The Social Network
Ou o filme do Facebook.
Todo mundo já sabe que esse filme conta a história de como Mark Zuckerberg e amigos criaram o Facebook. Mark até já foi eleito pessoa do ano pela Time Magazine.
Mark é um nerd, estudante de Harvard que quer muito entrar para um daqueles grupos exclusivos, ou fraternidades. O filme começa logo com o Mark levando um fora da namorada, que ele insistentemente fica menosprezando. É dela a melhor frase do filme "as pessoas não gostam de você porque você é nerd, é porque você é um babaca". Pé na bunda.
Mark, puto que levou um fora e com algumas cervejas na cabeça, entra no sistema desses clubes exclusivos e fraternidades e cria um site em que as meninas são comparadas (um Traça ou Repassa versão Harvard). Enquanto ele cria isso, vai colocando em seu blog o passo a passo do que está fazendo e falando mal da ex.
Os gêmeos Winklevoss (lindos) e mais um amigo, chamam Mark para programar um site para eles em que os alunos de Harvard vão poder se relacionar, um Myspace só para quem tem e-mail @harvard.edu. Mark, diz ok e some.
Uma luz acende na cabeça de Mark com essa idéia dos gêmeos e com seu amigo Eduardo, que entra com a grana, ele começa o The Facebook (esse The caiu depois). O site começa em Harvard mas vai expandindo para outras universidade americanas muito rápido. E chama a atenção do Sean Park, criador do Napster (aquele programa de baixar música). Mark decide ir para California expandir o Facebook e Eduardo fica em NY, fazendo estágios e tentando conseguir mais dinheiro. Quando o Eduardo resolve aparecer na California, a coisa já é maior do que ele imaginava e ele vai perdendo espaço.
Esse passado é intercalado com as ações na justiça, no presente, dos gêmeos e do Eduardo contra o Mark Zuckerberg.
Mark é um cara esquisitão, e o filme dá a entender que ele sacaneou o Eduardo só porque este foi aceito em um dos clubes exclusivos, mas é só insinuação.
Com tudo isso, não dá para negar a genialidade de Mark Zuckerberg. Ele não ficou bilionário na sorte, ele foi muito inteligente e soube trabalhar bem uma idéia que outros também tiveram (vide Orkut). Ele vive e respira o Facebook, e não é a toa que é a rede social que cresce mais no mundo.
Descobri um dia desses que os gêmeos Winklevoss são interpretados por só um ator, Armie Hammer. Sabia que era bom demais ter dois daquele no mundo.
Eu gostei do filme, a trilha sonora é fantástica e achei válida todas as cenas dos gêmeos remando. Mas não adicionaria o Mark Zuckerberg como amigo.
A Tia Helo morreu antes do boom das redes sociais. Ela desligava o telefone da tomada com medo "deles", imagina o que ela ia achar de uma rede social. Já estou até vendo ela dizendo uns 415 "Ai, Jesus!" para A Rede Social.
The Rabbit Hole
Acidentes acontecem. Nicole Kidman e Aaron Eckhart (macho-que-é-macho) fazem um casal que perdeu o filho quando esse saiu correndo para rua atrás do cachorro e foi atropelado.
Cada um lida com a morte do filho de uma maneira. Ela vai plantar flores no seu jardim, desite do grupo de apoio e começa a dar as roupas do filho e quer vender a casa.
Ele vê um video do filho no celular toda noite, gosta que o quarto do menino ainda está do mesmo jeito, quer o cachorro de volta e quer ter outro filho.
A vida deles nunca vai ser a mesma, a dor nunca vai passar, mas cada um resolve a sua maneira.
O título do filme vem de uma história em quadrinhos que o adolescente que atropela o filho do casal está escrevendo, os desenhos são muito legais.
O filme é muito bom, mas tenho que dizer uma coisa. Nicole Kidman, por favor, pare de fazer plásticas/botox/whatever, seu rosto está ficando esquisito.
A Tia Helo teria pena o casal, só 15 "Ai, Jesus!" para o buraco do coelho.
Tron: O Legado
No começo desse Tron, Flynn (Jeff Bridges) resume toda história do primeiro filme para seu filho, Sam, e desaparece.
Vinte anos depois, Sam é um rebelde sem causa (ou com causa já que ele acha que o pai está na Costa Rica) que tem muitas ações da Encom, empresa que seu pai terminou comandando no primeiro filme. A diversão de Sam, além de andar de moto pela cidade, é hackear o sistema da Encom e distribuir os programas de graça.
O Bradley, amigo de Flynn no primeiro filme e pai/criador do Tron, programa herói do primeiro filme, recebe um pager dizendo para ir até a loja de videogames e manda o Sam ir.
Depois de ouvir Journey e Eurythmics, Sam encontra o escritório escondido do pai e apertando os botões certos vai parar no mundo virtual.
O mundo virtual, The Grid, é lindo. As linhas azuis, o minimalismo, tudo perfeito. Conseguiram melhorar a estética do primeiro filme sem perder a essência anos 80. A trilha sonora do Daft Punk é fantástica. No começo achei muito parecida com a de Inception (A Origem), mas quando eles tocaram na festa e colocaram mais batida ficou ótimo!
Então, o Clu, programa criado por Flynn que é a imagem dele (efeitos bem feitos para rejuvenescer Jeff Bridges) é o manda chuva da cidade e rolam um jogos gladiator-style para os outros programas ficarem felizes. Sam vai parar no meio desses jogos e acaba descoberto por Clu que o coloca para disputa das motos (uma das melhores partes do filme). Tron está lá, mas do lado de Clu. Sam é socorrido por Quorra que o leva até seu pai que esteve preso no Grid esse tempo todo (mas mora num loft espetacular).
Flynn resume para Sam os acontecimentos dentro do Grid e Sam atualiza Flynn sobre destruição da camada de ozônio e criação do wi-fi. Flynn é adepto da meditação e mantém o seu zen, mas vê que Sam quer tirá-lo dali e não pode deixar Clu passar para o mundo real.
Eu gostei. A Tia Helo não entendia nada de tecnologia, imagina explicar para ela esse negócio de entrar no Grid? 312 "Ai, Jesus!" para o legado de Tron.
Esse filme do David Fincher deve ser bom, gosto muito dele mas eu simplesmente nao me interesso pela historia. Nao me motiva passar 2 horas vendo nerds que ficam ricos e passam a perna um no outro.
ResponderExcluirE Tron tambem, deve ser legal, especialmente pra quem viu o primeiro que é todo revolucionario na epoca, efeitos e tal. Mas nao me empolga ó!
Dimi, o Tron vale muito pelo design, a parte do grid é bonita, bem feita, empolga.
ResponderExcluirO filme do Fincher dá uma discussão boa sobre a necessidade das redes sociais (mas tem sim, uns nerds passando a perna em outros, hahahaha). Ele sabe manter a sua atenção e as 2 horas passam rapidinho.
Bjo!