtir a vida, andar pelado pela casa, etc. Eles então contratam Paula (Sarah Jessica Sex In the City Parker) para tirar o rebento da barra da saia. A estratégia dela consiste em fazê-lo gostar dela e querer algo mais da vida e assim querer morar sozinho. Acontece que ele tem trabalho, tem dinheiro, se diverte com os amigos e não ta a fim de sair de casa.

Bom, eles se apaixonam, o amor é lindo e ele vai morar num barco, com ela. Pronto. Contei o fim outra vez. Definitivamente estou com uma boa dose de açúcar no sangue.

A Tia Helo ia gostar desse filme....se bem que a bunda do pai do Tripp aparece e ela não ia gostar muito de ver isso (e nem eu, se vai aparecer bum bum que seja o do Tripp), provavelmente 45 “Ai, Jesus!” para esse filme.

Depois dessa dose elevada de glicose eu vou escutar umas músicas do Radiohead e ver se o nível de açúcar no sangue volta ao normal.

Um comentário:

  1. eu adorei terapia do amor [e esse título, e esse título??]. mas o melhor foi que saí achando o brian greenberg uma versão [beeeem] melhorada do meu ex. saí do cinema e liguei pro dito cujo, todo melosinho. tava quase me apaixonando de volta. até que ele me deixou um recado no orkut e quando fui responder, vendo as fotos dele, a constatação-balde-de-água-fria: ele não é o brian greenberg. "desapaixonei" na hora. graças.
    besos, dear

    ps.: não tive coragem de encarar o "armações" [e esse título, e esse título??]

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