Jogos Vorazes (The Hunger Games)
Eu não sabia da existência de Jogos Vorazes até o filme ser lançado, muito menos que o livro era sucesso entre os jovens adultos, aka adolescentes.
A história do filme se passa num futuro meio apocalíptico, onde, depois de uma guerra, a Capital comanda os 12 distritos que se rebelaram. E para que esses distritos não esqueçam quem manda na parada, o pessoal da Capital criou os tais Hunger Games. Cada distrito tem um menino e uma menina (entre 12 e 18 anos) sorteado para participar de uma espécie de Survivor com Highlander (claro que é televisionado para todo país), onde os teens lutam (ou tentam sobreviver) até restar só um vivo.
A Capital é uma cidade futurista, rica, cheia de gente com roupas muito coloridas (que parecem ter saído de um trip de LSD do David Bowie), enquanto que os distritos (que fornecem tudo de básico: carvão, grãos, etc) parecem os EUA na depressão dos anos 1930. (não li o livro, mas pela euforia dos adolescentes no cinema, parece que acertaram na caracterização dos personagens urbanos)
A Katniss, menina-que-atira-com-arco-e-flecha e cuida da família, do distrito 12 se ofereceu par ir no lugar da irmã sorteada. O filme mostra todo o processo do programa, desde o treinamento dos teens até a manipulação do jogo para melhores resultados.
Eu gostei do filme, até fiquei curiosa para ler o livro. Acho que se as adolescentes de hoje se espelharem na Katniss, ao invés da Bella-ama-vampiro-purpurina, vejo uma luz no fim do túnel.
A Tia Helo diria uns 323 "Ai, Jesus!", ainda mais para aquele cabelo azul do Stanley Tucci. (Fiquei supresa de ver o Lenny Kravitz no elenco)
Espelho, Espelho Meu (Mirror, Mirror)
A Branca de Neve está na moda. Além da série (Once Upon A Time, que tem vários contos de fadas, mas a Branca de Neve é o arco central), tem dois filmes esse ano. E os dois com propostas diferentes.
O primeiro que saiu foi esse 'Espelho, Espelho Meu' com a Julia Roberts fazendo a Rainha Má, era para ser engraçado (?). Sinceramente, a Julia Roberts poderia ter ficado sem essa. Pouca coisa nesse filme funciona. Os diálogos são péssimos, os cenários cafonas, e a Rainha Má da Julia Roberts é uma santinha perto da Rainha do desenho animado da Disney.
Uma coisa que eu gostei, e é bem diferente do desenho, é que a Branca de Neve quando vai morar com os anões não vira babá deles, ela se torna uma espécie de Branca de Neve do Gueto, que luta e rouba com seus novos amigos. Acontece que para quem vê Once Upon a Time (que, aliás, tem uma ótima Rainha Má), isso não é novidade.
Os anões do filme são engraçados e o Armie Hammer é o Príncipe em pessoa (mas poderia ter diálogos melhores). Só. Tem até algumas cenas que, se fosse na mão do Tim Burton, funcionariam melhor.
No fim do filme tem um número musical estilo Bollywood, e aí é que vi que o filme foi dirigido por um indiano. Se tivessem me avisado antes que era Bollywood, eu teria abraçado a idéia (e toda cafonice que vem junto).
Julia Roberts, corra para pegar a Framboesa de Ouro, merecida.
A Tia Helo diria 478 "Ai, Jesus!" para os espelhos, ainda mais na tapera onde a Julia Roberts vai buscar sua mágica.
O segundo filme estreia em junho, Branca de Neve e o Caçador, com a Charlize Theron no papel da Rainha Má, num tom mais dramático. Como eu prefiro o caçador ao príncipe, acho que esse filme vai ser muito melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário