20.1.19

+Filmes

Pais e filhos.

A Beautiful Boy

Um filme sobre um garoto viciado em drogas (metanfetamina para ser exata) e como seu pai lida com a situação.

O pai vai desde buscar o filho nas ruas, fazer com que ele entre em rehabs, até deixar o garoto chegar no fundo do poço.

O Steve Carrell faz o pai e em muito momentos ele me lembrou Michael Scott (seu personagem em The Office), mas Thimothé Chalamet está excelente no papel do filho e eu gostaria de ter visto mais dele e menos do pai.

É um filme bom, mostra esse relacionamento difícil com pessoas viciadas e como isso afeta toda a família. É baseado em fatos reais.

A Tia Helô não iria gostar de ver menino Chalamet enganando e roubando. 316 "Ai, Jesus!" para cada vez que o pai cede as mentiras do filho.


Boy Erased

Aqui os pais acham que a cura gay funciona. O pai é um pastor e a mãe acredita que a cura gay é possível, mas não examinam seus preconceitos.

Jarred vai para o lugar (um centro?) onde ele passa o dia numa espécie de regime quase militar misturado com técnicas bizarras para convencê-lo que ele pode deixar de ser gay. Chega a dar nos nervos de quem assiste e dá vontade de liberar todo mundo daquele inferno.

Em um dado momento a mãe (Nicole Kidman, ótima) se questiona se aquilo está certo, o que é um alívio.

A minha surpresa foi ver o Flea do Red Hot Chili Peppers fazendo o papel de um ex-viciado que passa a ser o sargentão do centro e ensina os rapazes a andar  e apertar mãos "como homens".

A Tia Helô diria alguns "Ai, Jesus!" fechando os olhos para o método da cura gay.


Wildlife

Nesse filme os pais são jovens (Jake Gyllenhaal e Carey Mullugan) e estão numa espécie de crise de quem casou muito jovem e os interesses já não são os mesmos além do filho.

A história é toda contada do ponto de vista do garoto, um adolescente de 14 anos, e as vezes o acontecimento é fora de tela e só vemos a sua reação.

Essa família mora numa cidade bem pequena no norte dos EUA que antes do inverno tem um incêndio florestal nos arredores. Enquanto o pai decide trabalhar apagando fogo na floresta a mãe tem que resolver como vão sobreviver durante esse tempo. O menino é super tranquilo, deve ser porque os pais são maluquinhos. Equilíbrio né?

É um filme muito bom, mas é um pouco parado. A vida devia ser assim mesmo numa cidadezinha americana nos anos 1960.

A Tia Helô iria gostar do menino Joe. 12 "Ai, Jesus!" para essa vida que de selvagem não tem nada.


Shoplifters

Filme japonês sobre uma família de trambiqueiros. Eu só sabia que esse filme se passava no Japão porque as pessoas dentro de casa faziam tudo agachadas ou sentadas no chão, os cartazes e placas nas ruas eram em ideogramas e a estampa do banco do ônibus era de desenhos infantis. Fora isso poderia ser uma família em qualquer lugar do Brasil ou outro país.

O filme começa com pai e filho roubando coisas no supermercado. Pequenos roubos. A caminho de casa eles veem uma garotinha do lado de fora de casa (num dia muito frio) e a levam para casa para ela não morrer de frio.

Em casa tem a avó, a mãe e uma outra mulher. São cinco pessoas mais a garotinha. Quando vão devolver a menina, o pai e a mãe, escutam gritos e briga e decidem ficar com a menina.

A garotinha então entra no esquema da família. Acontece que nem tudo é o que parece e família as vezes é aquela que escolhemos.

Esse filme é muito bom, muito bom mesmo.

A Tia Helô iria ficar impressionada com os truques da vó japonesa. 415"Ai Jesus!" cada vez que eles comiam ramen.


Minding the Gap

Documentário feito ao longo de seis anos que conta a história de 3 rapazes numa cidade pequena dos EUA. Eles são skatistas e a cidade passa por um período difícil de desemprego.

Um dos rapazes é mais velho e no início sua namorada está gravida. O outro rapaz, negro, mais novo, saiu de casa porque tinha um relacionamento dificil com seu pai (que morre logo depois). E o terceiro rapaz é o diretor do filme, um asiático, que teve um padrastro abusivo.

O filme acompanha as mudanças na vida de cada um deles.

As cenas de skate são sensacionais. Acho que a camera estava na mão de outro skatista porque a fluidez do movimento é impressionante.

A Tia Helô iria ficar passada com algumas mães do filme. 517 "Ai, Jesus" menino larga esse skate que você vai cair!!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário