21.2.14

+Filmes

Esses eram os últimos que faltavam para chegar no Oscar com todos os principais indicados assistidos. Pronta para o bolão! (HER continua sendo o meu preferido)

Philomena

Esse filme é baseado na história real da Philomena, uma senhora irlandesa que foi mãe adolescente e mandada pelo pai para um convento para ter o filho. O filme começa com ela lembrando do filho no dia em que completaria 50 anos e conta para a filha (até então era segredo).

Philomena tem a ajuda de um jornalista que está passando por uma fase ruim. Os dois ficam BFFs e começam a investigar o que aconteceu com o pequeno Anthony. Claro que as freiras não ajudam em nada, queimaram os papéis e acobertam a freira idosa que era responsável pelas mães adolescentes e seus filhos.

Mas com uma ajudinha de amigos importantes da editora do jornalista (que conseguiu vender a história para um livro) eles conseguem descobrir que o filho da Philomena foi vendido para adotado por um casal americano e vão até os EUA ver se o encontram.

A Philomena é ótima! Ela tem senso de humor, ternura, e não perde a linha em nenhum momento. Palmas para Dame Judy Dench.

Esse filme tem a personagem mais má (do tipo que não tem lado bom ali não) de todos os filmes indicados ao Oscar esse ano, e olha que estou incluindo os donos de escravos de 12 Anos de Escravidão. A Freira Hildegard faz o personagem do Michael Fassbender parecer um coroinha.

A Tia Helô ia ficar dividida vendo esse filme, ela era super católica e queria ter sido freira. 57 "Ai, Jesus!" para Philomena.


Nebraska

A velhice não é fácil, por mais que tentem vender a idéia de melhor idade. Woody já está meio esquecido, não dirige, não trabalha e passa o dia enchendo o saco da mulher (que é tão idosa quanto ele). Um dia ele recebe uma carta dessa tipo Reader's Digest que diz que ele ganhou um milhão de doletas caso seu número seja o sorteado (e nunca é). Woody acredita no cambalacho e quer de todo jeito ir até o escritório em outra cidade pegar sua grana.

O filho do Woody decide levar o pai até lá, nem que seja só para passar um tempinho com ele e no meio do caminho fazem um pit stop na cidade onde Woody cresceu. Woody conta para todos que ganhou um milhão e as cobranças de dinheiro devido (tudo mentira) começam a pipocar, ao mesmo tempo que David fica sabendo um pouco mais sobre sua família. (a cena no cemitério é a melhor!)

É um filme lento, em preto e branco, que se passa no meio oeste americano, ou seja, no meio do nada, mas é bom. A June Squibb, que faz Kate, a esposa do Woody, é a melhor personagem do filme e a indicação ao Oscar é mais do que justa.

Fiquei pensando que se a Philomena se juntasse a Kate aquela freira não ia ter vez.

A Tia Helô diria 215 "Ai, Jesus!" para as mazelas da velhice.


Inside Llewyn Davis

O Llewyn Davis é um músico contemporâneo do Bob Dylan que faz shows em bares meio underground em NYC e dorme nos sofas dos amigos (e depende deles). Ele é um loser que perde o timing de tudo: não fecha a porta rapidamente e o gato do amigo foge, abre mão de direitos autorais de uma música que vai fazer muito sucesso só porque precisa de dinheiro rápido, deixa documentos importantes com a irmã que joga tudo fora, bebe e fala mal de outra cantora só para apanhar do marido dela, e por aí vai.

Sim, ele tem talento mas não tem sorte.

O filme é divertido, NYC mudou pouco em, sei lá, 40 anos. O metrô já era imundo e os pré-hipsters rondavam a cidade. Tem músicas ótimas, participação do Justin Timberlake e do Adam de Girls.

A Tia Helô ia ficar horrorizada com o vai e vem do Llewyn Davis por aí. 416 "Ai, Jesus!" para Llewyn e o gato laranja.

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