9.7.22

Thor Love and Thunder

A última vez que vimos o Thor ele tinha acabado de derrotar o Thanos junto com toda a galera dos Vingadores (e todos os outros heróis da Marvel) e se juntou aos Guardiões da Galáxia para um rolê.


No início desse filme o Korg (aquele amigo de pedra do Thor que ele conheceu em Ragnarok) conta toda a história do Thor (e é uma sequência ótima!) até o momento presente. Thor, que ficou sem irmão (sdds Loki), pai, mãe, namorada e planeta está meio deprimido. Ele ajuda os Guardiões da Galáxia a resolver os perrengues de outros planetas daquele jeitão dele (afinal ele é um deus) mas nada o deixa animado.

O Thor é um deus em evolução, ele tem sempre o que melhorar e está sempre aprendendo novas coisas (as vezes involuntariamente).

Depois de ajudar um povo azul que dá ao Thor duas cabras gigantes, ele descobre que sua amiga lady Sif perdeu uma batalha contra o vilão do filme que é o Gorr. 

Quem é Gorr na fila do bifrost? Ele foi escolhido por uma espada especial que o tornou um matador de deuses que está rodando por aí eliminando os deuses. Lady Sif diz para Thor que Gorr está indo para New Asgard, que fica na Noruega, para onde foram os sobreviventes de Ragnarok.

Enquanto isso descobrimos que Jane Foster (Natalie Portman) está doente mas ela escuta o chamado do que restou do Mjolnir (o martelo) e vai até New Asgard que virou ponto turístico sob o comando da Valquíria.

Gorr chega com seus monstros de sombra em New Asgard. Thor chega para acabar com a festa mas ele vê Jane que agora é a Mighty Thor com seu querido Mjolnir. Depois de muita luta o Gorr sequestra as criancinhas da cidade e some. Ele quer que Thor vá atrás dele porque tem uma coisa que ele quer.

Thor e Jane tem uma DR e temos uma sequência muito boa, ao som de ABBA (óbvio), nos contando como foi o relacionamento dos dois.

Aliás, pausa para dizer que se Ragnarok foi Led Zeppelin, Love and Thunder é puro Guns n' Roses.

O trio (Thor, Jane Thor e Valquíria) concluí que precisa ir na reunião de condomínio dos deuses que é comandado por ninguém mais do que o síndico Zeus. Thor e Cia querem juntar um exército de deuses para acabar com o Gorr, ou, no mínimo, o raio de Zeus emprestado.

E chega ou vou dar muitos spoilers, vão ver que é muito divertido.

Esse filme é pura galhofa, em muitos momentos parece uma paródia dos outros filmes. Dei muita risada, muita mesmo, mas teve um desequilíbrio entre a parte fanfarrona e a parte mais emocional. Em Ragnarok esse equilíbrio é bem melhor. Taika Watiti acertou mais em Ragnarok, pronto falei.

O Melhor Chris (o Hemsworth) se achou na comédia e o timing dele é excelente. E está em forma. O 3D no IMAX valeu a pena. 👀 

O vilão Gorr (o ótimo Christian Bale) tem uma motivação muito boa. O visual no planeta das sombras ficou bacana.

Jane Foster está de volta. Gostei dela como Thor mas continuo achando que Natalie Portman (que pareceu se divertir mais nesse filme) e Melhor Chris tem ZERO química. E isso fica ainda mais evidente nas cenas com a Valquíria (a ótima Tessa Thompson) que tem química com todo mundo, até com a cabeça do Korg, ela é muito cool.

Russell Crowe é Zeus, e agora toda vez que escutar o podcast Noites Gregas vou imaginar ele como o deus grego. O Zeus desse filme deixa a dica que existe uma divisão entre os deuses das antigas e os novos (os super-heróis). Basicamente a história de American Gods, o livro do Neil Gaiman. 

Esse filme tem duas cenas pós-créditos. Nada nesses filmes da Marvel é a toa e tudo é uma deixa para um futuro filme (ou série). Ficou cansativo e já deixei de acompanhar muita coisa da Marvel. Meio que dei por encerrado depois de Vingadores Ultimato, mas não deixaria de ver o Thor. 

A Tia Helô iria ficar passada com essa história de cada um com seu deus. Ela diria 615 "Ai, Jesus!" para as cabras gritantes do Thor.

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