Esse ano vou chegar no Oscar com todos os filmes vistos.
Django Unchained
O Tarantino é genial. FATO. Ele sabe usar todas as referências cinematográficas que ele guarda na cabeça e dessa vez foi impecável com o western. Sergio Leone ficaria orgulhoso. Está tudo lá: violência, humor, ironia, cenas em camera lenta, atores tirados do fundo do baú (Don Johnson e Franco Nero - esse último fez o Django original) e uma trilha sonora sensacional!
O Django (Jamie Foxx) é um escravo que se junta ao caçador de recompensas alemão Dr. Schultz (o excelente Christopher Waltz). O Dr. ensina o Django a usar uma arma, caçar bandidos, e um pouco de atuação. Os dois passam o inverno ganhando dinheiro para depois irem procurar Broomhilda (excelente nome!), a amada do Django, que agora é propriedade do Leo DiCaprio, dono da maior plantação de algodão do Mississippi. E na casa grande da plantação trabalha o Stephen (Samuel L Jackson) um escravo racista, pior até que o sinhôzinho branco dele.
O Samuel L Jackson está incrível, quase não dá para reconhecer. Tanto ele quanto o Leo Dicaprio mereciam uma indicação ao Oscar de coadjuvantes, mas o Christopher Waltz deve levar essa outra vez.
A Tia Helo diria 835 "Ai, Jesus!" para o Django, ainda mais naquela roupa azul ridícula.
Les Miserables
Queria dizer que gosto muito de filmes musicais (mas não gosto musicais no teatro #prontofalei). Sou fã de Grease, Xanadu, Evita, Cantando na Chuva, A Noviça Rebelde, Moulin Rouge, Mamma Mia, Sweeney Todd, etc. O fato de começarem a cantar uma música no meio do nada não me incomoda, até gosto, se a música for boa, mas o que eu não aguento são as falas cantadas. Les Mis é recheado de faaaaalaaaas cantaaaadaaaas de um jeito que me custou identificar o que era música de fato ali (e músicas tão dramáticas que não gostei de nenhuma).
E a história? Vitor Hugo, sinto dizer, mas acho que ridicularizaram um pouco seu livro com toda essa cantoria. O Jean Valjean (Hugh Jackman, que está realmente ótimo) rouba um pedaço de pão e fica preso por 15 anos, mas ele consegue sair e mudar de vida. Só que o Jean é perseguido pelo Javert (Russell Crowe, que eu gosto muito, mas não consegue coordenar atuação com cantoria - e a voz dele é boa) que faz qualquer negócio para mandar o Jean Valjean de volta para a cadeia. Jean Valjean foge de Javert, mas não sem antes pegar Cosette, a filha da Fantine (a excelente Anne Hathaway) que ele prometeu cuidar. Quem é Fantine? Ela é uma das funcionárias da fábrica do Jean que foi despedida, teve que vender o cabelo e virar prostituta para sustentar a filha na casa de dois trambiqueiros (os super divertidos Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter, a melhor coisa do filme) e morre (mas não sem antes cantar a música da Susan Boyle).
Jean Valjean e Cosette conseguem fugir para Paris, os anos passam, a menina cresce e se apaixona por um revolucionário, o Marius. Tem barricada na rua, confusão, muita gente suja (se os franceses tem fama de não tomar banho hoje em dia, imagina em 1830), luta, morre um bocado de gente, fuga no esgoto e depois de muito lálálálá o Jean Valjean consegue unir a Cosette com o Marius e vai para um convento morrer.
A cena final me pareceu o fim de Lost com o Jean Valjean sendo guiado para a luz, pelo fantasma da Fantine, onde estão todas as outras pessoas que morreram no filme numa cena apoteótica.
Ainda bem que não vi esse filme no cinema. Não consegui ver mais do que 20 minutos seguidos. A direção de arte é muito boa, as atuações também, mas a história do sofrimento eterno do Jean Valjean (gente, esse homem não é feliz nenhuma vez em quase 3 horas de filme) e a porcaria das falas cantadas e rimas ridículas não ajudaram.
A Tia Helo ia gostar do Jean Valjean, um homem que se sacrifica por tudo. 21 "Aiiiiiii, Jesuuuuuus!" cantados para Os Miseráveis
Depois de ver todos os filmes o meu preferido ainda é Argo.
