1.12.08

A saga do vestido

Eu fui convidada para ser madrinha do casamento de um amigo. Um casamento cheio de cerimônia.

Primeiro recebi uma cartinha convidando para ser madrinha. Depois veio o convite oficial com um envelope extra com recadinhos da cerimonialista. Primeiro ela me lembra que eu tenho que estar na igreja meia hora antes, depois ela sugere que o vestido tem que ser longo e que eu devo evitar as cores: branco (óbvio), champagne (variação do branco) e preto.

Eu não entendi o preto, logo ele que é a base de qualquer figurino feminino, que nos deixa elegantes, que é versátil para todas ocasiões. Se alguém souber me explica, please.

A última vez que eu comprei um vestido para um casamento foi em 2003 e de lá pra cá usei em todos casamentos que fui. Um vestido muito legal, que eu posso engordar ou emagrecer que fica bom de todo jeito. Anyway, achei que era hora de renovar e comprar um vestido para os próximos 5 anos.

Eu descobri que é uma tarefa difícil, pelo menos para mim. Primeiro que as cores opcionais ao preto não são legais: amarelo (aquele bem forte e claro), verde bandeira, azul royal, azul ou verde piscina, pink ou rosa, vermelho claro (argh!). Depois, os vestidos longos de festa tem muitas pedras, frufrus, babados, tudoaomesmotempoagora, são pesados, e se dividem em duas modelagens: tomara que caia e ombro único. Quem me conhece sabe que primeiro vem conforto.

Na primeira loja eu experimetei 4 vestidos, nenhum oficilamente longo de festa, mas todos confortáveis: um rosa (sim, Luizinha, eu vesti um rosa e gostei tá?), um lilás/roxo, um verde (que o corte era bonito mas a cor não), um meio azul escuro/verde escuro/roxo (muito bonito, mas ficou grande). Nenhum que eu fosse poder usar nos próximos casamentos sem que lembrasse desse. Ok, next!

Na segunda loja experimetei 2. Um bordeaux (nome chique da cor vinho) e um super estampado colorido (muito legal). As vendedoras da loja até se esforçaram, mas concluímos que estampado super colorido ia me render um olhar repressor da cerimonialista, e estampado enjoa logo.

Na terceira loja, já meio de saco cheio de experimentar roupa e achando que ainda ia ter que fazer isso outro dia, achei um azul marinho que agradou e bingo! é esse. Azul marinho, básico, alguns detalhes em branco, perfeitamente adaptável para os próximos casamentos.

A saga do vestido termina aqui, mas ainda tem o drama do make-up/cabelo e o sofrimento do salto alto.

O que a gente não faz pelos amigos.

6 comentários:

  1. o all-black é vetado para as madrinhas por causa da associação da cor com o luto, na nossa cultura. geralmente não faz mal em convidadas, mas em madrinha, que fica no altar à vista de todos e muito provavelmente com o noivo e/ou padrinhos também de preto, é bom evitar. Tem noiva que não liga, mas em caso de dúvida a gente não arrisca, né? ainda mais se já vem explicitado no convite, vixi! :)

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  2. Pois eu ia sugerir bordeaux ou lilás como alternativas. Aliás, acho o bordeaux chiquérrimo, classudo. Mas convenhamos, preto é preto, né?
    No make-up, sugiro olhos bem delineados, sombra escura e lábios ao natural com gloss (oia eu dando pitaco e nem conheço seu tipo físico... Hehehe).
    Beijo.

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  3. Ah, mas que complicado!!!
    Sei lá, mas eu detesto estas formalidades e regras cerimonias. Acho tão out...
    Casei só no civil, de vermelho, e me mandei com o maridão para evitar maiores bobagens..
    Bj

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  4. Tem foto desse casamento???Eu preciso de fotos hahahahaaha!
    Beijos!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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