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Os espartanos tinham controle de qualidade. Bebês defeituosos eram jogados no precipício, afinal eles precisavam de um exercito saudável. Suas crianças eram treinadas desde pequenas a serem guerreiros.
Leônidas (Gerard Butler, escocês highlander) era uma delas e sobreviveu a todas as provas e dificuldades até ser Rei. E macho-que-é-macho até o último fio da barba. Leônidas fica sabendo que Xerxes, rei-que-se-acha-deus da Pérsia, quer tomar as terras de Esparta e fazer escravos de seu povo. Leônidas como excelente guerreiro chama seus 300 melhores soldados e vão enfrentar o exercito multicultural de Xerxes. E ele o faz com inteligência, organização e fidelidade de seus companheiros. A grande diferença entre Leônidas e Xerxes é que o espartano luta a frente de seu pequeno exército e o persa se esconde atrás de seus milhões.
A estética é da graphic novel de Frank Miller, ficou bonito, intenso e é um ótimo filme de guerra. Tá que os homens estão todos correndo de sunga, mas eles trabalharam muito para terem aqueles abdomens sarados, vamos bater palmas. Rodrigo Santoro faz um Xerxes assim...hum, purpurinado, com maquiagem digna de Ru Paul, mas passa bem a idéia de um conquistador megalomaníaco.
Se tem fidelidade histórica a esse episódio heróico é outra coisa. Eu acho que Herótodo, como bom contador de históiras que era, ia ficar orgulhoso do apelo visual do filme. E também acho que vai aumentar a curiosidade das pessoas a procurarem saber mais sobre os gregos, espartanos, atenienses, etc. Aliás, não vi nada de homoerótico como andam dizendo, tirando o Xerxes tentando seduzir Leonidas e uma conversinha de duplo sentido entre dois guerreiros o resto é só muita testosterona mesmo. Claro que um bando de homem sarado só vai agradar as mulheres e gays, e causar inveja ao resto.
Eu gostei muito, a trilha sonora é muito boa. E vamos combinar que Leônidas foi macho-que-é-macho até o fim, digno de um espartano.
A Tia Helo não ia gostar nada desse filme, imagina ela escutando “almocem agora porque o jantar é no inferno!”. Muito sangue e gritaria, ela diria, obviamente, 300 “Ai, Jesus!” para os guerreiros espartanos.
gerald butler, péééééssimo ator, mas me liga sempre. amo.
ResponderExcluire o santoro de globeleza, hein? que pasa?