Sou noveleira. Fato. Sempre acompanho pelo menos uma das novelas, até as ruins. Acontece que Em família eu não estou conseguindo, não me apeguei a ninguém, os diálogos são péssimos, os atores afetados, nenhum personagem é carismático, não tem vilão digno, etc.
Já fiz aqui no blog (com ajuda de amigos) um esboço de trama baseado em outra novela do Manuel Carlos (Páginas da Vida) que tem o título de A Escolha, então agora vou fazer outro que se chamará Em Família: Na Ilha.
Aguardo contribuições.
Para manter a tradição a personagem principal se chamará Heloisa, ou melhor, Heloise já que a ação passa numa ilha na Escandinávia (para ter a dificuldade do clima, morar em ilha tropical é fácil).
Heloise é uma mulher do mundo, cosmopolita, executiva de uma multinacional, morou em várias cidades, Londres, NYC, Madrid, São Paulo, etc. Quando estava numa temporada em Copenhague, conheceu o Lars e se apaixonou. Ali ela decidiu que "chega dessa vida de globetrotter e vou seguir com meu amor.". Ela tinha dinheiro suficiente guardado e resolveu experimentar um novo modo de vida.
O Lars é um enfermeiro que cuida de idosos e pessoas com deficiência física. Ele estava fazendo um curso na capital, mas era de uma ilha no norte da Dinamarca. Para chegar até a ilha: 2 horas de trem mais uma hora de balsa até uma ilha maior e mais meia hora num barquinho até a ilha onde morava a família dele. Como é uma ilha pequena, o número de habitantes é quase fixo: apenas 113, e muitos são parentes. A maior parte dos moradores é de pessoas acima dos 45 anos, crianças só nos feriados com visitas dos netos e jovens voltando da universidade. A escola da ilha fechou. O Lars era o único jovem que ainda morava na ilha (e mesmo assim já estava nos 30 e muitos).
Não tem casas para alugar nem comprar, tem que esperar alguém morrer. Assim que chegou na ilha Heloise morou com a sogra, mas a gente sabe que isso não dá muito certo, então ela comprou um veleiro que ficava ancorado e ali era o seu lar.
O veleiro era útil para quando eles queriam ir até a capital, mas era apertado para o dia a dia, e Heloise as vezes se sentia confinada. Queria mesmo era morar numa casa com janelas e não escotilhas.
Anyway, o Lars trabalhava no esquema de rotação: 15 dias com o paciente (em outra ilha) e 15 dias em casa. No início era tudo novidade para Heloise, mas depois de 2 meses ela já estava se coçando para agitar alguma coisa na ilha. Quando o inverno chegou os dias se arrastavam numa paisagem branca. Os moradores eram muito resistentes a qualquer mudança (ou melhoria) e não gostavam muito da Heloise, apenas poucos simpatizavam com ela. A sogra não ia muito com a cara da Heloise porque ela e o Lars decidiram não ter filhos e a sogra queria ser vovó.
Um dia um dos moradores, primo da sogra, aparece morto. Kaput dentro de casa. O corpo foi para a geladeira até que o filho lindão do defunto, que mora na Noruega, resolvesse quando ia fazer o enterro. Nesse meio tempo a Heloise já fez sua proposta para a compra da casa, ela não via a hora de dormir numa cama que não balançava e a casa tinha um terreno enorme, bonito, cheio de arvores e nem dava para ver o vizinho mais próximo. Andres, o filho do morto, vendeu a casa, afinal ele já tinha feito sua base em Oslo.
Heloise já estava encaixotando seus pertences quando chegou a notícia na ilha que Andres tinha pedido para fazerem uma autópsia antes do enterro. Segundo ele, seu pai era muito forte e dificilmente teria um enfarte. Na demora para o exame sair, Heloise e Lars se mudaram para seu novo lar.
Três meses depois (até na Dinamarca o processo é lento) saiu o resultado da autópsia. Envenenamento.
A ilha não tinha nem delegacia, só um homem que servia de policial local, os escandinavos são muito civilizados (até que...). Os moradores não demoraram a apontar seus dedinhos para Heloise, afinal ela era a novata no pedaço e tinha motivo.
E agora? Quem são os moradores da ilha? Quem matou o dono da casa? Heloise vai ter que voltar para o barco? Ela é inocente? Lars é muito apegado a mãe? Andres pode ser um novo interesse amoroso para Heloise? Ou amor antigo do Lars? Quem vai investigar esse crime? Será que outras pessoas morreram envenenadas e passou como causas naturais? Serial killer? Como fica reunião do book club que estava lendo O Homem Que não Amava as Mulheres?
