Ia colocar esse filme na lista de coisas que assisti no mês mas acho que merece um post próprio.
Paul Thomas Anderson, PTA para os íntimos, é um dos melhores diretores em atividade. Ele surgiu nos anos 1996 com Jogada de Risco (Hard Eight) mas ficou conhecido mesmo com Boogie Nights de 1997. Em 1999 ele reuniu um baita elenco e fez o ótimo Magnólia.
Gosto de todos os filme dele. Sangue Negro é uma obra prima, Punch Drunk Love traz um Adam Sandler dramático, Trama Fantasma é chique, O Mestre desenha como seitas funcionam, Licorice Pizza tem a urgência da juventude e Vício Inerente é o que menos gosto, não entendi muito bem esse filme.
Fui para o cinema ver Uma Batalha Após a Outra sem nem ter visto o trailer. Não sabia do que se tratava, só sabia que tinha Leo DiCaprio e pensei que essa dupla Leo e PTA não podia dar errado.
Deu certíssimo. O filme é excelente e surpreendentemente atual. Tão atual que aprece que filmaram semana passada.
A história é sobre um grupo revolucionário (que ajuda imigrantes) que é pego e separado. O Bob (Leo DiCaprio) tem que fugir com sua filha Willa (Chase Infiniti) ainda bebê. O tempo passa e o Coronel Lockjaw (Sean Penn) os encontra e os persegue.
Mais não conto. É um filme com mais de 2 horas que passa rápido com muitas referências. Tem a melhor perseguição de carro do ano e uma trilha sonora arrasadora do Johnny Greenwood.
Os atores estão todos excelentes. Leo DiCaprio fazendo um tipo The Dude paranóico, Sean Penn até lambe o cabelo, a Chase Infiniti tem uma atuação minimalista que fala com os olhos, Teyana Taylor já diz tudo nos primeiros segundos de filme, e Benicio Del Toro faz um dos meus personagens favoritos do ano: o Sensei, um cara para lá de cool que é professor de caratê da Willa.
É um filme sobre pais e filhas, como as coisas na vida são cíclicas, a herança genética, o ambiente, as amizades e como, apesar de tudo, a esperança resiste e uma nova batalha começa. Viva la revolucion! (solta o tapete)
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