Semana passada eu vi no LLL um link para esse texto da Juliana Cunha: Pela regulamentação da profissão de bonito.
Lê que é muito bom, mas aqui vai um pedacinho só para ilustrar o que me aconteceu hoje no supermercado.
"Proponho que pessoas bonitas sejam pagas para andar na rua. A pé, preferencialmente. O tempo todo, obrigatoriamente. Nos cartões de visita, “Bonito Profissional”. É sabido que eles sempre tiveram privilégios sociais absolutamente merecidos, mas temos usado mal o serviço. Eles precisam circular na rua! Já, agora. O papel higiênico terminou, se eu tivesse alguma segurança de que ao descer até o mercadinho encontraria um Bonito, certamente desceria. Do contrário, ficamos todos em casa evitando os líquidos. Bonitos já, pela prevenção das pedras nos rins."
Então, hoje eu fui fazer as compras de casa. Estava lá, concentrada, escolhendo laranjas quando escuto a tiazinha do lado falando para outra "olha ali.". Ah, eu olhei também né?
Era um homem alto, olhos azuis, cabelo castanho curto, mas nem tanto, bonito mesmo. Tão bonito que eu, as duas tiazinhas, outras três mulheres e um cara, ficamos na sessão de frutas e verduras fazendo hora, escolhendo mais do que precisava, enquanto o Bonito desfilava entre as maçãs e os tomates. Uma das tiazinhas fez eye contact com ele, recebeu um sorriso e garanto que ela hoje dorme feliz.
Ele tinha tão pouco naquela cestinha que o gerente do supermercado devia dar de brinde para ele manter aquela saúde. Volte sempre Bonito. Eu, as tiazinhas, as três mulheres e o cara agradecemos.
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