4.4.19

Arctic Monkeys

Quando soube que Arctic Monkeys viria para o Lollapalooza cruzei os dedinhos para que eles também fizessem um show no Rio. Deu certo. Ontem fiz a viagem até o Parque Olímpico para ver essa banda inglesa que gosto muito e nunca tinha visto ao vivo.

Graças a Santa Olimpíada, o metrô até a Barra deixa tudo mais rápido e o BRT é quase um carro de F1 no transito intenso do bairro. Chegar na Jeunesse Arena foi fácil e rápido (já a volta foi uma novela mas falo disso depois).

A Arena é um espaço agradável, tem um ar condicionado tão potente que quase não suei pulando num show de rock. Tem muitos banheiros, lugares para comer e beber. E de qualquer lugar da pista você consegue ver muito bem o palco (se não tiver um cara de 2m na sua frente).

Mas vamos ao show de Alex Turner e cia.



O palco era bem simples e de acordo com o tema do disco novo: Tranquility Base Hotel and Casino, parecia um lobby de hotel hipster.

Alguns músicos com ternos bem cortados, o Alex Turner estava pronto para um tapete vermelho.

O show começou com uma das músicas que mais gosto do disco anterior, AM (2013) e já fiz um analisando dela: Do I Wanna Know. Ao vivo ficou ótima!

Tocaram várias desse disco (que é um dos meus favoritos): Snap Out Of It e R U Mine?, Why'd You Only call Me When you're High, Knee Socks e Arabella.

Também teve Library Pictures, Crying Lightning, Cornestone, Pretty Visitors,  505, Teddy Picker e Brainstorm, Dancing Shoes e o primeiro hit deles: I Bet You Look Good On The Dance Floor.

Do disco novo tocaram: One Point Perspective, Star Treatment, Four Stars Out Of Five, Tranquility Base Hotel + Casino e The Ultracheese.

O disco novo é bem diferente dos outros, a banda inovou no som. Sempre acho interessante quando fazem isso, pode dar certo ou não. No caso da Arctic Monkeys ao vivo deu muito certo, digo isso porque as vezes que escutei o disco achei um pouco lounge music mas ao vivo foi outra história, gostei bem mais.

A voz do Alex Turner é grave e gostosa e muito limpa. Ao vivo é impressionante.

Só senti falta de Fluorescent Adolescent, Fake Tales of San Francisco, Mardy Bum e When The Sun Goes Down.

Pela primeira vez fui num show que as pessoas não ficavam andando para lá e para cá no meio da apresentação, nada de empurra-empurra o tempo todo. Em compensação teve um grupinho que resolveu pular empurrando para formar uma roda e ter mais espaço, mas só durou uma música e os xóvens se acalmaram.

Na saída as coisas não foram tão suaves quanto na chegada. O BRT não passava mais, o metrô já estava fechado e a quantidade de pessoas pedindo uber era tão grande que os preços estavam exorbitantes. Então a solução foi ter calma, esperar e depois de mais de uma hora conseguimos voltar para casa por um preço razoável.

Ainda assim cheguei em casa com adrenalina do show. Valeu Arctic Monkeys!

Nenhum comentário:

Postar um comentário