8.1.13

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Lincoln

Só tenho uma coisa a dizer sobre esse filme. Na época do Lincoln o máximo que tinha era fotografia então não tem registro filmado dele falando nem se movimentando. Para estudar o Kennedy, o Nixon, a Margaret Thatcher e até o Franklin Roosevelt tem material de sobra, mas o Abraham Lincoln não. Dito isso, tenho certeza que o Daniel Day Lewis acertou em cheio a interpretação do 16º presidente americano. Da linguagem corporal a fala mansa, pausada com voz baixa. Genial. E nem precisou fazer o famoso discurso "...of the people, for the people, by the people.".

Ok, tenho duas coisas a dizer sobre esse filme. O Spielberg mostrou com maestria como foi a discussão e politicagem que culminaram na aprovação da emenda 13 da constituição dos EUA que aboliu a escravidão e de quebra terminou a guerra civil americana. Mostra um pouco da guerra, o suficiente para sabermos a destruição que causou no território e principalmente nas pessoas. O governo do Lincoln não foi fácil, começou junto com a guerra e ele nem teve tempo de aproveitar o período de paz, morreu no início do segundo mandato, logo depois de passar a emenda.

O partido abolicionista da época era o republicano enquanto que os democratas lutavam para manter seus escravos. Os tempos mudam né?

Além do Daniel Day Lewis tem a Sally Field no papel da primeira dama, Joseph Gordon Levitt como o filho Robert, Tommy Lee Jones como congressista Stevens, e ainda o James Spader, David Strathairn e o Lee Pace.

A Tia Helo iria gostar desse filme, o Lincoln era um homem justo, 81 "Ai, Jesus!" para esse filme, especialmente nas cenas de guerra.

(esqueci da cotação da Tia Helo no post passado sobre filmes, sorry)


Zero Dark Thirty

A Katherine Bigelow tem meu respeito desde Point Break (filme com o Keanu Reeves e Patrick Swayze sobre surfistas assaltantes). O Oscar que ela levou por The Hurt Locker foi super merecido, não é qualquer um que dirige filme de guerra, ainda mais guerra recente.

Ela se manteve no tema e fez esse filme sobre a perseguição ao longo de 10 anos do Bin Laden pela CIA. E não alivia no que os americanos torturaram fizeram para conseguir as informações (o filme se meteu em polêmica por causa disso).

Então temos a Jessica Chastain no papel da analista da CIA (Homeland feelings) correndo atrás do terrorista número um dos mais procurados ever. Ela é muito boa, de uma segurança que convence (e de certa forma tranquiliza) boa parte da agência a fazer a operação que resultou na morte do Bin Laden.

Nesse filme também desfila um bocado de caras conhecidas e testosterona que não acaba mais. Basta dizer que no grupo que invade a casa no Paquistão tem o Taylor Kinney, Chris Pratt e Joel Edgerton (tomou leitinho). Nos escritórios tem o Kyle Chandler (que também está em Argo, deve ser o ano dele na CIA), Jason Clarke (outro que tomou leitinho), James Gandolfini e Mark Strong.

Katherine Bigelow acertou mais uma vez, esse filme é muito bom. (Na batalha dos filmes sobre a CIA desse ano confesso que gostei mais de Argo)

A Tia Helo, however, iria passar esse filme com os olhos tapados, 427 "Ai, Jesus!" para A Hora Mais Escura.

Um comentário:

  1. Ainda não coneferi nenhum dos dois, mas estou ansioso pra vê-los, ainda mais depois de seus entusiasmados comentários. Beijão, linda!

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