Django Unchained
O Tarantino é genial. FATO. Ele sabe usar todas as referências cinematográficas que ele guarda na cabeça e dessa vez foi impecável com o western. Sergio Leone ficaria orgulhoso. Está tudo lá: violência, humor, ironia, cenas em camera lenta, atores tirados do fundo do baú (Don Johnson e Franco Nero - esse último fez o Django original) e uma trilha sonora sensacional!
O Django (Jamie Foxx) é um escravo que se junta ao caçador de recompensas alemão Dr. Schultz (o excelente Christopher Waltz). O Dr. ensina o Django a usar uma arma, caçar bandidos, e um pouco de atuação. Os dois passam o inverno ganhando dinheiro para depois irem procurar Broomhilda (excelente nome!), a amada do Django, que agora é propriedade do Leo DiCaprio, dono da maior plantação de algodão do Mississippi. E na casa grande da plantação trabalha o Stephen (Samuel L Jackson) um escravo racista, pior até que o sinhôzinho branco dele.
O Samuel L Jackson está incrível, quase não dá para reconhecer. Tanto ele quanto o Leo Dicaprio mereciam uma indicação ao Oscar de coadjuvantes, mas o Christopher Waltz deve levar essa outra vez.
A Tia Helo diria 835 "Ai, Jesus!" para o Django, ainda mais naquela roupa azul ridícula.
Les Miserables
Queria dizer que gosto muito de filmes musicais (mas não gosto musicais no teatro #prontofalei). Sou fã de Grease, Xanadu, Evita, Cantando na Chuva, A Noviça Rebelde, Moulin Rouge, Mamma Mia, Sweeney Todd, etc. O fato de começarem a cantar uma música no meio do nada não me incomoda, até gosto, se a música for boa, mas o que eu não aguento são as falas cantadas. Les Mis é recheado de faaaaalaaaas cantaaaadaaaas de um jeito que me custou identificar o que era música de fato ali (e músicas tão dramáticas que não gostei de nenhuma).
E a história? Vitor Hugo, sinto dizer, mas acho que ridicularizaram um pouco seu livro com toda essa cantoria. O Jean Valjean (Hugh Jackman, que está realmente ótimo) rouba um pedaço de pão e fica preso por 15 anos, mas ele consegue sair e mudar de vida. Só que o Jean é perseguido pelo Javert (Russell Crowe, que eu gosto muito, mas não consegue coordenar atuação com cantoria - e a voz dele é boa) que faz qualquer negócio para mandar o Jean Valjean de volta para a cadeia. Jean Valjean foge de Javert, mas não sem antes pegar Cosette, a filha da Fantine (a excelente Anne Hathaway) que ele prometeu cuidar. Quem é Fantine? Ela é uma das funcionárias da fábrica do Jean que foi despedida, teve que vender o cabelo e virar prostituta para sustentar a filha na casa de dois trambiqueiros (os super divertidos Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter, a melhor coisa do filme) e morre (mas não sem antes cantar a música da Susan Boyle).
Jean Valjean e Cosette conseguem fugir para Paris, os anos passam, a menina cresce e se apaixona por um revolucionário, o Marius. Tem barricada na rua, confusão, muita gente suja (se os franceses tem fama de não tomar banho hoje em dia, imagina em 1830), luta, morre um bocado de gente, fuga no esgoto e depois de muito lálálálá o Jean Valjean consegue unir a Cosette com o Marius e vai para um convento morrer.
A cena final me pareceu o fim de Lost com o Jean Valjean sendo guiado para a luz, pelo fantasma da Fantine, onde estão todas as outras pessoas que morreram no filme numa cena apoteótica.
Ainda bem que não vi esse filme no cinema. Não consegui ver mais do que 20 minutos seguidos. A direção de arte é muito boa, as atuações também, mas a história do sofrimento eterno do Jean Valjean (gente, esse homem não é feliz nenhuma vez em quase 3 horas de filme) e a porcaria das falas cantadas e rimas ridículas não ajudaram.
A Tia Helo ia gostar do Jean Valjean, um homem que se sacrifica por tudo. 21 "Aiiiiiii, Jesuuuuuus!" cantados para Os Miseráveis
Depois de ver todos os filmes o meu preferido ainda é Argo.
Achei Os Miseráveis tão arrastado e cansativo. MAIS DE DUAS HORAS E MEIA DE CANTORIA? Até eu que amo estava completamente entediado. Coisa que não ocorreu com DJANGO LIVRE, que tem a mesma duração. Engraçado, né?
ResponderExcluirAté Lincoln foi menos arrastado. :)
ResponderExcluirAquela cantoria é insuportável para ver direto. Django é bom demais!
bjo!