21.9.20

Emmy 2020

Fui olhar nos arquivos e a última vez que fiz um post sobre o Emmy foi em 2008. Sempre faço do Oscar, mas as outras premiações deixo para lá. Acontece que esse ano tudo é diferente e essa foi a primeira grande premiação da pandêmia e como não sabemos como vai ser no futuro acho que vale deixar registrado aqui no blog.

Jimmy Kimmel foi o apresentador da noite, eu acho ele divertido. Ele começou com um monólogo e imagens de platéias dos anos passados. Eu só sabia que era imagem de arquivo porque assisti em outros anos e duvido que alguém iria repetir vestido. Em um momento corta para um ginásio vazio e fotos das pessoas em papelões em alguns assentos. Welcome aos Emmys na pandemia.

Teve uma piada boa com o Jason Bateman se fazendo de papelão.

Aí Jimmy Kimmel entra num estúdio com um telão enorme e vários indicados na tela. Uma mega reunião pelo zoom.

Alguns atores estavam lá presente, Jennifer Aniston apagou fogo com extintor quando foram mostrar os procedimentos de higienização. Algumas categorias foram apresentadas por trabalhadores da área de saúde e até dos correios.

Os indicados se organizaram de várias maneiras: em casa com a família, alguns sozinhos, alguns em grupo e teve quem organizou festinha mesmo.

Alguns Emmys foram entregues pessoalmente onde o vencedor estava por uma pessoa toda toda protegida por aqueles trajes de proteção a contaminação.

Quando não vencia acontecia isso.

A premiação foi assim:

Schitt's Creek, a série canadense, e favorita de Sir Elton John, ganhou todos os Emmys de comédia: ator, atriz, coadjuvantes, direção, roteiro e melhor série comédia. Foi a última temporada dessa série e achei justo. Gostaria de ter visto um premiozinho para What We Do In The Shadows, a série dos vampiros que é hilária. Nenhum episódio de Schitt's Creek é melhor que o episódio do Vampiro da Energia sendo promovido no escritório, mas entendo o apelo de Schitt's Creek, você se apega as pessoas.

Nas categorias das minisséries a excelente Watchmen levou: melhor atriz (Regina King),  ator coadjuvante (Yahya Abdul-Mateen II), roteiro (Damon Lindelof) e série. E é realmente muito boa.

Na categoria de direção em minissérie a vencedora foi Maria Schrader por Nada Ortodoxa. Essa série é apenas ok, a história é boa, atriz ótima, mas a direção não tem nada de especial nem criativo. Sim, erraram nesse prêmio porque na mesma categoria tinha o episódio 5 de Normal People que é LINDO. 

O Mark Ruffalo ganhou melhor ator em minissérie, achei justo e era o único que eu aceitaria além do Paul Mescal de Normal People. Mark Ruffalo faz irmãos gêmeos na I Know This Much Is True, uma minissérie cheia de tragédias e muito boa. A esposa do Mark Ruffalo era a pessoa mais empolgada no sofá.

A Uzo Aduba ganhou melhor atriz coadjuvante, ela faz uma senadora em Mrs America, gostei dela na série, achei justo. Mas acho que faltou um prêmio para Inacreditável, a ótima minissérie das detetives investigando um estupro e Toni Collete estava nessa mesma categoria.

Melhor reality foi Ru Paul's Drag Race e melhor filme para tv foi Bad Education (o que o Hugh Jackman é um diretor de escola ladrão mas simpático).

E para acabar tivemos as categorias de série drama. Succession foi a vencedora de: melhor série, melhor ator, roteiro e direção. Essa série é muito boa mesmo. Teve até telefone tocando no meio do agradecimento do produtor da série.

O que Succession não ganhou foi: ator coadjuvante que foi para o Billy Krudup ótimo em The Morning Show e atriz coadjuvante que foi a Julia Garner por Ozark.

E a surpresa da noite foi a fofa da Zendaya ganhando prêmio de melhor atriz em série dramática por seu papel como Rue na ótima Euphoria. Palmas para Zendaya! 




E foi isso. Só faltou baby yoda dando um oi, afinal The Mandalorian ganhou todas as categorias técnicas e também trilha sonora.



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