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Letra e Musica
Ok, eu confesso. Adoro o Hugh Grant! Poucas pessoas sabem ser ridículas como ele, e conseguem se sair bem. Só ele mesmo para ser pego pela polícia recebendo um, ahhn, serviçinho básico de uma moça (??) de vida dura nas ruas de Los Angeles e fez seus maiores sucessos depois.
Hugh Grant também é macho-que-é-macho. Ele pode não ter a famosa cara-de-quem-bate-em-mulher, não tem o peito cabeludo, não exala tanta testosterona assim, mas ele é um cara divertido, sabe suas limitações e sabe rir de si mesmo.
Dito isso, o filme “Letra e Música” é uma daquelas comédias românticas que divertem. A cena inicial, que é um clipe estilo anos 80 com toda cafonice da época e melodia que gruda na cabeça, é ótima. E Hugh Grant mostra todo o seu rebolado inglês (que ele já tinha dado uma palhinha em Simplesmente Amor). Drew Barrymore faz o par romântico e o filme ainda dá uma sacaneada nas cantoras estilo Britney do momento.
Pop! Goes My Heart...... A Tia Helo também ia gostar, mesmo com a reboladinha ridícula do Hugh, só 5 “Ai, Jesus!” para esse filme.
Filhos da Esperança
Clive Owen (esse sim, macho-que-é-macho de carteirinha) faz Theo, um funcionário do governo inglês num futuro próximo. Futuro onde Londres é suja, palco de uma guerrilha contra imigrantes, onde distribuem pílulas de suicídio e as pessoas não tem mais filhos. A pessoa mais nova no mundo tem 18 anos e é um argentino. Acontece que Baby Diego (o tal cucarachinho) é assassinado e isso causa uma comoção geral.
Theo não está nem aí pro Baby Diego, ele sabe que em 50 anos estarão todos mortos, e ele só quer aproveitar seu dia para tomar seu whiskey, fumar seu cigarro (e um baseado de quebra) e bater um papo com seu amigo Jesper (Michael Caine, ótimo).
Acontece que a ex-mulher de Theo (com quem ele teve um filho que morreu criança) é militante a favor dos imigrantes e pede um favor a ele. Esse favor consiste em levar uma moça imigrante até uma cidade litorânea onde ela vai embarcar num navio. O detalhe é que a moça está grávida, um milagre no futuro caótico e de interesse de todos os grupos, e que ao invés ser uma solução é um perigo.
Daí para frente é um filme de guerra, tipo Resgate do Soldado Ryan, com muita ação crua, tiros e bombas. E você vai querer ficar até o fim.
O pessoal do Oscar esqueceu desse filme, só 3 indicações, edição, fotografia e roteiro adaptado. Acho que não sabiam como classificar: ficção, documentário ou uma assustadora previsão do futuro.
Eu gostei muito. A Tia Helo não ia gostar. “Eles” conseguiram acabar com tudo.... 219 “Ai, Jesus!” para Children of Men.
children of men eu já vi faz um bom tempo. lembro de ter gostado, não adorado mas o clive m.q.e.m. owen vale sempre muito a pena. já o hugh grant vai demorar um pouco pra eu ver: uma semana sem ir no cinema e já tô com tanta coisa acumulada...
ResponderExcluirbesos, besos, kaká