19.6.07

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Shrek Terceiro

Ai, ai, a Luizinha vai me matar, mas eu não resisti e fui ver a terceira aventura do ogro verde e seus amigos.

Nesse filme o rei de Far Far Away está a beira da morte e precisa passar o trono adiante. Shrek não quer saber da responsabilidade e vai atrás do segundo na linha do trono, ninguém menos que Arthur, ou Artie para os íntimos.

Artie vive na sua escola, é sacaneado por Lancelot e apaixonado por uma Guinevere que mais parece Paris Hilton. Shrek o tira de lá para ser o futuro rei. O que eles não sabem é que o Príncipe Encantado se juntou ao Capitão Gancho e a Madrasta da Branca de Neve para que os vilões tomassem o trono e tivessem o seu final feliz.

Para saber quem teve um final feliz é só ir ao cinema se divertir e dar boas risadas.

A Tia Helo não ia gostar nem um pouco do absurdo que é o Shrek, por São Hans Christian Andersen é muita confusão com os contos de fadas. 112 “Ai Jesus!” para a turma de Far Far Away.


O Despertar de uma paixão

Edward Norton faz um médico bacteriologista que conhece Kitty (Naomi Watts), se apaixona, casa e a leva para viver na China. Kitty por sua vez casou para sair de casa e em nenhum momento mostrou interesse no médico.

Na vida agitada de Xangai Kitty não demora a achar um amante. O médico decide então leva-la para o interior da China, como um castigo, onde ele se ofereceu para cuidar de uma epidemia de cólera.

No meio da epidemia e da revolução nacionalista, Kitty e o médico passam um bom tempo se ignorando, mas aos poucos vão se descobrindo. Contar mais é estragar mais ainda o que o título nacional já estragou.

A fotografia é linda. Edward Norton escorrega um pouco no sotaque britânico, mas ele pode (aliás, porque que quando os britânicos fazem americanos, o sotaque deles é sempre perfeito e o contrário não acontece?).

A Tia Helo ia gostar um pouquinho desse filme. É uma história de amor e tem freiras isoladas ajudando os pobres. Só 15 “Ai, Jesus!” para esse filme.


Fur

Diane Arbus gostava de tirar fotos de pessoas para mostrar suas individualidades, a diferença entre elas. Seus objetos de observação muitas vezes podem ser considerados freaks, e ela usava uma máquina e lentes que a ajudavam a ressaltar essa individualidade.

Nesse filme o diretor e a roteirista imaginaram o que teria levado a dona de casa e assistente do marido a começar a bater as fotos que a levariam a ser uma das artistas americanas mais importantes do século XX.

Nicole Kidman faz Diane, filha de pais ricos, casada com um fotógrafo de moda do qual ela é assistente e, o que chamam agora de stylist. Mas Diane tem seus segredos, angústias e um marido muito compreensivo.

Um dia um vizinho estranho se muda para o ultimo andar de seu prédio e atiça a curiosidade de Diane. Ela faz amizade com o homem que anda encapuzado e coberto devido a uma anomalia que o deixa parecendo um yorkshire gigante (ou o Chewbacca para os íntimos de Star Wars). Lionel (Robert Downey Jr) é um freak, trabalhava como freak de circo e agora faz perucas (cabelo é o que não falta). Ele a seduz com sua capacidade de entender que ela também é freak. Diane se sente a vontade entre ele e seus amigos, começa a abandonar a família e mudar sua vida.

Lionel seria sua primeira foto.

Esse filme é uma mistura de fantasia e realidade, tem muitas referências a Alice no país da maravilhas (inclusive um coelho branco). É bem feito e bem interpretado.

Eu gostei muito. A Tia Helo já não ia gostar nem um pouco em ver que o freak entupia os canos com cabelo... 115 “Ai, Jesus!” para Fur.

2 comentários:

  1. porque que quando os britânicos fazem americanos, o sotaque deles é sempre perfeito e o contrário não acontece?

    Porque é sempre mais fácil descer do que subir. :)

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  2. 1. shrek terceiro me deixou com a impressão de ter sido feito eminentemente para vender bonecos. bonzinho, mas far far away dos outros dois.

    2. despertar: d'amanhã não passa.

    3. fur: hein? comassim que eu não ouvi nem falar deste filme?

    4. tadinhos dos mericanos, Rafael Galvão. pior é o que nós fazemos com o português.


    bs, kk

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