16.5.22

O Homem do Norte

Robert Eggers gosta de uma história visceral. Foi assim em A Bruxa e O Farol. E ele trabalha com detalhes históricos.


O Homem Do Norte é baseado num folclore nórdico que foi base para Hamlet de Shakespeare. Ou seja, é Hamlet viking roots. 

Principe Amleth ainda garoto vê seu querido pai, o Rei, ser morto pelo tio e tem que fugir. Anos depois, quando já é o Alexander Skarsgard (conhecido aqui no blog como Vampiro Eric), ele é um guerreiro e durante uma invasão de uma vila pelo seu grupo (extremamente violenta) ele descobre que seu tio está morando na Islândia.

Amleth tem sede de vingança e quando fugiu prometeu voltar para matar o Tio e libertar a mãe (que ele viu se capturada pelo Tio). Ele se passa por escravo para chegar na vila do Tio e no barco ele conhece a Olga. Os dois juram que vão sair da ilha, mas ele tem uma profecia a seguir.

Amleth é homem urso AND lobo e, em vários momentos, ele se encontra com uns videntes que o atualizam da profecia.

Em algum momento ele vai ter que escolher entre a vingança e o futuro. E as vezes nem tudo é o que parece, desde aquela época.

É um filme violento, e violência bem real (física e psicológica). Dá pra sentir como era a coisa no meio dos vikings naquela época (ainda bem que filme não tem cheiro).

Tem Ethan Hawke fazendo o rei, pai do Amleth, tem Nicole Kidman fazendo a mãe, Ana Taylor Joy é a Olga e tem um ator dinamarquês, Claes Bang, que faz o Tio e é ótimo.

Alexander Skarsgard está de parabéns. Sangue nos olhos.


A trilha sonora é maravilhosa, no cinema parecia que os tambores estavam dentro da minha cabeça.

A fotografia é linda (a Islândia ajuda muito) e os cenários são perfeitos.

A Tia Helô ficaria horrorizada, não com a violência, mas com a Bjork fazendo uma feiticiera vidente. 812 "Ai, Jesus!" para tanto sangue e lama.

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