29.2.16

Oscar 2016

E chegou o dia do ano que ficamos em casa num domingo a noite, acordados até as 2 da madrugada assistindo um programa bem mais ou menos para saber se Leo DiCaprio ia levar o homenzinho dourado para casa.

É longo, as vezes é constrangedor, com sorte tem algumas piadas boas, mas tem as estrelas de Hollywood que todo mundo gosta de ver. E claro, os filmes.

Esse ano o Oscar já veio com a polêmica de ser o Oscar mais branco dos últimos anos, teve gente querendo boicotar (mesmo sem ter sido convidado) e muito textão no feissy.

Chris Rock foi o apresentador e com ele sempre se pode esperar uma metralhadora de piadas e PAHs. Ele começou bem, atirou para todos os lados, foi engraçado, deixou gente sem graça, e levou a piada adiante até o fim do evento. Algumas vezes funcionou (Tracy Morgan e Leslie Jones como a Garota Dinamarquesa e o urso de O Regresso) e em outras nem tanto.

Os números musicais foram bons. Lady Gaga levou algumas pessoas na platéia as lágrimas com sua música indicada Til It Happens To you, o Dave Grohl acertou em cheio uma versão bonita de Blackbird para o In Memoriam e o Sam Smith foi a sonolência de sempre com Writing's On The Wall do filme 007 Spectre  - e ganhou um Oscar por isso.

Teve R2D2, C3PO e BB 8 fazendo graça no palco. (Star Wars: O Despertar da Força não levou nada, o Oscar de Efeitos Especiais foi para o ótimo Ex Machina.)


Então vamos ao resto da premiação:

Alicia Vikander foi a grande vencedora da noite. Ela levou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por A Garota Dinamarquesa e ainda levou o Michael Fassbender para casa.
A zebra da noite foi o Stallone não vencer o Oscar de melhor ator coadjuvante. Todo mundo já estava esperando Rocky Balboa subir as escadas do Dolby Theatre quando a Patricia Arquette falou o nome do Mark Rylance por Ponte dos Espiões. Bolões pelo mundo despencaram.
Brie Larson foi a melhor atriz por Room e agradeceu o Jacob Tremblay porque sem ele o filme não é nada.
Filme estrangeiro foi Son of Saul, que não vi. Animação foi o ótimo Divertidamente e o Documentário (triste) da Amy Winehouse foi premiado.
Ennio Morricone, que já deveria ter um Oscar por todas as trilhas que ele fez para os filmes do Sergio Leone, finalmente ganhou seu douradinho com a trilha do Oito Odiados. Agradeceu em italiano, chique.
Mad Max: Fury Road (para mim o melhor do ano) passou a vassoura em to-dos os prêmios técnicos (edição de som e imagem, mixagem de som, figurino, maquiagem e desenho de produção).
A Grande Aposta levou roteiro adaptado e Spotlight roteiro original.
Spotlight ficou com o Oscar de Melhor Filme e é realmente muito, muito bom.
O Regresso obviamente levou o Oscar de melhor fotografia (é o terceiro seguido do Emmanuel Lubezki), só a fotografia já vale o ingresso. Também levou melhor diretor e o Iñarritu subiu pelo segundo ano seguido no palco.

E, claro, Leo DiCaprio finalmente, depois de 5 indicações, pôs uma piada de muitos anos para dormir e enlouqueceu a internet ganhando seu Oscar de melhor ator. Um beijo para urso.


O tapete vermelho foi básico, nada de muito exagerado (sdds Bjork), todos bem comportados, bonitos, simpáticos. Achei a Cate Blanchett linda (mesmo tendo dúvidas sobre aquele vestido), gostei da Lady Gaga esse ano e dizer que a Charlize Theron estava bonita é redundante. O Mark Ruffalo atiçou alguns ovários e o fofo do Jacob Tremblay fez pessoas repensarem a maternidade/paternidade. Leo DiCaprio chegou no tapete vermelho com a Kate Winslet deixando a internet loka cantando My Heart Will Go On.



 Superman Himself Henry Cavill veio despejar sua beleza criptoniana e Capitão America Chris Evans lindão.




O prêmio de meme da noite (e por um bom tempo) foi para a Glória Pires que estava comentando (sem ter visto os filmes) na Globo. Pelo menos ela foi sincera dizendo que não era capaz de opinar.

Como vou fazer pra acordar amanhã às 6h? #Oscars2016 #Oscars pic.twitter.com/pWLczuaBVj




PS1: Acho que o Louis CK deveria apresentar o Oscar ano que vem. #ficadica

PS2: KD Bradley Cooper?

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