Quem quiser dar pitaco e melhorar essa história é só deixar aí nos comentários. Ou manda um email.
Já fiz aqui no blog (com ajuda de amigos) um esboço de trama baseado em outra novela do Manuel Carlos (Páginas da Vida) que tem o título de A Escolha, então agora vou fazer outro que se chamará Em Família: Na Ilha.
Aguardo contribuições.
Para manter a tradição a personagem principal se chamará Heloisa, ou melhor, Heloise já que a ação passa numa ilha na Escandinávia (para ter a dificuldade do clima, morar em ilha tropical é fácil).
Heloise é uma mulher do mundo, cosmopolita, executiva de uma multinacional, morou em várias cidades, Londres, NYC, Madrid, São Paulo, etc. Quando estava numa temporada em Copenhague, conheceu o Lars e se apaixonou. Ali ela decidiu que "chega dessa vida de globetrotter e vou seguir com meu amor.". Ela tinha dinheiro suficiente guardado e resolveu experimentar um novo modo de vida.
O Lars é um enfermeiro que cuida de idosos e pessoas com deficiência física. Ele estava fazendo um curso na capital, mas era de uma ilha no norte da Dinamarca. Para chegar até a ilha: 2 horas de trem mais uma hora de balsa até uma ilha maior e mais meia hora num barquinho até a ilha onde morava a família dele. Como é uma ilha pequena, o número de habitantes é quase fixo: apenas 113, e muitos são parentes. A maior parte dos moradores é de pessoas acima dos 45 anos, crianças só nos feriados com visitas dos netos e jovens voltando da universidade. A escola da ilha fechou. O Lars era o único jovem que ainda morava na ilha (e mesmo assim já estava nos 30 e muitos).
Não tem casas para alugar nem comprar, tem que esperar alguém morrer. Assim que chegou na ilha Heloise morou com a sogra, mas a gente sabe que isso não dá muito certo, então ela comprou um veleiro que ficava ancorado e ali era o seu lar.
O veleiro era útil para quando eles queriam ir até a capital, mas era apertado para o dia a dia, e Heloise as vezes se sentia confinada. Queria mesmo era morar numa casa com janelas e não escotilhas.
Anyway, o Lars trabalhava no esquema de rotação: 15 dias com o paciente (em outra ilha) e 15 dias em casa. No início era tudo novidade para Heloise, mas depois de 2 meses ela já estava se coçando para agitar alguma coisa na ilha. Quando o inverno chegou os dias se arrastavam numa paisagem branca. Os moradores eram muito resistentes a qualquer mudança (ou melhoria) e não gostavam muito da Heloise, apenas poucos simpatizavam com ela. A sogra não ia muito com a cara da Heloise porque ela e o Lars decidiram não ter filhos e a sogra queria ser vovó.
Um dia um dos moradores, primo da sogra, aparece morto. Kaput dentro de casa. O corpo foi para a geladeira até que o filho lindão do defunto, que mora na Noruega, resolvesse quando ia fazer o enterro. Nesse meio tempo a Heloise já fez sua proposta para a compra da casa, ela não via a hora de dormir numa cama que não balançava e a casa tinha um terreno enorme, bonito, cheio de arvores e nem dava para ver o vizinho mais próximo. Andres, o filho do morto, vendeu a casa, afinal ele já tinha feito sua base em Oslo.
Heloise já estava encaixotando seus pertences quando chegou a notícia na ilha que Andres tinha pedido para fazerem uma autópsia antes do enterro. Segundo ele, seu pai era muito forte e dificilmente teria um enfarte. Na demora para o exame sair, Heloise e Lars se mudaram para seu novo lar.
Três meses depois (até na Dinamarca o processo é lento) saiu o resultado da autópsia. Envenenamento.
A ilha não tinha nem delegacia, só um homem que servia de policial local, os escandinavos são muito civilizados (até que...). Os moradores não demoraram a apontar seus dedinhos para Heloise, afinal ela era a novata no pedaço e tinha motivo.
E agora? Quem são os moradores da ilha? Quem matou o dono da casa? Heloise vai ter que voltar para o barco? Ela é inocente? Lars é muito apegado a mãe? Andres pode ser um novo interesse amoroso para Heloise? Ou amor antigo do Lars? Quem vai investigar esse crime? Será que outras pessoas morreram envenenadas e passou como causas naturais? Serial killer? Como fica reunião do book club que estava lendo O Homem Que não Amava as Mulheres?
Quem quiser dar pitaco e melhorar essa história é só deixar aí nos comentários. Ou manda um email.
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