Ano passado eu escrevi esse post contando que mantenho um caderninho com os livros que leio e que o meu objetivo para 2008 era ler mais de 11 livros. Consegui! Foram 18. Aí vai a lista:
- Sushi For Begginers da Marian Keys. Livro mulherzinha, para mulherzinhas. Não é o melhor dela, mas diverte.
- Sapatos de Arrasar de Laura Levine. Ganhei no Natal 2007. Uma porcaria, ruim demais, l-i-x-o, tenho até vergonha de dizer que li.
-Persuasão da Jane Austen. Muito bom, esse livro tem uma heroína mais velha, as mesmas situações dos outros livros e é sempre bom.
- O Fundamentalista Relutante de Mohsina Hamid - é interessante a visão de um paquistanês no antes e depois do 11/09, mas o narrador da história é muito chato.
- A Interpretação do Assassinato de Jed Rubenfeld. É um livro de mistério envolvendo personagens reais como Freud e Jung. É tipo aquele livro do Jô Soares, O Xangô de Baker Street.
- Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago. Muito bom. É um livro sobre civilização e sensações.
- On Chesil Beach de Ian McEwan. Em protuguês saiu como Na Praia. Eu gostei muito desse romance sensível sobre um casal jovem e virgem, nos anos 60, na sua noite de núpcias. Muito bom.
- Cartas a Um Jovem Contestador de Christopher Hitchens. Quem não conhece o autor é uma boa maneira de saber um pouco de suas idéias. Esse jornalista britânico é conhecido por seus pontos de vista e mestre na arte do debate. Nesse livro ele indica livros, autores, apresenta idéias a serem debatidas a um aluno X que pode ser qualquer um de nós.
- The Complete Beatles Chronicle de Mark Lewisham. Esse livro fica na cabeceira da minha cama. Gosto de ver as fotos e de ler sobre as sessões de gravação das música. Terminei de ler todas as introduções dos capítulos, que são divididos por anos de 1958 a 1970.
- Extremely Loud & Incredibly Close de Jonathan Safran Foer. Esse é um dos autores novos que mais gosto. Nesse livro ele conta a história de Oskar, um garotinho de 9 anos cujo pai morreu nas torres gêmeas. É um livro interativo com fotos e desejos. Ele intercala a jornada de Oskar com a de seus avós, judeus que imigraram da Europa na segunda guerra.
Frase: "The less was said, the more misunderstood."
- A gente se acostuma com o fim do mundo de Martin Page. Conta a história de um produtor de filmes que acabou um relacionamento destrutivo, tem que convencer uma escritora a vender os direitos do seu livro, e tem outros personagens interessantes. O que esse livro tem de interessante são algumas reflexões que ele faz sobre a vida, o universo e tudo mais.
- Rant de Chuck Palahniuk. Eu sou fã do Chuck. Ele tem uma escrita detalhista impressionante. Esse livro é todo em forma de entrevista. A história de Rant, um serial killer que passava raiva (a dos cachorros) as suas vítimas, é toda contada através das pessoas que o conheceram. Muito bom.
- Slam de Nick Hornby. Sam é um adolescente, skatista, filho de mãe adolescente (a mãe dele tem 32 anos) que de repente se vê com a namorada grávida, e vai ser pai. É um livro legal.
melhor passagem: " Existem muitas diferenças entre um bebê e um iPod. E uma das maiores é que ninguém assalta a gente por causa de um bebê. Não é preciso guardar o bebê no bolso quando a gente pega um ônibus tarde da noite. E, pensando bem, isso deve significar algo, porque as pessoas assaltam a gente em busca de qualquer coisa que valha a pena ter. Ou seja, um bebê não deve valer a pena ter".
- Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons. Um clássico dos quadrinhos, sobre justiceiros. Muito, muito bom mesmo. O filme sai ano que vem.
- E nós chegamos ao fim de Joshua Ferris. Não dei muta bola para esse livro, até fiquei entediada as vezes, mas não é ruim. É sobre uma agência de publicidade e os problemas de seus funcionários quando começa a falir. É narrado por um "nós" bem genérico.
- Como me tornei estúpido de Martin Page. Já falei dele nesse post.
- Assombro de Chuck Palahniuk - Aqui um grupo é unido através de um anuncio de jornal para quem quer ser escritor, e fica retido em lugar que em certo ponto acaba a comida, água e energia. O livro é dividio entre a história do grupo, um poema para cada participante e um conto escrito por cada participante. É um dos livros mais nojentos que já li, Chuck Palahniuk descreve o corpo humano e o que acontece com ele em ricos detalhes. Tive nojo, mas gostei.
- Não me abandone jamais - Kazuo Ishiguro - comprei esse livro para ler na última semana do ano, mas comecei e terminei uma semana antes. Não se deixe enganar pelo título cafona, não é um livro romântico. Pensando bem, tem um romancezinho sim, mas é um livro que te deixa curioso até o fim. E é só no fim que se tem a idéia de tudo que foi lido e da forma como foi contado. Esse não dá para dizer nada sem dar um spoiler. Muito bom.
Então eu aumentei a meta para 2009: 20 livros. E já comecei com um do Philip K. Dick, mas isso eu só conto no ano que vem.
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