23.2.15

Oscar 2015

Esse ano eu tinha expectativas com o Neil Patrick Harris (NPH para os íntimos), ele é engraçado, sabe cantar e dançar e já participou bem em outras cerimônias. Acontece que NPH é muito broadway e o número inicial foi até bom, mas só gostei mesmo quando o Jack Black interferiu.

Até mantive a esperança, mas antes da primeira hora já dava para ver que NPH não ia segurar a onda. As piadas estavam muito sem graça. Nem o Steve Carell conseguiu salvar um momento vergonha alheia do NPH. Ele tentou uma piada com Birdman aparecendo de cueca e tudo mas ficou parecendo idéia roubada do apresentador da Spirit Awards que aconteceu semana passada.

O Adam Levine cantou a minha música candidata preferida, Lost Stars, mas desafinou tanto que se fosse ele ia para o The Voice com vergonha. A apresentação musical da música do filme do Lego foi ótima, mas a de Glory, do filme Selma, levou a platéia as lágrimas.

Teve uma homenagem bacana aos 50 anos da Noviça Rebelde com, wait for it.... Lady Gaga cantando. E Julie Andrews apareceu!

Fora isso nada demais aconteceu. Zzzzzzzzzzzz

Os vestidos causaram no red carpet mas o oscar de meme da noite foi para Lady Gaga e suas luvas de forno/limpeza. (Se bem que no meio da cerimônia apareceu outro meme maravilhoso com a Meryl Streep)



Depois do Bradley Cooper, o mais bonito era o Miles Teller. Um filme com os dois por favor. E um beijo para o Chris Evans: barbado e lindo.


Então vamos a premiação de fato.

O ótimo Birdman levou: melhor filme, melhor fotografia, roteiro original e direção para o mexicano Alejandro Gonzlaez Iñarritu. Justíssimo!

O lindo Grande Hotel Budapeste levou os Oscars artísticos: figurino, maquiagem, desenho de produção e trilha sonora.

O fofo Eddie Redmanye ganhou o Oscar de melhor ator por A Teoria de Tudo. Barbada da noite.

Julianne Moore finalmente levou o seu Oscar para casa pelo filme Still Alice. Outra barbada.

J.K Simmons levou melhor ator coadjuvante pelo professor linha dura de Whiplash. E Whiplash levou melhor mixagem de som (claro, é um filme sobre um baterista de jazz) e, para surpresa de todos, também levou o de edição.

Patricia Arquette levou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por Boyhood. Eu não acho que ela fez nada diferente do que fez em Medium (série de TV), mas o discurso dela foi ótimo - a Meryl Streep aplaudiu de pé.

Aliás a Meryl Streep mostrou como é que se faz uma apresentação de In Memoriam.



Interestelar levou o Oscar de melhor efeitos especiais. Ok, é um filme no espaço, mas Planeta dos Macacos tem efeitos muito melhores.

Animação foi para Big Hero 6. Não vi. O polonês Ida foi o melhor filme estrangeiro. Também não vi. Outro que não vi foi o vencedor de melhor documentário: CitizenFour.

Glory, de Selma, levou melhor música. Claro.

American Sniper levou edição de som. Se bem que eu não sei a diferença entre mixagem e edição de som, mas foi merecido de qualquer jeito.

Imitation Game, sobre o Alan Turing, levou melhor roteiro adaptado. Merecido. E com outro discurso que emocionou: "Stay weird. Stay different."

E com essa dica do roteirista de Imitation Game termino o post desse Oscar da depressão. Ano que vem tem mais.


PS. Começando já uma campanha para Amy Pohler e Tina Fey apresentarem o Oscar ano que vem.

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